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A Comissão Julgadora do 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo reuniu-se nesta quarta-feira (23/11) e definiu os finalistas da edição deste ano. Os vencedores serão conhecidos na tradicional festa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que será realizada no dia 1º de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS). Neste ano, o concurso contou com três categorias: Eletrônico, Impresso e On-line. A Comissão foi formada pelos jornalistas Antônio Goulart (ARI), Viviane da Silva Borba Finkielsztejn (Sindicato dos Jornalistas do RS), Gerson Raugust (Farsul) e Eduardo Oliveira (Fetag). O grupo também contou com as representantes do Sindilat Julia Bastiani e Jéssica Aguirres.

Segundo a presidente da Comissão Julgadora, Viviane da Silva Borba Finkielsztejn, as inscrições apresentaram trabalhos de grande qualidade, o que demonstra a relevância do jornalismo agro e da atividade desses profissionais que se dedicam a ir a campo apurar as notícias onde elas acontecem. “Fui repórter de agronegócio e, ao julgar os trabalhos, revivi esse tempo da minha carreira. É muito bom ver como esse mercado está em crescimento e que o jornalismo tem esse espaço”, pontuou.

Neste ano, o Prêmio Sindilat de Jornalismo volta a ter sua entrega de forma presencial. “Depois de anos de pandemia, será uma honra poder receber a imprensa novamente em nossa festa de fim de ano”, completou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Categoria Eletrônico
Débora Padilha de Oliveira e equipe – RBS (Caxias do Sul/RS)
Trabalho: Receita bicentenária de queijo garante venda de quem mora na Serra

Elizângela Maliszewski e equipe – Canal Rural (Canoas/RS)
Trabalho: Guardiãs do Leite

Gabriela Vaz Garcia e equipe – RBS (Bento Gonçalves/RS)
Trabalho: Saiba como é feito o queijo colonial em Carlos Barbosa

Categoria Impresso
João Carlos de Faria – Revista Balde Branco (São Paulo/SP)
Trabalho: Clima e custos altos afetam produção de leite no RS

Leonardo Gottems do Santos – Revista A Granja (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Ânimo Azedando – A realidade do segmento leiteiro brasileiro

Nereida Vergara - Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Produção de queijo ganha força em solo gaúcho

Categoria On-line
Camila Pessôa – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Atividades da Expointer aproximam crianças da produção leiteira

Leandro Augusto Hamester – Site Cooperativa Languiru (Teutônia/RS)
Trabalho: Pró-leite – Cooperativa lança programa de suporte aos produtores de leite

Patrícia da Silva Feiten – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Agroindústrias crescem e aparecem

As terneiras, Mel e Espoleta, da raça jersey estão fazendo sucesso no Recanto das Terneiras, atividade que integra a segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite”, que segue até sexta-feira (11/11), em Pelotas (RS). As crianças de escolas da rede pública da cidade podem se aproximar dos animais e até fazer carinho nelas. O objetivo é que os estudantes conheçam de perto os caminhos que o leite percorre até chegar à mesa das famílias. Em três dias de evento, cerca de 900 crianças já passaram pela Associação Rural de Pelotas, onde as ações estão sendo realizadas.

O projeto é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, do Sicredi Interestados e da Biscoitos Zezé. As atividades apresentam de forma lúdica os benefícios do leite e das boas práticas na produção, percorrendo desde a ordenha, coleta, processo industrial e envase até chegar ao consumidor.

Os primeiros dias foram de casa cheia e muita empolgação no auditório da Associação Rural. Leonardo Fagundes Vieira, de 7 anos, aluno da Escola Santa Terezinha, contou que gostou muito do teatro. Ao ser questionado se tinha entendido de onde vem o leite respondeu: “Da vaca. A gente tira o leite, coloca na caixinha daí a gente toma”. Joaquim Queiroz da Silva, de 7 anos, também estudante da Escola Santa Terezinha, disse que gostou da vaquinha e que nunca tinha visto uma de perto.

Presidente do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, Márcio Gialluisi Spallone, ponderou que é a primeira vez que participam de um evento como este que aproxima o público da produção leiteira. Ele destacou que este tipo de ação tem um apelo social importante de aproximar os jovens da pecuária leiteira, sendo visto como um contraponto ao movimento de evasão do campo, o que prejudica a sucessão familiar. “Interessante que as crianças saibam a origem verdadeira do leite, tenham esse contato com os animais, estimulando o consumo propriamente do leite, que é um dos alimentos mais completos, mais ricos, que deveria fazer parte da mesa de todos nós durante toda a vida”.

