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12/05/2015

discurso PoloO presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra participou, nesta terça-feira (12) no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, do evento "Leite com Café", para o lançamento oficial da Expoleite/Fenasul 2015, uma promoção da Associação os Criadores de Gado Holandês do RS e da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS. A 38ª Expoleite e 11ª Fenasul acontece de 27 a 31 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio.

Para Guerra, durante a feira os produtores de gado leiteiro poderão mostrar a qualidade do plantel gaúcho, que é fundamental no processo de produção de lácteos. O Sindilat/RS, estará com a vitrine do leite apresentando aos visitantes a segurança e qualidade do leite no processo da indústria.

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori reafirmou a importância de fortalecer o setor leiteiro, que hoje mobiliza mais de 120 mil famílias no Estado, e de ampliar mercados para a matéria-prima. A produção diária no RS é de aproximadamente 13 milhões de litros/dia e de 4,8 bilhões de litros/ano. O Estado é o segundo maior produtor, atrás de Minas Gerais. "A cadeia produtiva do leite movimenta a economia gaúcha. Gera emprego no campo e na cidade e orgulha o Rio Grande do Sul", disse Sartori.

O governador afirmou “que basta de olhar para trás, devemos agora olhar para frente”. E completou: “O leite gaúcho tem a melhor qualidade do País e a união de toda a cadeia láctea poderá ser um exemplo para outros setores. Com um pacto entre todos os envolvidos isso é possível. A disposição do governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária, é de fortalecer o setor. ”

O secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, ressaltou que o desafio é buscar novos mercados para a cadeia leiteira. Ele informou que o governo e entidades como Gadolando, Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Crioulo e Sindicato da Indústria de Máquinas e Equipamentos do RS (Simers) estão trabalhando em conjunto para recuperar o Parque Assis Brasil, que teve áreas danificadas após um temporal em dezembro de 2014.

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O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS- Gadolando, Marcos Tang, destacou que o Rio Grande do Sul produz mais leite do que consome. Por isso, a importância do tema “exportação” durante o Simpósio. Tang acrescentou que o caminho natural é a exportação pela qualidade do leite gaúcho, o mais fiscalizado do País. Ele sugeriu que a sanidade dos rebanhos precisa ter uma política contínua definida pelo governo.

O presidente da Assembleia, Edson Brum, observou a presença de representantes de toda a cadeia leiteira no lançamento oficial da Expoleite/Fenasul. Também reafirmou a importância do tema “Exportação”, durante o Simpósio. “Hoje as barreiras não são mais alfandegárias, mas sanitárias. Para exportar temos que ter cada vez mais qualidade na produção leiteira e por isso a importância desta discussão na Expoleite”
Neste ano, a novidade fica com o espaço Mundo do Leite, dentro do Pavilhão de Gado Leiteiro, voltado a proporcionar aos jovens estudantes contato com a realidade do segmento leite. O estante Mundo do Leite levará os visitantes a um passeio por toda a cadeia do setor, desde a propriedade rural até o consumidor final. Serão apresentadas todas as etapas pelas quais o produto passa, destacando os processos de boas práticas. A projeção será acompanhada por técnicos que irão interagir com o público infantil. Os visitantes, ao final, serão convidados a degustar produtos lácteos.
Estão confirmadas as participações das raças Holandês, Jersey, Girolando, Gir Leiteiro (bovinos de leite), Angus (bovinos de corte), Árabe e Mangalarga (equinos). As questões técnicas estarão em pauta. Estão agendados o 5º Simpósio Qualidade e Mercado, o 23º Seminário dos Secretários Municipais de Agricultura, o 3º Dia da Qualidade e Gerenciamento de Propriedades Leiteiras. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

12/05/2015

cartaodecreditoO cenário de maior inflação, aumento de juros e expectativa de maior inadimplência levaram a um novo aumento dos juros do cartão de crédito. A alta de abril, a terceira seguida neste segmento, fez a taxa chegar a 12,14% ao mês ou 295,48% ao ano, o que significa dizer que uma dívida de R$ 1.000,00 no cartão, 12 meses depois, se transforma em R$ 3.954,89. Essa é a modalidade de crédito mais cara para a pessoa física, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas tiveram suas taxas de juros elevadas no mês: crediário; cartão de crédito rotativo; cheque especial, CDC financiamento de veículos; empréstimo pessoal em bancos; e empréstimo pessoal em financeiras. Com todas essas altas, a taxa de juros média da pessoa física passou de 6,71% ao mês (118,00% ao ano) em março deste ano para 6,77% ao mês (119,48% ao ano) em abril, o maior valor desde julho de 2011.

