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15/05/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.902


Novo Superintendente do MDA no RS quer reunir estados do sul para debater pauta do leite

Na semana em que tomou posse como novo Superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Rio Grande do Sul, Milton Bernardes confirmou que está trabalhando na organização de um encontro com seus pares, dos estados de Santa Catarina e Paraná, para discutir o cenário leiteiro no contexto do fortalecimento do segmento rural. “Por região, o Sul tem importância fundamental na produção nacional e no abastecimento interno de leite e derivados. A proposta é, neste encontro, tirarmos entendimentos e premissas que são comuns aos estados, para aí, poder avançar, em nível de Governo Federal, na construção de alternativas e propostas”, assinalou.Outra iniciativa na condução da pasta, confirmada por Bernardes durante reunião na manhã de sexta-feira (12/05) com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, é buscar a realização de estudos e uma análise dos subsídios e seus impactos para o Brasil frente às concessões que vem sendo feitas aos lacticínios pela Argentina e pelo Uruguai. “Somos parceiros para iniciar um debate junto ao Ministério a fim de entendermos os mecanismos fiscais que vêm sendo adotados pelos países vizinhos e o impacto da entrada de produtos lácteos vindos do prata. Precisamos olhar os contratos bilaterais tendo em mente a importância da defesa da nossa cadeia produtiva”, assinalou, ao lembrar que o RS já foi o segundo maior produtor, antes de perder posições, e enfrenta uma diminuição, pela metade, no número de famílias nos tambos.Conforme Palharini, o novo Superintendente ainda se demonstrou parceiro na luta de outras pautas do sindicato, como a manutenção dos recursos do Programa Mais Leite Saudável – PMLS, para a execução de ações de fomento da cadeia e de mais políticas públicas que aumentem a competitividade do leite gaúcho.(Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


Fundopem fomenta expansão de agroindústrias

Em outubro de 2023, a Lei Nº 6.427, que criou o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem), completará 51 anos. No mês de junho, a Lei Nº 11.916, que implementou a utilização do incentivo via apropriação de crédito presumido de Imposto sobre Circulação Mercadorias e Serviços (ICMS), fará 20 anos. O regramento prevê o incentivo tributário do governo gaúcho a todos os setores da indústria que pretendam ampliar seus negócios a partir de investimentos, com recursos próprios ou tomadas em financiamento bancário. Em 2021, o Estado sancionou um novo regramento reformulando o programa, a Lei Nº 15.642. Um dos segmentos que pode acessar o benefício é o das agroindústrias que processam produtos da agropecuária. Em outubro do ano passado, o fundo completou 50 anos. “Nossas agroindústrias podem usufruir muito mais do Fundopem e não o fazem por não saber como funciona. Por isso estamos fazendo uma campanha para divulgar o fundo”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. Segundo Polo, a lei que disciplina o fundo determina a seleção por projetos apresentados pelas agroindústrias. Por exemplo: uma empresa quer ampliar sua produção de salames. Para isso, necessita comprar mais máquinas e aumentar sua estrutura física, o que demanda a contratação de um financiamento. Se aprovada no processo de seleção, a empresa pode abater do crédito adquirido em até 90% do que deveria pagar de ICMS Incremental (aquele devido ao Estado correspondente às saídas dos produtos fabricados que sejam acima da média que a empresa tinha antes do projeto).De acordo com o secretário, o sistema é vantajoso tanto para o empreendedor, que diminui sua dívida com a instituição financeira ou tem de volta parte dos recursos próprios que investiu, e para o Estado que consegue fomentar a economia local e gerar empregos. “Queremos ampliar o acesso às cooperativas e cerealistas. É um sistema que podemos chamar de ganha-ganha”, observa Ernani Polo.

Levantamento feito pela assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico indica que, entre 2012 e 2022 foram aprovados para uso do Fundopem 154 projetos de agroindústrias, gerando cerca de 4,9 mil empregos e representando um aporte financeiro na casa dos R$ 3,3 bilhões. O setor campeão na geração de empregos em indústrias beneficiadas pelo fundo foi o do leite, com 1.296 vagas, seguido por produtos alimentícios (1243), carnes (1133), alimentos (577), biocombustíveis, grãos e cereais (418), vitivinicultura (226) e arroz. Um total de 83 municípios foram favorecidos no período, com empresas de micro a grande porte.

O diretor técnico da secretaria, Gustavo Rech, esclarece os critérios para a seleção dos projetos. “O produtor deve apresentar uma carta-consulta à secretaria solicitando o benefício e apresentado seu projeto”, diz. Depois disso, são analisados quesitos como o posicionamento do empreendedor em relação ao fomento da cadeia produtiva local, como a aquisição de insumos e serviços de fornecedores gaúchos; respeito às diferenças regionais, com pontuação adicional para municípios localizados na Metade Sul e Fronteira do Estado; e compromisso ambiental, na forma de investimento em renováveis de energia.

