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A Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, divulgou pesquisa que quantifica a precisão e robustez dos resultados obtidos por meio de testes de triagem para detecção da presença de antibióticos em amostras de leite. O estudo, coordenado pelos professor e pesquisador Marcelo Bonnet, foi detalhado durante encontro realizado no Lanagro, no dia 16 de março, e que contou com a participação do Sindilat. A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações. “Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora”, pontua Letícia.

A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite – Avaliação de desempenho e validação”, avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil. Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes.

Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. “Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública”, completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos.

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo mussarela e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon.

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo prato.

Foto: Arlei Giovanni/Cooperativa Santa Mônica 

Publicado em 21/03/2016

 

 

A equipe da Secretaria da Agricultura (Seapi) esteve na Ilha da Pintada nesta quinta-feira (17/3) para divulgar a importância do consumo de leite e produtos lácteos. Além de palestras aos alunos da Escola Maria José Mabilde, os profissionais ainda distribuíram os gibis Pedrinho & Lis - A Origem do Leite. A publicação, lançada na Expointer de 2015, fala sobre o setor em uma linguagem infantil e teve seu conteúdo elaborado pelos estudantes do curso de Veterinária Pedro Nery e Liskettelen Lorscheiter, estagiários da Seapi e também personagens da história.

 

Segundo o veterinário e representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes Cavalcanti, participaram cerca de 100 crianças, que ainda receberam lanche à base de produtos lácteos, ação que contou com apoio das indústrias. O projeto ainda integrou crianças ligadas à associação de pescadores local. “Começamos o Programa Leite na Escola 2016 na ilha da Pintada, em uma escola estadual que nos recebeu muito bem. Crianças entre 6 e 9 anos participaram da ação. Foi a primeira das 50 escolas que pretendemos visitar ainda este ano”, completou. Segundo Cavalcanti, a equipe trabalha na composição da agenda anual de palestras. A ideia é incluir o maior número de escolas possível de forma a levar informações sobre o leite para as crianças.

 

Foto crédito: Danilo Cavalcanti

O decreto que regulamentará a Lei do Leite ( Lei 14.835) deve autorizar o transvase no Rio Grande do Sul. Pedido histórico das indústrias gaúchas, a medida representa um ganho logístico considerável, uma vez que permite a captação de leite por um caminhão com dois tanques acoplados. “É uma vitória para o setor. Há anos o Rio Grande do Sul está em defasagem em relação a outros estados nessa questão”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrando que a medida permite a inclusão de mais produtores na cadeia uma vez que o sistema viabiliza a coleta em propriedades mais distantes.

A confirmação veio em reunião na tarde desta quinta-feira (17/03), quando a Secretaria da Agricultura (Seapi) apresentou a nova redação do decreto, que traz incorporadas algumas sugestões da indústria, produtores e entidades. Pela legislação, o transvase só será possível em veículo com tanques em chassis separados, o que, no mercado, é conhecido como Romeu e Julieta. Além disso, o transvase do leite cru deve ser realizado em circuito fechado (sem manipulação). Os locais de transvase (onde o leite passa de um tanque para o outro) devem ser previamente definidos e informados à Seapi, além de obedecer a normas ambientais e de segurança. Outra exigência é que cada tanque tenha seu próprio documento de trânsito e que os dois voltem juntos às plataformas das indústrias.

Outro ponto em debate foi a normatização da contratação dos transportadores. Passará a ser exigida, no ato da contratação, consulta prévia sobre impedimentos junto ao Serviço Oficial de Inspeção.

Segundo o assessor técnico da Seapi, Fernando Groff, o decreto só poderá ser plenamente aplicado após elaboração de instruções normativas que deem prazo aos agentes do setor para se adaptarem às novas regras.

Foto: Reunião na Secretaria da Agricultura
Crédito:Carolina Jardine

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 12 de março, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, reelegeu a atual diretoria da empresa. O presidente Dirceu Bayer e o vice-presidente Renato Kreimeier permanecem à frente da cooperativa até 2020. “Assumimos com a responsabilidade de buscar uma Languiru cada vez mais saudável. Temos um futuro promissor para a cooperativa e apostamos muito na sucessão na Languiru e nas propriedades rurais de nossos associados”, destacou Bayer.