Ao longo da semana estão sendo expostos dois animais da raça Jersey da propriedade de Mirella Scattolin Anselmo, que estão sob os cuidados 24 horas por dia de estagiários dos cursos de Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e de Técnico em Agropecuária do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL).

Antes de visitar o Recanto das Terneiras, as crianças assistem a peça teatral encenada pela companhia Khaos Cênica, “Na Fazenda Doce de Leite”, que conta a história de um jovem que recebe um tambo de herança e tem o desafio de torná-lo rentável em apenas 30 dias. As turmas que participam do projeto ainda são convidadas a degustar produtos lácteos.

Concurso terá como prêmio fornecimento de leite
Durante as atividades as crianças também estão sendo convidadas a participar do concurso criativo “Arte na Caixinha”, que irá premiar as melhores intervenções artísticas em caixinhas de leite UHT com um Tablet e 12 meses de leite.

Os trabalhos poderão ser inscritos, até 05 de dezembro, em três categorias: Infantil – (Pré e 1º ano); Júnior - (2º e 3º ano); e Juvenil – (4º e 5º ano). A premiação aos vencedores inclui o fornecimento por 12 meses de uma caixa com 12 litros de leite. O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite. As escolas participantes do projeto podem acessar o regulamento e realizar a inscrição do trabalho clicando aqui ou acessando o link https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA.

Como participar
A participação gratuita é aberta para a população e para escolas convidadas de Pelotas e destinada para crianças entre cinco e 11 anos. A agenda para esta semana prevê apresentações nos turnos da manhã e da tarde até sexta-feira. Para mais informações, entre em contato através do e-mail sindilat@sindilat.com.br ou telefone (51) 98909-1934.

Foto em destaque: Paulo Lanzetta

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) alerta para a urgência na liberação de caminhões tanque utilizados no transporte de leite no Rio Grande do Sul. Tendo em vista os diversos pontos de paralisação de estradas em todo o país, indústrias de laticínios e transportadoras contratadas estão com dezenas de veículos parados em barreiras em diferentes locais do Estado.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a maior necessidade é a liberação de caminhões com leite cru ou vazios de forma a viabilizar a coleta nas propriedades rurais. Por ser um alimento vivo, o leite tem tempo máximo de 24 horas para ser coletado nos tanques resfriadores das fazendas. “A partir do meio-dia de hoje a situação complica-se no campo. Se não resolvermos isso logo, teremos produtor rural perdendo leite”, alertou, lembrando que o setor já vem atravessando dificuldades de rentabilidade ao longo de 2022.

Outra demanda urgente do setor industrial é pela liberação de caminhões de lenha e diesel parados nas estradas do país. A lenha é essencial para manter as caldeiras das indústrias em operação. “O que está se vendo nas estradas brasileiras é um ato contra a produção e que atinge a toda a população", reforçou Palharini.

Foto em destaque: Carolina Jardine

Com o objetivo de valorizar o papel da imprensa na divulgação de ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 que mostrem a atuação da indústria de laticínios do RS podem ser inscritos até 1º de novembro nas categorias Impresso, Eletrônico e Online.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de reconhecer a função dos jornalistas em disseminar a importância do setor lácteo na economia, no desenvolvimento e na alimentação das famílias brasileiras. “Nós, que estamos dentro dessa indústria, sabemos todo o trabalho que ela exige e o quanto ela é fundamental para a sociedade. Porém, é a imprensa que divulga essas informações para o público”, pontua Palharini.

Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição preenchida e digitalizada junto com uma matéria que tenha sido veiculada entre o período estabelecido para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas de cada categoria serão divulgados no dia 25 de novembro, e os vencedores, que receberão um troféu e um iPhone, serão anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de fim de ano do Sindilat.

Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat.

