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19/08/2021

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  19 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.483


Conseleite/MG projeta leve queda de 0,61% no preço do leite entregue em agosto

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida hoje (18/08), atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2021 a ser pago em Julho/2021.

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2021 a ser pago em Agosto/2021.

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2021 a ser pago em Agosto/2021 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Parceria leva a lançamento de leite orgânico “carbono zero”

“Carbono Zero” - Uma parceria entre a Fazenda da Toca, do empresário Pedro Paulo Diniz, e a Guaraci Agropastoril, controlada por quatro sócios, acaba de levar ao varejo paulista um leite orgânico com neutralidade de carbono no processo de produção. A bebida, vendida sob a marca NoCarbon, foi lançada em julho e pode ser encontrada em 65 pontos de vendas de redes como St. Marche, Santa Luzia e OBA Hortifruti.

Há negociações em curso com outras redes, como o Grupo Pão de Açúcar, e com companhias de fora de São Paulo, segundo Luis Fernando Laranja da Fonseca, um dos fundadores da Guaraci Agropastoril. O investimento feito desde 2018, quando a parceria para a produção do leite orgânico começou, somou até agora cerca de R$ 5 milhões. A meta é faturar entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões com a novidade até dezembro de 2022.

A produção é na Fazenda da Toca, localizada em Itirapina, no interior do Estado. Ela ocupa uma área arrendada de 132 hectares e conta com 440 vacas.

A receita estimada considera a comercialização de um leque maior de produtos, além do leite em garrafas. Está previsto o lançamento, entre agosto e setembro, de queijos minas frescal e padrão, ricota, creme de leite e outros derivados, além das versões zero lactose e semidesnatado do leite. Todos terão a mesma marca.

Laranja, que é médico veterinário especializado em pecuária leiteira - e, além disso, um estudioso dos efeitos do clima -, classifica o NoCarbon como um “movimento”. “Queremos despertar a atenção de outras empresas para a produção de alimentos com baixo impacto ambiental ”, diz. O idealizador do projeto conta que ele e os três sócios da Guaraci (Osvaldo Stella, Henrique França e Valmir Ortega) compartilham uma visão crítica a respeito da produção convencional das proteínas animais.

Foi a partir da união dessas visões com a de Diniz, da Fazenda da Toca, que ganhou força o negócio de produção de leite que busca reduzir o uso de químicos no processo e dar ênfase à questão climática e ao bem-estar animal. Esses são, diz Laranja, os três pilares fundamentais para quem pensa em produzir proteínas, em leite ou corte, daqui em diante.

O leite NoCarbon tem certificação orgânica, de neutralidade de carbono e de bem-estar animal - conferidas, nessa ordem, pela IBD, ONG Iniciativa Verde e Certified Humane Brasil. Sobre a parte de emissões de gases que causam efeito estufa, o sócio da Guaraci diz ser “imperioso adotar estratégias para reduzi-las.

A melhor forma de obter um produto neutro em carbono, diz, é plantando árvores. Com essa ideia, os sócios fizeram o inventário total das emissões do processo produtivo - o que incluiu o volume de gás gerado na fabricação das garrafinhas, que não são feitas por eles.

Para compensar a emissão anual de 1,2 milhão de toneladas de gases no processo produtivo do NoCarbon, a Guaraci Agropastoril fará a restauração de uma área da Fazenda da Toca, com o plantio de aproximadamente 7,5 mil árvores nativas.

O próximo desafio é ampliar, com agilidade, a parte produtiva da matéria-prima, já que a demanda pelo produto recém-lançado está acima do esperado, conta o idealizador do projeto. Hoje, a produção na Fazenda da Toca é de 4 mil litros de leite por dia. Além do plano de dobrar a produção própria, os sócios estão em fase de prospecção de seis outros produtores de leite orgânico. Com isso, em um ano, os empresários esperam alcançar 15 mil litros por dia. A parte industrial, acrescenta, fica por conta dos laticínios Salute e Pastora da Fazenda, ambos localizados no interior paulista. (Valor Econômico)






Trindade do Sul lança programa de fomento à atividade leiteira

Atividade leiteira - O Programa Mais Leite, vinculado ao Programa Trindade de Resultados e Inclusão (ProTrin na Agricultura), é uma iniciativa da Prefeitura de Trindade do Sul, Secretaria Municipal da Agricultura e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), que visa o fomento à atividade leiteira, a qualificação das estruturas da propriedade, bem como dos agricultores que investem e desenvolvem essa atividade. 

