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27/06/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.690


Riscos aumentam, mas cenário para o agro até 2032 segue favorável

Elevações das taxas de juros e escalada inflacionária, em meio à invasão russa na Ucrânia, trazem turbulências no curto e médio prazo

Com isso, o Ministério da Agricultura reviu suas projeções para o setor na próxima década, como faz com regularidade, e projetou que a colheita de grãos do Brasil, por exemplo, aumentará 25,4% até a safra 2031/32, para 338,9 milhões de toneladas — para este ciclo 2021/22, as contas indicam 270,2 milhões.
Obviamente, previsões desse tipo não levam em conta eventuais quebras provocadas por problemas climáticos, mas contemplam perspectivas para área plantada e produtividade, calculadas a partir do histórico recente e de investimentos e transformações tecnológicas em curso.

Para a área plantada de grãos, o ministério projeta um incremento de 19,5% até 2031/32, para 87,7 milhões de toneladas — graças sobretudo à conversão de pastagens degradadas em lavouras. A diferença entre os percentuais de aumento do volume e da área é explicada pela produtividade.

Se espera um crescimento de quase 70 milhões de toneladas na colheita anual de grãos do país na próxima década, para a produção de carnes em geral, o ministério calcula um aumento de 6,8 milhões de toneladas. Na temporada 2031/32, serão 35,4 milhões de toneladas, ante as 28,6 milhões estimadas para 2021/22. E se nos grãos o avanço será puxado por algodão em pluma (36%) e soja (32,3%), nas carnes, os destaques deverão ser o frango (27,8%) e os suínos (24,2%).

O cenário traçado também realça que o Brasil manterá seu reinado na produção e na exportações de produtos como café, açúcar e suco de laranja e prevê um novo patamar de produção para algumas das frutas frescas que mais exporta. No caso do melão, por exemplo, a expectativa é de crescimento de 29,8% da produção até 2031/32; no da uva, de 27,6%.

É o que apontam novas projeções do Ministério da Agricultura para grãos e carnes, entre outros produtos. (Valor Econômico)


A agenda ambiental: oportunidades e desafios
 
A preocupação com o meio-ambiente é crescente e pulsante em todo Planeta. A sustentabilidade deixou de ser um futuro distante e nichado, e tornou-se uma realidade crescente e cada vez mais disseminada entre os consumidores.
 
A cadeia de produção de leite é sempre citada quando as pautas são de preservação ambiental, produção sustentável e redução da emissão de gases de efeito-estufa. Inclusive, muitas vezes, colocam em xeque o papel da atividade em prol do meio-ambiente.
 
Por outro lado, o que vemos, tanto no Brasil, quanto no mundo, é um número crescente de fazendas de leite que adotam ao menos uma prática sustentável. Este ano, por exemplo, o levantamento dos 100 maiores produtores de leite do Brasil em 2021, realizado pelo MilkPoint, apontou que todas as propriedades adotam alguma medida de sustentável.
 
Dialogar com agenda ambiental, ser cada vez mais atuante em práticas sustentáveis, entender os desafios e explorar as oportunidades é o caminho para trilhar o futuro de uma cadeia láctea cada vez mais sustentável. Para isso, o Interleite Brasil 2022, trará o painel “A agenda ambiental: oportunidades e desafios,” no dia 04 de agosto. O Interleite Brasil 2022 será sediado pela primeira vez em Goiânia, nos dias 03 e 04 de agosto. Com a correalização do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e demais apoiadores, o evento chega sua 20ª edição para fazer desta a melhor e maior da história!
 
Com a temática “As mudanças no mercado e as oportunidades para quem quer se preparar,” o Interleite Brasil 2022 abordará o futuro do leite no Brasil, sem se esquecer de analisar o cenário atual da cadeia do leite nacional.
 
Antecedendo o Interleite Brasil, 02 de agosto, também em Goiânia, ocorrerão três eventos paralelos: Jantar dos Top 100, Fórum MilkPoint Mercado e workshops temáticos exclusivos ministrados por especialistas para seletos grupos de participantes. Além disso, o Interleite Brasil 2022, também será transmitido ao vivo em plataforma exclusiva para os participantes, que poderão participar ativamente do evento.Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui. (Milkpoint)

 

Uruguai – Governo devolverá 65 milhões de pesos a 850 produtores de leite

Reembolso/UR – Pela terceira vez, desde 2021, o Governo distribuirá o excedente gerado pelo Fundo de Financiamento e Desenvolvimento Sustentável da Atividade Leiteira, 65 milhões de pesos, a 850 produtores. 

Consultado a respeito pelo Comunicado Presidencial, o subsecretário do Ministério da Pecuária (MGAP), Juan Ignacio Buffa, destacou que toda medida que melhore a situação dos produtores de leite é boa para a cadeia e aumenta a produtividade.

“A terceira devolução, a ser realizada nos próximos dias, chega em um momento importante para o setor lácteo, que atravessou uma crise forte nos últimos 6 anos e que hoje está se recuperando, em virtude da competitividade e melhora na relação de preços. Qualquer coisa que melhore a situação dos produtores de leite é boa para o setor. Não há cadeia se não houver ordenha”, disse Buffa.

Buffa explicou que em 2021, a lei do fundo leiteiro foi modificada para compensar os produtores que nunca haviam tomado o crédito concedido por lei, ou aqueles que, tendo terminado de pagar sua dívida. Então os excedentes começaram a ser devolvidos. Os pagamentos aos produtores são feitos por meio de depósito bancário a cada três meses, disse ele.

Lembrou que o primeiro reembolso foi efetuado em dezembro de 2021 e beneficiou 610 produtores. O segundo, em março de 2022, foi distribuído para 711 agricultores. Juntas, essas três primeiras devoluções totalizam 4 milhões e meio de dólares. (Fonte: INALE – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 

Jogo Rápido 

Anuário Leite 2022: pecuária leiteira de precisão.
Produzido pela Texto, em parceria com a Embrapa Gado de Leite e o jornalista Nelson Rentero, a edição deste ano conta com 116 páginas e 37 artigos. Os destaques ficam por conta dos avanços em pecuária leiteira de precisão e o novo desafio de reduzir emissões de carbono na produção. Indicadores do atual cenário da pecuária de leite no Brasil e no exterior, além de análises de especialistas sobre temas atuais e tendências para o setor leiteiro também estão presentes no Anuário. Confira mais informações e faça o download em www.embrapa.br/gado-de-leite. (Embrapa e Texto)
 

 
 
 
 
 

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