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02/06/2015

Na semana do ambiente, o Rio Grande do Sul ganha um projeto que alia redução da emissão de gases causadores de efeito estufa e geração de energia em momento de crise elétrica no país. A primeira térmica a partir de gás gerado em aterro sanitário no Estado terá obras simbolicamente entregues em cerimônia, nesta terça-feira, em Minas do Leão, a 90 quilômetros da Capital.

Construída com investimento de R$ 30 milhões, a Biotérmica Energia terá capacidade para produzir até 15 megawatts (MW), suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 80 mil habitantes. O combustível que moverá a usina é o metano existente no biogás captado no aterro do município, que recebe diariamente 3,5 mil toneladas de lixo urbano de Porto Alegre e outras 130 cidades.

O aterro é controlado pela Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), cujo capital pertence 70% ao grupo Solví e 30% à mineradora Copelmi. As duas empresas, na mesma proporção, também são donas da Biotérmica Energia. Em breve, outros municípios do Estado poderão ter iniciativas com o mesmo conceito.

– Já temos duas licenças prévias da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para Santa Maria e São Leopoldo e futuramente também em Pelotas e Giruá – diz o diretor-presidente da CRVR, Mauro Renan Pereira Costa, lembrando que as usinas nos dois municípios serão menores, de 1,5 MW, e podem operar em 2016.

O projeto de Minas do Leão se diferencia em outro aspecto. O aterro foi um dos primeiros no país a obter créditos de carbono com a queima do metano no sistema de chama conhecido como flare (tocha que fica constantemente acesa nas chaminés de petrolíferas), liberando CO2 – 23 vezes menos poluente que o metano. Segundo Costa, agora passou a ser a primeira térmica no mundo a também ganhar créditos de carbono originalmente com a queima de metano em flare.

Apesar de as obras estarem prontas, a usina ainda precisa passar por um teste de emissões da Fepam para receber a licença de operação e, depois, a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para dar a partida na geração comercial, o que deve ocorrer em 15 dias, prevê Costa. Inicialmente, a produção será de 8,5 MW, sendo que 6,5 MW foram comercializados em leilão. O restante será vendido no mercado livre.

O projeto
Capacidade total: 15 MW, suficiente para abastecer uma de cidade de cerca de 80 mil habitantes
Investimento: R$ 30 milhões
Benefício: cerca de 170 mil toneladas de CO2 a menos lançadas no ambiente
3,5 mil toneladas é a quantidade de lixo urbano já recebido diariamente no aterro de Minas do Leão.

02/06/2015

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A produção de leite na Austrália teve queda marginal, uma vez que as condições de tempo reduziram os níveis de conforto das vacas. Chuvas e tempo frio na maior parte das regiões produtoras de leite também contribuíram para o aumento no custo com feno. As indústrias continuam o ciclo através da temporada, fazendo as manutenções programadas, remanejando o leite captado para as fábricas disponíveis, mais próximas. O relatório da Dairy Australia mostra que a produção de leite de abril, foi 2,9% acima do volume captado em abril de 2014. O mesmo relatório mostra ainda as seguintes variações na produção de commodities lácteas, até março de 2015, comparadas com 2014: manteiga (+0,5%); butteroil (+21,4%); leite em pó desnatado (+5,8%); leite em pó integral (-2,2%); manteiga anidra (-1,8%); cheddar (+14.4%); e soro de leite (-10,6%).

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A produção de leite desta temporada, na Nova Zelândia chega rapidamente ao fim. A grande maioria do rebanho já está em pastagens de inverno neste final do mês de maio. O preço de muitas commodities lácteas continuam caindo, mas em taxas percentuais menores, o que pode indicar que os preços estejam chegando ao seu ponto mais baixo. No gDT de 19 de maio, os preços variaram, entre as categorias, de -7,1% a +3,2%, em relação ao evento anterior. (USDA)

02/06/2015

O resultado do leilão gDT desta terça-feira (02/06) apresentou queda de -4,3% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.412/tonelada, o menor valor desde agosto de 2009. Esta foi a sexta queda seguida nos preços médios de produtos lácteos no leilão GDT.

O leite em pó integral teve queda de 3,1%, sendo cotado a US$ 2.309/tonelada.
O leite em pó desnatado também apresentou queda em seus preços (-1,3%), sendo cotado a US$ 1.982/tonelada. O produto, que no último Leilão GDT já havia apresentado seu menor preço desde que passou a ser ofertado na plataforma, alcançou mais um “recorde negativo” em seu preço.

