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29/07/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.713


O que o produtor rural espera da 5G?
 
A chegada da nova tecnologia vai ampliar uso de maquinários de última geração por todo o país e transformar o agronegócio com o sistema Internet das Coisas (IoT), acreditam especialistas.
 
O uso da tecnologia no campo é recente no Brasil. Em 1980, por exemplo, a colheita da cana-de-açúcar era feita por trabalhadores braçais, os chamados “boias-frias”, que perdurou até a década de 1990. Atualmente, 92% da cana é cortada por máquinas, conforme pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento. A realidade se repete em outras culturas que utilizam a tecnologia para facilitar o trabalho e gerar mais produtividade.
 
De acordo com os dados informados pela assessoria, adotada em alguns países, a tecnologia 5G é até 20 vezes mais rápida do que o 4G e seu alcance também é um fator determinante. Regiões remotas do País e grandes extensões de terra tendem a ser muito beneficiadas com a cobertura da nova tecnologia, que já funciona em Brasília e deve ser instalada em todas as capitais ainda neste ano. 
 
“O 5G vai permitir a conexão de vários dispositivos à internet, viabilizando a implementação da Internet das Coisas (IoT) em larga escala. A rapidez da nova tecnologia vai deixar tudo interligado e acessível, fazendo com que o agricultor possa, por exemplo, monitorar máquinas e auxiliar nas tomadas de decisões rápidas e precisas, ampliando o acesso aos sistemas de telemetria que já existentes”, explica o gerente de tecnologia da Pivot Máquinas Agrícolas e Sistema de Irrigação, José Henrique Gross. A IoT, como diz Gross, é o nome que se dá a rede de objetos físicos incorporados a sensores, software e outras tecnologias com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.
 
Ainda conforme dados da Pivot, mesmo antes da 5G, já oferecia o sistema de acompanhamento de desempenho das máquinas agrícolas de forma on-line e, inclusive lançou uma central, que acompanha todo o maquinário comercializado e consegue detectar alguma possível falha em tempo real, passando todo o diagnóstico ao cliente e o que ele precisa fazer para não parar a lavoura. Mas com a novidade, mais agricultores poderão ter acesso ao acompanhamento direto do campo. (Agrolink)


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 29/2022 – SEAPDR

Os últimos sete dias permaneceram com pouca chuva e temperaturas amenas no RS. Na quinta-feira (21), o ingresso de ar quente e úmido manteve as temperaturas elevadas e grande variação de nuvens em todo Estado, somente na fronteira com o Uruguai e no Extremo Sul, o rápido deslocamento de uma frente fria no oceano provocou chuvas fracas e isoladas. Na sexta-feira (22) e sábado (23), ocorreram pancadas de chuva na maioria das regiões, principalmente na Campanha, Zona Sul e no Litoral. No domingo (24), o ingresso de uma massa de ar seco manteve o tempo firme e as temperaturas amenas em todo Estado. Entre segunda (25) e quarta-feira (27), o ingresso de ar quente e úmido favoreceu a elevação das temperaturas, com valores acima de 25°C na maior parte das localidades e próximos de 30°C em algumas regiões.

Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)

Argentina: clima e alta dos custos afetam produção e há incerteza para o resto do ano

 Durante o mês de junho, a produção de leite da Argentina foi de 914,2 milhões de litros de leite, volume que representa 1,1% acima do mês anterior (+4,5% na média diária) e 0,7% inferior ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA

“Evidentemente os efeitos da importante estiagem que atinge a maior parte das bacias leiteiras (inundações em uma em particular) e a incidência de altos custos de produção (concentrados, entre outros insumos relacionados à alimentação do rebanho) afetaram a produção em junho de 2022″, destaca o relatório

Com base nesse desempenho do mês passado, a produção acumulada no primeiro semestre ficou 1,0% acima do mesmo semestre do ano anterior

O que pode acontecer no segundo semestre

No entanto, um abrandamento no crescimento homólogo da produção refletiu-se desde maio

“O segundo semestre se apresenta com um panorama incerto dos aspectos meteorológicos, dos custos de produção e dos preços tanto no mercado interno quanto no externo (preços cuidados, consumo menor, preços internacionais em queda, atraso cambial e tarifas de exportação), o que dificulta arriscar um possível comportamento da produção”, indica a Ocla

No período janeiro-junho, a produção de “sólidos úteis” (gordura butírica e proteína) cresceu 2,9%, quase o triplo do crescimento da produção medida em litros de leite

Em relação à sazonalidade diária da produção, como de costume, a partir do pico de outubro cai a uma taxa de 5% ao mês até março/abril (tomando a média diária de produção, para que não afetem o número de dias de cada mês), quando começa então uma nova recuperação em outubro. (As informações são do La Voz, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

‘MÍNIMO EXISTENCIAL’ - Decreto define valor de R$303
O governo editou decreto que dispõe sobre o “mínimo existencial”, criado pela Lei do Superendividamento, sancionada e incluída no Código de Defesa do Consumidor há um ano. Pela norma, o valor mínimo existencial que o cidadão deve ter para sobreviver após negociar dívidas será de 25% do salário mínimo vigente hoje, o que equivale a R$ 303 dentro de R$ 1.212. O reajuste do piso salarial não resultará na atualização do mínimo existencial, o que deve ser feito pelo Conselho Monetário Nacional. O decreto entrará em vigor em 60 dias. (Correio do Povo)

 

 
 
 
 

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