Porto Alegre, 04 de março de 2020 Ano 14 - N° 3.176
Fonte: elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade.
Fonte: elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade.
Para os três proponentes, é preciso levar em conta a evolução da produção agrícola global, o ritmo de inovação em equipamentos e tecnologias, as mudanças climáticas, o estresse na produção de alimentos, a crescente importância de práticas agrícolas sustentáveis e o combate à propagação de pragas e doenças, entre outros fatores. A proposta não prevê emendas no Acordo SPS e deixa claro o direito de cada país de adotar medidas para proteger a saúde humana, animal e das plantas. Mas prega que tudo isso seja feito com base em princípios científicos e que eventuais medidas sejam aplicadas no grau necessário, sem que sejam mantidas sem evidências científicas e avaliação de riscos.
A UE vem sendo acusada há tempos por exportadores agrícolas de atropelar padrões internacionais - na fixação de Limites
Brasil, Canadá e EUA esperam atrair apoio para uma declaração multilateral de ministros de comércio na conferência da OMC que ocorrerá no começo de junho no Cazaquistão. Um consenso, porém, parece difícil, até porque para isso a UE precisa ser convencida a seguir padrões internacionais, e não os seus. (Valor Econômico)
Decisão do TST sobre processos trabalhistas pode movimentar mais de R$ 30 bilhões de empresas
Uma nova posição adotada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em julgamentos sobre processos trabalhistas tem potencial de movimentar mais de R$ 30 bilhões de empresas envolvidas nesses casos. Historicamente, as empresas condenadas a pagarem valores ao atual ou ex-funcionário que moveu um processo são obrigadas a fazer um depósito que pode chegar a R$ 19 mil caso decidam recorrer da decisão judicial.
Pesquisas baseadas em nanotecnologia iniciadas há uma década na Coreia do Sul poderão ajudar a elevar a produtividade nas mais diferentes lavouras no Brasil. A partir da manipulação de micronutrientes conhecidos, como boro e cobalto, e da interação dessas substâncias com um corante orgânico, cientistas sul-coreanos chegaram a uma molécula fotocatalítica capaz de “energizar” uma planta, otimizar seu processo de fotossíntese e, com isso, melhorar seu rendimento. O empresário Carlos Lee, que nasceu na Coreia do Sul e veio para o Brasil em 1976, com nove anos, conheceu esses cientistas há cinco anos e decidiu trazer a inovação para o país. Há quatro anos abriu em São Paulo a empresa binacional QBN Tecnologia com o sócio Edilson Lopes e um parceiro sul-coreano, fez testes conjuntos com o professor Paulo Roberto de Camargo e Castro, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), e obteve registro no Ministério da Agricultura para a venda de dois fertilizantes, destinados a hortifrútis e grãos. “Aplicados sobre a folha, esses nanofertilizantes funcionam como ‘placas solares’ adicionais. O produto também é um gerador de hidroxinas que podem ajudar no combate de fungos e bactérias e, segundo nossos testes, ajuda a planta a se tornar mais resistente a estresse hídrico”, diz Carlos Lee. Em testes em vasos, de pequena escala, o empresário afirma que foram registrados aumentos de produtividade da ordem de 80% no caso do feijão e de mais de 100% com tomate. Em lavouras de grãos de escala maior, os ganhos, segundo ele, chegam a 25% na soja e a 30% no milho. “Continuamos fazendo testes em busca de uma estabilidade de resultados, mas é possível dizer que os incrementos são de, no mínio, 15% nos grãos e 20% nos hortifrútis”, diz Edilson Lopes. No total, as pesquisas e testes no Brasil já absorveram investimentos superiores a R$ 3 milhões. No momento, diz Lopes, a QBN está montando sua equipe de vendas para que as vendas ganhem corpo já na próxima safra (2020/21). Os produtos deverão custar o mesmo que fertilizantes foliares comuns. (Valor Econômico)