O queijo cheddar teve comportamento diferente dos demais produtos, fechando o leilão a um preço médio de US$ 3.055/tonelada ante o preço anterior de US$2.745/tonelada

Gráfico 1. Histórico de preços do gDT

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Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

O volume comercializado apresentou alta de 4,4% com relação ao último leilão, com 27.711 toneladas vendidas. Na comparação anual, o volume vendido no leilão foi 25% menor que em 2014.

Gráfico 2. Volumes comercializados vs. preços médios

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Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também apresentaram redução nos valores em relação ao último leilão para a maioria dos meses disponíveis, como pode ser visto na tabela abaixo. Em agosto, inclusive, as projeções apontam para que o leite em pó fique abaixo dos US$ 2.300/tonelada.

Tabela 1 – Preços de leite em pó integral para entregas futuras

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Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade.

27/05/2015

A decisão de ampliar as negociações comerciais e a assinatura de um acordo para facilitar investimentos com o México atendem em grande medida demandas do setor produtivo e dos empresários brasileiros por uma atitude mais ousada do Brasil nas relações com outros países.

Os principais documentos acertados ontem entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Enrique Peña Nieto buscam intensificar as trocas comerciais entre os países com tarifas reduzidas e dar mais estabilidade e segurança às empresas para investir, pleitos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ¬ embora a instituição também queira outros passos, como crédito para empresas que investem no exterior e medidas que evitem a bitributação.

Entre os documentos firmados ontem, o mais importante foi o acordo de cooperação e facilitação de investimentos (ACFI), para dar mais estabilidade às companhias brasileiras e mexicanas e tentar evitar controvérsias. A expectativa do governo é que isso dê mais segurança aos investimentos já existentes e ajude a atrair mais recursos para os dois países. O México tem US$ 23 bilhões investidos no Brasil, havendo US$ 2 bilhões de investimentos brasileiros na economia mexicana. Ao falar das relações com o México, Dilma disse que é fundamental uma aproximação maior entre os dois países, as duas maiores economias da América Latina, que contam com grandes populações e grandes territórios. "Brasil e México não podiam ficar de costas um para o outro", afirmou ela.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, afirmou que os dois países estão reinventando as suas relações, e que os acordos assinados "modernizam e atualizam o marco regulatório" do relacionamento. Na visita de Estado da presidente Dilma, os dois governos firmaram ainda um acerto sobre serviços aéreos, para aumentar o número de voos entre os dois países. México e Brasil assinaram ainda memorandos de entendimento nas áreas de cooperação turística, de pesca e aquicultura, de conservação e uso sustentável de recursos naturais e um documento entre o BNDES e o Banco de Comércio Exterior do México.

Por fim, os dois países acertaram o reconhecimento mútuo da cachaça e da tequila como designações próprias e produtos típicos do Brasil e do México. Um dos objetivos do acordo é prevenir "o uso indevido dessas designações", segundo nota do Itamaraty. (Valor Econômico)

27/05/2015

A produção de leite do Rio Grande do Sul cresceu quase o dobro da nacional nos últimos 10 anos. Uma cadeia que movimentou R$ 8,3 bilhões em 2014 e mobiliza mais de 120 mil famílias. São números impressionantes e que colocam o médico veterinário cada vez mais presente à mesa do consumidor.

É esse profissional que acompanha a cadeia leiteira desde a escolha de reprodutores, para a excelência genética, passando por instruir o correto manejo nas propriedades até a orientação sobre boas práticas no ponto de venda. Isso tudo sem falar na fiscalização que ocorre ao longo de toda a cadeia produtiva.

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O leite é um alimento importante na dieta humana. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 220 litros por habitante a cada ano. No Brasil, a média é de 178. Pelo bem da saúde da população, há espaço para crescer.

Por isso, é indispensável que o consumidor entenda que a fiscalização desse produto é rigorosíssima no Rio Grande do Sul – muito mais do que em outros Estados. E, além da verificação oficial, as empresas também procuram examinar e comprovar a inocuidade do produto antes de chegar ao ponto de venda.

Apoiamos o trabalho realizado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, que tem o apoio de médicos veterinários e fiscais do Ministério da Agricultura nas operações que desbaratam quadrilhas e denunciam suspeitos. Esses fatos – isolados –, que vêm sendo apurados pelos órgãos de repressão ao crime, são graves e merecem toda a atenção das autoridades.

