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14/12/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.367


Projeto do governo sobre ICMS - Base aliada resiste a prorrogar alíquotas

O governo do Estado segue enfrentando dificuldades em obter na base aliada os votos suficientes para aprovar o PL 246/2020, projeto de lei que está na pauta de votação de amanhã na Assembleia. A tendência é a de que apresente alterações no texto como forma de conseguir um acordo, venha ele da base ou não. O 246 é o projeto que, em meio a uma série de outros pontos, prevê a prorrogação da majoração das alíquotas do ICMS que vigoram no RS desde 2016. 

Neste domingo, seguiam fortes as resistências entre os dois aliados com maior número de cadeiras na Assembleia, o MDB (oito deputados) e o PP (seis deputados). O líder do governo na Casa, Frederico Antunes (PP), afirma que há margem para negociação. E, frente às resistências dos aliados, faz acenos aos independentes e à oposição. “Estamos conversando com quem deseje conversar. (...) Se acontecerem os ajustes e forem mantidas as garantias de serviços que são essenciais, quem será contra?”, questiona. 

Havia a expectativa de que a bancada do MDB se posicionasse após a audiência virtual com o governador na sexta-feira, mas isto não ocorreu. Nova reunião foi marcada para hoje, no final do dia. Mas, entre deputados da sigla, há quem considere que o partido pode não fechar questão também nesta segunda. Ao menos três dos oito deputados estão irredutíveis em dar seu aval ao que classificam como “aumento de impostos.” 

​No PP, partido do líder, dois deputados já se manifestaram contra. “O projeto, da forma que está, tenho certeza de que não passa. Para o governo ter alguma chance, vai precisar trabalhar nesta linha, de alteração. Dentro da bancada esta costura se dá nesta segunda, mas meu voto é contra aumento e não há chance de mudar minha posição”, adianta o líder da bancada do PP, Sérgio Turra. (Correio do Povo)


Ranking posiciona a Languiru como a segunda maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul

O novo ranking 500 Maiores do Sul, elaborado pelo Grupo Amanhã e consultoria da PwC, foi apresentado oficialmente no dia 08 de dezembro, em coletiva de imprensa. Considerando as cooperativas de produção do Rio Grande do Sul, a Languiru assume o 2º lugar, atrás apenas da coirmã Cotrisal, de Sarandi. Entre as 100 maiores empresas do Estado, cooperativas ou não, a Languiru evolui uma posição e está no 44º lugar. Em se tratando da região Sul, segue na posição 118. Esse desempenho mantém a Languiru como a maior organização com sede no Vale do Taquari a figurar no ranking.

O anuário destaca empresas líderes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além das 500 consideradas emergentes, tomando como referência o desempenho econômico no exercício de 2019.

Crescimento: “O ranking considera indicadores de 2019, mas a pandemia de 2020 impôs uma nova realidade e ajustes de planejamento, ao mesmo tempo em que valorizou o sistema de governança e a diversificação, que permitem à Languiru estabilidade na crise. Apesar das dificuldades, projetamos crescimento de 25% no exercício, com faturamento bruto de R$ 1,8 bilhão”, avalia o presidente Dirceu Bayer. Essa “caminhada” deve seguir em 2021. “A Languiru está atenta ao crescimento de sua estrutura e do quadro social, além de novos projetos, como a queijaria, mais uma oportunidade para associados e futuras gerações, que têm a possibilidade de crescer junto com a cooperativa da qual são donos. O cooperativismo é muito representativo no desenvolvimento econômico e social, refletindo na geração de empregos, renda e impostos”, conclui.

500 Maiores do Sul: “Os balanços de 2019 retratam um momento de mudança. Na próxima edição teremos uma leitura do desempenho em 2020, ano difícil e complexo. Vemos pela criatividade e empenho de todos que em 2021 inicia uma nova etapa da economia”, destaca o presidente do Grupo Amanhã, Jorge Polydoro. Sócio da PwC Brasil, Rafael Biedermann valoriza o desempenho das cooperativas de produção, especialmente seus processos de industrialização da matéria-prima. “Percebemos a força do setor cooperativo com a melhora na governança. No geral, os resultados desta edição denotam, mesmo com os desafios enfrentados, a pujança da economia da região Sul, com crescimento na comparação à última edição do ranking." O anuário 500 Maiores do Sul se baseia no Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice considera o patrimônio líquido (50% no cálculo do VPG), a receita líquida (40%) e o lucro líquido ou prejuízo (10%). (Languiru)


Final do Ideas For Milk 2020: desafio de Startups acontecerá dia 16 de dezembro

A final da competição Ideas For Milk 2020 - Desafio de Startups foi remarcada para o dia 16/12. O evento foi adiado nessa quinta-feira, 10/12, por questões técnicas de transmissão. A estruturação da apresentação está mantida.

