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01/12/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de dezembro de 2021                                                 Ano 15 - N° 3.552


Evolução da produção mundial de leite em 2021
 
A tabela a seguir mostra os principais países produtores de leite, que representam cerca de 60% da produção mundial, nos quais se observa um aumento na produção de 0,70%, de janeiro a setembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
 


A União Europeia, que veio com valores negativos no acumulado dos primeiros 7 meses do ano, praticamente igualou a produção do mesmo período de 2020 em agosto, mas não conseguiu sustentar uma melhora em setembro. A alta de 1,9% dos Estados Unidos é devido à sua alta representatividade na produção mundial, que determina o nível de evolução do todo.

O Uruguai, junto com a Argentina e depois a Nova Zelândia, apresentaram os maiores percentuais de crescimento em todo o mundo.

Vale ressaltar que, ao longo do ano, as taxas de evolução da produção acumulada neste grupo de países foram se elevando, porém, nos meses de junho e julho esse crescimento parou e em julho a taxa de crescimento começou a cair:

● Janeiro a fevereiro: -0,39%
● Janeiro a março: + 0,31%
● Janeiro a abril: + 0,81%
● Janeiro a maio: + 1,10%
● Janeiro a junho: + 1,10%
● Janeiro a julho: + 1,07%
● Janeiro a agosto: + 1,00%
● Janeiro a setembro: +0,70

Assim, as projeções das principais referências mundiais apontam para um leve crescimento da produção mundial de leite em 2021, abaixo de 1%.

As informações são do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Uruguai: captação de leite 2,4% maior que o ano passado, até outubro

A captação de leite pelas indústrias no Uruguai foi levemente inferior em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2020, com uma queda de 0,9%, chegando a 220 milhões de litros, contra 222 milhões de litros no ano passado.

No entanto, com o avanço da primavera, o valor excede o volume de setembro, quando 206,7 milhões foram enviados. O total de outubro de 2021 é agora o segundo maior registro para o mês, desde o que aconteceu em 2020.

Apesar da pequena redução, os dados de um estudo feito pelos técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale) sustentam a projeção que indica que, neste ano, se não houver retrocessos, o crescimento produtivo percebido durante 2020 será fortalecido. E, 2020, um recorde anual foi alcançado: 2,0776 bilhões de litros, 5,5% a mais do que no ano anterior.

O ano passado foi a terceira vez na história em que foi superado o marco emblemático dos 2 bilhões de litros. Isso havia acontecido anteriormente em 2013, com 2,0178 bilhões, e em 2018, quando foram encaminhados 2,0634 bilhões de litros.

A captação acumulada em 2021, agora no segmento de janeiro a outubro, está em 1,739 bilhão de litros,  2,4% acima do que foi enviado nos primeiros 10 meses de 2020.

Considerando a captação no último ano, de novembro de 2020 a outubro de 2021, um aumento de 3% é observado em comparação ao mesmo período anterior, com um volume de 2,119 bilhões de litros. (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)









La Niña tende a ser de fraca e moderada de dezembro a fevereiro

O La Niña provavelmente será de fraco a moderado entre dezembro e fevereiro de 2022, apontou a Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Mas, embora mais ameno do que em 2020/2021, o fenômeno tende a afetar setores sensíveis ao clima, como agricultura, saúde, recursos hídricos e gestão de desastres. 

O La Niña é um fenómeno ligado ao resfriamento em larga escala das temperaturas no Oceano Pacífico equatorial central e oriental, em conjunto com mudanças na circulação atmosférica tropical — ou seja, ventos, pressão e chuvas. Geralmente tem reflexos opostos sobre o clima do que o El Niño, que é a fase quente da chamada Oscilação Sul do El Niño (ENSO). 

“O impacto do resfriamento do La Niña 2020/2021, que é normalmente sentido na segunda metade do evento, significa que 2021 está sendo um dos dez anos mais quentes registrados, e não o mais quente. É um período de alivio curto e não reverte a  tendência de aquecimento a longo prazo nem reduz a urgência da ação climática”, disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. 

Conforme a OMM, há 90% de chance de que as temperaturas da superfície do mar tropical do Pacífico permaneçam nos níveis do La Niña até o fim deste ano, e uma chance moderada (70% a 80%) de que persistam nesses patamares até o primeiro trimestre de 2022. 

Além do El Niño e do La Niña, há outros fatores climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte e o Dipolo do Oceano Índico, para avaliar os prováveis efeitos dos fenômenos sobre a temperatura da superfície regional e os padrões de chuvas. 
 Impactos por região 

Espera-se que muitas regiões do globo apresentem temperaturas acima da média. As exceções devem ser o noroeste da América do Norte, o subcontinente indiano, a Península Indochinesa e a Austrália. 

Um inverno excepcionalmente quente é previsto no extremo norte e no nordeste da Ásia e no Ártico. Também são esperadas temperaturas acima da média no leste e no sudeste da América do Norte — incluindo grande parte do Caribe — e no nordeste da Ásia e grande parte da Europa, de acordo com os modelos. 

Mais ao Sul, são previstas temperaturas acima da média em uma grande área do subcontinente marítimo que se estende para o Pacífico Sul, bem como perto da África equatorial, até Madagascar. 

Temperaturas quase normais ou abaixo do normal são previstas para a maior parte da América do Sul, sobretudo no norte da região, enquanto para a maior parte da costa oeste sul-americana estão previstas temperaturas abaixo do normal.

São esperados alguns impactos típicos das chuvas do La Niña. Há maiores chances de condições anormalmente secas ao longo do Equador, em torno da linha e que devem se estendem até a parte mais meridional da América do Sul e ao noroeste do sul da Ásia e do Oriente Médio (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

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