Entretanto, é injusto colocar todo o leite produzido no Estado na vala comum, como se toda a produção, de quase 5 bilhões de litros por ano, fosse de baixa qualidade. Dizer que o leite gaúcho é ruim por conta de denúncias e fraudes detectadas é, no mínimo, irresponsável. Temos produtores sérios, comprometidos com a sanidade do rebanho e do produto. Temos indústrias de ponta, que se preocupam com sua imagem e com a saúde da população. E temos uma fiscalização atuante, correta e engajada no cumprimento da lei. E, em todos esses elos, está o médico veterinário.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária tem por missão atuar na orientação e na fiscalização da atividade profissional. Nosso foco é valorizar os bons profissionais, garantindo que possam trabalhar com segurança e reconhecimento. Quem sai dessa linha de correção e dignidade sofre as consequências legais.

Por isso, podemos dizer que o trabalho do médico veterinário na cadeia leiteira do Estado é imprescindível, fundamental e desenvolvido com ética e responsabilidade. (Rodrigo Lorenzoni - Presidente CRMV – Zero Hora)

27/05/2015

De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Minas Gerais é a principal bacia leiteira do país, respondendo por 27,5% do total produzido no Brasil. Toda a região sudeste representa 35% da produção nacional.

A produção mineira chega a 8,83 bilhões de litros por ano e a região do sudoeste de mineiro representa 6,9% desse total. Segundo o relatório do Sistema Safra Pecuário, feito pela unidade de Passos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a produção mensal de leite na região é de 52,531 milhões de litros, que resultam em uma produção anual de 610,081 milhões de litros. Vinte e três cidades do sudoeste mineiro tiveram a produção computadas pelo Sistema Safra Pecuário, o que correspondeu a 4.596 produtores.

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O município com maior produção na região é Passos, com 123,336 milhões de litros por ano. A bovinocultura de leite passense possui em atividade 724 produtores e 42,115 mil animais em produtividade e, uma média de 10,278 milhões de litros produzidos mensalmente.

O segundo maior em produção na região é a cidade Cássia, com 51 milhões de litros por ano, são 400 produtores em atividade e uma produção mensal de 4,170 milhões de litros. E 22,600 mil animais em produtividade.

E logo em seguida São João Batista do Glória, com uma produtividade anual de 41,900 milhões de litros e 10,500 mil animais em produtividade. São 300 produtores e uma média de 3,450 milhões de litros produzidos mensalmente.

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O coordenador técnico da Emater, Frederico Ozanam, ainda estima que o Valor Bruto da Produção (VBP) de leite em Minas Gerais deve alcançar a cifra de R$ 6,7 bilhões em 2015. “Portanto, um aumento de 4,8% em relação à soma registrada em 2014, de acordo com dados do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O VBP é o resultado da multiplicação do volume produzido pelo preço médio do produto”. (Milkpoint)

26/05/2015

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 21 de maio de 2015 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência para a matéria-prima leite, realizado no mês de abril de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de maio de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

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O leite padrão é aquele que contém entre 3,51 e 3,60% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 8,61 e 8,70% de sólidos não gordurosos, entre 451 e 500 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

O leite abaixo do padrão é aquele que contém 3,00 a 3,05% de gordura, entre 2,90 e 2,95% de proteína, entre 8,40 e 8,50% de sólidos não gordurosos, no máximo 600 mil células somáticas/ml e no máximo 600 mil ufc/ml de contagem bacteriana. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

26/05/2015

A Comitiva Gaúcha que participa da 83ª Assembleia Mundial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), formada pelos deputados estaduais Frederico Antunes, Sérgio Turra, Luiz Fernando Mainardi e Aloísio Classmann, esteve, ao lado da Ministra da Agricultura Katia Abreu, do Secretário da Agricultura e Pecuária do RS, Ernani Polo e dos senadores Ana Amélia e Lasier Martins divulgando a realização da Expointer 2015, durante reunião da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), na OIE, em Paris.

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Na recepção da ABIEC aos participantes da Assembleia da OIE, a Ministra da Agricultura e Abastecimento Kátia Abreu reforçou o convite para que delegações de outros países e Estados brasileiros visitem a Expointer, maior feira a céu aberto da América Latina, de 29 de agosto a 6 de setembro, uma referencia do setor no Brasil e na América.

