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Os entraves para a exportação de lácteos, em especial as relações comerciais, foram debatidos em reunião anual de análises e projeções realizada na tarde desta quinta-feira (7/ 12), em Porto Alegre, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grand do Sul (Sindilat). O auditor fiscal agropecuário Leonardo Isolan, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), participou do encontro e esclareceu dúvidas dos associados sobre mercado externo.

O caminho para exportar, avalia Isolan, é fazer trabalho interno de assessoria em relação a negociações internacionais. “A questão sanitária é apenas um dos requisitos. Mas a questão comercial é um nó a ser desatado”, alerta. O chefe de Inspeção do Mapa/RS também chamou a atenção para a importância de o setor ter um programa de rastreabilidade.

“Todas as empresas que tem o registro junto ao SIF (Sistema de Inspeção Federal), automaticamente têm habilitação para exportação”, esclareceu sobre mudança recente no sistema de habilitações. Segundo Isolan, a maioria dos países aceita o produto sem nenhuma exigência a mais em relação às práticas brasileiras. Contudo, países da Europa, Rússia e China têm requisitos que vão além, portanto necessitam de acordos e habilitações específicas.

Segundo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, “uma das bandeiras do sindicato é dar suporte aos associados para resolver os problemas”. Para 2018, destaca o dirigente, a meta da entidade é ampliar a competitividade do setor para viabilizar que os laticínios gaúchos conquistem o mercado internacional.

Tendências de consumo

O encontro também abordou as tendências de consumo para o mercado em geral e especificamente para o setor lácteo. O diretor da Tetra Pak, Claudio Righi, relatou que, apesar da crise, o consumo em unidades continua crescendo acima da média de 2014. Entretanto, o consumidor compra menos produtos, porém investe na aquisição de mais unidades.

Segundo Righi, em 2017 foi possível perceber a busca por equilíbrio nos gastos e priorização das necessidades. Para 2018, a projeção é manter o crescimento, mesmo que pequeno. Os dados são de pesquisa que a Tetra Pak faz com informações do mundo inteiro.

Outra tendência é que os produtos zero lactose ganham cada vez mais importância no Sul. “Isso mostra que o consumidor está buscando se alimentar melhor e paga um valor a mais por um produto diferenciado”, avalia Righi.

Foto: Carolina Jardine

Com a presença de representantes de mais de vinte entidades do setor da produção de proteína animal, no Seminário de Elaboração do Plano para Avanço da Condição Sanitária em Febre Aftosa, ocorrido nos dias 4 e 5 de dezembro, em Porto Alegre (RS), foram traçados oito objetivos e definidas ações e os responsáveis para atuar na erradicação da Febre Aftosa no Estado.

As metas estabelecidas tratam do fortalecimento dos cadastros agropecuários no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), da revisão e atualização da legislação e procedimentos operacionais, da avaliação e aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial, e do fortalecimento do sistema de vigilância e medidas de prevenção da Febre Aftosa. Além disso, na ocasião, foi proposto o estabelecimento de estratégias de educação em saúde animal e comunicação social, capacitação do Serviço Veterinário Oficial e atores envolvidos, e a instituição e manutenção das relações interinstitucionais regionais, nacionais e internacionais.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) esteve representado pelo suplente de diretoria da entidade, Nereu Francisco Selli. “O seminário foi um momento em que a Secretaria (Agricultura, Pecuária e Irrigação) uniu forças para que se alcance o status de zona livre de Febre Aftosa”, afirmou. “O plano traçado, com as ações e responsáveis, está num bom caminho”, afirmou, destacando o seu otimismo com a proposta. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, também participou do evento.

Durante o seminário, os representantes das entidades foram divididos em quatro grupos de trabalho para debater pontos como Cadastro e Legislações, Aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial, entre outros, para, ao final, elaborar o documento com as orientações. As novas atividades traçadas serão colocadas no calendário do estado com prazos para seu cumprimento, segundo Selli. “Todas as ações desenvolvidas dentro do seminário são vistas com bons olhos pelo Sindilat. Estamos dispostos a ajudar em todos os pontos para que os objetivos da secretária sejam cumpridos com êxito”, concluiu. 