Na avaliação do diretor executivo da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, o atual ciclo econômico faz com que os bancos fiquem mais criteriosos. Esse cenário tem como pano de fundo a redução da renda das famílias, que estão com menos verba disponível para saldarem dívidas.

Além disso, há a expectativa de aumento das taxas de desemprego. “Tudo isto somado, e o fato de que as expectativas para 2015 são igualmente negativas e uma tendência de aumento para compensar perdas”, avaliou.

Para Oliveira, como o Banco Central (BC) deve continuar elevando a Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano, os juros para o consumidor continuarão elevados. A alta também é sentida pelas empresas. A taxa da pessoa jurídica passou de 3,89% ao mês (58,08% ao ano) em março para 3,97% ao mês (59,55% ao ano) em abril, a maior desde novembro de 2011. (Jornal do Comércio)

12/05/2015

brasilia 1205O Sindilat esteve presente nesta terça-feira (12/05) à apresentação do Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, no Mapa, em Brasília. O sindicato foi representado pelo 1 º vice-presidente, Guilherme Portella dos Santos, 2º vice-presidente, Raul Augusto Lopes do Amaral, e o secretário executivo, Darlan Palharini. O Rio Grande do Sul, segundo maior produtor brasileiro, é um dos estados prioritários no projeto. Conforme o Mapa, o projeto visa a alinhar as políticas públicas do Ministério da Agricultura para o setor, a fim de qualificar ainda mais a produção nacional, fazendo com que a competitividade aumente em relação ao mercado internacional. “Pretendemos trabalhar concomitantemente a ampliação do consumo interno e a abertura de novos mercados, atuando como parceiros do setor produtivo e induzindo o desenvolvimento da competitividade nacional e internacional”, afirmou a ministra Kátia Abreu. 

Os principais pilares do projeto serão a assistência técnica, a abertura de linhas específicas para a modernização e otimização de custos no setor, a sanidade animal, a qualidade e a promoção do consumo de leite. Além do RS, são considerados estados prioritários Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. No entanto, o projeto poderá ser ampliado para outros estados.

A proposta de assistência técnica tem como objetivo a ascensão dos produtores de leite das classes D e E, para a classe C, por meio da transferência de conhecimento técnico e gerencial. A meta será atender um grupo de aproximadamente 80 mil produtores em um período de quatro anos.

Outra meta apresentada no projeto é fazer com que o leite chegue às plataformas das indústrias com melhoria no padrão de qualidade. Para tanto, serão realizadas ações de atualização para produtores e funcionários das fazendas e para técnicos das indústrias e de cooperativas, além de educação continuada para os transportadores.

 

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11/05/2015

ceuws6xwgaeznhs.jpg largeA volta dos mamíferos à TV aberta, a mais cara das apostas de mídia, não quer dizer que a Lactalis, dona da marca Parmalat do Brasil desde agosto de 2014, esteja despejando um caminhão de dinheiro novo para reerguer a marca, que já foi líder isolada de mercado no País. Pelo contrário: o retorno da Parmalat será paulatino, afirma o presidente da Lactalis na América Latina, Patrick Sauvageot. “A Parmalat era uma empresa quebrada.” Segundo o executivo, a companhia será reerguida aos poucos, às custas de muita negociação.

Na década em que ficou nas mãos da LBR, a Parmalat, que chegou a ter 15% de um mercado bastante pulverizado nos anos 90, à frente de gigantes globais como a suíça Nestlé e a francesa Danone, viu sua situação se deteriorar. As dificuldades financeiras reduziram a participação de mercado a cerca de um quarto do que já foi – está em 3% ou 4%, segundo diferentes consultorias.

A Lactalis, que está investindo agressivamente no mercado de lácteos brasileiros, pagou barato pelas quatro fábricas da Parmalat: R$ 250 milhões. Para ficar com a Elegê e a Batavo, que estavam nas mãos de um grupo local saudável (a BRF, dona da Sadia e Perdigão) teve de desembolsar sete vezes mais: R$ 1,8 bilhão.

Mesmo assim, a Parmalat é a grande aposta da Lactalis para brigar pela liderança no mercado brasileiro. Isso porque, mesmo com os problemas que sofreu nos últimos anos, a Parmalat é uma marca mais lembrada do que a Batavo ou a Elegê, segundo o executivo da gigante francesa. Além disso, é forte em todo o Brasil, enquanto os outros rótulos são considerados mais regionais. Fontes de mercado estimam que, com a incorporação dos ativos da BRF, a Lactalis já ocupe a segunda posição do setor, atrás apenas da Nestlé.

Desde que o Cade aprovou a compra da LBR, em outubro do ano passado, a Lactalis se dedicou a conhecer os desafios relacionados ao relançamento da Parmalat. Antes de pensar no marketing, porém, precisou trabalhar em uma questão mais básica: a garantia de qualidade do produto. Reviu processos, trocou fornecedores, reestruturou a distribuição e também procurou dar tranquilidade aos funcionários, que por anos trabalharam em uma empresa ameaçada de fechar as portas. Com esse dever de casa adiantado, a companhia começou a pensar na volta à mídia.

Havia só um problema: a matriz não havia liberado verba suficiente para uma campanha publicitária em larga escala. Precisava de alguém que estivesse disposto a acreditar no projeto. Segundo apurou o Estado, o executivo, além de ter recursos limitados, queria usar as agências que são parceiras globais da Lactalis.

Queria especificamente o publicitário Ehr Ray, que criou a campanha original dos Mamíferos, em 1996. Fontes de mercado dizem que o apelo à memória afetiva deu resultado. A remuneração da BETC, agência da qual Ray hoje é sócio, está baseada principalmente na “taxa de sucesso”. Quanto mais leite a Parmalat vender, maior é o valor recebido pela agência.

Por enquanto, a Parmalat se limitará a um portfólio de produtos reduzido, segundo Sauvageot. Alguns tipos de leite longa¬vida, incluindo um sem lactose, um achocolatado, creme de leite e leite condensado. A terceirização da marca para outras categorias, como biscoitos, deverá ser descontinuada. O mesmo ocorrerá com as gelaterias que levam o nome Parmalat. Entre os objetivos da marca está seu retorno ao segmento de iogurtes, no qual a gigante francesa vê boas oportunidades.

Apesar dos problemas econômicos que enfrentou tanto no Brasil quanto na Itália (a matriz, aliás, está nas mãos da Lactalis desde 2011), a relação do brasileiro com a marca não foi afetada , segundo o consultor Marcos Gouvêa de Souza, da GS&MD. “Os problemas internos não respingaram na reputação da Parmalat.”

Para o especialista em marcas Maximiliano Tozzini Bavaresco, da Sonne Branding, os “mamíferos” são um clássico do marketing brasileiro. É um “ativo” que pode mais uma vez ajudar a companhia. “As pelúcias da Parmalat foram a maior promoção de troca de brindes já feita no Brasil”, lembra Bavaresco, referindo¬-se aos 17 milhões de unidades distribuídas nos anos 90. “A marca tem esse patrimônio. As crianças daquela época são os pais e mães de hoje. Eles podem estar dispostos a voltar a consumir algo que traz uma boa lembrança. ” (Jornal O Estado de São Paulo)

11/05/2015

Languiru leites Conjunto menorCooperativa passa a utilizar embalagens SIG Combibloc de formato diferenciado com tampa de rosca, que proporciona mais praticidade e conveniência máxima A Cooperativa Languiru apresenta ao mercado de lácteos sua nova linha de leites em embalagens diferenciadas de longa vida com tampa de rosca, nas versões Integral, Semidesnatado e Desnatado. Em parceria com a SIG Combibloc, as novas embalagens proporcionam mais higiene, economia e praticidade no dia a dia, além de evitar respingos ao servir.