Foto: Carolina Jardine

A Expointer ainda nem começou e a Casa da Indústria de Laticínios já deu start em sua agenda de eventos. Em sessão com casa cheia realizada nesta quinta-feira (25/08), a peça teatral Na Fazenda Doce de Leite realizou sua pré-estreia na 45ª edição da exposição. O encontro contou com o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, com a primeira dama Maria da Glória Rodrigues, e com a secretária municipal de Educação, Djoidy Felipin, além de diretores das escolas participantes.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abriu a programação da Expointer 2022 com saudação e apresentação do projeto desenvolvido pelo Sindilat, pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa. A ação destina-se a orientar crianças entre 5 e 10 anos sobre a origem do leite e o processo que envolve sua produção, do campo à mesa. O projeto piloto está sendo desenvolvido com a Prefeitura de Sapucaia do Sul. “Vamos dar sequência a essa ação nas escolas. Leite é uma questão de saúde, é cálcio, é vida”, disse o prefeito, declarando-se um consumidor ávido de leite.

De forma lúdica, o grupo teatral Khaos Cênica contou a história do menino Arthur, que herda uma fazenda e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Além do trabalho duro voltado à qualidade e bem-estar dos animais, o garoto conta com a ajuda de um time de animais pra lá de especial.

A estreia oficial da peça Na Fazenda Doce de Leite ocorre neste sábado, 15h, no palco da Casa da Indústria de Laticínios, no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A programação segue ao longo da semana e a expectativa é receber mais de 4 mil crianças até o próximo domingo (4/09), quando termina a Expointer.

Foto em destaque: Carolina Jardine

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) lançaram, nesta terça-feira (23/8), o projeto Fazenda Doce de Leite. A iniciativa inclui diversas ações voltadas à conscientização e à formação de crianças acerca das qualidades do leite. A primeira atividade já será implementada durante a Expointer 2022. A peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada todos os dias da feira e, ao longo do ano, deve chegar às escolas da rede pública, assim como o Concurso Arte na Caixinha. “Essa ação é importante porque aproxima o setor do consumidor e valoriza o produtor e a família”, frisou a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri. Segundo ela, o projeto vem ao encontro de várias ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura tanto na área do desenvolvimento quanto de defesa agropecuária. A solenidade, realizada na sede do Mapa, em Porto Alegre, ainda contou com a participação especial da vaquinha Genoveva, a protagonista do projeto.

As apresentações da peça teatral ocorrerão na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) -, ao longo de toda a mostra, que se inicia no sábado (27/08) e segue até o domingo (4/9). A expectativa é receber mais de 4 mil crianças em 24 sessões, incluindo escolas da rede pública de ensino de Sapucaia do Sul. A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30min, 10h, 14h e 15h30min. No primeiro fim de semana, no sábado e no domingo, haverá sessão às 15h. Já no último final de semana da feira, no sábado serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o projeto é uma excelente oportunidade para a Embrapa intensificar a comunicação com a sociedade, especialmente com o público infantil, sobre a cadeia produtiva do leite, em que várias tecnologias são geradas pela empresa. “As crianças terão oportunidade de entender como o leite é produzido e industrializado, a realidade do meio rural e a importância da pesquisa para garantir a produção de um alimento de qualidade, de uma forma lúdica”, pontuou.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que o roteiro foi composto de forma a explicar para as crianças que o leite não vem da caixinha. “As crianças dos grandes centros urbanos veem os pais comprarem leite no supermercado e não sabem que por trás de toda embalagem dos produtos que consomem há muito trabalho e dedicação de produtores e da indústria. Como representantes do setor lácteo, sabemos da importância de orientar o consumidor sobre a origem dos produtos, cuidados com o trato dos animais e princípios nutricionais do leite”. Para abordar o tema de forma lúdica, o Sindilat contratou a companhia teatral Khaos Cênica, de Canoas (RS).

O diretor da companhia teatral, Denisson Beretta, conta que o roteiro busca oferecer às crianças uma experiência memorável e uma reflexão sobre a produção da indústria leiteira. “É importante a tomada de consciência das crianças quando elas têm contato com outra realidade que não é a sua, percebendo assim as diferenças que existem entre o campo e a cidade”. Após cada sessão, as crianças participarão de bate-papo com os atores e irão degustar produtos lácteos.

A visita à Casa de Laticínios ainda inclui passagem pelo Recanto das Terneiras. Novidade na Expointer deste ano, o espaço permite aos visitantes interagir com as vacas das raças Jersey e Holandês, entender sobre o bem-estar animal, boas práticas de produção, manejo e reaproveitamento de dejetos. Toda a visitação será acompanhada por um especialista da Universidade de Passo Fundo (UPF), parceira na atividade.

