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17/01/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 17 de janeiro de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.822


Podcast Foco no Agronegócio: Setor de Leite em 2023

A equipe de pesquisa setorial do Rabobank Brasil lançou recentemente o relatório anual de Perspectivas, uma análise das expectativas para 2023 para todas as commodities principais do agronegócio brasileiro.

Neste episódio, Andrés Padilla, analista de pesquisa e análise setorial de Lácteos do Rabobank conversa com Guilherme Morya, sobre as tendências para 2023.

Ouça aqui.

(Rabobank via Notícias Agrícolas)


Gdt - Global Dairy Trade
 
 
 
Fonte: GDT - adaptado pelo Sindilat

Leve recuperação da produção de leite argentina em 2023, prevê USDA

O setor de produção de leite da Argentina deverá ter uma leve melhora em seus indicadores produtivos se as previsões climáticas para 2023 se concretizarem, de acordo com um relatório divulgado recentemente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O setor de lácteos do país vive uma situação complicada atualmente, consequência de três secas consecutivas, da escassa rentabilidade dos produtores de leite e do aumento constante dos insumos necessários para o desenvolvimento da atividade. Apesar disso, conforme o USDA a Argentina produziria 12 bilhões de litros de leite em 2023.

Especificamente, a previsão do USDA: “na Argentina, a produção de leite se recuperará em 2023, depois que as condições climáticas de verão seco e um outono frio afetaram os rendimentos em 2022, colocando fim a dois anos consecutivos de aumento na produção de leite. O crescimento esperado reflete o retorno às condições climáticas normais, maior disponibilidade de insumos (principalmente concentrados, fertilizantes e combustíveis) e investimentos em tecnologia relacionada ao conforto e práticas pecuárias mais eficientes, que têm sido fundamentais para manter o crescimento da produção de leite”.

Segundo estimativas do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), em 2022, a Argentina teria produzido cerca de 11,500 bilhões de litros, volume semelhante ao do ano anterior. Mas a novidade não é a quantidade de leite enviada para as indústrias, mas sim quem foram os remetentes, pois esses dados confirmam que muitas fazendas leiteiras não têm conseguido se manter neste cenário onde a receita não compensa os custos.

“Há um crescimento nas fazendas leiteiras de maior volume. O estrato de mais de 10.000 litros continua crescendo na produção. Dez anos, esse estrato representava 1% das fazendas e agora representa 7%. Além disso, produzia 5% do leite e agora produz 30%. Hoje, são eles que definem a produção”, disse Jorge Giraudo, diretor do Observatório.

As informações são do Bichos de Campo, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


Jogo Rápido 

Fundesa-RS tem contas de 2022 aprovadas por conselheiros
Os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram por unanimidade os documentos de prestação de contas referentes ao exercício de 2022. Os números apontam um saldo demais de R$122 milhões nas contas das cadeias produtivas de aves, suínos e bovinos de corte e de leite. Ao longo do ano passado o fundo aplicou em investimentos e indenizações aos produtores mais de R$ 8,5 milhões. O destaque entre os aportes realizados pelo fundo ao longo de 2022 foi para a pecuária leiteira. Houve o pagamento de R$ 5,9 milhões em indenizações a produtores contribuintes que tiveram que realizar o abate de animais para o saneamento de rebanhos em relação a tuberculose e brucelose. Já na suinocultura também teve destaque a aplicação de recursos para a criação de módulos para a informatização de certificação de granjas de reprodutores suínos e declaração de trânsito de animais mortos. As duas iniciativas estão em desenvolvimento junto à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O Fundesa também aportou valores para a aquisição de insumos, equipamentos e serviços para a parte de diagnóstico. O Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) teve, somente no último trimestre, a liberação de quase R$ 250 mil. O maior valor, R$ 51 mil é referente a aquisição de uma centrífuga refrigerada para microtubos. O equipamento é usado para garantir que a amostra seja mantida em temperatura adequada, evitando o aquecimento que poderia comprometer a identificação do vírus. (Fundesa)


 
 
 

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