A nova tampa é de ação única, ou seja, basta apenas um giro para que a embalagem seja aberta e, além disso, proporciona conveniência máxima ao consumidor, já que pode ser fechada e aberta novamente de forma fácil e eficiente, preservando o produto. O diferencial em praticidade vem agregado à tradicional qualidade reconhecida pelo consumidor do leite Languiru. Para completar, 12 unidades do leite são acomodadas numa segunda embalagem, evitando avarias ao produto durante o transporte – uma proteção que garante a qualidade e a apresentação do produto. O layout das embalagens não terá alterações neste momento.

Sempre visando à qualidade e à excelência, a Languiru investe e participa ativamente na cadeia produtiva, na industrialização e na comercialização de seus produtos. Atuante nos segmentos de aves, suínos, embutidos, laticínios, rações e varejo, é a 3ª maior cooperativa de produção agropecuária do Estado do Rio Grande do Sul e está prestes a completar 60 anos. Girou, abriu, serviu. Os leites UHT Integral, Semidesnatado e Desnatado Languiru são agora também envasados em embalagens cartonadas assépticas combiblocMidi de um litro, com a tampa de rosca combiSwift, em uma linha CFA 812, da SIG Combibloc, instalada na Indústria de Laticínios da Languiru em Teutônia (RS).
O gerente comercial da cooperativa, Jaime Rückert, explica que a Languiru optou por incluir mais esta tecnologia de envase da SIG por ter ficado impressionada com a eficiência do sistema. “A alta velocidade da máquina e as perdas mínimas nos permitem operar com sucesso, e a flexibilidade do sistema nos deixa preparados para dar um passo à frente no mercado lácteo brasileiro.

Acreditamos que a tecnologia da SIG Combibloc nos garante uma produção de altíssima eficiência, hoje e no futuro. Para completar, a tampa de rosca deverá ser um grande diferencial junto ao público consumidor”, destaca, elogiando a parceria e o apoio da SIG nas etapas da realização do projeto. O gerente da Indústria de Laticínios, Lauri Reinheimer, acrescenta que a nova tecnologia de envase permite à cooperativa aumentar significativamente sua capacidade de produção e eficiência. “A parceria com a SIG contribui ainda para a qualidade no atendimento aos clientes da Languiru. Além de apresentar esse diferencial na embalagem, temos a garantia de um produto seguro e que atende às expectativas do mercado consumidor. Aliamos ao leite com a qualidade Languiru a praticidade da embalagem com tampa de rosca.”

 

...continuar lendo "Languiru leva mais conveniência ao consumidor com nova embalagem do leite"

11/05/2015

logo sindilat sem derivados jpegO Sindilat participará nesta terça-feira (12/05) de reunião no Mapa, em Brasília, para a apresentação do projeto de Melhoria da Competitividade e Qualidade do Leite Brasileiro. Atendendo convite da ministra Kátia Abreu, o sindicato estará representado pelo 1 º vice-presidente, Guilherme Portella dos Santos, 2º vice-presidente, Raul Augusto Lopes do Amaral, e o secretário executivo, Darlan Palharini. A reunião acontecerá no auditório maior do Mapa, às 15h. 

O ministério diz que a intenção do projeto é aperfeiçoar e desenvolver ações em conjunto visando abranger todos os elos da cadeia produtiva do leite.

Em Brasília o Sindilat também acompanhará a provável votação em plenário da Medida Provisória 668/15 que trata do PIS e COFINS. O sindicato é favorável à aprovação da MP.

A monetização do PIS/COFINS irá ajudar todo o setor lácteo (cooperativas e não cooperativas) a aproveitarem um imposto que hoje não é possível reverter em diminuição dos custos para a produção de produtos lácteos. Na verdade, essa mudança na lei irá trazer uma justiça tributária.

11/05/2015

070621142235341Para dar ênfase e destacar o produto principal da feira, o convite para o lançamento da 38ª Expoleite e 11ª Fenasul é para “um leite com café”. A cerimônia ocorre amanhã no Galpão Crioulo do Palácio Piratini.

Os eventos simultâneos serão de 27 a 31 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Até sexta-feira, 110 animais haviam sido registrados, segundo a Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando). No ano passado, 157 exemplares participaram da exposição, que somou R$ 1,05 milhão em faturamento.