Foto: Thais D'Avila

Reeleita para a gestão 2018/2020, a diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) tomará posse nesta quinta-feira (7/12), durante o tradicional jantar de confraternização que ocorre a partir das 20h, no Salão de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Alexandre Guerra, atual presidente da entidade e também diretor da Cooperativa Santa Clara, permanecerá à frente da entidade.

“O novo mandato é a consolidação de um trabalho de três anos, feito pela diretoria em parceria com todos os associados. Temos a missão de buscar a competitividade no setor e alcançar o mercado externo para nossa indústria”, declarou Guerra. Sobre a festa de final de ano, o dirigente ressalta que é um momento para comemorar. "Apesar do ano difícil, a expectativa é que, com a retomada da economia e o crescimento do PIB, 2018 seja um ano positivo”, disse.

Como 1º vice-presidente, permanece Guilherme Portella, diretor de Comunicação da Lactalis, enquanto o presidente da CCGL, Caio Vianna, assumirá como 2ª vice-presidente. A diretoria ainda conta com Ângelo Sartor, da Rasip, como secretário, e Jéferson Smaniotto, da Cooperativa Piá, como tesoureiro. Para o Conselho Fiscal, foram eleitos Renato Kreimeier, Nádia P. Penso Bergamaschi e Adalberto Martins de Freitas.

Além da posse, durante o evento também ocorrerá a entrega do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo, que reconhecerá os melhores trabalhos veiculados na imprensa, e o troféu Destaques, que premia pessoas e instituições que atuaram em prol do setor lácteo em 2017.

Diretoria Sindilat - gestão 2018/2020

PRESIDENTE:
Alexandre Guerra

VICE-PRESIDENTES:
Guilherme Portella dos Santos
Caio Cézar Fernandes Vianna

DIRETOR-SECRETÁRIO:
Ângelo Paulo Sartor

DIRETOR-TESOUREIRO:
Jéferson Adonias Smaniotto

SUPLENTES:
Alexandre Santos
Nereu Franscisco Selli
Cláudio Hausen de Souza

CONSELHO FISCAL
TITULARES:
Renato Kreimeier
Nádia P. Penso Bergamaschi
Adalberto Martins de Freitas

SUPLENTES:
José Baldoíno França
Ricardo Augusto Stefanello
Amilton Strelow

DELEGADOS-REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS:
TITULARES: 
Alexandre Guerra
Guilherme Portella dos Santos

SUPLENTES:
Renato Kreimeier
Ângelo Paulo Sartor


Foto: Carolina Jardine

Entidades ligadas ao setor lácteo gaúcho entregaram, nesta quarta-feira (29/11), ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), Edegar Pretto, projeto de lei que altera o Fundoleite. A proposta construída entre as entidades, é referente aos recursos do fundo. Com o projeto, 10% seriam destinados ao instituto, 20% iriam para projetos que visam o desenvolvimento do setor, que poderiam ser apresentados por qualquer entidade representativa, e 70% da arrecadação seria aplicada em assistência técnica aos produtores de leite.

"A aplicabilidade de 70% em assistência técnica aos produtores rurais é fundamental, pois são eles que precisam do suporte técnico para se manterem em sua atividade", pontuou o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra. O dirigente ainda afirmou que se faz necessario aprovar o projeto na íntegra. "Esse consenso demonstra a vontade que temos de avançar na produção do Estado", acrescentou, ressaltando a importância da proposta para o desenvolvimento do setor lácteo.

Na ocasião, o presidente da Assembleia elogiou o trabalho feito em conjunto pelas entidades. "Sei que não é fácil chegar num consenso assim. A casa é política e precisa de construção política", afirmou Pretto, agradecendo pela presença dos representantes. "Esse setor, em especial, está precisando de unidade", afirmou. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, reafirmou que o projeto é resultado de entendimento e união do setor. "A construção política em conjunto é o primeiro passo para fazer enfrentamento às dificuldades da cadeia do leite".

Além do Sindilat, estiveram presentes a Apil, AGL, Fetag, Fetraf Sul, Famurs, Ocergs e Fecoagro.