Pela lei aprovada em 2021, também é possível a utilização de uma modalidade do fundo mais ágil e menos burocrática: o Fundopem Express. Neste caso, o produtor não precisa ter financiamento e nem apresentar garantias podendo abater do ICMS Incremental correspondente ao que investir em equipamentos. Esse modelo é adequado para atender indústrias de pequeno e médio porte, com faturamento anual até R$ 300 milhões. (Correio do Povo)

Atacarejos avançam sob novo perfil e já somam quase 40% do varejo alimentar no RS

Unidades de grande porte ampliam serviços e se aproximam dos centros urbanos

Modelo emergente de mercado que combina atacado e varejo, o chamado atacarejo se expande em ritmo acelerado no Rio Grande do Sul impulsionado por um novo perfil de atuação. Além de ampliar a quantidade de lojas, marcadas por espaços amplos, variedade de produtos e oferta de descontos, o setor vem adquirindo novas características como uma maior proximidade dos centros urbanos e a incorporação de serviços de açougue e padaria.

Em apenas dois anos, a participação desse tipo de autosserviço nas vendas do varejo alimentar, que inclui ainda mercados de menor porte, súper e hipermercados, saltou de 32% para 38% no Estado, de acordo com um levantamento da consultoria NielsenIQ.

O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, diz ser difícil mensurar com exatidão o número de atacarejos – denominação derivada do fato de atenderem tanto comerciantes intermediários quanto o consumidor final – porque ainda não contam com uma classificação de atividade econômica própria. Mas um monitoramento nacional feito pela NielsenIQ revela que a Região Sul se consolidou como principal foco de crescimento desse tipo de negócio em todo o Brasil no último biênio, com uma disparada de 53%, à frente de outros polos de expansão localizados no Sudeste onde houve uma média de 47% de avanço.

Os dados da consultoria indicam que a quantidade de empreendimentos localizados no Sul saltou de 131, no começo de 2021, para 200, agora. A pesquisa não detalha os dados específicos do Estado, mas informações sobre a abertura de novas unidades confirmam que o Rio Grande do Sul é um dos pontos mais cobiçados pelas marcas atualmente: na semana passada, o grupo catarinense Pereira – o quinto maior do país, com faturamento de R$ 11,2 bilhões no ano passado, conforme ranking da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas) – inaugurou sua primeira loja em Canoas e tem planos de abrir pelo menos outras cinco até o ano que vem sob a bandeira Fort Atacadista. Viamão e Caxias devem ser contempladas ainda em 2023, e Novo Hamburgo, Gravataí e Porto Alegre nos meses seguintes.

– Um centro de distribuição em São Leopoldo vai atender o Estado, onde também vai funcionar nosso centro administrativo e comercial. Só não viemos antes porque seguimos uma estratégia de nos estabelecermos bem nas praças onde já atuamos antes de chegar a outra – revela o gerente nacional de marketing do Fort Atacadista, Gustavo Petry Custódio, referindo-se à presença anterior em Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

Maior rede nacional do ramo, com uma receita de R$ 74 bilhões no ano passado, o Carrefour já conta com 28 unidades de autosserviço sob o nome Atacadão no Rio Grande do Sul. Destas, 13 foram abertas desde o começo do ano por meio da integração com o Grupo Big. A marca não confirma oficialmente os planos de crescimento para os próximos anos por Estado, mas informa que prevê passar de 341 lojas em todo o país, no ano passado, para 470 até 2026.

A onda do setor também conhecido por cash & carry (ou "pague e leve") chegou com tanta força que moveu até uma das marcas mais tradicionais do ramo supermercadista. O Grupo Zaffari lançou a marca Cestto especificamente para ingressar no universo dos atacarejos e inaugurou seu primeiro estabelecimento do tipo no final do mês passado, em Gravataí. Uma nova unidade deverá ser entregue no ano que vem na Zona Sul de Porto Alegre, na Avenida Wenceslau Escobar, e pelo menos outras quatro já estão no horizonte: mais uma na Capital, em Novo Hamburgo, Canoas e, expandindo-se para fora do Estado, em São Paulo.

Ainda entre os comerciantes gaúchos, o grupo Imec, com sede em Lajeado e responsável pela bandeira Desco, lançou duas unidades no ano passado e tem outras duas novas unidades previstas para este ano (Campo Bom e Sapiranga).

– É mais um formato que chega, caracterizado por uma compra mais demorada, um tíquete (compra média) superior, com mais cara de hipermercado, e que passa a dividir espaço com as lojas de proximidade (que atendem a um público mais local), em que se consegue fazer compras em 10 minutos – avalia Longo. (Zero Hora)


Jogo Rápido

Lançada a Festiqueijo 2023
Para marcar junto à comunidade o lançamento do Festiqueijo, a organização promoveu, na sexta-feira, 12 de maio, o Filó do Festiqueijo, um evento voltado aos costumes e tradições da região, com alegria, música e gastronomia no calçadão de Carlos Barbosa. Idealizado como um pré-lançamento do Festiqueijo 2023, o Filó do Festiqueijo teve entrada franca e comercialização de comes e bebes durante o evento. Estiveram presentes onze expositores com seus respectivos produtos para garantir o sabor da festa e dar uma prévia do que será o Festiqueijo 2023. Para comer e beber, além dos queijos, vinhos e espumantes, o Filó contaou com opções gastronômicas: polenta com molho, grostoli, pão de queijo, espetinho de queijo e frango e massa ao molho quatro queijos. A animação ficou por conta dos shows da noite, com a Banda Zo Garrafon e Ragazzi Dei Monti. Para mais informações sobre a Festiqueijo, acesse o site clicando aqui. (Rádio Garibaldi - Adaptado pelo Sindilat/RS)


 
 
 

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