Na quarta-feira (26) haverá o lançamento da Expointer 2015 para delegações que participam da Assembleia da OIE, na embaixada brasileira. Já na quinta-feira, o secretário da Agricultura e Pecuária, junto com o governador José Ivo Sartori, irão receber certificado da OIE, que reconhece o Rio Grande do Sul como Zona Livre da Peste Suína Clássica. Em todo o mundo, apenas 21 países receberão esse certificado, o que pode alavancar ainda mais os negócios envolvendo o setor de suínos no Rio Grande do Sul. (SEAPA)

26/05/2015

downloadA controversa Lei Kandir, em vigor desde 1996, dispõe sobre a isenção do ICMS aos produtos e serviços destinados à exportação. Na origem, pretendia estimular setores produtivos voltados à exportação, favorecendo saldos positivos na balança comercial. Na prática, porém, provocou um efeito perverso com perdas relevantes nas receitas estaduais, especialmente dos estados exportadores e se transformou em dor de cabeça para os governadores. Ao aderirem à política federal para ampliar as exportações e fomentar o desenvolvimento econômico, num mundo globalizado e competitivo, estados como o Rio Grande do Sul abriram mão de receitas de ICMS e esses recursos começaram a faltar para atender necessidades básicas da população, como saúde, segurança, educação e infraestrutura.

Os Estados exportadores são duplamente penalizados. Primeiro, pela perda de arrecadação e, depois, pelas compensações nem sempre honradas na medida adequada pela União. As comunidades e a população que participaram do esforço em favor da produção de bens e serviços exportáveis ficaram sem os frutos desse empenho de ampliação de mercados. Além disso, a União tem atrasado a aplicação dos efeitos da renegociação da dívida, já aprovada no Senado, e continua sugando, mensalmente, 13% das já fragilizadas receitas públicas do Rio Grande do Sul. Para mitigar os efeitos da Lei Kandir sobre as finanças dos Estados exportadores, apresentei proposta de emenda constitucional (PEC 22/2014) com o apoio de mais 30 senadores, autorizando a troca de parte das dívidas de Estados e municípios com a União, com os créditos fiscais da desoneração de tributos sobre as exportações. É um “encontro de contas” decorrente de um crédito, não é um favor.

O Rio Grande do Sul recebe, hoje, somente R$ 300 milhões/ano como ressarcimento da Lei Kandir e de outros fundos de compensação, ou apenas 10% do que teria direito. Pela regra original que regia tais compensações, o Estado seria credor de R$ 3,2 bilhões. O ingresso dessa receita garantiria abatimento expressivo na dívida gaúcha no longo prazo _ a parcela mensal da dívida é de R$ 280 milhões. A iniciativa, se prosperar, permitirá que o Rio Grande e outros Estados exportadores voltem a ter expectativas de novos investimentos, melhorias na prestação de serviços e crescimento econômico, com prioridade nas pessoas. Ou seja, não se trata apenas de uma operação financeira, mas uma proposta de dimensão social para reafirmar que quem se importa com as exportações, deve se importar também com o bem-estar da população. (Senadora Ana Amélia Lemos – para Zero Hora)

25/05/2015

68O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) lança durante a 38ª Expoleite e 11ª Fenasul, no Parque Assis Brasil, em Esteio, um documento que promete facilitar o entendimento de todas as normativas, decretos, resoluções e leis que regulamentam a cadeia produtiva leiteira. Batizado de Guia Básico de Legislação e Responsabilidade Técnica, o material foi elaborado a partir da identificação de uma “carência” de orientação entre os veterinários, que manifestavam dúvidas sobre suas atribuições. O objetivo principal do documento será o de servir como fonte de apoio a veterinários que atuam em indústrias de leite e derivados.

O guia será distribuído na feira e, posteriormente, disponibilizado para download no site do CRMV-RS. Presidente do Conselho, Rodrigo Lorenzoni avalia o guia como um “verdadeiro passo a passo” das funções de fiscalização. E assegura que os colegas que tiverem a disciplina de tê-lo sempre por perto, ao alcance da mão, terão menor chance de erro e, consequentemente, de sofrer eventuais penalidades por falhas cometidas por falta de conhecimento adequado de suas atribuições. “Acreditamos que quanto mais bem informados estiverem, melhor executarão suas tarefas”, explicou, referindo-se aos profissionais. “A fiscalização exige a observação de uma série de normas, além do acompanhamento de todas as fases da produção.

Nós fizemos uma compilação das principais e redigimos da maneira mais didática possível, pois nem sempre são claras”, afirma. Lorenzoni destacou ainda que o guia será útil também para empregadores e produtores, já que, ao conhecer todas as funções de um responsável técnico, os empresários, poderão cobrar resultado.

Apesar de reforçar as facilidades que o guia irá propiciar, o coordenador Técnico de Fiscalização e Orientação Profissional do conselho, Mateus Lange, advertiu os colegas para que não deixem de se atualizar. “Ali estão os aspectos mais importantes (das leis), mas não tudo. Além disso, as normas se renovam. Eles precisam estar sempre se atualizando”, sugeriu. (Correio do Povo)