Na tarde desta terça-feira (17/08), foi realizada a primeira capacitação para os produtores de leite inscritos no programa.

Segundo os organizadores, esse primeiro encontro serviu para informar os participantes quanto ao funcionamento do programa. A extensionista rural da Emater/RS-Ascar Priscila Baraldi Volpi conduziu a abertura da capacitação e o secretário Municipal da Agricultura Rodrigo Pecin explicou quais serão os próximos passos.

Durante a atividade, o extensionista rural e coordenador regional de sistemas de produção animal da Emater/RS-Ascar Valdir Sangaletti palestrou sobre gestão da atividade leiteira, planejamento, organização, análise e tomadas de decisões dentro da propriedade. Segundo Sangaletti, existem muitos fatores que influenciam a produção leiteira. "É fundamental que os produtores busquem garantir que os animais tenham disponível bom pasto, água de boa qualidade e sombra", frisou. Ele também comentou sobre o cenário do leite na região, destacando que nos últimos anos mais de mil produtores largaram a produção leiteira. Em contrapartida, a produção de leite na região teve um aumento significativo, de mais de 16 milhões de litros.

O casal de produtores Joelmir Cavazin e Andreza Rodrigues Leites, estão participando do programa e reconheceram a importância dessas iniciativas e incentivos aos produtores rurais. "Vimos nesse programa uma oportunidade de aumentar a nossa produção e também diminuir os custos", comentou Joelmir. Ao todo, 17 produtores de leite do município estão inscritos no Programa Mais Leite. O município, através do ProTrin na Agricultura, repassará 100% do investimento e o agricultor pagará apenas 50%. Os outros 50% serão repassados a fundo perdido. Os agricultores realizarão o pagamento em seis parcelas mensais, com carência de seis meses.

"O custo para a produção do leite tem sido determinante para manter o produtor rural na atividade. Por essa razão, nós da Emater, junto com as entidades do município, preocupados com esse cenário, iniciamos essa ação. O objetivo do programa é incentivar a atividade leiteira, qualificando os produtores e as estruturas da propriedade, realizando melhorias no manejo, organização e práticas da atividade leiteira", comentou a extensionsita Priscila Volpi. (Emater/RS)

Jogo Rápido

Plantando o Bem da Cooperativa Santa Clara chega a 6ª edição
O comprometimento com a comunidade onde está inserida é um dos princípios da Cooperativa Santa Clara. Com o intuito de fortalecer essa relação, nasceu há seis anos o Plantando o Bem, ação que visa levar informações sobre alimentação saudável e sustentável para crianças e adolescentes, onde eles estiverem, e mobilizar funcionários, comunidade e associados para a consciência ambiental. Em edições anteriores, o projeto criou e revitalizou hortas, promoveu oficinas culinárias e estimulou as crianças a colocarem em prática em casa todo o conhecimento adquirido em anos anteriores. Já no ano passado, devido a pandemia, os professores foram responsáveis por intermediar a atividade através da entrega dos materiais, orientações e de uma cartilha e mudas de hortaliças disponibilizadas pela Cooperativa. Em 2021, o Plantando o Bem trará uma proposta diferente de outras edições, o projeto também irá acontecer de forma on-line. A Santa Clara elaborou materiais audiovisuais com a nutricionista Daniela Melere e a psicopedagoga Cristiane De Mello Patzlaff Kleinowski; e uma cartilha com atividades didático-pedagógicas envolvendo a criatividade e estimulando estudantes do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental com novas experiências. Para 2021, a projeção é que sejam contempladas 4.300 crianças. O Plantando o Bem é desenvolvido em cidades onde a Cooperativa possui unidades: Carlos Barbosa, Casca, Cotiporã, David Canabarro, Estação, Fagundes Varela, Jacutinga, Nova Roma do Sul, Paraí, São Pedro da Serra, Veranópolis, Vila Maria, Quinze de Novembro, Paim Filho e Tapera além de Barão, Boa Vista do Sul e Garibaldi. Para saber mais sobre o Plantando o Bem acesse www.plantandoobem.com.br. (Santa Clara)


 

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