Pular para o conteúdo

18/08/2021

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  18 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.482


Governo do Estado lança Expointer 2021 em clima de superação e reinvenção

O governo do Rio Grande do Sul lançou, nesta quarta-feira (18/8), a 44ª edição da Expointer em clima de superação e de reinvenção. Durante seu discurso no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, afirmou estar otimista em relação à feira. Essa motivação é resultante do momento vivido pelo agronegócio do Estado, que recentemente recebeu o certificado internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação e que produziu uma safra recorde de grãos no verão. “Espero e tenho certeza que todos nós vamos vivenciar um grande evento”, ressaltou. 

No lançamento, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi representado pelo seu secretário-executivo, Darlan Palharini, que acompanhou o evento de forma virtual através do canal no YouTube do Governo. Segundo ele, o Sindilat deve marcar presença na Expointer deste ano, no entanto, de forma institucional. “Nós estaremos com a nossa casa aberta no parque, mas sem a realização das tradicionais atividades dos anos anteriores. Entendemos que ainda são necessários cuidados em relação à pandemia”, afirmou. A exposição ocorrerá de 4 a 12 de setembro com público limitado de até 15 mil visitantes por dia. 

De acordo com Silvana, serão rigorosos os cuidados na vigilância e na saúde das pessoas ao longo da feira. Presente no lançamento, que foi transmitido pelo canal no YouTube do Governo, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, destacou que um plano operativo foi desenvolvido para que a exposição “aconteça com a maior segurança possível”. As duas pastas trabalham juntas na realização do evento.

Em sua fala, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, salientou que a exposição traduz dois traços do povo gaúcho: a superação e a reinvenção diante das dificuldades. “A Expointer, mesmo sendo feita de um jeito diferente, não perde a sua alma. Uma alma empreendedora, integradora e de demonstração da grande virtude do nosso Estado, da capacidade empreendedora da nossa gente”, destacou em relação ao evento de 2020 e de 2021. Assista o evento clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

“Qualidade do leite dá oportunidade para a gente”, diz produtor

Em 1996, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento iniciou um processo de criação e implantação de regulamentos e critérios técnicos para a produção de leite no Brasil, o Plano Nacional de Melhoria e Qualidade do Leite (PNQL). Desde então, esses processos – que envolviam questões sobre qualidade e higiene, entre outros fatores – se intensificaram.

Foram criadas instruções normativas (IN) para regulamentar a produção, identidade, qualidade, coleta e transporte do leite tipo A, leite cru refrigerado e leite pasteurizado, tendo como objetivo principal a garantia de um leite de qualidade ao mercado consumidor. Alguns parâmetros são observados na análise, como contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT). O Ministério da Agricultura editou recentemente as IN 76 e 77, readequando, entre outras resoluções, os parâmetros de CCS e CBT, o que relaciona o rebanho leiteiro com sanidade e qualidade no leite, o que está diretamente relacionado com a remuneração ao produtor.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) é ponto de apoio aos produtores para o atingimento dos requisitos sanitários adequados para a coleta, produção e comercialização do produto. Cursos como Manejo da Ordenha e Qualidade do Leite, programas como Leitec, ATeG Leite e as consultorias técnicas individuais (CTIs), dentro do espectro do programa Juntos para Competir (JPC), colaboram na criação de novas rotinas.

“O que favorece um bom índice de CBT é a higiene. Higiene do animal, do úbere, da ordenha, da ordenhadeira e um eficiente e rápido resfriamento do leite. Além da manutenção do frio para manter as bactérias em níveis baixos. Já a CCS é um pouquinho mais complicada. Temos de observar os ambientes onde a vaca vive, onde ela deita, onde ela se alimenta. Precisamos evitar qualquer agressão ou risco de contaminação ao úbere”, diz o médico veterinário e instrutor do Senar-RS Orlando Bohrer.

O especialista explica que os cursos do Senar dedicam parte de seus conteúdos a ressaltar a importância de um protocolo de limpeza e higiene que vai desde a sala de ordenha até os tanques de resfriamento. A importância da água aquecida e até dos detergentes alcalinos e ácidos são mencionados.

Na CTI de higiene e qualidade do leite, um veterinário vai à propriedade e acompanha o processo de ordenha do princípio ao final, indicando erros e acertos – como o modo de higienizar úberes, ordenhadeiras e resfriadores, por exemplo. Ele também fará uma análise da qualidade do produto, que depois servirá de termo de comparação com os boletins emitidos pela indústria a cada compra. (Edairy)




Crescem os investimentos do setor agropecuário em energia solar

Os investimentos do setor agropecuário em energia solar no Brasil, que somaram R$ 1,26 bilhão entre 2013 e 2019, ganharam tração e chegaram a R$ 1,67 bilhão apenas em 2020. O levantamento, da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mostra, ainda, que no primeiro semestre deste ano o montante superou R$ 1,1 bilhão, alçando o total já aplicado a R$ 4,04 bilhões.

Nas contas da Absolar, de 2012 ao fim de julho deste ano os investimentos em energia solar no Brasil atingiram R$ 32,21 bilhões, incluindo todos os setores. A participação do agro, assim, representou 12,5% do total no período. Em potência gerada, o agro representa 13,3% atualmente, com 839 megawatts (MW) dos 6.310 MW totais.

Segundo o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, diversos fatores contribuíram para o forte crescimento da energia solar no campo desde 2020, mas o principal deles é o fato de que o Brasil ainda está muito atrasado nessa frente.

Sauaia disse que o produtor rural tem “despertado” para a economia que essa tecnologia pode representar, e para a previsibilidade de custos que ela oferece. O executivo lembra que energia solar pode ser usada desde a irrigação das lavouras até a refrigeração do leite, entre muitas outras finalidades. De acordo com ele, a tecnologia também pode ajudar o agronegócio a atender à demanda dos consumidores por produtos mais sustentáveis.

Por fim, o presidente da Absolar realça que os investimentos também vêm aumentando com a abertura de novas linhas de crédito dentro do Plano Safra. Nesta temporada 2021/22, a linha de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) conta com recursos para investimento em energia solar, bem como o Inovagro, o Prodecoop (médios produtores) e o Pronaf (agricultura familiar). E também há linhas disponíveis em bancos públicos e privados e em cooperativas. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido

Secretário-executivo do Sindilat participou de live no Canal TV CCM
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participou, nesta terça-feira (17/8), de live realizada no Canal TV CCM - Crônicas do Celeiro do Mundo. O dirigente falou sobre a pecuária leiteira no Rio Grande do Sul, além de importações e exportações de lácteos.  Na live, Palharini também discorreu sobre a preocupação do segmento com os produtos fabricados a partir de laboratório e que usam a nomenclatura das proteínas (lácteos e carnes), chamado de Plant Based. Segundo ele, "o setor precisa conhecer mais sobre essas ameaças ou oportunidades". A live completa está disponível no canal no YouTube da TV CCM clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *