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A 14ª Fenasul já tem data definida para acontecer: de 14 a 20 de maio. A decisão de antecipar a mostra, que tradicionalmente ocorre na última semana de maio, foi tomada na manhã desta quarta-feira (14/3), no gabinete da Secretaria da Agricultura, na presença de líderes de entidades do agronegócio gaúcho. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o secretário-executivo Darlan Palharini esteve presente na reunião, mediada pelo secretário da Agricultura, Ernani Polo.

A data foi antecipada para que a Fenasul ocorra simultaneamente à Exposição da Federação Internacional de Criadores de Cavalo Crioulo (FICCC), a "Copa do Mundo" no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Segundo Polo, a unificação é o melhor caminho para trazer maior público a todos os eventos uma vez que há tamanha proximidade de data. "Mesclar os dois grandes eventos é bom para todo o setor", afirma o secretário-executivo do Sindilat, destacando que, dessa forma, poderá haver um maior engajamento e presença do público, visto que o parque sediará mais atrações.

Em conjunto na programação, também estão previstos para acontecer a Feira da Agroindústria Familiar, a Exposição Nacional da raça Devon, a Ranqueada Nacional do Texel e o Campeonato Domados do Pampa do Cavalo Árabe, entre outros ainda a serem definidos.

Também estiveram presentes na reunião desta manhã representantes da Fetag, Farsul, Gadolando, Febrac e Associação dos Criadores de Gado Jersey. Ficou agendado um novo encontro no dia 20/03 às 16h30min na sede da Farsul para tratar sobre a programação do evento.

Foto: Vitorya Paulo

Representantes do setor produtivo de proteína animal do Estado debateram, nesta terça-feira (13/03), no gabinete da Secretaria da Agricultura do RS (Seapi), possíveis modificações na lei nº 13.825, que regulamenta o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-RS). O esboço do decreto diz respeito à auditoria da adesão ao sistema pelos estabelecimentos regulamentados pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que atualmente é responsabilidade do Estado. Com a proposta, os municípios teriam autonomia nesse processo, fiscalizando as agroindústrias familiares do seu território.

Coordenador da reunião, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, iniciou a discussão afirmando que, atualmente, o sistema não tem agilidade em razão dos recursos limitados . “A falta de estrutura acaba afetando todos os níveis de fiscalização que o Estado não consegue atender”, declarou. A proposta de alteração, segundo Polo, é uma forma de buscar alternativas para aqueles que “produzem bem” e trabalham com qualidade, fazendo com que o Estado dê atenção maior à ponta final de produção, que é o que chega à mesa do consumidor.

Entre todos os pontos levantados pelas entidades, o que mais preocupa o setor lácteo neste momento é o cumprimento da Lei do Leite. É o que afirma o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, que levantou a questão durante a reunião. “Viemos fazendo um trabalho visando a sanidade e transparência ao longo desse tempo. O básico, que eu entendo, é que temos que cumprir a lei”, afirmou, destacando que possíveis mudanças não devem se sobrepor à lei estadual.

Os representantes irão avaliar posteriormente a proposta e voltarão a debatê-la em reunião com data a ser definida.

Foto: Bethânia Helder/ Divulgação assessoria de imprensa - Secretaria da Agricultura do Estado

Representantes do setor lácteo estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira (09/3) com membros da embaixada da Argentina, em Brasília, para estreitar relação com o país, visando exportação de lácteos e importação de insumos mais baratos. Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, que esteve presente no encontro, o objetivo é trabalhar operacionalmente o Mercosul para que o Brasil, e especificamente os estados do Sul do Brasil, ganhe competitividade, promovendo melhorias no modo de produção e avanços para enxugar os custos na produção leiteira.

