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24/10/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de outubro de 2022                                                      Ano 16 - N° 3.768


8º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas
 
Com o objetivo de valorizar o papel da imprensa na divulgação de ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 que mostrem a atuação da indústria de laticínios do RS podem ser inscritos até 1º de novembro nas categorias Impresso, Eletrônico e Online.
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de reconhecer a função dos jornalistas em disseminar a importância do setor lácteo na economia, no desenvolvimento e na alimentação das famílias brasileiras. “Nós, que estamos dentro dessa indústria, sabemos todo o trabalho que ela exige e o quanto ela é fundamental para a sociedade. Porém, é a imprensa que divulga essas informações para o público”, pontua Palharini.
 
Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição preenchida e digitalizada junto com uma matéria que tenha sido veiculada entre o período estabelecido para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas de cada categoria serão divulgados no dia 25 de novembro, e os vencedores, que receberão um troféu e um iPhone, serão anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de fim de ano do Sindilat.
 
Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat, clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 
NZ: condições climáticas fazem Fonterra reduzir previsão de captação de leite
 
A Fonterra Co-operative Group Limited revisou sua previsão de captação de leite da Nova Zelândia para a atual temporada para 1,480 bilhão de quilos de sólidos do leite, uma queda de 1% em relação aos 1,495 bilhão de quilos de sólidos do leite.
 
Este é o segundo mês consecutivo em que a cooperativa com sede em Auckland reduziu sua previsão de captação de leite, tendo feito isso no início de setembro, reduzindo sua previsão de uma estimativa inicial de 1,510 bilhão de quilos de sólidos do leite para 1,495 bilhão de quilos de sólidos do leite. Isso significa que as estimativas de coleta de leite caíram 2% nos últimos meses.
 
O clima quente e as inundações, particularmente no extremo norte do país e na parte superior da ilha sul, foram os culpados pelo início lento da temporada e pelas coletas de leite abaixo do esperado, com condições difíceis de pastagem afetando os níveis de produção.
 
O CEO da Fonterra, Miles Hurrell, comentou: “As condições climáticas variáveis que causaram um início lento na fazenda continuaram, contribuindo para a redução das coletas até setembro e início de outubro, o que nos levou a revisar ainda mais nossa previsão de coletas. “Como resultado, revisamos nossa previsão para 2022/23 em queda de 1,0%, para 1,480 bilhão de quilos de sólidos do leite”.
 
Os resultados anuais do FY22 da Fonterra revelaram que as coletas de leite para a temporada 2021/22 caíram 4% em 1,478 bilhão de quilos de sólidos do leite. Em agosto, a cooperativa informou que a produção de leite da Nova Zelândia nos 12 meses até julho caiu 4,4% em relação ao ano anterior. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)
 

Nota de Conjuntura do Mercado de Leite e Derivados
 
Entre 2015 e 2019, os preços reais ao produtor no mercado mundial (convertidos do Dólar para o Real e deflacionados) se mantiveram entre R$1,31 e R$ 1,64/L de leite, com média de R$ 1,40/L. 
 
Movimento similar ocorreu no Brasil, apenas com média um pouco maior, de R$ 1,58/L. A Figura 1 ilustra a evolução dos preços mensais líquidos reais (média Brasil do CEPEA), de janeiro de 2019 a setembro de 2022, corrigidos pelo IPCA de setembro. Observa-se importante valorização nos preços nacionais e internacionais ao longo dos últimos três anos. Este fato foi, em boa medida, decorrente da pandemia da Covid-19, especialmente do segundo semestre de 2020 até 2021, e dos efeitos da guerra da Rússia desde o início de 2022. 
 
Em 2020, a média de preços no Brasil foi de R$ 2,04/L, igual à mundial, de R$ 2,03/L. De modo similar em 2021, quando a média mundial foi de R$ 2,43/L, e do Brasil R$ 2,36/L. Ao longo do primeiro semestre de 2022 os preços do leite ao produtor no Brasil registraram aumentos mais acentuados devido ao período de entressafra e por uma redução histórica na oferta de leite, que caiu 9,1% no primeiro semestre. O pico dos preços ocorreu no mês de agosto de 2022, com valor 63% maior em relação ao mês de janeiro daquele ano. Em setembro de 2022, o preço do leite brasileiro teve queda de 14%. Ainda assim, esteve 28% acima da referência mundial adotada. Duas causas principais podem ser consideradas: (1) entrada no período de safra, momento em que há um aumento da oferta de leite; e (2) um aumento atípico no volume de importações de lácteos, equivalente à 10% da produção nacional de leite. 
 
Em termos de custo de produção, tomando-se como referência o custo da mistura 70% milho e 30% farelo de soja, os valores reais médios de 2022 para o mercado internacional e para o Brasil foram similares de R$ 1,93/kg e R$1,94/kg, respectivamente. Neste caso, ressalta-se que houve uma alta acentuada nos custos de produção após meados de 2020 e que segue incomodando o pecuarista. Com base nos nove meses de 2022, tanto no Brasil quanto no mercado internacional, os custos da mistura 70+30 foram 30% maiores em relação a 2021. 
 
Em termos da oferta, no âmbito mundial a expectativa de crescimento zero em 2022. Para o Brasil a expectativa, de acordo com as estatísticas disponíveis do leite captado é de uma queda na produção de 6% em relação a 2021.
 
No mercado atacadista, os preços dos principais derivados lácteos começaram a cair no final de julho. Até o início de outubro, houve um recuo próximo de 30% para o leite UHT e para o queijo mussarela. 
 
Para o consumidor, o impacto de queda de preços geralmente chega um pouco mais tarde. Os preços do leite UHT tiveram aumentos ao longo do primeiro semestre com pico em julho, equivalente a 75% no acumulado do ano. De julho até setembro houve um recuo de 21%. Dessa forma, ainda há espaço para novos recuos nos preços ao consumidor, já que a desaceleração no atacado e no produtor foram mais acentuadas. 
 
A produção de leite tem movimento crescente até dezembro, quando se chega ao pico da safra. Por outro lado, espera-se também alguma retomada do consumo. Os indicadores macroeconômicos de emprego e renda estão melhores, a inflação mais controlada, os preços dos derivados lácteos mais baixos no varejo e os suportes financeiros do Governo Federal às famílias de baixa renda são alguns dos estímulos a demanda. Isso tende a colocar algum piso nas cotações, inibindo novas quedas acentuadas, até porque, conforme mencionado, o custo segue elevado. (Fonte: CILeite/Embrapa)
 
 

Jogo Rápido 

Loja e bistrô RAR
Rede de franquias da empresa de alimentos fundada por Raul Anselmo Randon, a Spaccio RAR, de Vacaria, inaugura sua primeira unidade em Porto Alegre. Ela ficará na Avenida 24 de Outubro, no bairro Auxiliadora, e terá 500 metros quadrados. Além da loja, o local terá um bistrô, no mesmo modelo que já é operado em Curitiba (PR). A inauguração está marcada para o dia 29 de outubro. O investimento foi de R$ 700 mil. A princípio, 10 funcionários vão trabalhar nesta unidade. Não há planos para novas aberturas na cidade. A RAR foi fundada por Raul Anselmo Randon na década de 1970. (Zero Hora)

 
 
 
 

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