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Sindilat/RS comemora abertura do mercado russo para exportação de leite em pó brasileiro

08/07/2015

Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu

logo fb ttEm missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos).

A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.

Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT/RS)

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