
Os integrantes do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira (CTOPL) do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) do Rio Grande do Sul realizaram, na manhã desta sexta-feira (12/12), reunião na sede da entidade, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para debater temas estratégicos da cadeia leiteira gaúcha e alinhar as ações para 2026. O encontro teve como foco a avaliação do andamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e a definição de medidas voltadas ao fortalecimento da sanidade dos rebanhos.
Foi pactuada a realização de um seminário estadual para o primeiro semestre, com transmissão virtual, envolvendo o Ministério da Agricultura, a Secretaria da Agricultura, indústrias, produtores e entidades do setor, conforme o presidente do CTOPL e da Gadolando, Marcos Tang. “É de fundamental importância nos mantermos sempre alertas, sempre estarmos atualizados todos os segmentos, produtor, indústria, as autoridades competentes. Para isso trabalhamos muito na ideia das responsabilidades compartilhadas”, afirmou.
A APIL e o Sindilat/RS deverão atuar na mobilização da indústria para o seminário. “O evento precisa ser objetivo, com pauta clara e abordagem prática, de modo a garantir a adesão dos participantes e contribuir diretamente para o avanço da sanidade na cadeia produtiva”, indicou o 1º vice-presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, representante da Santa Clara.
Conforme dados da Secretaria da Agricultura, a cobertura vacinal contra brucelose está acima de 80% no rebanho de aproximadamente 1,8 milhão de cabeças de gado leiteiro. Entre os desafios, os integrantes do conselho identificam a padronização de procedimentos e a incorporação do controle sanitário como parte da produção, não como custo adicional. Além disso, apontam a ampliação das testagens, rastreabilidade e orientações aos produtores sobre o cumprimento do calendário sanitário.
Foto: Julia Bastiani






