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11/08/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.722


Argentina – Ranking das indústrias de laticínios

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) publicou uma nova edição do ranking anual das principais indústrias argentinas. A lista é elaborada com base na quantidade de litros de leite que captam diariamente, com dados informados pelas próprias empresas. Quando as indústrias se negam a compartilhar as informações, o volume é estimado “por informantes qualificados”.
 
É a sexta edição deste ranking, que o OCLA começou a elaborar em 2016/17. Desde então, o domínio sempre havia sido da multinacional mais conhecida: Mastellone, proprietária da marca La Sereníssima.

E o segundo posto também sempre foi fixo para outra multinacional, Saputo, que produz lácteos com as marcas La Paulina e Molfino, entre outras. A novidade é que pela primeira vez a Saputo ganhou da Mastellone.
 
Variações
Um dado importante a destacar é que o Top 5 se completa com três pequenas indústrias de capitais argentinos: Williner – Ilolay, Santa Fe; Noal e Punta del Agua, estas duas últimas com sede em Villa María, o principal polo queijeiro e manteigueiro do país. Sobressai neste contexto o crescimento da Adecoagro, que um ano atrás estava na nona posição, ficando agora na sexta, enquanto que a SanCor continua fora das Top 10. mantendo seu 12º posto, alcançado três anos atrás. Antes de entrar na forte crise que a levou a se desfazer de inúmeras fábricas, era a quarta processadora de leite do país. (Fonte: InfoCampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Conseleite/RO: projeção de alta de 16,87% no preço do leite a ser pago em agosto

A diretoria do Conseleite – Rondônia atendendo os dispositivos do seu Estatuto aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite entregue em julho a ser paga em agosto/2022.

Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto no tanque de resfriamento”, o que significa que o frete de segundo percurso não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.

O Conseleite Rondônia alerta que outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1. Fidelidade do produtor ao laticínio; 2. Distância da propriedade até o laticínio; 3. Qualidade da estrada de acesso a propriedade rural; 4. Temperatura do leite na entrega; 5. Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6. Tipos de ordenha; 7. Adicionais de mercado devido a oferta e procura pelo leite na região; 8. Sazonalidade da produção; 9. Condições sanitárias do rebanho; 10. Outros benefícios concedidos pelas indústrias.

Tabela - Valores de referência para a matéria-prima (leite) entregue em julho/2022 (pago em agosto/2022) no Estado de Rondônia e comparativo com o mês anterior. (Conseleite/RO)

 
Drones e inteligência artificial: combinação visa melhora da produtividade leiteira

Cientistas irlandeses estão testando uma combinação de “drones lácteos”  e inteligência artificial para ajudar os agricultores a decidir onde suas vacas devem pastar.
 
Os pesquisadores pretendem fazer um modelo preditivo para ajudar os produtores a determinar as melhores áreas para pastejo dos animais, com intuito de melhorar a produção leiteira e promover o bem-estar dos animais. 
 
Os pesquisadores da Teagasc, University College Dublin e Dublin City University estão trabalhando juntos para produzir dados preditivos sobre o rendimento e a composição do crescimento da gramíneas em pastagens. O projeto está sendo financiado pelo centro de pesquisa agritech da Science Foundation Ireland VistaMilk.
 
De acordo com a diretora sênior de pesquisa da Teagasc, Deirdre Hennessy, o processo é muito demorado. O manejo de pastagens é, atualmente, uma prática de trabalho intensivo, pois os produtores têm que percorrer constantemente seus campos monitorando o crescimento das gramíneas, o rendimento, a composição e a adequação do pastejo.
 
“Eles devem determinar quando há quantidades adequadas disponíveis para alimentar seus animais, ao mesmo tempo em que evitam ter muito pasto, levando a desperdício e baixa qualidade ou potencialmente subpastejo”, acrescentou Hennessy.
 
O projeto está testando novos modelos de análise de imagens, aprendizado de máquina baseados em fotos capturadas por drones e câmeras estáticas. Estes estão sendo comparados com observações físicas e laboratoriais do crescimento do pasto.
 
Os pesquisadores disseram que, até o momento, os modelos preditivos que desenvolveram com base em fotografias simples mostram uma taxa de precisão de 95% quando comparados às observações físicas.
 
Eles acreditam que um modelo preditivo ajudaria os produtores a determinar o melhor horário e áreas para deixar suas vacas pastarem, o que pode melhorar a produção leiteira e promover o bem-estar do gado. “A análise de imagens e algoritmos de aprendizado de máquina funcionarão com imagens capturadas por drones – e até satélites no futuro”, disse Hennessy. “O potencial do que podemos fazer será limitado apenas por nossa imaginação.”
 
Milhares de produtores irlandeses estão usando um aplicativo de gerenciamento de pastagens chamado PastureBase Ireland para inserir suas observações físicas do crescimento do pasto e obter resultados quando terminarem de caminhar em suas terras.
 
Hennessy disse que o “objetivo final” do projeto é criar um aplicativo que combine observações físicas, modelos de previsão do tempo e imagens automatizadas do pasto para economizar tempo e dinheiro para os produtores. “Embora ainda não estejamos lá, o futuro está ao virar da esquina”, acrescentou.
 
A VistaMilk disse que a indústria de laticínios da Irlanda sustenta 60.000 empregos e contribui com cerca de € 5 bilhões (US$ 5,12 bilhões) para a economia anualmente.
 
Embora tenham sido levantadas preocupações sobre as emissões agrícolas da Irlanda, o centro de pesquisa está procurando criar práticas sustentáveis que protejam o meio ambiente, preservando a indústria de laticínios da Irlanda. (As informações são do Silicon Republic, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Uruguai – A fraca demanda chinesa está por trás da prolongada queda nos preços do SMP e do WMP
A captação de leite pelas indústrias de laticínios uruguaias acumulou queda de 1,3% no primeiro semestre do ano, de acordo com a última atualização de dados publicados pelo Instituto Nacional do Leite (INALE). O volume no primeiro semestre totalizou 912 milhões de litros, contra 924 milhões um ano atrás. A queda mensal mais acentuada na primeira metade do ano ocorreu em maio, de 3%. Em junho a queda foi de 1%, com 167 milhões de litros. Nos doze meses móveis, existe uma baixa marginal de 0,2%, com 2.105 milhões de litros enviados de julho de 2021 a junho de 2022, contra 2.110 milhões no mesmo período de 2020-2021. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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