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11/12/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.366


Chuvas predominam no RS nos próximos sete dias

Nos próximos sete dias, o tempo chuvoso deverá predominar em todo o Estado, com chuvas mais expressivas na região Norte. É o que aponta o o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 21/2020, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga.

No decorrer da sexta (11), haverá aumento da nebulosidade e a chegada de um novo sistema frontal pela região Sul do Estado. No sábado (12) e domingo (13), as chuvas acompanhadas de trovoadas deverão ocorrer em todas as regiões, devido à passagem de uma frente fria. Os maiores volumes são esperados nas regiões Norte e Oeste, podendo oscilar entre 50 e 70 mm.

Na segunda-feira (14), o sistema frontal avança em direção a Santa Catarina, mas ainda há ocorrência de chuvas na Metade Norte, principalmente na madrugada e pela manhã. Na terça-feira (15), o tempo firme e as temperaturas máximas acima de 30°C deverão predominar em grande parte do Rio Grande do Sul.

Na quarta (16), haverá aumento da nebulosidade, e as instabilidades retornam sobre o Estado devido à formação de uma região de baixa pressão (cavado), que deverá provocar temporais isolados, típicos de verão, na Metade Norte.

Os totais de chuva mais significativos deverão oscilar entre 65 e 80 mm no Alto Uruguai, nas Missões e no Planalto. Nas demais regiões do Estado, os valores deverão variar entre 10 e 60 mm.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de trigo, soja, uva, e arroz. O documento completo pode ser consultado clicando aqui.


Nota de Conjuntura Mercado de Leite e Derivados Dezembro de 2020

No cenário internacional, mesmo com os impactos negativos da pandemia na economia mundial, a percepção geral foi de que os efeitos no setor lácteo não foram expressivos. A produção de leite nos principais exportadores veio crescendo durante o ano, com os maiores aumentos vindos da União Europeia e dos Estados Unidos. Os preços internacionais se recuperaram na segunda metade do ano, com boa demanda por parte da Ásia, em especial da China. 

No Brasil, havia uma expectativa de retomada do crescimento econômico no início de 2020, que foi afetada pelo Covid-19. Além da pandemia, diversos fatores impactaram o mercado lácteo nacional: desvalorização do real frente ao dólar, elevação dos custos de produção, crescimento das exportações de commodities agrícolas, estímulos à renda com os auxílios governamentais, condições climáticas adversas, mudanças de comportamentos do consumidor com a pandemia, para citar alguns. 

Pelo lado da oferta, o custo de produção de leite cresceu durante praticamente todo o ano, puxado pelo concentrado. A seca que atingiu o Sul no início do ano, voltou a causar estragos no final de 2020, afetando também a produção de leite. Na balança comercial, no primeiro semestre houve pouco leite importado, mas a partir de julho a situação se inverteu e o País importou um volume 91% maior no período de julho a novembro de 2020 em relação a 2019.

Já pelo lado da demanda, as preocupações do início da pandemia, com o isolamento social e o fechamento do comércio foram superadas positivamente. Com o auxílio emergencial, que proporcionou aumento da renda média da população, e os novos comportamentos de consumo domiciliar dos brasileiros, houve aumento da demanda por lácteos. 

A conjunção destes fatores fez com que a disponibilidade interna de leite ficasse menor no primeiro semestre e se recuperasse no segundo, na comparação com o ano anterior. Essa baixa disponibilidade interna no início do ano e o consumo firme impulsionaram as cotações dos lácteos. Os preços dos derivados no atacado atingiram recordes históricos ou chegaram próximos a estas marcas (Figura 1). Entre janeiro e novembro de 2020, na média, houve alta de 21% no leite UHT, 25% no leite em pó fracionado e 29% no queijo muçarela, na comparação com o mesmo período de 2019. O leite no mercado Spot acumulou alta de 34% no mesmo período. Essas elevações refletiram nos pagamentos ao produtor, principalmente a partir de junho, quando o preço do leite teve forte trajetória de alta até atingir seu máximo histórico em outubro de R$2,16 por litro. Na média do ano, os preços nominais ao produtor ficaram 20% acima de 2019. 