Arte na Caixinha
O projeto também conta com o Concurso Arte na Caixinha. Com a temática “O leite na sua vida”, a atividade visa estimular a criatividade das crianças e reforçar a importância da reciclagem de materiais que seriam descartados, dando novas cores e designs às embalagens de leite UHT. A ideia é que as crianças usem a imaginação para dar nova roupagem às embalagens do produto, apostando em técnicas como pintura, colagem, desenho e grafite. Serão aceitas diferentes formas de intervenções desde que preservada a forma original da caixa de leite. A ação será realizada junto das escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e é direcionada a crianças de 5 a 10 anos. Os trabalhos poderão ser inscritos em 3 categorias: Infantil (entre 5 e 6 anos), Júnior (entre 7 e 8 anos) e Juvenil (entre 9 e 10 anos).

As inscrições de trabalhos deverão ser feitas por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino em que a criança está matriculada. Para isso, é necessário preencher ficha de inscrição, enviá-la pelo e-mail sindilat@sindilat.com.br junto com identidade do professor responsável, identidade ou comprovante de matrícula dos alunos participantes, autorização assinada pelos pais/responsáveis e, no mínimo, quatro fotos individualizadas da peça. É importante que as imagens mostrem todos os lados da obra.

Programação na Expointer
No dia 29 de agosto, o sindicato realizará coletiva de imprensa às 14h com o lançamento do 8º Prêmio de Jornalismo, promovido pelo Sindilat. O mérito reconhece jornalistas que acompanham o setor. No dia 31 de agosto, às 11h, serão divulgados os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira.

A programação ainda conta com encontros de associados, convidados e reuniões técnicas. Na noite do dia 1º de setembro, será realizada a edição especial do Pub do Queijo. Já tradicional na agenda da Expointer, o evento permite degustação de diferentes tipos de queijos produzidos pelas indústrias e cooperativas associadas ao Sindilat e vinhos da RAR (Vinhedos de Raul A. Randon). Neste ano, o Sindilat conta com a parceria da empresa Tetra Pak, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa durante a exposição.

Foto em destaque: Carolina Jardine

O potencial do Estado para intensificar sua produção leiteira através de um melhor manejo dos cultivos de inverno foi debatido em encontro na manhã desta quinta-feira (18) na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). O evento foi ministrado pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, e teve como tema “Cereais de inverno na produção de leite: artesania do manejo num agro de oportunidades”.

Durante a reunião - que contou com representantes das empresas Santa Clara, Italac, Deale, Languiru, Latvida, Stefanello, Sooro Renner, Friolack, Coopar, CCGL e Kiformaggio - Lemainski disse que a alimentação dos animais é a base na pirâmide produtiva. Por isso, uma das principais formas de fazer com que a atividade leiteira cresça, com segurança, é pensar na produção e no fornecimento de alimentos de qualidade e a custos competitivos, a exemplo de pastagens melhoradas combinado com reserva de alimento conservado por um ano, a exemplo da silagem e pre-secado. Os cereais de inverno oferecem esta condição de modo competitivo. Trigo para pastejo, triticale e cevada forrageira são excelentes soluções tecnológicas para um leite ainda melhor com menor custo.

“Isso é uma questão de manejo”, diz Lemainski. “Ainda temos muito o que progredir nisso. Manejar significa ter capacidade, conhecimento, habilidade. É diferente de tecnologia, que pode ser resumida como informação. Manejo do conhecimento é algo que todo produtor deve ter dentro de si, para a melhor tomada de decisão ”.

O chefe-geral da Embrapa Trigo destacou duas principais formas de garantir uma alimentação ainda melhor para os animais: a silagem e o cultivo de cevada no período de entressafra. Esse último garante não apenas uma produção leiteira maior, mas também um leite mais sustentável e que preserva a saúde do solo.

