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O diretor de Relações Institucionais Lactalis, Guilherme Portella, detalhou os projetos da multinacional francesa para o Rio Grande do Sul durante evento, na Sede Acadêmica da Unijuí, na tarde desta quinta-feira (22/12). Conforme recente anúncio, o grupo investirá mais de R$ 100 milhões. "Precisaremos captar 500 milhões de litros de leite, além do 1 bilhão que já captamos", afirmou a grupo composto por estudantes, professores, produtores e autoridades. Portella afirmou que o investimento em Ijuí será destinado para a ampliação de produção de composto lácteo, expansão da área de estocagem e criação de novas de linhas de produção de queijos. "A empresa está criando um programa para se aproximar do produtor rural e aumentar a estabilidade no fornecimento", afirmou Portella. Com isso, o objetivo é elevar em 32% a produção de queijo. "Nossa missão é que o produtor consiga produzir mais com um preço menor", salientou o dirigente.

Durante o evento, o vice-presidente da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação no Noroeste do Estado (Fidene), Martinho Luís Kelm, reiterou a disponibilidade da Universidade em realizar parceria com a Lactalis para o desenvolvimento de pesquisas e projetos visando a melhoria da cadeia produtiva do leite na região.

Crédito: Denize Fraga

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) aprovou alterações no Programa de Indenização por Abate ou Sacrifício Sanitário de Animais Positivos da Pecuária Leiteira por Brucelose ou Tuberculose. A partir de agora, a indenização será aplicada levando em consideração a idade dos animais. A medida, proposta pelo Conselho Técnico Operacional da Pecuária de Leite, presidido por Darlan Palharini, foi atendida pelo Conselho Deliberativo em assembleia geral realizada no dia 15 de dezembro, em Porto Alegre, e entrou em vigor de imediato.

A expectativa é valorizar os animais que possuem capacidade produtiva mais elevada. Terneiras de até 12 meses, novilhas de 13 a 24 meses, vaca jovem de 25 a 36 meses, vaca adulta de 37 a 60 meses e acima de 60 meses correspondem a diferentes valores que variam de R$ 972,00 (para as sem registro) a R$ 2.700,00 (animais puro de origem, que são comprovados através do registro do animal nas associações de gado). O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, alertou, no entanto, que o produtor precisa comprovar a sua situação de contribuinte para receber a indenização em caso de sacrifício sanitário, quando é feito dentro do estabelecimento rural, ou de abate, quando o animal é encaminhado a um abatedouro que reúne as condições sanitárias necessárias.

O abate ou sacrifício é feito somente após os testes terem apontado reação positiva para Brucelose ou Tuberculose, as enfermidade mais impactantes para o rebanho leiteiro. A indicação é de que, quando houver alguma suspeita por parte dos produtores, a situação clínica seja informada à Inspetoria de Defesa Agropecuária da localidade para que possa ser avaliada por um médico veterinário. “Existe o direito do pagamento de indenização, porque é feita a retenção do animal, mas o direito é do produtor contribuinte”, alerta. O criador deve solicitar a indenização antes mesmo de ocorrer o abate, que tem prazo de 30 dias para ser realizado. Posteriormente, é feita a comprovação da contribuição e o pedido para pagamento é repassado ao Fundesa.

Durante a assembleia, também foi realizada a eleição da nova diretoria e Conselho Fiscal para o biênio 2017/2018. Segue na presidência do Fundesa Rogério Kerber acompanhado do vice-presidente Carlos Sperotto. Para o conselho, foram eleitos como membros titulares Alexandre Guerra, Ladislau Boes e Nestor Freiberger. Como suplentes estão Carlos Joel da Silva, Valdecir Folador e José Eduardo dos Santos. A posse acontece em 1º de fevereiro de 2017.

Confira os novos valores das indenizações:

 
 
 

ATÉ 12 MESES

TERNEIRA

13 A 24 MESES

NOVILHA

25 A 36 MESES

VACA JOVEM

37 A 60 MESES

VACA ADULTA

VACA ACIMA DE 60 MESES

Puro Origem

R$ 1.620 R$ 2.025 R$ 2.700 R$ 2.295 R$ 2.025

Puro Cruza Origem Conhecida

R$ 1.377 R$ 1.721 R$ 2.295 R$ 1.950 R$ 1.721
Puro Cruza Origem Desconhecida R$ 1.215 R$ 1.518 R$ 2.025 R$ 1.721 R$ 1.518
Sem Registro R$ 972 R$ 1.215 R$ 1.620 R$ 1.377 R$ 1.215

