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30/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.671


Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil

Ao longo dos últimos anos aconteceram grandes mudanças na cadeia leiteira do Brasil, vimos um setor que passou por transformações no campo e na indústria. Entender como chegamos até aqui é importante, mas pensarmos a longo prazo também – ainda mais em uma atividade tão complexa e desafiadora como o leite.

Enxergar o futuro de modo a construir oportunidades e transformá-las em competitividade requer uma visão global do leite brasileiro. No primeiro painel do Interleite Brasil 2022, “Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil,” olharemos para o contexto mais amplo da cadeia láctea do país, sob as perspectivas dos diferentes elos.

O Interleite Brasil 2022, acontecerá nos dias 03 e 04 de agosto, com a correalização do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e outros apoiadores, sendo sediado pela primeira vez em Goiânia. 

Antecedendo o Interleite Brasil, no dia 02 de agosto, teremos três eventos paralelos: workshop com tema: Estratégias, manejo e ferramentas nutricionais com impacto no período pós-parto, ministrado pelo Prof. Felipe Cardoso e por Gilson dias, para um seleto grupo de participantes, Fórum MilkPoint Mercado e Jantar dos Top 100.

 Vale lembrar que o evento é híbrido, os participantes que não conseguirem estar presencialmente, poderão participar ativamente por meio de uma transmissão ao vivo em plataforma exclusiva para os inscritos.

Ainda não fez a sua inscrição? Associados do Sindilat/RS tem 20% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)

Mapa divulga lista de produtores que poderão usar nomes protegidos como Indicações Geográficas no Acordo Mercosul-União Europeia

Indicação Geográfica - Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou nesta sexta-feira (27) a relação dos usuários prévios que poderão usar os nomes protegidos como Indicações Geográficas no Acordo Mercosul-União Europeia. A lista está disponível no anexo da Portaria nº 2, publicada no Diário Oficial da União. 

Os queijos Fontina, Gorgonzola, Grana, Gruyère/Gruyere, Parmesão e as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger/Steinhäger, mesmo que produzidos no Brasil, utilizam como registro o nome de regiões europeias, configurando Indicações Geográficas daquele território. Para continuar utilizando esses nomes de referência a partir do Acordo do Mercosul com a União Europeia, os produtores devem comprovar que já usavam comercialmente os termos associados às IGs referidas. No início do ano, MAPA fez uma consulta pública e estabeleceu um prazo de 60 dias para o envio de documentação comprobatória do direito de pessoas físicas ou jurídicas de continuar a usar os nomes.

Os produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos no território nacional após a entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia. Empresas como restaurantes, pizzarias, distribuidores e importadores não serão afetadas pela determinação, já que não se encaixam como produtores. 

As empresas que não participaram da consulta pública com envio de documentos ou queiram entrar com recurso poderão recorrer até o dia 15 de junho, mediante envio de documentação comprobatória completa, por meio do endereço eletrônico cgsr@agro.gov.br. 

Indicações Geográficas

As Indicações Geográficas são aqueles produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica. Seu registro reconhece reputação, qualidades e características que estão vinculadas a determinado local. Comunicam, assim, ao mundo de que certa região se especializou e tem capacidade de produzir um artigo, ou de prestar um serviço diferenciado e de excelência.

Ao longo dos anos, cidades ou regiões ganham fama por causa de seus produtos ou serviços. Quando qualidade e tradição se encontram num espaço físico, a Indicação Geográfica surge como fator decisivo para garantir a diferenciação do produto.

Acordo Mercosul-União Europeia

Assinado em 2019, o acordo entre os dois blocos  constituirá uma das maiores áreas de livre comércio do mundo ao integrar um mercado de 780 milhões de habitantes e aproximadamente a quarta parte do PIB global. 

Pela sua importância econômica e de suas disciplinas, é o acordo mais amplo e de maior complexidade já negociado pelo Mercosul, com a previsão de eliminação do Imposto de Importação para mais de 90% dos bens comercializados entre os países dos dois blocos após um período de transição de até 15 anos. 

>> Acesse aqui a PORTARIA Nº 2, DE 24 DE MAIO DE 2022

As informações são do MAPA



Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa - Relatório 21 de 26/05/2022

Leite/Europa – A produção de leite na Europa Ocidental está perto do pico sazonal, e fontes da indústria indicam que a captação de leite semanal continua crescendo em relação à semana anterior.