Presidente reeleito, Dirceu Bayer, agradeceu a confiança. Foto: Leandro Augusto Hamester

Como secretário foi eleito o associado Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Flávio João Walter, Erni Germano Lautert e Lotario Dickel, tendo como suplentes Diego Augusto Dickel, Renato Aschebrock, Jonas Rafael Schneider e Jair Duarte de Vargas. O Conselho Fiscal eleito é composto pelos efetivos Eliseu Wahlbrinck, Valério Trapp e Zilmar Rutz, tendo como suplentes Valmir Günter Osterkamp, Marco Alexandre Klafke e Romeu Drebes. 

Durante a assembleia, que contou com a participação de 200 pessoas, entre associados, colaboradores e autoridades, também foi apresentado demonstrativo econômico da Languiru. Em 2015, a cooperativa alcançou um faturamento bruto de 1,128 bilhão, consolidando-se como a terceira maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul. A expectativa para 2016 é de que o percentual de crescimento fique em torno de 10%, chegando a R$ 1,2 bilhões em faturamento bruto. 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Cooperativa Languiru. 

Depois de quase dois anos afastada do mercado, a empresa Latvida voltou a atuar no mercado gaúchos de lácteos e, reforçando sua participação, também retornou para o quadro de associados do Sindicato da indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O reingresso foi oficializado em reunião de associados no mês de janeiro.

Localizada na cidade de Estrela, o estado do Rio Grande do Sul, a Latvida produz leite UHT (longa vida), queijos, bebidas lácteas e doce de leite. Com captação de 100 mil litros diariamente, a empresa emprega 82 funcionários e tem cerca de 500 produtores filiados. Segundo o gestor de produção, Itamar Henz, a Latvida volta com uma nova visão, focada na qualidade de seus produtos e em uma aproximação com o consumidor. "A marca está priorizando o atendimento corpo a corpo, tentando se fazer mais presente, não só para os funcionários, mas para os varejistas e consumidores", afirma.

Nesse movimento, a volta ao Sindilat também fortalece a nova Latvida e contribuiu na orientação de boas práticas de produção. Segundo Henz, a marca Latvida está alinhada com o setor na busca por e priorizar a saúde dos consumidores gaúchos e a excelência dos processos.

 Foto: Gabi Damaceno

Expectativa para fevereiro é de um declínio semelhante devido ao clima. Nos supermercados, o preço do produto vem subindo em média 15%. 

Diretor industrial da Santa Clara, João Seibel. Foto: Reprodução/RBSTV

A produção de leite no Rio Grande do Sul caiu quase 6% no mês passado, conforme apontam dados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP). Enquanto os reflexos do número são vistos nas gôndolas dos supermercados, a expectativa para fevereiro é de um declínio semelhante, como mostra reportagem do RBS Notícias.

>> Clique aqui para assistir a reportagem.

O calor que vem sendo registrado durante o início de ano no estado contribui com a baixa. As temperaturas mais altas secam o pasto, tornando necessário alimentar os animais com ração e silagem. E o preço do milho, que compõe essa mistura, está até 60% mais alto em relação ao ano passado. A oferta do grão está menor no mercado porque muitos produtores rurais optaram pela soja. A situação só deve se normalizar a partir de junho com a chegada das pastagens de inverno.

A pecuarista Solange Pavan, que tem 30 vacas em sua propriedade, registrou uma queda na produção de 1 mil para 800 litros por dia. Ela conta que os animais sofreram com o calor do verão. "Elas deixam de comer e a má alimentação diminui o leite delas", lamenta.

Com a baixa na produção, o preço do leite vem subindo em média 15% nos supermercados. Os próximos meses costumam ter os menores níveis de produção no estado, e a indústria já pensa em repassar novos aumentos para o varejo.

"Não tem oferta de leite", justifica o diretor industrial da Cooperativa Santa Clara, João Seibel. "Estamos com estoques muito baixos e sabendo que ainda terá produção menor de leite nos próximos meses, isso vai impactar na lei da oferta e da procura", acrescenta.