Reunião do Grupo de Trabalho debate o assunto

Deputados encaminharão ao secretário da Casa Civil, Fábio Branco, o pedido de revogação do decreto 53.059, que trata do regulamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e internacional. A decisão foi tomada a partir de discussão feita ainda pela manhã, no salão Alberto Pasqualini, na Assembleia Legislativa, durante reunião do Grupo de Trabalho a respeito da importação do leite em pó do Mercosul (GTL). Além disso, foram debatidas questões referentes ao projeto de alteração do Fundoleite e medidas para a importação de leite em pó uruguaio. Os deputados Zé Nunes, Elton Weber, Edson Brum e Sérgio Turra estiveram presentes na ocasião.

O Sindilat esteve representado pela gerente administrativa, Julia Bastiani e pelo coordenador do setor de leite da Languiru, Fernando Staggemeier.

Presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, em entrevista à TV Assembleia sobre a entrega da alteração na lei do Fundoleite. Foto: Vitorya Paulo

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e diretor da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, foi reeleito na tarde desta terça-feira (28/11) para comandar a entidade na gestão 2018/2020. A eleição foi por unanimidade e contou com 51 votos de indústrias que respondem, juntas, por mais de 80% da produção do Rio Grande do Sul. A diretoria para o triênio 2018/2020 ainda terá Guilherme Portella (Lactalis), que segue como 1º vice-presidente, e Caio Vianna (CCGL), que assumirá a 2ª vice-presidência. O grupo ainda conta com Ângelo Sartor (Rasip) como secretário e Jéferson Smaniotto (Cooperativa Piá) como tesoureiro. A posse ocorrerá no dia 7 de dezembro, às 20h, durante celebração de fim de ano no Hotel Plaza São Rafael.

Segundo Guerra, a reeleição reconhece a força do trabalho realizado nos últimos três anos, que incluiu projetos inovadores como o Fórum Itinerante do Leite, o Pub do Queijo e as agendas internacionais. Entre suas metas para os próximos anos está trabalhar para abrir novos mercados para os produtos lácteos do Brasil no exterior por meio de participação em eventos e comitivas internacionais. “Trabalharemos para criar condições para que os associados ganhem em competitividade de forma a acessar novas oportunidades comerciais”, frisou Guerra.

À frente das batalhas em defesa da produção, disse ser importante contar com o apoio de todos os associados nos próximos anos. “Precisamos estar juntos para superar o cenário adverso. É importante contar com as indústrias não apenas na formação da diretoria, mas nos eventos e nas negociações que envolvem o setor”.

Entre os principais desafios pela frente, citou Guerra, estão as mudanças na contribuição sindical, que exigirão empenho por parte das empresas associadas para manter a atividade do Sindilat. “Dentro da modernidade, as entidades têm que existir por sua importância”.

Alexandre Guerra é reeleito presidente do Sindilat. Foto: Carolina Jardine

Depois de seis meses de queda, o preço do leite voltou a subir no Rio Grande do Sul. Segundo dados apresentados nesta terça-feira (28/11) pelo Conseleite, o valor de referência estimado para novembro (considerando apenas os dez primeiros dias do mês) é de R$ 0,8653, valor 4,36% acima do consolidado de outubro, que fechou em R$ 0,8292. A valorização foi puxada pelo aumento do leite UHT, que atingiu 8,15% no mês. Também tiveram aumento expressivo o queijo prato (7,76%) e o mussarela (5,91%). O valor nominal médio acumulado no ano (11 meses) indica queda de 6,72%. Considerando valores reais (levando-se em conta a inflação medida pelo IPCA), a redução no período chega a 9,61% “De acordo com análises gráficas setoriais, a tendência para 2018 é de preços melhores do que os praticados neste ano”, projetou o professor da UPF, Eduardo Finamore.

O movimento de alta em novembro já era esperado pelo setor produtivo devido às limitações de importação impostas no mês passado ao leite uruguaio e à redução da captação no campo. Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, é importante considerar que a situação do setor é crítica, com saldo acumulado de perdas no ano tanto ao produtor quanto à indústria. Nos últimos dias, informa ele, o mercado se demonstrou mais cauteloso como reflexo da retomada das aquisições do país vizinho, o que sinaliza para estabilidade nos próximos meses. “O Rio Grande do Sul não manda no mercado brasileiro. A gente tem que dançar a música do mercado. Estamos sofrendo por um mix de fatores que inclui a importação de leite, a queda de consumo devido à crise e diversas outras questões”, salientou Guerra. Além disso, indicou o também presidente do Sindilat, a projeção do PIB para 2018 é positiva , o que deve recuperar o poder de consumo das famílias.