"Queremos trabalhar juntamente aos países vizinhos para que, além de incentivar a competitividade, possamos ter melhores preços na exportação do leite em pó e na importação de insumos da Argentina", disse Palharini, ressaltando que a ideia é estreitar o diálogo com a embaixada do país e aproveitar a expertise Argentina, que tem um consumo per capito de lácteos superior ao Brasil.

Ficou acordado que, até abril, as entidades voltarão a se reunir para alinhar ações práticas de integração Brasil-Argentina que terá a participação do embaixador da Argentina, o deputado federal Vilson Covatti Filho e de representantes de outras entidades nacionais e regionais. Recentemente, lembra Palharini, ação similar foi realizada com a embaixada do Uruguai. Segundo o representante da Argentina, Javier Dufourquet, agregado agrícola da Embaixada, seu país também tem muito a ganhar com essa integração.

Também estiveram presentes na reunião o assistente técnico da embaixada, Cristian Santiago Rondán, e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da assessoria do deputado Wilson Covatti Filho.

Foto: Ivan Bonetti/gabinete deputado Covatti Filho

Para enfrentar a crise que vem reduzindo o preço do leite no mercado interno, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) pediu ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a adoção de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o leite em pó. A reivindicação foi entregue nesta quinta-feira (8/3) pelo vice-presidente do Sindilat, Caio Vianna, em mãos a Maggi, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Segundo Vianna, a ferramenta permite ao governo retirar do mercado lotes expressivos de leite com investimento bem inferior a outras modalidades. Isso porque no PEP o governo subsidia apenas o frete da carga, o que a torna competitiva sem a necessidade de realizar a aquisição integral do produto.

O ofício do Sindilat solicita PEP para 50 mil toneladas com o prêmio de R$ 2 mil por tonelada. O objetivo é garantir que as empresas e cooperativas do Brasil consigam comercializar seus produtos em igualdade de condições e competitividade em relação a cargas vindas de outros países do Mercosul onde o custo de produção é menor. Com isso, espera-se assegurar preço e renda e atingir o valor de R$ 13,94 o quilo do leite em pó estabelecido pela resolução nº 80 de 13/11/2017 da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Foto: Alexandre Farina

Ocorreu na tarde desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, mais uma reunião do Grupo de Trabalho da Proteína Animal – Leite, na casa da Ocergs na feira. Participaram do encontro diversos representantes do setor, entre eles o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário executivo da entidade, Darlan Palharini. Na ocasião, os presentes definiram que será feita uma força-tarefa para elaborar campanha que valorize a produção gaúcha de lácteos.

Durante a conversa, Guerra sugeriu a criação de um projeto estadual que siga os mesmos moldes do programa Leite Saudável, do governo federal, que presta assistência técnica aos produtores para melhorar qualidade e produtividade. Por meio desta iniciativa local, será possível estimular a competitividade da produção e ampliar as exportações. “Precisamos de um projeto neste sentido para estimular o produtor e tirar a pressão do mercado”, disse Guerra. Auditor-fiscal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Roberto Schroeder gostou da ideia. “Somos parceiros na superintendência para fazer este contato lá em Brasília”, afirmou.

Como medida para fomentar o setor, Palharini sugeriu a instituição de um prêmio para empresas exportadoras. “As compras governamentais não podem parar. Mas precisamos conduzir, via deputados e senadores, a criação de um prêmio exportação entre os cinco ou seis estados brasileiros que são os principais produtores e têm condições de participar”, disse.

Na reunião, também estavam presentes representantes da Fetag, Emater, Ocergs, Famurs, Embrapa e IGL, além de BRDE.

Foto: Bruna Karpinski

As perspectivas para o mercado de lácteos em 2018 foi o tema de palestra apresentada pelo agrônomo Marcelo Carvalho, CEO da Agripoint, de Piracicaba (SP), durante o 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque (RS), com o apoio do Sindilat. “Vemos um cenário positivo de oferta. Tende a ser um ano mais estável, sem as flutuações que ocorreram em 2016”, projeta o especialista.

Segundo Carvalho, a demanda será um aspecto muito importante em relação ao que vai acontecer em 2018. “Vemos uma curva de recuperação bem mais intensa que 2017, com preços na média, por volta de 4% mais altos”, prevê o agrônomo, lembrando que o cenário de otimismo está atrelado a uma expectativa de recuperação do consumo e também de menor volume de importação no primeiro semestre.

“A eficiência é a base de tudo. Precisamos fazer o controle da terceira casa depois da vírgula para medir resultados. Trabalhar com indicadores é fundamental para buscar a viabilidade do nosso negócio”, avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Ao final da apresentação, o fórum contou com a participação do público presente, que lotou o auditório da feira. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, manifestou preocupação com os impactos do inverno rigoroso na União Europeia e EUA e aproveitou para questionar até que ponto a condição climática pode influenciar o mercado brasileiro, principalmente no que diz respeito ao aumento de custos. De acordo com Carvalho, o impacto deve ser pequeno. Entretanto, o especialista pontua que o frio pode afetar os preços lá fora, fator que pode ocasionar alguma interferência aqui.

Foto: Bruna Karpinski

“A vaca tem que ser a rainha da propriedade”, afirmou o zootecnista Renato Palma Nogueira, consultor técnico em bovinos de leite de Casa Branca (SP), na primeira palestra do 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3) na Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, com o apoio do Sindilat. O especialista falou sobre os cuidados com vacas confinadas, sistema que tem ganhado espaço na pecuária leiteira.

De acordo com Nogueira, um dos pontos mais importantes é o manejo da alimentação. “A vaca confinada precisa fazer de nove a doze refeições por dia, com 20 horas de oferta de comida por dia. Ela tem que estar livre, leve e solta para decidir que horas ela vai comer”, indica o especialista. O técnico ressaltou ainda que o segredo do sucesso é “fazer o simples bem feito”. Uma das dicas dadas pelo zootecnista diz respeito à criação de novilhas, que têm que entrar em lactação com 600 quilos de peso – se for menos, o animal produzirá menos.

O segundo convidado foi o produtor da Cotrijal Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff. Na atividade há 22 anos, a propriedade tem 234 animais, sendo 134 vacas em lactação em 55 hectares destinados à produção leiteira. “Sinônimo de cama boa é vaca limpa”, disse o produtor, destacando que é preciso estar atento à umidade e temperatura da cama.

Para falar sobre os desafios de um sistema de produção à base de pasto, o palestrante foi o agrônomo Wagner Beskow, pesquisador e consultor de Cruz Alta (RS). O especialista abordou o impacto da qualidade do pasto na receita bruta e também falou sobre o uso de programas para lançar os custos de produção e fazer análise financeira.

O produtor Valdir Jacoby, de Selbach (RS), também apresentou depoimento sobre o planejamento do pasto e gestão da propriedade, que está há quase 40 anos na atividade. A família destina área de 20 hectares à produção de leite. São 64 animais, sendo 30 vacas em ordenha.

Foto: Bruna Karpinski 

A pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata, destacou a força dos laticínios gaúchos na lembrança e na preferência dos consumidores do Rio Grande do Sul. A entrega da distrição a empresas referência em seus setores foi realizada em solenidade na manhã desta terça-feira (6/3), na Fiergs, em Porto Alegre. No segmento Produtos Lácteos, a Santa Clara foi a marca mais lembrada com 29,7% dos votos, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em relação à pesquisa do ano passado, quando a empresa foi apontada por 24,9% dos entrevistados. A Piá ficou em seguida com 16% e a Elegê foi lembrada por 8,4% dos entrevistados, ocupando assim o terceiro lugar. A Santa Clara também conquistou liderança na preferência dos gaúchos com 23,7%, posição ocupada em 2017 pela cooperativa Piá, que, nesse ano, somou 17,8% dos votos e ficou na segunda colocação. Seguida da Elegê que se manteve em terceiro lugar com 6,8% da preferência dos entrevistados. Em sua 20ª edição, a pesquisa Marcas de Quem Decide ouviu mais de 400 consumidores em 47 cidades do Rio Grande do Sul.