Os sete finalistas responderão às perguntas dos 21 avaliadores representantes da cadeia do leite do Brasil, Argentina, Angola e Portugal. Participam iniciativas de startups e empresas de 4 estados brasileiros e Luanda, na Angola. A competição foi acirrada!  Para chegar às 7 iniciativas escolhidas para a final, 181 avaliadores analisaram 47 projetos, vindos de 13 estados brasileiros, além de propostas da Argentina e Angola.

Conheça os sabatinadores das Startups finalistas

Angola - Alaney Doria - Ceo Alien Group

Argentina - Cristian Chiavassa - Socio Grupo Chiavassa

Portugal - Filipe Rodrigues - ISMAI

Brasil - Altair Albuquerque - CEO Texto Comunicação, Ana Paula Menegatti - Diretora Baba Mais Leite, Cezar Taurion - Socio Cia. Tecnica, Jacques Gontijo - Socio Fazenda São João, Jacqueline Ceretta - Sócia Agropecuária Ceretta, Janilson Bezerra - Diretor TIM Brasil, Joao Cruz - Diretor Sebrae, Marcelo Carvalho - CEO Agripoint, Maria Thereza - Socia Terra do Leite, Mauricio Silveira - Socia Fazenda Santa Luzia, Mauro Carrusca - CEO Ker Innovation, Monica Cerqueira - Profa. UFMG e RBQL, Marcos Veiga - Prof. USP e OnFarm, Renê Machado - Gerente Nestlé, Roberto Jank - Socio Agrindus, Ronan Damasco -Diretor Microsoft Brasil, Sergio Soriano - Gerente Fazenda Colorado, Silvana Novais - Diretora Inaes/Faemg

Veja os finalistas do Ideas For Milk - 2020 - Desafio de Startups:

1)  Equipe Enactus site propõe um site que funcione como ponte entre produtores de queijo e órgãos de regulamentação.

2)  UAICUP é uma caneca para análise da qualidade do leite. O dispositivo faz a contagem de células e ainda identifica a presença de resíduos de antibióticos.

3)  Milk FARM ECO Teste tem foco no controle de resíduos de antibiótico detecta 8 diferentes grupos de antibióticos com alta sensibilidade e é controlado por aplicativo.

4) Nutrilac é um app que elabora uma formulação de dieta específica para o rebanho e calcula as quantidades cada alimento e o custo.

5) MooPocket é um app capaz de extrair medidas biométricas de bezerros e novilhas a partir de imagens, estimar o seu peso, e transmitir os dados ao sistema de gestão

6)  QR Cattle é um software que faz a biometria sem contato. O programa é capaz de identificar o animal por meio da leitura dos pontos nodais do focinho

7) Cows Company é um sistema integrado para melhorar a organização dos produtores de leite e promover a criação de associações comunitárias. A iniciativa é de Luanda, Angola.

As informações são da Embrapa.


Jogo Rápido

Produção/Chile
A indústria chilena captou 1.775,9 milhões de litros de leite. O aumento da produção se manteve durante todo o ano, sendo a zona sul a que mais produziu. De acordo com o Escritório de Estudos de Políticas Agrárias (Odepa), entre janeiro e outubro de 2020, a captação de leite no Chile cresceu 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 1.775,9 milhões de litros. Ao conseguir encadear nove meses consecutivos de alta, o dado se traduz em incremento interanual de 105,7 milhões litros a mais, observando-se os dados positivos em 5 das 6 regiões informadas pelo ODEPA para o período.  Uma melhora nas condições de comercialização do leite cru e um clima favorável, principalmente na zona Sul, permitiram sustentar esta recuperação produtiva ao nível nacional e aumentar, de forma consistente, o abastecimento de leite das fábricas. A ODEPA diz que o preço real ao produtor em outubro alcançou 281,5 pesos por litro. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 

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