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Diretor do Sindilat, Darlan Palharini, presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o presidente da Asgav, Nestor Freiberger.

A diretoria do Sindilat prestigiou no início da tarde desta terça-feira a homenagem aos 50 anos da fundação da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). A celebração foi tema do Grande Expediente na Assembleia Legislativa do Estado. Durante a homenagem, os deputados estaduais se intercalaram em elogios ao trabalho realizado pela Associação no fortalecimento da indústria e do setor na economia gaúcha.

23/07/2015

Associados discutiram nova legislação do Pis/Cofins e diminuição dos benefícios fiscais proposto pelo Estado para os lácteos

logosindilatO presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, reuniu nesta quarta-feira representantes tributários das empresas associadas para discutir a nova legislação do Pis/Cofins, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Guerra destacou a necessidade de regulamentação da norma até outubro. Caso contrário, o sindicato estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial a fim de buscar os benefícios da nova legislação, além de determinar um prazo para a sua regulamentação pela União.

Com a lei 13.137/2015, o Sindilat/RS busca que seja regulamentada a aplicação dos 5% em projetos de assistência técnica junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) para que as indústrias tenham crédito no limite de até 50%. O sindicato deverá criar um projeto modelo para auxiliar os associados, bem como definir critérios de qualidade. “Essa lei é fundamental para que o setor lácteo possa investir na competitividade”, destaca Alexandre Guerra.

No encontro, ocorrido na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre, também foram discutidas ações para sensibilizar o governo do Estado sobre os prejuízos do pacote de ajuste fiscal ao setor lácteo. Segundo o projeto de lei, encaminhado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa em junho, a intenção é limitar os benefícios fiscais até o patamar de 70% do valor originalmente concedido para os exercícios de 2016, 2017 e 2018.

Além de ofício ao Executivo com dados sobre o impacto da medida na cadeia leiteira do RS, Guerra também pretende reunir representantes do setor produtivo a fim de buscar apoio nessa luta. “A indústria não tem mais margem para absorver esse aumento de carga tributária, pois onera somente a indústria gaúcha. Vai haver perda de competitividade e, além da indústria, quem irá pagar a conta será o produtor de leite”, alerta o dirigente. E finaliza: “Não podemos perder a isonomia fiscal, caso contrário não seremos mais competitivos no mercado brasileiro”. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

21/07/2015

Conseleite alerta que chuva deverá prejudicar produção e aumentar custo no próximo mês

conseleite julho

A projeção do preço de referência do leite padrão em julho ficou em R$ 0,8602, uma retração de – 0,30% em relação ao mês anterior. O valor foi divulgado na reunião mensal do Conseleite/RS (Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS), realizada nesta terça-feira (dia 21), na sede do Sindilat/RS em Porto Alegre, conforme estudo apresentado pela Universidade de Passo Fundo (UPF). O encontro, com representantes de entidades do setor, apontou para o aumento do custo de produção no próximo mês, consequência das chuvas registradas no Estado nas últimas semanas.

Em junho, o preço de referência foi de R$ 0,8628, contra a projeção que fora feita anteriormente, de R$ 0,8588, o que representou uma diferença final de R$ 0,0040. Nos últimos três meses (maio, junho e julho) os preços de referência do leite padrão apresentaram uma elevação de 3,40%, levando em conta que o valor de julho é projetado.

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, alerta que o preço tem se mantido estável nos últimos dois meses, mas as chuvas registradas nas últimas semanas devem prejudicar a produção e aumentar o custo no próximo mês. “Já estamos verificando uma redução de 8% a 10%, reflexo dos temporais dos últimos dias. Para continuar produzindo. Assim, precisamos compensar no custo”, alerta o dirigente.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, também aponta para uma queda no volume de produção em função das grandes precipitações. “A chuva prejudica as pastagens, a alimentação do gado, o que não permitirá que tenhamos um crescimento da produção como em anos anteriores”, observa Guerra.

O Conseleite reúne representantes da indústria láctea e produtores para estabelecer mensalmente o preço de referência leite padrão pago ao produtor. Esse sistema de valoração do produto, baseado em estudo técnico da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), premia, com melhor remuneração, a qualidade e a produtividade oferecida pelos produtores, que recebem da indústria valores com variação de 10% como preço mínimo e 15% para bonificação de leite acima do padrão. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

16/07/2015

Sindicato deve acompanhar comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, prevista para 20 de agosto

logosindilatO Sindilat/RS irá em agosto a Santa Catarina para conhecer a experiência de terceirização da inspeção veterinária, quando acompanha comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. O tema foi tratado nesta quinta-feira, na reunião ordinária da comissão, conduzida pelo deputado Elton Weber e com a presença do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini. A proposta da visita foi apresentada pelo deputado Gabriel Souza, que recentemente coordenou audiência pública sobre a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal no Estado.

A estimativa é que a viagem ocorra no dia 20 de agosto. Santa Catarina foi o primeiro Estado a terceirizar o trabalho de inspeção veterinária, hoje realizado nos níveis municipal, estadual e federal. Segundo Darlan Palharani, esse ainda é um assunto polêmico. "Precisamos ter uma melhor leitura desse processo. Existem pontos positivos e negativos. É necessário conhecer o sistema e avaliar se o mesmo pode ser aplicado no Estado", destacou Palharini. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

10/07/2015

Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. “Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul”, alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado.