 

Crédito: Tais D'ávila

 

Reunidos no final da manhã desta terça-feira (20/12), representantes dos principais laticínios que atuam no Rio Grande do Sul avaliaram o impacto do pacote de ajustes financeiros proposto pelo governo José Ivo Sartori. A principal medida de impacto no setor é a aprovação do PL 214, que dá a possibilidade de o governo cortar em até 30% os créditos presumidos concedidos ao setor laticinista. O projeto estava com o relator, deputado Elton Weber, para análise e teve debate retomado em função das propostas de ajustes emergenciais encaminhadas pelo Executivo. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, argumentou que a retirada dos créditos presumidos inviabiliza a produção láctea no Rio Grande do Sul, uma vez que serve apenas como correção de diferenças fiscais com outros estados.

 

Crédito: Carolina Jardine

 

Depois de um ano de pico histórico e consequente redução, o preço de referência do leite termina 2016 em estabilidade no Rio Grande do Sul. O valor consolidado de novembro ficou em R$ 0,9457, acima do projetado de R$ 0,9362. Para dezembro, o preço de referência estimado é de R$ 0,9407, apenas 0,53% abaixo do mês anterior. Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, além da sazonalidade normal da safra, os números refletem o momento econômico de contenção das importações. Isso porque, além do aumento dos preços do leite em pó nos últimos leilões no mercado internacional, a questão cambial tornou menos atrativa a importação pelo Brasil, o que garante maior estabilidade de preços no mercado interno. “As indústrias estão trabalhando na ribanceira. Tivemos um ano todo de inflação e estamos vendendo o leite UHT no mesmo preço do ano passado”, pontuou Guerra. A posição é compartilhada pelo assessor da Fetag, Márcio Langer. “Tivemos alguns meses em 2016 que até achamos que as coisas estavam boas, mas agora estamos pior do que antes”, lamenta, alertando para desestímulo no campo em função do aumento dos custos de produção. Entre as metas do Conseleite para 2017, foram alinhados dois pontos principais a serem pleiteados: a garantia de restrições à reidratação de leite em pó importado e políticas de apoio do governo através de compra governamentais

O vice-presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, disse que muitos produtores estão trabalhando no vermelho em função de endividamento para aquisição de maquinários e insumos. Segundo ele, a previsão é que muitos deixem a atividade nos próximos anos. “Levamos um baque com a importação do Uruguai, mas temos que ter claro que vivemos em um cenário globalizado. Se nosso preço estiver acima, vamos ter novamente esse baque”, frisou, lembrando que o que determina preço ao produtor é o mercado.

Os dados tabulados pela Universidade de Passo Fundo (UPF) foram apresentados na manhã desta terça-feira (20/12) em reunião mensal do Conseleite pelo secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. O encontro, realizado na sede do Sindilat, em Porto Alegre, contou com a presença de diversos representantes do setor industrial e dos produtores.

Exportações – Palharini ainda fez análise dos dados referentes à balança comercial dos lácteos. Em 2016, houve aumento de importações e redução de exportações, principalmente puxada pela menor aquisição de lácteos pela Venezuela. Nos primeiros 11 meses de 2016, os embarques brasileiros de lácteos somaram 51,2 mil toneladas frente a aquisições de 222,1 mil toneladas.

 

Crédito: Carolina Jardine

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta segunda e terça-feira (12 e 13 /12), ação de Natal em parceria com o Gabinete da Primeira Dama Maria Helena Sartori. A atividade incluiu projeto recreativo e doação de achocolatados, além de alimentos que serão destinados para a ceia das mais de 300 crianças que residem nos abrigos ligados à Fundação de Proteção Especial (FPE). A ação contou com apoio da Fetag, Farsul, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Fundesa e das empresas CCGL, Santa Clara e Italac.

Neste ano, além de queijo e leite condensado para confecção de quitutes para a Noite de Natal, o Sindilat também articulou a doação de aves natalinas para as casas. A entrega simbólica das doações foi realizada na tarde desta terça-feira (13/12) no Abrigo Residencial de Ipanema, Zona Sul de Porto Alegre.