Para Lemainski, o setor lácteo deve almejar ser cada vez mais competitivo se quiser aumentar sua produtividade e rentabilidade. “Temos que enxergar o Rio Grande do Sul como uma única propriedade. O setor cresceu bastante nos últimos anos, mas ainda tem muito espaço para melhorar”, defende.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, salienta que esse encontro foi muito importante para o setor e trouxe ensinamentos nos mais diversos âmbitos. “Foram apresentados cenários muito práticos e que já vêm sendo trabalhados no aumento da produção leiteira com menor custo e maior sustentabilidade”, afirma. 

Foto em destaque: Pedro Hameister

Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada no dia 31 de agosto durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. Palharini comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

O gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, ressalta que o mérito visa estabelecer referenciais em termos de produtividade e qualidade para os produtores de leite do RS, através da mensuração da produtividade da terra (litros de leite produzidos por hectare no ano), da produtividade da mão de obra (litros de leite produzidos por pessoa envolvida com a atividade no ano) e da qualidade do leite. “O prêmio reconhece e valoriza o trabalho de excelência realizado pelos produtores gaúchos e demonstra que no RS as propriedades destaque produzem com eficiência igual as regiões mais desenvolvidas na produção de leite no mundo”.

O prêmio avaliou indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 nas categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Produtividade da Mão de Obra. A primeira examinou a quantidade de litros produzidos por ano em relação à área utilizada (litros/hectare/ano). A segunda classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Nesta categoria, a certificação de propriedades como livres de tuberculose e brucelose rendeu pontos extras aos tambos inscritos. Já na terceira foi analisada a correlação a quantidade de litros de leite produzido nas propriedades com o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral.

Os vencedores do prêmio receberão certificado, troféu e notebook. E quem tiver mais pontos acumulados nas três categorias concorrerá ainda a uma premiação extra.

Foto em destaque: Marcos Gruhn

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou, nesta segunda-feira (15/08), projeto educacional voltado às escolas da rede pública a integrantes do Executivo municipal de Porto Alegre. Recebido pelo prefeito Sebastião Melo, o executivo detalhou as ações projetadas para a Expointer 2022, onde o Sindilat apresentará a peça teatral Na Fazenda. Durante a audiência, que contou com o deputado e grande entusiasta da ação Alceu Moreira, foi debatida a possibilidade de escolas da rede da Capital integrarem-se ao projeto. Segundo a secretária Municipal de Educação, Sônia Maria Rosa, há intenção de encaixar turmas já durante a exposição deste ano. “Esse projeto cai como uma luva em ações de empreendedorismo que já estão sendo realizadas pela pasta”, frisou. Sebastião Melo destacou a força da iniciativa e lembrou que o desenvolvimento do Brasil passa pelo avanço na educação.

O projeto é voltado para crianças de 5 a 10 anos e busca levar informação sobre o setor lácteo aos alunos de forma a explicar a origem do leite e o trabalho do campo à indústria. Palharini explicou que a intenção é dar continuidade a ação ao longo do ano de forma a estimular maior uso do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). “É uma forma de humanizar a produção e fazer com que as crianças tenham contato com o processo. Faz com que a criança, quando colocar a mão na caixinha de leite, saiba de onde esse produto veio. Tenho certeza de que esse projeto será um sucesso e terá muitos desdobramentos”, salientou o Moreira.

Foto em destaque: César Lopes / PMPA

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) esteve presente no lançamento oficial da 45ª Expointer na manhã desta segunda-feira (15/8). O evento reuniu representantes governamentais e do setor agropecuário para apresentar as expectativas para a feira, que neste ano volta com força depois de ter sido realizada de forma on-line em 2020 e em formato híbrido em 2021. Para esta edição da exposição, o Sindilat tem como principal objetivo promover a divulgação do setor lácteo e aproximar ainda mais a produção e o consumidor. É o que diz o presidente do sindicato, Guilherme Portella. “Nós entendemos que a Expointer é o melhor palco para reforçar a importância da produção láctea gaúcha. Queremos que o consumidor veja isso durante a feira”, afirma. O secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, também acompanhou a solenidade.

Durante o lançamento da Expointer, o governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), demonstrou grande entusiasmo pela chegada da feira, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e disse estar convicto de que será uma das maiores edições. “A Expointer é o momento em que nós, gaúchos e gaúchas, mostramos para o Brasil e para o mundo a nossa principal vocação. Essa será uma feira que demonstra, principalmente, a nossa resiliência”, enfatizou.

Foto em destaque: Pedro Hameister