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30/11/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.551


Publicado Manual Operativo do Fundoleite

Foi publicada  no Diário Oficial a RESOLUÇÃO FUNDOLEITE nº 001, de 29 de novembro de 2021 que dispõe sobre as regras aplicáveis para apresentação de projeto técnico por empresa ou cooperativa contribuintes da taxa prevista no item 11 do Título VI da Tabela de Incidência anexa à Lei nº 8.019, de 19 de dezembro de 1985, destinada às ações do Fundo de Desenvolvimento da cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul - FUNDOLEITE.

Acesse aqui a resolução. 

As informações são do Diário Oficial adaptadas pelo Sindilat/RS

Piracanjuba na premiação AGAS 2021
Piracanjuba ganha destaque no Rio Grande do Sul como Melhor Fornecedor de Produto Zero Lactose! A boa notícia veio da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), que apresentou, no último dia 23, o resultado do Troféu Carrinho AGAS. A Piracanjuba foi eleita como campeã da categoria dos produtos sem lactose.

A lista dos premiados foi escolhida após votação espontânea de mais de 250 supermercados do estado, que indicaram o melhor fornecedor, conforme área de atuação. A edição deste ano também teve outra novidade: a divulgação dos vencedores do prêmio Lançamento do Ano. Em 2021, inscrevemos três produtos na premiação: Farinha Láctea, IMUNODAY e Protein + Whey, todos eles com novidades que foram apresentadas aos consumidores. (Piracanjuba)

 

Pandemia torna sustentabilidade mais importante para 62% dos latino-americanos
Nos últimos anos, falar a respeito de sustentabilidade e adotar medidas que colaboram com o meio ambiente deixou de ser um diferencial para transformar-se em uma obrigação. Os estudos Who Cares Who Does (WCWD) e Consumer Insights 2021, elaborados pela divisão Wordpanel da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, mostram que a pandemia de Covid-19 fez muita gente refletir sobre os impactos humanos na natureza.

De acordo com os levantamentos, 62% dos consumidores latino-americanos afirmam dar mais importância à sustentabilidade hoje e mais da metade do público declara que houve alteração em seu comportamento de compras. Além dos impactos causados pelo próprio vírus, fatores como crises hídricas, falta de insumos, aumento dos preços e escassez de itens contribuem para esse resultado e reforçaram a necessidade de preservar o meio ambiente.

Os compradores que se preocupam muito com o assunto e estão tomando as medidas necessárias para reduzir o desperdício são chamados de Eco Actives. Há também os Eco Considers, que demonstram preocupação com o tema, mas nem sempre agem em prol da causa. Um terceiro grupo, batizado de Eco Dismissers, pouco se preocupa com a preservação ambiental.

Atualmente, os Eco Actives representam 8% da população brasileira, com um impacto na cesta de FMCG de R$ 7,9 bilhões. O grupo vem crescendo desde 2019, e as projeções indicam que ele representará mais da metade (56%) da população mundial nos próximos 10 anos. No Brasil, um em cada cinco consumidores terá esse perfil.


Alerta para as empresas
O crescimento da parcela da sociedade mais engajada com sustentabilidade desperta um alerta para marcas que, atualmente, apresentam baixos desempenhos de vendas com Eco Actives. Por isso, companhias que não abordam o assunto com responsabilidade correm o risco de perder cada vez mais espaço no mercado no futuro.

Segundo dados da Kantar, marcas que atendem demandas de sustentabilidade e comunicam seus esforços crescem de duas a sete vezes mais rápido com esse grupo de consumidores. Entretanto, ganhar a confiança e passar credibilidade são ações que levam tempo e requerem esforços.

Marcas que desejam implementar mudanças relacionadas ao tema devem ficar atentas aos comportamentos e às necessidades dos clientes. No Brasil, por exemplo, observa-se que as pessoas valorizam fatos como a redução de plásticos, a adoção de embalagens retornáveis e o uso de produtos naturais e orgânicos.

Expectativas e preferências dos consumidores brasileiros:
Para 53% das pessoas ouvidas pela Kantar, os sacos plásticos são os grandes vilões do ecossistema. As garrafas plásticas aparecem em segundo lugar (41%).

No geral, os consumidores brasileiros afirmam que dão preferência a produtos comercializados em embalagens recicladas (43%) ou feitas com material reciclável (36%). Os selos de orgânicos (27%) e de ingredientes sustentáveis (27%) também são bastante significativos para o público.

Apesar de demonstrarem mudanças de comportamento e hábitos de compra mais sustentáveis, apenas 23% das pessoas acreditam que as soluções para os problemas ambientais devem partir dos consumidores. Boa parte do público defende que essa responsabilidade precisa ser cumprida principalmente por políticos e governantes (46%), que podem contribuir com a criação e a execução de leis, assim como os fabricantes (25%). (As informações são da Kantar)

 

Argentina: um em cada quatro litros de leite produzidos é exportado
Apesar das dificuldades relacionadas à logística do comércio mundial e da permanente ameaça do governo de colocar restrições visando atender ao mercado interno, as exportações de lácteos da Argentina vêm crescendo. Entre janeiro e outubro aumentaram 5% em volume e 14,5% em valor, de acordo com dados do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA).

Esse desempenho levou a uma participação das exportações na produção total de leite fluido de 24%. Segundo Jorge Giraudo, diretor executivo da OCLA, essa participação pode chegar a 25% até o final do ano, o que a aproximaria de patamares recordes, mas poderiam ser ainda maiores se o governo não limitasse a entrada de dólares no país.

Por ora, a saída de lácteos para o mercado internacional está ajudando a cadeia produtiva a depender um pouco menos do consumo interno, que costuma ser alto se comparado a outros países, mas está em forte queda em função da crise econômica local, caracterizada por inflação altíssima que impacta o poder de compra todos os meses.

Sobre o andamento dos negócios, Giraudo explica: “As exportações oscilaram muito devido a problemas de logística e disponibilidade de contêineres e navios, mas levando em consideração o que normalmente se exporta em novembro e dezembro, chegaria a 2,8-3 bilhões de litros, cerca de 25% da oferta total de leite.”

Segundo Giraudo, as vendas ao exterior poderiam ser melhores se não fossem afetadas pelos “impostos de exportação e o atraso do câmbio. O valor em dólar que pagam subtraindo este imposto é menos da metade do dólar com o qual muitos insumos são pagos”, destacou.

A seguir explicou que também “Argentina e América do Sul não captam preços internacionais”, pois aqui o preço de exportação é significativamente inferior ao da Nova Zelândia ou de outros países. “Estamos falando em 3500/3600 dólares por tonelada quando valores mais altos são observados em outros mercados”, disse Giraudo.

Os principais destinos dos laticínios argentinos estão concentrados em dois mercados, Argélia e Brasil, onde 30% dos produtos são enviados, para cada um. A maior parte do embarque é leite em pó (com 47% do total embarcado), enquanto os queijos representaram outros 25%. (As informações são do Bichos de Campo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


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