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28/07/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.712


Parceria entre Sebrae RS e Cooperativa Santa Clara viabiliza mapeamento genético de última geração
 
Mais tecnologia e inteligência de base científica para auxiliar produtores gaúchos na gestão e na produção de rebanhos de alta performance. É com esse objetivo que o Sebrae RS e a Cooperativa Santa Clara assinaram na tarde da terça-feira (21/06) um convênio inédito entre as organizações. A formalização ocorreu na sede da Cooperativa, em Carlos Barbosa. 
 
Segundo o diretor técnico do Sebrae RS, Ayrton Ramos, o convênio reforça o papel do Sebrae RS em fortalecer e valorizar os empreendimentos da cadeia produtiva do agronegócio gaúcho, um dos pilares de atuação da organização. “No caso desta parceria, o Sebrae RS já atua em sinergia com a Santa Clara desde 2016, em um trabalho focado em tecnologia e gestão e que, agora, culminou na formatação de um serviço que atende a uma demanda do setor”, explica. 

A partir do convênio, técnicos da cooperativa realizarão a coleta de material genético de animais das raças Holandesa e Jersey. As amostras são enviadas a laboratórios do Ministério da Agricultura dos EUA que retornam aos produtores relatórios. O mapeamento tem ultrapassado o índice de 95% de assertividade e chega a levar em conta até 75 mil pontos de características genéticas e fenotípicas de cada animal. São explorados dados ligados ao pedigree (histórico genealógico do animal), maiores potencialidades ligadas à fertilidade, longevidade, potencial de produção (leite e proteína), além da prospecção de eventuais problemas de saúde. 

Em diferentes etapas, o trabalho conta com parceiros de empresas multinacionais com base operacional no Brasil, como as empresas CRV Genetics Holland e ST Genetics. 

A parceria dá sequência a um histórico de atuação da Santa Clara em oportunizar aos seus cooperados acesso a tecnologias e soluções que agreguem valor a sua atuação e, consequentemente, aos produtos finais gerados. Desde a década de 1950, a empresa atua, por exemplo, com inseminação artificial, e, desde 1990, com práticas laboratoriais de avaliação fenotípica e genotípica visando à qualificação dos rebanhos de seus cooperados. (Sebrae)


Produtor de leite, longevo, ainda não pensa em parar
 
Todos os dias, há quase três décadas, o agricultor Ernani Lúcio Schreiner, prestes a completar 73 anos de idade, salta da cama às 5h para a lida na produção de leite. Muito antes, ainda na infância, pelos 10 anos, começou o trabalho como ajudante dos pais no plantio de grãos e na suinocultura. A propriedade ainda é a mesma, no primeiro distrito de Victor Graeff, na região Norte do Rio Grande do Sul. 
 
Schreiner herdou a área dos pais, que a haviam recebido de seus avós. Dividiu o terreno com os irmãos, que venderam suas parcelas e foram trabalhar em outros locais. Ele ficou com um terreno de 20 hectares, onde ocupa o solo com o plantio de pastagens para o gado leiteiro e semeia alimentos para a subsistência da família.
 
No Dia do Agricultor, comemorado nesta quinta-feira, em todo o Brasil, Schreiner garante que não consegue se imaginar em outra profissão, e que, inclusive, mesmo aposentado formalmente e já septuagenário, não pensa em abandonar a labuta. “Vejo, para mim, pelo menos mais uns 10 anos de trabalho”, projeta. 
 
Junto com o filho Volnei e a nora, Nêmora, seu Ernani administra um tambo com produção diária de 750 litros de leite. Tem 32 vacas em lactação, seis próximas do parto e mais 20 novilhas em crescimento. O leite que produz é entregue para a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). O produtor acredita que ao longo dos anos, com a assistência técnica, o melhoramento tecnológico e a industrialização, o ofício de agricultor ficou mais fácil. “É uma profissão tão boa como qualquer outra, com a vantagem de se ganhar melhor, em muitas situações que trabalhador da cidade”, diz. 
 
Quanto a remuneração do leite, Schreiner reconhece que ela é marcada pelos altos e baixos, mas entende que o custo benefício é maior do que o do plantio de grãos ou da criação de suínos, que a família já teve e decidiu abandonar. Se ele acha penosa a vida de produtor de leite? Que nada. “Para nós, não tem sol, nem chuva e nem geada que afete. Não tivemos nenhum problema na pandemia, nunca paramos. Levantamos sempre e vamos cuidar das vacas e produzir”, dispara, acrescentando que a esposa, Gisela, de 71 anos, hoje com algumas limitações físicas por conta da saúde, também é parceira no trabalho. “No momento, o preço, pra nós, está muito bom e justo. O que não é justo é chegar para o consumidor no mercado a mais de R$ 7,00. Aí as pessoas acham que somos nós que estamos ganhando tudo isso, jogam a culpa no produtor, e não é. Toda a cadeia ganha em cima do leite”, diz.
 
Seu Ernani tem dois netos, gêmeos, Gabriel e Bruno, de 18 anos, que, segundo ele, auxiliam muito nas atividades de produção da granja. A ajuda deve, entretanto, se encerrar no final deste ano, já que os dois jovens estão se preparando para ingressar na Universidade. “Bruno quer fazer Medicina e o Gabriel, Engenharia”, conta o avô, orgulhoso. 
 
O agricultor acredita que a sucessão familiar, em sua propriedade, vai se dar pelo interesse do filho, Volnei, pai dos gêmeos. “Os jovens, quando saem pra estudar, dificilmente voltam para o campo e a gente tem de aceitar isso”, reflete. Além do filho, da nora e dos netos, Ernani tem a filha Daniela Fabiane, que também mantém granja de produção de leite, mas na cidade de Selbach. (Correio do Povo)


 
Rotulagem nutricional: novas regras entram em vigor em 75 dias
 
As novas regras para rotulagem de alimentos entram em vigor no dia 9 de outubro de 2022. Além de mudanças na tabela de informação e nas alegações nutricionais, a novidade será a adoção da rotulagem nutricional frontal.

Rotulagem nutricional frontal
Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia é esclarecer o consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde. 

Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar.
É obrigatória a veiculação do símbolo de lupa com indicação de um ou mais nutrientes, conforme o caso, quando os alimentos apresentarem as seguintes quantidades de nutrientes:
 
Alto conteúdo de        Alimentos sólidos e semissólidos         Alimentos líquidos
Açúcar adicionado    15 g ou mais por 100 g de alimento 7,5 g ou mais por 100 ml de alimento
Gordura saturada      6 g ou mais por 100 g de alimento          3 g ou mais por 100 ml de alimento
Sódio                     600 mg ou mais por 100 g de alimento   300 mg ou mais por 100 ml de alimento 

(Fonte: Ministério da Saúde)

 


Jogo Rápido 

CONFIRA AQUI a entrevista com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini para a Rádio Tirol. (Rádio Tirol)


 
 
 
 
 
 

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