Neste último mês de 2020, alguns elementos continuam desafiadores: clima na região Sul, alto custo de produção de leite, queda no preço do leite em novembro e o mercado valorizado do boi gordo colocam pressão negativa sobre a produção nacional. No atacado, os preços do leite UHT voltaram a subir, enquanto no mercado de queijo muçarela a reação dos preços foi menor. O mercado Spot também voltou a ter uma alta mais expressiva. Por outro lado, as importações seguem elevadas. 

Para o início de 2021, o custo de produção deve permanecer mais alto e a oferta ainda limitada, devido ao clima. O cenário de preços ao produtor vai depender ainda do comportamento do consumo, impactado positivamente pela possível recuperação da economia, mas pressionado pelo fim do auxílio emergencial e desemprego elevado. (CiLeite)

 

SOORO RENNER ajudando você a enxergar um futuro melhor

Premiada com dois Selos Sesi ODS empresa mostra ótima reação à crise

A verdade é que existe um planejamento para o futuro. Pode ser que em tempos de crise seja difícil observar com calma, mas há sim uma meta traçada para todos nós. Todos nós, mesmo. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu em 2015 os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, chamados de ODS. Esse projeto visa construir um mundo realmente moderno e maduro até 2030.

É um guia para mostrar para a humanidade, as organizações, as sociedades e as pessoas em particular, quais são as principais preocupações do nosso mundo moderno. Pois, existe um caminho traçado, e nós estamos firmes nele. 

Receber um Selo Sesi ODS demonstra para as empresas que elas estão no rumo certo. Ajudando na construção de uma sociedade mais igualitária, madura, organizada e sustentável.

Assim foi o caso da SOORO RENNER, contemplada em duas categorias.

Como as empresas estão construindo o novo mundo: Muito se fala sobre o futuro como se ele fosse uma força da natureza. A frase mais comum é “precisamos nos adaptar aos novos tempos”. Dessa maneira, parece que o futuro é uma onda, e nós somos um barco, sendo balançado e empurrado para lá e para cá.

Entretanto, a SOORO RENNER acredita que o nosso papel não é se adaptar ao futuro somente, mas ajudar na construção. As organizações não são apenas barcos sendo puxadas ao sabor das marés, elas são forças atuantes, capazes de lançar alicerces para o futuro.

Por essa razão, a SOORO RENNER foi contemplada com dois prêmios, oferecidos pelo Sesi ODS, uma iniciativa do Sistema Fiep, no Paraná.

O selo de Ações de Prevenção e Combate com o projeto Juntos Contra a Covid-19  e o selo de Ações Pós-pandemia com o projeto Investindo durante a Pandemia para auxiliar na reconstrução da economia. 

Esses dois selos mostram como enxergar o futuro é mais do que apenas esperar ser atingido por uma onda. Primeiro, é necessário planejar, entender como podemos ajudar e quais são as forças necessárias para mudar o mundo.

Depois, inicia-se a ação. Com a persistência de quem tem fé nas próprias ações, e a paciência de quem compreende que os resultados levam tempo.

Que até 2030 todas as empresas do mundo possam estar alinhadas com os mesmos propósitos. Para que cada um dos 17 objetivos estipulados pela ONU se torne verdade e possamos viver, todos, em um mundo muito mais sólido, resistente, saudável e sustentável. (SOORO)


Jogo Rápido

Mapa apresenta principais ações realizadas em 2020
Em 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dedicou boa parte de suas ações aos esforços para minimizar os efeitos da pandemia do Novo Coronavírus. Desde os primeiros meses, foram planejadas medidas para garantir o abastecimento de alimentos para a população e diminuir os impactos sobre a renda dos produtores rurais. Apesar da pandemia, o ano terminou com o setor agropecuário obtendo um bom desempenho, com aumento das exportações, ampliação de mercados e previsão de safra recorde de grãos. Também houve aumento de recursos para o Plano Safra, ampliação do seguro rural e medidas para desburocratizar o acesso ao crédito rural. Também tiveram destaque neste ano programas de assistência técnica e a regularização fundiária, que avançou, com a entrega de mais de 65 mil títulos. Em 2020, o Brasil continuou a ampliar seu potencial agroambiental, com novos programas e ações que garantem a produção sustentável. Serviços essenciais para os produtores foram digitalizados e modernizados. Ouça o Mapacast sobre a Retrospectiva 2020. Acompanhe a Retrospectiva das ações do Mapa em 2020.  (MAPA)


 

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