Segundo ele, é importante reforçar a questão da competitividade da produção. “É essencial reduzir custos para poder enfrentar esse mercado”, completou. Ele argumenta que o mercado é soberano em relação ao desejo dos players. “As indústrias não querem baixar preço", disse.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Outubro de 2017.

Matéria-prima

Valores Projetados Outubro /17

Valores Finais

Outubro /17

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência

0,9507

0,9536

0,0029

II – Valor de referência

0,8267

0,8292

0,0025

III – Menor valor de referência

0,7440

0,7463

0,0023

(1)     Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Novembro de 2017.

Matéria-prima

Novembro /17 *

I – Maior valor de referência

0,9951

II – Valor de referência

0,8653

III – Menor valor de referência

0,7788

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Conseleite divulga aumento no preço do leite. Foto: Carolina Jardine

Acontece nesta terça-feira (28/11), em Porto Alegre (RS), a eleição para a escolha da nova diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Nesse ano, concorre à reeleição para comandar a entidade o atual presidente, Alexandre Guerra, que faz parte da chapa de consenso. O executivo é diretor da Cooperativa Santa Clara, associada do sindicato, e já está à frente do Sindilat há três anos. A eleição ocorre a partir das 13h30min, durante reunião de associados na sede do sindicato. 

Conforme Guerra, a reeleição atende o interesse dos associados para dar seguimento ao trabalho que começou há três anos. “Estamos aceitando o desafio de permanecer para dar continuidade ao nosso trabalho de defender os interesses das indústrias e, consequentemente contribuir para o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho”, disse. Com a reeleição, o dirigente permanece como presidente por mais três anos.

A cerimônia de posse da diretoria eleita ocorrerá no dia 7 de dezembro, durante a festa de fim de ano do Sindilat, a ser realizada no Plaza São Rafael, na Capital, a partir das 20h.

Reunida na sexta-feira (24/11), a Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo definiu os finalistas de 2017. Os grandes vencedores serão conhecidos durante evento de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) no dia 7 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS). Além da entrega dos troféus e certificados, o primeiro colocado em cada categoria receberá um iPhone.

Neste ano, foram 51 trabalhos inscritos de diversos estados para as quatro categorias: Impresso, Eletrônico, Online e Fotografia. Segundo o presidente da Comissão Julgadora, Itamar Aguiar, iniciativas como o Prêmio Sindilat de Jornalismo são importantes na valorização profissional. Neste ano, avalia ele, os trabalhos tiveram um nível bom. “O setor está passando por mutação. Gostaria de ver reportagens sobre novas tecnologias e inovações na indústria leiteira”, desafiou o também presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (Arfoc), já pensando na disputa de 2018.

Integrante da Comissão, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou o compromisso entre o sindicato e a boa informação jornalística. “Essa é uma ação que valoriza o setor e o trabalho de profissionais que se dedicam a ele. Destacar os jornalistas é uma demonstração da importância da informação clara e objetiva e verdadeira”, frisou. 

A Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi composta pelos jornalistas Itamar Aguiar (Arfoc), Laura Glüer (ARI), Laura Santos Rocha (Sindicato dos Jornalistas do RS) e Gerson Raugust (Assessoria de Comunicação do Sistema Farsul). Pelo setor produtivo, participaram o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

 
Confira a lista de finalistas do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo

IMPRESSO

Cintia Marchi - Correio do Povo (Porto Alegre –RS)
Trabalho: Confinamento Confortável
 
Fernando Soares – Pioneiro – (Caxias do Sul – RS)
Trabalho: Acima da média
 
Solano Alexandre Linck – Jornal Alto Taquari  (Arroio do Meio – RS)
Trabalho:  Profissão Leiteiro - O agente de transformação das exigências do mercado
 
ELETRÔNICO

Alessandra Bergmann – SBT (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Queijos e suas Diversidades
 
Filipe Peixoto – Rede Bandeirantes -  (Porto Alegre/RS)
Trabalho:  Leite: Produção em alta, preços em baixa
 