Fonte: G1 

Presença de peso no Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Martins, traçou um panorama do setor lácteo nacional, destacando a relevância que as exportações devem assumir nos próximos anos para garantir a estabilidade de mercado. Segundo ele, com o aumento da produção nacional na casa dos 4,1%, índice maior do que a expansão do consumo, os embarques de leite em pó e condensado tornaram-se uma saída para muitas empresas para assegurar o crescimento dos negócios. Contudo, a crise do mercado internacional vem freando o potencial do setor.

A expansão do setor lácteo, pontuou o especialista, vem sendo puxada pela Região Sul, que assumiu a liderança nacional, ao centralizar 34,7% da produção de lácteos. Enquanto o país registrou crescimento de 4,1% em 10 anos, o Rio Grande do Sul atingiu 7%, praticamente o dobro. “E a região Noroeste, onde estamos agora, cresceu quase 9%”, acrescentou Martins. Ele informou que tem convicção de que a cadeia vai sair fortalecida desse momento, quando todos os elos estão sendo demandados a serem “mais profissionais, competitivos e eficientes”.

Participando do Fórum Estadual do Leite, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a posição, defendendo a relevância das empresas vislumbrarem nossas potencialidades e mercados para seus produtos lácteos. O Sindilat também foi representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini.

 

Crédito: Foto Chocks/ Divulgação

Ao abrir o Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), em Não-Me-Toque, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, anunciou um novo investimento na região. A CCGL, empresa associada ao Sindilat, está investindo R$ 140 milhões na ampliação da unidade fabril de Cruz Alta. A proposta é elevar a capacidade instalada de 1 milhão de litros/dia para 2 milhões de litros/dia. Confiante no potencial do setor lácteo gaúcho, o presidente da CCGL, Caio Vianna, destacou a presença dos participantes do fórum, pessoas que têm feito um trabalho sério para o setor lácteo. “Acreditamos no produtor e vamos trabalhar para que a rentabilidade da atividade seja garantida e para que ela se mantenha ao longo do tempo. Sabemos da importância que o setor tem para manter o homem no campo”, frisou Vianna.

O otimismo também foi a tônica do discurso do secretário da Agricultura, Ernani Polo, que reforçou a relevância dos debates que estão sendo realizados na Expodireto Cotrijal. “Além dos negócios, esses momentos deixam um saldo positivo que se replica depois nas propriedades, onde se busca cada dia um resultado melhor”, destacou. Polo ainda salientou que o agronegócio gaúcho vive um momento de transformação, onde a “necessidade de profissionalização é um caminho sem volta”. Apesar de avanços substanciais em profissionalização, como os previstos e alinhados na Lei do Leite, ele garantiu que há uma forte preocupação do governo em proporcionar condições para que um maior número de agricultores continue na atividade.

As cooperativas Santa Clara e Piá foram, novamente, destaques na pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico. Ambas as empresas figuram entre as mais lembradas e preferidas dos gaúchos no que se refere a Queijo e Produtos Lácteos. A Santa Clara, ainda, aparece em terceiro lugar na categoria Cooperativa.

Segundo o diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, o resultado da pesquisa é reflexo dos mais de cem anos de atuação da cooperativa, do compromisso com a qualidade em todas as etapas de produção e a preocupação com o bem-estar do consumidor. Com 42,7% da lembrança e 35,3% da preferência dos consumidores entrevistados, a Santa Clara é a marca de Queijos com maior destaque no setor. Em dezoito edições do projeto, esse é 12º ano consecutivo que a cooperativa se posiciona como líder do segmento.

Já na categoria Produtos Lácteos, enquanto a Santa Clara garantiu o primeiro lugar na “preferência” do público com 25% dos votos, a cooperativa Piá conquistou a liderança na “lembrança” do consumidor com 25,6%. “Figurar como a empresa mais lembrada pelos gaúchos mostra o comprometimento da Piá em produzir um produto de qualidade. É a solidificação da nossa marca”, destaca o presidente da Piá, Gilberto Kny.

Entre as novidades da 18ª edição do Marcas de Quem Decide, esteve a inclusão de 12 novos setores de pesquisa. Na categoria Cooperativa, a Santa Clara também aparece com destaque. A cooperativa ficou em terceiro lugar na lembrança e preferência dos entrevistados, atrás de Sicredi e Unimed. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (8/3), em cerimônia realizada no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Foto: Marco Quintana/ JC