– A gente espera repetir o número de animais da edição passada. Mas o setor de leite apanhou bastante – diz José Japur, vice-presidente da Gadolando, em relação ao preço do produto, que caiu muito no ano passado e agora está em recuperação.

É por isso que o foco principal dos debates deverá ser o mercado de leite. O Rio Grande do Sul destina 60% da produção para fora do Estado – principalmente para a Região Sudeste. (Zero Hora)

08/05/2015

dolar 385726O dólar acelerou as perdas ante o real e chegou a registrar a maior queda em quase duas semanas frente à moeda brasileira nesta sexta-feira, caindo abaixo de R$ 3 pela primeira vez no mês.

A onda de vendas que tomou o mercado ainda é sustentada pelo tom mais inclinado ao aperto monetário do Banco Central (BC) sobre a política monetária, após a ata do Copom de ontem ter aberto caminho para uma extensão do ciclo de aumento de juros.

Além disso, o real se aprecia também seguindo seus pares emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, após dados sobre o mercado de trabalho americano afastarem preocupações sobre pressões inflacionárias, o que tira a urgência para o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) subir os juros americanos.

Pouco depois das 13h, o dólar comercial caía 1,41%, a R$ 2,9834. Na mínima, a cotação ficou em R$ 2,9814, menor patamar desde 30 de abril, quando cedeu a R$ 2,9431. Ao registrar a mínima de hoje, a cotação recuou 1,46%, baixa mais forte desde 27 de abril, dia em que chegou a cair 1,78%.

O dólar para junho se desvalorizava 1,48%, para R$ 3,004, depois de marcar R$ 3,0670. (Valor Econômico)

08/05/2015

piracanjuba 200Quando uma onda de aquisições chegou ao setor de lácteos nos já distantes anos 2007 e 2008, os irmãos César e Marcos Helou, donos do goiano Laticínios Bela Vista decidiram que precisavam traçar um plano de crescimento para a empresa, fundada em 1955, na cidade de Piracanjuba (GO). Era isso ou virar alvo. "Decidimos fazer um plano de crescimento, tomando três atitudes: deixar de fazer marca própria [para terceiros], focar na nossa marca e fazer uma nova profissionalização da empresa", conta Cesar Helou, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Essa estratégia de crescimento incluía, segundo ele, ter fábricas no Sul e no Estado de Minas Gerais, principal bacia leiteira do país, e "quem sabe" no Nordeste. Quase oito anos depois, o Bela Vista, dono da marca Piracanjuba, tem hoje, além da unidade em Bela Vista de Goiás, a principal da empresa, fábricas em Maravilha (SC) e em Governador Valadares (MG). A fábrica no Nordeste não está mais nos planos.

Com os investimentos nessas novas unidades, que somaram R$ 150 milhões nos últimos quatro anos, o Laticínios Bela Vista foi uma das empresas que mais ampliaram a captação de leite para processamento no país em 2014. De acordo com a Leite Brasil, a companhia ficou em quarto lugar no ranking dos 13 maiores laticínios do país no ano passado, com 1,032 bilhão de litros de leite adquiridos, 24,6% acima dos 828,6 milhões de 2013. A previsão para este ano, segundo Helou, é de um aumento mais modesto na captação, na casa dos 5%.

Capacidade instalada para ser utilizada a companhia tem, mas o gargalo é a oferta de leite, que deve ser menor este ano nas regiões de Minas Gerais e Goiás, onde estão duas das fábricas da empresa, por conta da seca que afetou as pastagens. "Quando fizemos o orçamento em 2014, achávamos que o crescimento seria de 20%, mas com a seca refizemos a previsão", lamenta.

Helou afirma que a captação da matéria¬-prima pela empresa cresceu nos últimos anos para atender o aumento expressivo da capacidade de produção por conta das duas novas fábricas inauguradas em 2011 (Maravilha) e 2014 (Governador Valadares). A empresa também investiu em produtos de maior valor agregado, como leite sem lactose lançado em 2013. Com as três fábricas, a capacidade de processamento do Bela Vista hoje é de 4,310 milhões de litros de leite por dia, mas a produção média está em 2,827 milhões de litros diários, reflexo da oferta ajustada de matéria¬-prima por causa do clima. Desde 2010, o laticínio mais do que dobrou a capacidade de processamento, que era de 2,050 milhões de litros por dia quando apenas a unidade goiana existia.