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Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. “Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional”, enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá. “Precisamos continuar crescendo”, relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

10/07/2015

Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

logo fb ttO secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. “Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos”, destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

08/07/2015

Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu

logo fb ttEm missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos).

A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.

Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT/RS)

04/07/2015

logo fb ttO presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja nesta segunda-feira (06/07) a Moscou, na Rússia, a fim de abrir mercados para a exportação de produtos lácteos do Rio Grande do Sul. Guerra acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que envolverá reuniões com lideranças do país, além de visitas técnicas. “Hoje, a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor”, observa Guerra. Atualmente, o Brasil exporta para o mercado russo queijo e manteiga. Um nicho em potencial é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país.

De acordo com o presidente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. Atualmente, o RS produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 95% nos últimos dez anos. Além disso, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. “Só nesses primeiros cinco meses, entraram 52 milhões de quilos (ou 557 milhões/litros) de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 33 dias de produção do Rio Grande do Sul”, alerta Alexandre Guerra.

A comitiva, que contará com representantes do governo federal, Câmara dos Deputados e Senado, terá uma extensa agenda ao longo da próxima semana, envolvendo compromissos como encontro empresarial da Cadeia de Proteínas, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade que trabalham com o setor alimentício. Pelo Sindilat/RS, acompanham os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). (Assessoria de Imprensa da Sindilat/RS)

30/06/2015

logosindilatO novo superintendente do Mapa, Roberto Schroeder, juntamente com o fiscal federal João Francisco Bisol, participaram da reunião mensal de associados, ocorrida nesta segunda-feira, na sede do Sindilat. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou a importância da participação do superintendente na reunião do setor. "Queremos manter o canal aberto e parceria com o MAPA, promovendo assim ações para o fortalecimento e crescimento da indústria láctea", relatou Guerra.

Schroeder enfatizou a necessidade de interlocução com o setor e falou sobre as recentes ações para a melhoria contínua do leite e derivados  do RS. "Vamos seguir com parcerias com o Ministério Público, prefeituras e Secretaria da Agricultura, a fim de manter a qualidade do leite gaúcho. O RS tem o melhor leite do Brasil", acrescentou.

29/06/2015

Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.

Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. “Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte”, disse ele.

A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.

Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.

Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.

Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.

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Muitos estabeleceram indústrias de lácteos, mesmo no Golfo, onde os governos construíram cadeias integradas de fornecimento com grandes fazendas leiteiras no meio do deserto. Por exemplo, a Almarai, da Arábia Saudita, que foi fundada em 1977, exportando 1,1 bilhão de litros de leite no ano passado, um quinto da produção total da Irlanda.

Entretanto, a maior demanda e as limitações para o aumento da produção significaram que a lacuna na oferta tem sido preenchida com maiores importações. Nos países produtores de petróleo em particular, as maiores rendas – tanto privadas como do governo – foram os principais direcionadores por trás da maior demanda, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“Em alguns países, como Argélia e Venezuela, as compras do governo, via concursos internacionais, são elementos importantes no mercado mundial de leite em pó”, disse o analista do mercado de lácteos da FAO, Michael Griffin.

À medida que as ligações de transporte e o desenvolvimento de produtos permitem que os produtos lácteos sejam exportados para qualquer lugar do mundo, o preço se tornou o principal determinante. A competição se tornou acirrada, com a região conhecida por ser muito sensível ao preço, disse Griffin.

O crescimento na região do Oriente Médio e no norte da África (MENA) impulsionou investimentos corporativos na região nos últimos anos. “Na MENA, está surgindo muita atividade”, disse o analista do Rabobank, Kevin Bellamy.

Em 2013, a cooperativa irlandesa Ornua comprou 75% de uma fabricante de queijos Saudita; no ano passado, a Danone aumentou sua participação na maior companhia de lácteos de Marrocos, Central Laitière, para 90%; e mais recentemente, o Bel Group, comprou a participação majoritária da companhia de lácteos líder de Marrocos.

A Arla, que está na região há quatro décadas, no mês passado anunciou uma joint venture com a Juhayna, maior companhia de lácteos egípcia. O acordo permitiu que o grupo de lácteos tivesse acesso à vasta rede da companhia egípcia e acessasse pequenas lojas ao redor do país, disse Kjeldsen.

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“Os lácteos no Egito estão crescendo de 9% a 10%, mas esperamos que o negócio cresça de 15% a 20% para o ano. Precisamos de infraestrutura para fazer isso”, disse ele.

Uma das principais atrações da região é o espaço para produtos lácteos processados, como queijos. Apesar de a Ásia ter tido uma história de lácteos nos últimos anos, a intolerância à lactose principalmente entre os adultos, e a aversão aos sabores fortes dos queijos fizeram com que o mercado fosse focado principalmente em leite e leite em pó.

“Na Ásia, trata-se de construir uma nova geração de lácteos, mas [no Oriente Médio e norte da África] os queijos são parte da dieta”, disse a analista de alimentos do Euromonitor Internacional, Lianne van den Bos. Mas, e a recente queda no preço do petróleo? Kjeldsen disse que está acompanhando de perto, mas, apesar do petróleo bruto Brent, benchmark internacional, ter caído de mais de US$ 100 no começo de 2014 para cerca de US$ 65 o barril, ele disse que, em curto prazo, não está preocupado.

Ele disse que muitos países produtores de petróleo em sua região têm reservas cambiais para voltar a cair. “Os governos tendem a se ater aos planos de investimento para 12 a 18 meses”. (Milkpoint)