Na categoria Queijos, a cooperativa Santa Clara também ficou em primeiro lugar tanto como marca mais lembrada quanto preferida dos gaúchos. A cooperativa de Carlos Barbosa foi citada por 37,1% dos entrevistados no quesito lembrança e 31,2% em preferência. A marca RAR se destacou, saltando do quarto lugar em lembranças e preferência dos gaúchos para segundo, totalizando 3,5% e 5,5% dos votos, respectivamente, um aumento significativo em relação ao ano passado, quando somou 1,9% dos votos para marca mais lembrada e 2,1% em marca preferida. O terceiro lugar foi ocupado pela marca Santa Rosa que somou 3,3% em lembrança e 3,1% em preferência. As demais colocações de ambas as categorias serão divulgadas pelo Jornal do Comércio no dia 26 de março.

A solenidade contou com lideranças do setor empresarial e autoridades. Estiveram presentes o governador do Estado, José Ivo Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, marcou presença no evento e mostrou-se otimista com as projeções para o setor lácteo em 2018. “No ano passado, nós tivemos uma queda de consumo interno e ficamos sem alternativas de escoar a produção, o que ocasionou queda de preços. Agora, estamos buscando uma retomada pelo mercado internacional”, destacou.

Foto: Estefania V. Linhares/Cooperativa Santa Clara

Instituições que participam tradicionalmente na organização da Fenasul reuniram-se na manhã desta terça-feira (6/3), na Secretaria da Agricultura (Seapi), para debater a realização da feira, prevista para a segunda quinzena de maio de 2018. Além do Sindilat e da Seapi, estiveram presente representantes da Gadolando e Associação de Criadores de Gado Jersey.
O encontro foi coordenado pelo chefe de gabinete do secretário Ernani Polo, Antônio Aguiar. Uma das questões que está em debate é a data de realização da exposição. A organização também discute alternativas para garantir maior presença de animais e público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Um novo encontro será realizado na próxima terça-feira (13/3) para alinhar outras questões ainda pendentes.Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, as indústrias ainda estão alinhando a participação do sindicato na Fenasul frente à falta de recursos para investimento. "Tivemos um corte expressivo de receitas e precisamos ajustar as despesas", pontuou.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2018 na manhã desta segunda-feira (5/3), em Não Me Toque. O dirigente representou o setor laticinista, que foi alvo de manifestações das autoridades presentes ao encontro, que tem o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, como anfitrião. Representando o ministro Blairo Maggi, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, pontuou que a crise vivenciada por setores como o do leite, arroz e trigo não será solucionada com medidas paliativas. A saída, garantiu ele, está na união dos setores e no planejamento de ações continuadas que permitam o desenvolvimento de longo prazo. Novacki ainda pediu às lideranças que formalizem seus pleitos ao Ministério da Agricultura.

O presidente do Sindilat reforçou o propósito de união, lembrando que o setor laticinista necessita de unidade e maior competitividade. “Precisamos trabalhar unidos, mas em busca de maior competitividade, de custos mais compatíveis com a remuneração que a atividade permite, o que é regido pelo mercado”, salientou.

Durante a solenidade de abertura, Novacki ainda enalteceu a posição do país de maior produtor de alimentos do mundo e elencou os programas federais que facilitam a vida do produtor. “O setor agrícola é muito importante para a economia do país, responsável por um em cada três empregos formais e por quase 25% do PIB brasileiro, além de quase 50% das exportações. Desde que assumimos o Ministério, temos defendido a importância do Brasil não só para os brasileiros, mas para o mundo. Se o Brasil parar ou diminuir sua produção, muita gente vai passar fome”.