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26/12/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.808


Conseleite Minas Gerais

Na reunião do mês de novembro/2022, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2.023, apenas valores com revisão. Para calculadora do Conseleite MG serão considerados apenas os valores COM revisão.

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 23 de Dezembro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2022 a ser pago em Novembro/2022

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2022 a ser pago em Dezembro/2022

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2022 a ser pago em Dezembro/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2022 a ser pago em Janeiro/2023.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite MG)


Ronaldo Santini será secretário de Desenvolvimento Rural do governo Leite

O deputado estadual Ronaldo Santini (Podemos) será o secretário de Desenvolvimento Rural no novo governo de Eduardo Leite, que assume em 1º de janeiro. 

Santini adiantou ao AGROemDIA que o desafio na nova pasta, a ser criada por Leite, é fortalecer a agricultura, especialmente os setores que enfrentam maiores dificuldades, como a pecuária leiteira.

Santini foi deputado federal nos últimos dois anos. Sua atuação na Câmara Federal teve como umas das prioridades o atendimento das demandas do setor agropecuário e de áreas como saúde e educação.

O futuro secretário de Desenvolvimento Rural do RS criou uma forte relação com os produtores de leite, sendo visto pelo setor como o seu porta-voz na Câmara Federal. 

“Vamos dar continuidade ao trabalho de fortalecimento dos produtores de leite na Secretaria de Desenvolvimento Rural”, diz Santini. 

“A pecuária leiteira é uma atividade muito importante para a economia gaúcha e precisa ser incentivada por meio de políticas públicas que criem melhores condições para o seu desenvolvimento”, acrescenta Santini.

No governo passado de Eduardo Leite, o parlamentar foi secretário de Turismo. À frente da pasta, apoiou o fortalecimento do turismo rural. “Temos que aproveitar o potencial de nossa área rural como um ativo turístico para gerar emprego e renda no campo”, pontua.

Na avaliação de Santini, o turismo rural também pode ser explorado pela pecuária leiteira. “A pecuária leiteira precisa de políticas públicas mais equilibradas com o mercado e, ao mesmo tempo, aproveitar todo o seu potencial, como o turístico.” (Agro em dia)

Congresso aprova o Orçamento de 2023, com salário mínimo de R$ 1.320

Projeto garante a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o acréscimo de um valor de R$ 150 para cada filho menor de 6 anos

O Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2023 (PLN 32/22), que garante a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o acréscimo de um valor de R$ 150 para cada filho menor de 6 anos. Além disso, o salário mínimo deverá passar de R$ 1.212 para R$ 1.320, um reajuste de quase 9%, quando a inflação estimada para este ano é de 5,8%.

Os benefícios foram possíveis após a promulgação da Emenda Constitucional 126, que ampliou o teto de gastos em R$ 145 bilhões, além de retirar outros R$ 24 bilhões do mesmo teto. Pela regra do teto, criada em 2016, as despesas só podem ser corrigidas pela inflação de um ano para o outro; mas faltaram recursos para vários programas no projeto do Orçamento enviado pelo Executivo.

Déficit
O relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que, com o aumento das despesas, o déficit previsto é de R$ 231,5 bilhões para o ano que vem. Em relação às emendas de relator, de R$ 19,4 bilhões, o relator destinou metade do total para 5 áreas: R$ 4,3 bilhões para Desenvolvimento Regional, R$ 3 bilhões para Saúde, R$ R$ 1,8 bilhões para Cidadania, R$ 416 milhões para Agricultura e R$ 169 milhões para Educação.

As emendas de relator foram derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal. Com isso, o Congresso colocou na emenda constitucional 126 um dispositivo que determina que metade do valor destas emendas deveria ser redirecionado pelo relator do Orçamento para execução livre dos ministérios (classificação RP-2 no Orçamento). A outra metade elevou os recursos das emendas individuais. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)


Jogo Rápido 

UE: setor de lácteos está cada vez mais intensivo
Ao longo dos anos, a produção de leite da União Europeia (UE) tornou-se altamente intensificada e especializada. Em 2020, cerca de 80% do leite da UE foi produzido em sistemas intensivos (mais de 1,4 cabeças de gado por hectare), enquanto mais de 93% veio de explorações especializadas, com menor proporção nos países do leste da UE (por exemplo, na República Tcheca 64%, Eslováquia 67%, Hungria 76% e Polónia 88%), de acordo com o relatório de previsões de médio prazo da Comissão Europeia para os setores agrícolas. Essa transformação foi ainda mais diferenciada pela disponibilidade de investimento de capital, dependência de ração comprada (mais de 30% dos custos totais da fazenda em média) e demanda reduzida por mão de obra contratada devido a processos mais rápidos, automatizados e maiores requisitos de mão de obra. Paralelamente, as fazendas leiteiras da UE tornaram-se maiores (58 vacas por fazenda em 2020, em comparação com 38 em 2010), dependem mais de alimentos compostos e são caracterizadas por condições de produção mais controladas (por exemplo, alimentação computadorizada, robôs de ordenha, medição do desempenho de cada vaca e saúde). Toda essa evolução levou a uma maior produtividade. Em 2020-2022, o rendimento médio na UE foi de 7.500 kg/vaca (20% acima de 2010-2012). Ao mesmo tempo, a diferença entre os países ocidentais e orientais da UE diminuiu, assim como o rebanho comunitário. Em 2020, a produção de leite orgânico foi de 4% e a produzida em sistemas extensivos foi de 20%. Em geral, o aumento da produção não pode compensar a redução do rebanho leiteiro, de modo que a produção total de leite na UE pode diminuir 0,2% ao ano até 2032. Essa queda provavelmente será impulsionada pelos países da UE-14 (6 milhões de t), enquanto o resto da UE poderia compensar metade. De acordo com as previsões do relatório, as restrições ambientais devem reduzir ainda mais o rebanho leiteiro (-10% em relação a 2020-2022), principalmente em sistemas intensivos, enquanto sistemas alternativos de produção podem crescer. Em termos de desempenho, espera-se um aumento, mas será apenas metade do que foi no passado (0,9%). (As informações são do Agrodigital, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 

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