Comovido pela emoção das crianças e adultos que acompanharam a solenidade, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, fez entrega à primeira-dama dos kits infantis que, além de achocolatados e bebidas lácteas, continham as revistinhas Pedrinho & Lis, desenvolvidas pelo projeto Leite na Escola. As casas de acolhimento também receberam vaquinhas de pelúcia para garantir a recreação das crianças. Em seguida, foi a vez do Papai Noel fazer a festa, recendo abraço de crianças e adultos. Após a distribuição dos presentes, o Sindilat proporcionou a apresentação da peça teatral “Mimosa”, que conta os dilemas da uma vaca leiteira que faz “greve de leite” porque todos acham que o alimento vem da caixinha. “Fizemos essa ação com muito prazer. É um orgulho contribuir para que essas crianças tenham um momento lúdico diferenciado. Com ela ainda replicamos, em Porto Alegre, ações que muitas das empresas associadas ao Sindilat já realizam em seus municípios de origem”.

A ação de Natal do Sindilat foi realizada em quatro apresentações e recebeu mais de 300 pessoas. “Ao ver o olhar das crianças e os sorrisos com a chegada do Papai Noel temos certeza que todo o esforço é válido. A gente só tem a agradecer às pessoas que se envolvem e que trabalham para que as coisas realmente aconteçam”, agradeceu Maria Helena Sartori. Gratidão também expressa pelo presidente da Fundação de Proteção Especial, José Luis Borbosa. “Temos o Sindilat como nosso parceiro de longa data e, mais uma vez, podemos contar com as doações de laticínios no Natal. É um exemplo de como a iniciativa privada através de uma entidade sindical cumpre um papel social de complementar a receita orçamentária que o Estado hoje não tem”, frisou.

A diretora do Núcleo de Abrigo Residencial (NAR) Ipanema, Santa Pacheco, agradeceu pela oportunidade cultural. Segundo ela, além dos alimentos, a peça teatral “foi uma oportunidade de recreação e cultura” dentro do abrigo que, atualmente conta com 74 crianças acolhidas. A diretora do NAR da Zona Leste, Vitiana Witti, avaliou a importância da iniciativa no imaginário infantil. “É muito propício que se tenha ações assim nesta época do ano. Elas tiram o foco das crianças que estão no acolhimento”, afirma. A diretora parabenizou ainda a maneira como o Sindilat propõe o incentivo do consumo do leite. “É uma alimentação própria para as crianças, e o teatro é uma maneira lúdica e positiva de ensiná-las sobre a importância de beber leite”.

 

Papai Noel encantou as crianças durante ação de natal. / Foto: Carolina Jardine                               

 A ação contou com a presença da primeira dama do Rio Grande do Sul, Maria Helena Sartori. / Foto: Carolina JardineA ação contou com a presença da primeira dama do Rio Grande do Sul, Maria Helena Sartori. / Foto: Carolina Jardine

Presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, faz entrega à primeira-dama dos kits infantis. / Foto: Carolina Jardine

 

A grande final do prêmio Ideas For Milk acontece nessa terça-feira (13/12) na sede da Embrapa, em Brasília (DF). O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS) integra a equipe de julgamento, representado pelo diretor Raul Amaral. O Sindilat também participou da etapa de Porto Alegre, em novembro. Segundo Amaral, o trabalho da Embrapa é muito importante para a área produtiva do leite. “Projetos desse tipo são uma possibilidade de mostrar o grande potencial do mercado, além de apresentar todas as pessoas que se envolvem nas diferentes etapas de produção do leite, a aqueles que não se envolvem com a cadeia, como os profissionais da tecnologia da informação”, afirma. O dirigente ainda citou as empresas investidoras em startups presentes na ocasião, que criam chances concretas para que os projetos sejam levados à frente. Com vários temas selecionados, como indústria, nutrição e sanidade animal, sistema de coleta de leite e qualidade final dos produtos, o diretor espera que o trabalho vencedor realmente faça a diferença no setor lácteo.

Em busca de inovações, a competição visa selecionar negócios lucrativos relacionados a startups novas ou em desenvolvimento voltadas ao setor lácteo. O objetivo final dos empreendimentos deve ser a busca de soluções que ampliem a eficiência da cadeia produtiva do leite. Ao todo, são oito projetos que concorrem na final. O vencedor será divulgado até o final do dia.