A maior produção ¬ e a aposta em itens como leite sem lactose ¬ garantiram um crescimento importante na receita da companhia nos últimos anos, segundo Helou. O faturamento avançou 60% de 2012 para 2013 e mais 20% no ano passado, quando alcançou R$ 2,090 bilhões líquidos, informa. A previsão é de novo aumento este ano, entre 20% e 25%. "O crescimento na receita deve ser maior que o da captação principalmente por causa dos produtos de maior valor agregado", avalia.

Com 30% da receita da empresa proveniente de leite longa vida, Helou considera que mesmo com as incertezas na economia brasileira é possível atingir o incremento de até 25%, uma vez que todo o restante do faturamento da Piracanjuba é de produtos de maior valor agregado. Conforme Helou, o Bela Vista tem atualmente uma fatia de 40% do mercado de leite sem lactose, que é de 100 milhões de litros no país. "O consumidor procurava por produtos sem lactose", diz, para justificar a aposta.

Neste ano, a empresa fez seis lançamentos na linha de produtos sem lactose, entre os quais doce de leite, creme de leite e leite condensado. O Laticínios Bela Vista também está relançando a marca Leitbom no mercado. O ativo foi adquirido no ano passado da LBR ¬Lácteos Brasil, que está em recuperação judicial.

De acordo com Cesar Helou, o Laticínios Bela Vista deve investir outros R$ 80 milhões este ano. Os recursos serão utilizados na instalação de estruturas para o tratamento de efluentes, na construção de um novo escritório central e em equipamentos. (Valor Econômico)

08/05/2015

pia 200Depois de concluir, há pouco mais de um ano, investimentos de R$ 60 milhões na ampliação da capacidade de processamento de frutas e na duplicação da produção de lácteos fermentados (iogurtes líquidos e cremosos), a cooperativa Piá, de Nova Petrópolis (RS), iniciou uma ofensiva sobre o mercado paulista. A meta é elevar a participação do Estado de São Paulo para 10% das vendas no fim deste ano, ante os 3% atuais, disse o gerente de marketing Tiago Haugg.

A estratégia é focada na região metropolitana de São Paulo, na região de Campinas e na Baixada Santista e o avanço nesses mercados vai contribuir para aumentar o faturamento total da Piá dos R$ 653 milhões de 2014 para R$ 750 milhões neste ano, afirmou o gerente. Até agora, cerca de 70% das vendas da cooperativa se concentram no Rio Grande do Sul e o restante se divide entre Santa Catarina, Paraná e a capital paulista.

Conforme Haugg, em São Paulo os produtos da Piá podem ser encontrados no supermercado Zaffari, que tem sede no Rio Grande do Sul, e em lojas menores como a Casa Santa Luzia. Agora foram contratados representantes exclusivos no setor de produtos lácteos para alcançar tanto as grandes redes de supermercados quanto empórios, padarias e pequenos mercados de bairro, informou o executivo.

O plano da cooperativa, que nesta semana participou pela primeira vez com um estande na feira anual da Associação Paulista de Supermercados (Apas), é colocar no mercado paulista praticamente todo o portfólio. A lista inclui leite UHT, leites especiais sem lactose, creme e doce de leite, leite condensado, iogurtes, bebidas lácteas, queijos, requeijões, doces e geleias de frutas.

"Temos o domínio de toda a cadeia porque recebemos as frutas e o leite diretamente dos nossos associados", disse. Os produtos industrializados serão transportados com frota própria até São Paulo e repassados a distribuidores para entrega nos pontos de venda.

Fundada em 1967, a Piá começou a processar leite em 1972 e tem 18 mil associados. Conforme Haugg, a cooperativa é líder no mercado de iogurtes na região Sul e tem uma participação de 38,5% na região metropolitana de Porto Alegre no segmento, de acordo com pesquisa de 2014 da Nielsen.

A Piá tem capacidade para processar 600 mil litros de leite por dia e produzir 3 mil toneladas de fermentados por semana. No fim de 2013, a linha de industrialização de frutas foi ampliada de 12 mil para 60 mil toneladas por ano. (Valor Econômico)