Luiz Patroni - TV Centro América – Cuiabá (MT)
Trabalho: Cooperativismo e transferência de Conhecimentos transformam bacia leiteira no Oeste de MT
 
ONLINE
 
Joana Colussi – Zero Hora –(Porto Alegre -RS)
Trabalho:  Mão de Obra Digital: Como os robôs estão a serviço do agronegócio
 
Juliana Turra Zanatta – Destaque Rural (Passo Fundo – RS)
Trabalho:  Leite e Grãos integração que dá certo
 
Naiara de Araújo Silva – Farming Brasil - (São Paulo – SP)
Trabalho: Produção de leite: o uso irresponsável de medicamentos prejudica rebanho
 
FOTOGRAFIA

Alina Oliveira de Souza – Correio do Povo - (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Acordos de Importação de Leite
 
Diogo Zanatta – Zero Hora – (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Uma Lei, muitas dúvidas
 
Lidiane Mallmann – O Informativo do Vale – (Lajeado – RS)
Trabalho: Produtores querem a volta do preço fixo para o leite

O secretário chefe da Casa Civil, Fábio Branco, anunciou, durante reunião com as entidades que compõem o Grupo de Trabalho (GT) da Proteína Animal, que o governo deliberou por dar continuidade às atividades do colegiado. Informou que o decreto que prorroga o projeto em favor da produção ainda não foi assinado pelo governador José Ivo Sartori, mas que o será em breve. Branco também informou que a coordenação do GT agora será realizada pelo presidente do Conselho de Administração do BRDE, Odacir Klein. “Daqui para frente teremos bons desafios, que serão enfrentados de maneira clara e objetiva, com a coragem de fazer o que precisa ser feito”, reforçou Branco, que conduziu o encontro ao lado do secretário Ernani Polo e demais representantes de pastas de governo. “Os governos passam e a produção se mantém. Estamos fazendo ajustes e tentando entendimento”, frisou Polo, lembrando do esforço que vem sendo realizado pela retirada da vacinação contra febre aftosa do rebanho brasileiro.

O encontro reuniu lideranças dos diversos setores que integram a cadeia da proteína animal, incluindo avicultura, suinocultura, bovinocultura de corte e leite. A secretária do Sindilat, Vanessa Alves, representou o sindicato. Dirigindo-se aos colegas de GT, Klein agradeceu a confiança e defendeu a integração como base para a condução do projeto. “A delegação que recebo vem como uma dupla linha de atribuições. A primeira é a de atuar como um despachante aos secretários e buscar soluções. A outra é atuar pela coordenação do diálogo de diversos setores”. Nesse desafio, frisou ele, contará com o emprenho de Paulo Roberto Silva, que ficará responsável pelas questões mais operacional do grupo de trabalho.

Foto: Carolina Jardine

A Embrapa Clima Temperado promove, no dia 30 de novembro, o workshop “Inovações para o futuro do leite”, no auditório da Embrapa Trigo, em Passo Fundo. O objetivo do evento é apresentar as novas tecnologias usadas pela instituição para aprimorar a produção de leite e discutir demandas e perspectivas da indústria e dos produtores. Segundo a pesquisadora de Qualidade do Leite e LINA da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanella, o workshop tem o intuito de “discutir com a cadeia produtiva as ações no setor, buscando alinhá-las". A Embrapa, continua ela, quer ser vista como uma apoiadora do segmento. A pesquisadora também falou sobre a mudança do evento para Passo Fundo. “Já tivemos eventos na zona Sul do estado, e é a primeira vez que fazemos em outra importante região produtora. É importante para acompanhar e discutir com os produtores locais”, concluiu.

A expectativa é que mais de cem pessoas participem dos quatro painéis, que discutirão a situação dos produtores de leite, os dados de desistência na atividade, apresentação das inovações da Embrapa e a expectativa do setor lácteo. O evento já tem confirmada a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com o executivo, encontros como este, e como o Fórum Itinerante do Leite, realizado esta semana, são essenciais para difundir conhecimentos e incentivar o desenvolvimento de tambos e empresas.

As inscrições para o workshop já estão abertas e podem ser feitas por meio do site https://www.embrapa.br/clima-temperado