 

O avanço na greve dos fiscais aduaneiros tem preocupado as autoridades ligadas ao setor industrial, especialmente aqueles que contratos de exportação e importação. Diante desse panorama, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (CONCEX), comunicou em reunião com associados, entre eles o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), na segunda-feira (12/12), o ingresso na Justiça para tentar amenizar os transtornos aos empresários e a intensificação de contato junto ao governo federal.
A medida deve-se ao fato de que se a greve avançar poderá trazer reflexos econômicos e sociais grandes aos exportadores e importadores. Segundo o coordenador do CONCEX, Cezar Luiz Müller, a situação já tem causado alerta desde julho, quando os profissionais iniciaram mobilização fazendo operações padrões. “As informações que recebemos é que com a greve, todos os produtos entrariam diretamente no canal vermelho (onde a fiscalização é mais ampla e demorada). Se isso se confirmar, os impactos serão imensuráveis”, alertou.
Na reunião, foi aconselhado que as empresas que venham a ter prejuízos relacionados à greve dos auditores entrem em contato com o Conselho por e-mail concex@fiergs.org.br ou do telefone (51) 3347.8790. Com o objetivo de avaliar o impacto da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil e a consequente paralisação nas aduanas, a FIERGS, através do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior, também disponibilizou uma pesquisa online. O preenchimento pode ser feito até quarta-feira (14/12), às 17h, pelo link https://goo.gl/forms/jpMqMngTXDEuMBW22.

 

Dudu Leal

As indústrias de laticínios gaúchas pediram maior atenção do governo a políticas públicas que garantam a isonomia fiscal entre os estados, permitindo, assim, uma concorrência mais leal entre as diversas empresas que disputam o mercado nacional. A posição foi defendida pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante audiência pública realizada na manhã dessa quinta-feira (08/12) no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa. Convocada pelo deputado estadual Elton Weber (PSB), a discussão sobre o futuro do leite no Rio Grande do Sul reuniu indústrias, mais de 350 produtores, entidades e deputados em uma manhã de debate acirrado sobre a remuneração de atividade.  “Precisamos monitorar a importação, incentivar a exportação, ter compras governamentais para tirar o excesso da produção do mercado e criar ações conjuntas para melhorar a competitividade. Além disso, há a questão tributária que precisa ser enfrentada com seriedade”, afirmou Alexandre Guerra. Para seguir esse caminho, Guerra acredita ser essencial achar uma solução para os excedentes que, ano a ano, ocorre durante o pico da safra. “Precisamos ter condições reais para competir”, destaca.
 
Guerra argumentou que as importações de leite acontecem de forma generalizada porque a lei vigente permite e ampara esse procedimento, ação que não é exclusividade das indústrias gaúchas. “Há indústrias que não são associadas ao sindicato que fazem importação, e outras que são oriundas do Uruguai e têm base aqui só para importar. Somos favoráveis a uma legislação que abranja e regule todas elas”, sugeriu.  Quanto à polêmica sobre a reidratação do leite em pó, disse que a questão está resolvida. “Já foi definido que só o leite em pó nacional pode ser reidratado, e não o importado. Temos de levar o debate para outros âmbitos”, concluiu.
 
Sobre os rumos do Fundoleite, Guerra lembrou que o Sindilat, desde o início, não foi favorável à cobrança de contribuição nos moldes implementados. “Entendemos que o setor já tem entidades representativas suficientes. O Fundoleite se torna mais um custo que onera os produtores rurais”, pontua, dizendo que, se é necessário recolher fundos para fazer ações, o melhor é deixar a indústria fazê-lo para trabalhar direto com o produtor.
 
Representando os produtores, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, destacou que a crise que os laticínios atravessam “não vem de hoje”. Segundo ele, o setor não tem sustentabilidade própria e cobrou ações emergenciais de apoio. Durante a audiência, o deputado Elton Weber leu o documento com um compilado das reivindicações dos produtores, de proteção ao setor leiteiro, e obteve aprovação da plateia. Entre eles, Weber citou no âmbito nacional a questão do controle das importações, a compra governamental e a aplicação de uma política de preço. Entre as demandas estaduais, estão o debate sobre os incentivos fiscais, a taxação do leite, contrato com produtores, o Fundoleite e a prorrogação de empréstimos. 
 
A audiência contou ainda com as presenças do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o vice-presidente Guilherme Portella, o segundo vice-presidente Raul Amaral, além de representantes de empresas associadas, como o presidente da CCGL, Caio Viana, e o presidente da Languirú, Dirceu Bayer.