No entanto, na comparação anual, em grandes países produtores, como Alemanha, França e Holanda, o volume está abaixo do registrado no ano anterior. Alguns países da Europa Ocidental, no entanto, estão apresentando crescimento, como por exemplo, Itália, Bélgica, Dinamarca e Espanha.

De acordo com dados publicados no site CLAL, o leite captado de janeiro a março de 2022 é estimado em 35.537 mil toneladas, uma queda de 0,2% em relação ao mesmo período de 2021. Entre os principais países produtores, de janeiro a março de 2022, os volumes e variações percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2021 são: Alemanha, 7.937 mil toneladas (-1,4%); França, 6.161 mil toneladas (-1,2%); Holanda, 3.460 mil toneladas (-2,3%) e Itália, 3.387 mil toneladas (+1,1%).

Informações preliminares indicam que a captação de leite pelas indústrias britânicas no mês de março de 2022 foi de 1.347 mil toneladas, queda de 2,5% em relação a março de 2021. A captação acumulada até março de 2022 no Reino Unido foi de 3.781 mil toneladas, redução de 2% em comparação com o mesmo período de 2021.

Com oferta relativamente apertada, os preços do leite no mercado spot continuam subindo. A Comissão da União Europeia estima que o preço semanal do leite no mercado spot atingiu € 53,5/100 kg. O preço do produtor também continua em elevação. O Observatório do Mercado do Leite (MMO) estima que a média do preço em abril de 2022, será de € 44,51/100 kg, continuando a tendência de alta que vem sendo registrada desde janeiro de 2021.

Mesmo com a elevação do preço do leite ao produtor, a indústria diz que os agricultores hesitam na hora de expandir a produção. Os altos custos para a expansão física, além de mão de obra adicional, reposição de vacas e custos de alimentação, quando combinados com incertezas do mercado, criam um nível de risco que impede a expansão generalizada. Em vez disso, os agricultores gerenciam suas receitas para obterem os maiores ganhos possíveis.



Muitos países do Leste Europeu registraram crescimento da produção de leite na comparação anual, incluindo Polônia, Países Bálticos e a Hungria. Mesmo que mais leite esteja sendo entregue aos laticínios, este ano, em relação ao ano passado, os analistas observam que a diferença está diminuindo.

De acordo com dados do site CLAL, de janeiro a março de 2022 a produção de leite na Polônia foi de 3.202 mil toneladas, subindo 2,9% em relação ao mesmo período de 2021. Na Bielorrússia, a produção de leite em março de 2022 subiu 1,2% em relação a março de 2021, com registro de 659 mil toneladas. De janeiro a março, a Bielorrússia acumulou 1.895 mil toneladas de leite, crescendo 1,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

A União Europeia se comprometeu a trabalhar com a Ucrânia para ajudar a desenvolver logística de transporte que permita movimentar grãos e outros alimentos entre a Ucrânia e a Europa. Navios de guerra russos bloqueiam os portos ucranianos e não permitem o embarque de grãos. A Ucrânia é um dos principais exportadores mundiais de trigo e girassol, e a incapacidade de enviar esses produtos é uma preocupação com a segurança alimentar da região. (USDA)


Jogo Rápido 

Bovinos de leite estão com estado corporal satisfatório
O estado corporal dos bovinos é satisfatório, pois não há fortes restrições alimentares na maior parte regiões. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (26/05) pelas gerências de Planejamento e de Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), apesar da pouca luminosidade, os animais puderam aproveitar melhor as pastagens de inverno, que estão com ótima qualidade nutricional e já sustentam bem o pastejo. Aliado a isso, a concentração das parições e a predominância de dias com temperaturas mais amenas favorecem o conforto térmico dos animais, que permaneceram por mais tempo em pastejo e, por isso, aproveitam melhor as forrageiras de maneira geral, resultando em aumento na produção diária de leite. Porém, em algumas regiões, houve queda na produtividade leiteira devido à falta de forragens de qualidade e à sua insuficiente quantidade, além dos problemas relacionados à qualidade do leite. (Emater/RS)

 
 
 
 
 
 

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