Crédito: Vinicius Reis | Agência ALRS

Os vencedores do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram conhecidos na noite desta quinta-feira (1º/12), durante jantar de confraternização, realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Foram premiados os melhores trabalhos jornalísticos em quatro categorias: eletrônico, online, fotografia e impresso. Neste ano, foram recebidos mais de 50 trabalhos. A distinção busca valorizar o trabalho da imprensa especializada. Na ocasião, o Sindilat/RS homenageou mais uma vez personalidades e entidades que colaboraram para impulsionar o setor com o prêmio Destaques do Agronegócio 2016.
O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, fez um discurso otimista. Disse que o período é de desafios, mas que eles fazem parte da rotina do setor. Ele destacou que 2016 foi um ano importante, citando a Lei do Leite e o projeto do Fórum Itinerante do Leite. “O leite é o caminho para o desenvolvimento. O Estado tem 13% da produção nacional e 105 mil famílias envolvidas”, disse, lembrando que o RS ocupa a terceira posição na produção, atrás apenas de Minas Gerais e Paraná.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, que falou em nome dos homenageados, parabenizou o Sindilat/RS por sua estrutura organizacional e observou que a celebração "nos honra e compromete para um futuro melhor".
O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, enalteceu a concretização da Lei do Leite, que foi o resultado de um trabalho integrado com a equipe do setor e da secretaria. “Estamos no caminho certo”.

Os vencedores do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo são:

CATEGORIA IMPRESSO
1º Caio Cezar Cigana – Zero Hora - Trabalho: Alimento Farto
2º Cristiano Dias Vieira – Press Agrobusiness - Trabalho: Qualidade com mais Rigor
3º Solano Alexandre Linck – Jornal O Alto Taquari - Trabalho: Condomínio Leiteiro: União do Vale
CATEGORIA ELETRÔNICO
1º Alessandra Bergmann – SBT - Trabalho: Programa Leitec
2º Carine Massierer – Emater - Trabalho: Especial para Programa Rio Grande Rural
3º Dulciana Sachetti- RBSTV - Trabalho: Propriedades modelos e vacas premiadas em rendimento contribuem para o rebanho gaúcho ser campeão em produtividade média por animal
CATEGORIA FOTO
1º Samuel Maciel – Correio do Povo - Trabalho: Foco na Qualidade
2º Luis Tadeu Vilani – Zero Hora – Mais Alimento, Mais Leite
3º Diogo Zanatta – Zero Hora - Trabalho: Tripé do Futuro
CATEGORIA ON LINE
1º Naiara Silva– Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: 6 Práticas essenciais para aprimorar a pecuária leiteira no Brasil
2º Bruna Karpinski – Correio do Povo- Trabalho: Estagnação do preço leva produtores a abandonarem atividade leiteira no RS
3º Naiara Silva– Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: Prepare o bolso: leite deve continuar caro nos próximos meses.

Destaques do Agronegócio 2016:

DESTAQUE AGRONEGÓCIO NACIONAL
Ana Amélia Lemos

AGRONEGÓCIO ESTADUAL
Fabio Branco

SETOR PÚBLICO
Roberto Lucena

DESTAQUE INOVAÇÃO
Lei do Leite

RESPONSABILIDADE SOCIAL
EMATER

PESQUISA
Neila Richards – UFSM

INDUSTRIAL
COTRILAC

LIDERANÇA POLÍTICA
Alceu Moreira

PERSONALIDADE
Jerônimo Goergen

SERVIDOR PÚBLICO
Roberto Schroeder

Crédito das fotos: Dudu Leal

 

 

Os laticínios gaúchos precisam apresentar à sociedade e aos deputados a realidade fiscal e tributária da indústria de forma a conscientizar sobre a inviabilidade de cortes nos créditos presumidos. O assunto foi abordado pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante assembleia geral realizada com as empresas associadas na tarde desta quinta-feira (1/12) no Hotel Plaza São Rafael. “É preciso deixar claro que não recebemos incentivos. Os créditos que temos são só uma ferramenta para nos equiparar a outros estados”, salientou. Nesta tarde, o diretor-financeiro do Sindilat, Angelo Sartor, também participou de reunião com o secretário da casa Civil, Márcio Biolchi, para tratar do assunto. A reunião foi capitaneada pelo deputado Elton Weber e integrou outros setores do agronegócio, com a presença de lideranças da Asgav, Sips e Sicadergs.

Durante a reunião de associados, o Sindilat ainda contou com a presença da senadora Ana Amélia Lemos. Guerra destacou o empenho da senadora com relação às pautas do setor, como recentemente ao agendar audiência pública para tratar do impacto das importações do leite no mercado nacional. “A OMC proíbe a formalização de cotas, mas os países podem negociar informalmente. O que eu levantei é que é importante verificar a relação entre a produção interna, o consumo interno e o volume de leite exportado pelo Uruguai. Pode haver triangulação, o que é proibido pela OMC. Ai temos autoridade para questionar essa prática”, sugeriu a senadora. E garantiu: as portas do meu gabinete estão sempre abertas ao setor.

Senadora Ana Amélia Lemos é homenageada em assembleia geral dos associados do Sindilat. Crédito: Carolina Jardine