Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.391


Avança elaboração de índice de custo de produção do leite no RS

Operacionalizando um projeto que há anos vem sendo gestado, foi apresentado ao Conseleite o plano de criação de um indexador de custo de produção do leite no Rio Grande do Sul. Reunidos na manhã desta terça-feira (26/01), integrantes do colegiado validaram a sugestão de metodologia para o indexador desenvolvida pela Emater em parceria com o Departamento de Economia e Estatística (DEE) do governo do Estado, antiga FEE. O trabalho está sendo capitaneado pelo economista e pesquisador do DEE Rodrigo Feix e pelo gerente  técnico da Emater, Jaime Ries. A partir de agora, a proposição entra em fase de ajuste fino.

A ideia é ter um levantamento robusto com dados coletados em todo o Rio Grande do Sul. O indexador seguirá o sistema de outros indicadores de preço. A expectativa é que, em um primeiro momento, o levantamento seja avaliado internamente, e que a divulgação oficial ocorra ainda em 2021. “Esse é um projeto antigo dentro do Conseleite e será mais uma ferramenta, junto com o valor de referência, para que o setor possa avaliar e planejar as suas ações e auxiliar principalmente o produtor que tanto necessita de uma previsibilidade”, colocou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A notícia, informou o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, é um grande avanço na compreensão sobre a rentabilidade da atividade leiteira. “Tínhamos duas metas claras quando assumimos o Conseleite: abrir novos mercados no exterior e a revisão dos dados da Câmara Técnica. Acho que avançamos bastante”.

Valor de referência: Durante a reunião do Conseleite, também foi divulgado o valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul. De acordo com dados apurados pela UPF, o litro no mês de janeiro foi estimado em R$ 1,4391, 4,92% abaixo do consolidado em dezembro de 2020 (R$ 1,5135).  O professor da UPF Marco Antonio Montoya pontua que, apesar da redução, o indicador está acima dos patamares históricos para o mês de janeiro. “Nos últimos três meses, os valores estão praticamente estáveis”, constatou. 

A tendência é que o mercado se mantenha com estabilidade. Com a manutenção da pandemia, o teletrabalho persiste com impacto direto no consumo. Outro fator que preocupa é o encerramento do auxílio emergencial às famílias em dificuldade em função da Covid-19. “O cenário está delicado. Estamos com valores mais elevados, mas, por outro lado, os custos também estão impactando o produtor e a indústria”, alertou o vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, confiante de que a volta às aulas virá com a retomada do consumo. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Maior oferta sinaliza queda de produtos lácteos no Paraná

Principais produtos do mix de comercialização tiveram redução de preço na parcial de janeiro

Após uma alta consolidada em dezembro, o preço dos produtos lácteos mais comercializados no Paraná sofreu uma queda significativa em janeiro. O movimento do mercado está relacionado aos altos volumes de estoques que as indústrias mantinham no final do ano passado, o que fez com que o varejo pressionasse por pagar menos pelo produto. A dinâmica foi apresentada em reunião virtual do Conselho Paritário Indústria/Produtores de Leite do Paraná (Conseleite-PR), realizada nesta terça-feira (26). O colegiado aprovou o valor de referência projetado para janeiro de R$ 1,6765, para o litro de leite padrão – o que corresponde a uma queda de 9,95% em relação ao projetado em dezembro.

“Começamos 2021 da mesma forma que terminamos o trimestre anterior: em um cenário de incertezas, com grande volatilidade de preços, com os reflexos da pandemia ainda pesando nos mercados”, disse o professor José Roberto Canziani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um dos responsáveis pelo levantamento de mercado. “Com um estoque maior do produto, a indústria teve que ceder ao varejo nos preços”, acrescentou.

A volatilidade dos preços começou em outubro do ano passado. Em dezembro, os produtos lácteos se recuperaram, valorizando-se, em média, 3,60%. Agora, no entanto, em razão da maior oferta, os principais itens do mix de comercialização do Paraná – leite UHT, mussarela, queijo prato e leite spot – tiveram queda considerável, provocando o recuo do valor de referência do leite – que é usado como base nas negociações entre indústria e produtores. Apesar disso, o preço de todos esses produtos começa 2021 em um patamar bem mais elevado em relação a anos anteriores.

O UHT, por exemplo, recuou 12,46%, por causa dos estoques disponíveis na indústria. Principal item do mix de comercialização, o muçarela viu seu preço cair 10,87%. O queijo prato, por sua vez, teve desvalorização de 6,01%, enquanto o leite spot sofreu queda de 14,03%. Conforme o levantamento, o comportamento de mercado foi generalizado em praticamente todas as empresas consultadas.

Entre outros produtos com volume bem menor de comercialização, o resultado foi diverso. O provolone e do iogurte, por exemplo, tiveram altas de 3,73% e 1,16%, respectivamente. O creme de leite, por sua vez, teve alta de 3,30%, chegando ao seu maior valor histórico. Em contrapartida, outros produtos, como o leite em pó e o requeijão sofreram quedas, de 13,01% e 2%.

Essa foi a primeira reunião do Conseleite-PR de 2021. O presidente do colegiado, Ronei Volpi, disse que o momento é de serenidade, sobretudo em razão do cenário de incertezas. “No primeiro semestre, ainda devemos ter muitas complicações em função da pandemia e de mudanças internacionais – com a eleição americana – e em questões políticas, com a votação de reformas. Todo o setor acompanha com expectativa o desenrolar dos acontecimentos”, disse Volpi, que representa o Sistema FAEP/SENAR-PR no conselho. (Sistema Faep)

 

 

GO: estabelecimentos são obrigados a informar a substituição de lácteos por produtos análogos

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás decretou e sancionou a Lei Nº 20.948, de 30 de dezembro de 2020 que dispõe sobre a obrigatoriedade de os estabelecimentos comerciais do ramo alimentício informarem a substituição de queijo, requeijão e a outros lácteos no preparo dos respectivos alimentos por produtos análogos, no âmbito do Estado de Goiás, e dá outras providências.

Produtos análogos são aqueles que mudam parcialmente ou totalmente alguns de seus ingredientes e substituem as matérias-primas, visando a redução de custos de produção e podem resultar em produtos com menor qualidade nutricional.

Esta conquista foi possível graças aos esforços dos Deputado Estadual Talles Barreto em parceria com o Sindileite de Goiás. Clique aqui e confira todas as obrigatoriedades estabelecidas pela lei. (As informações são da Associação Brasileira de Indústria de Queijo)


Jogo Rápido

Análise de solo com custeio total
A Câmara de Vereadores de Santa Clara do Sul autorizou a administração municipal a custear integralmente a análise do solo nas 617 propriedades rurais do município. O projeto de lei do prefeito Paulo Koularaush foi aprovado por unanimidade na última sexta-feira. Segundo Koularaush, as análises vão possibilitar a melhora econômica dos empreendimentos, com destaque na produção de leite, frangos e suínos e que começam a se consolidar na horticultura orgânica. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.390


Aumento de consumo e de produção 

De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater/RS, Jeferson Vidal Figueiredo, a agropecuária está em um momento importante, precisando melhorar as pastagens de inverno. “Trabalho há uns 10 anos com o trigo de pastoreio, e desde então observei junto aos pecuaristas de leite o desenvolvimento dessas pastagens bem manejadas para o gado”, comenta. 

Figueiredo comenta que o feedback que tem recebido de produtores que utilizam o trigo de pastoreio é positivo. “Um pasto bem manejado no inverno já dá um bom retorno, e no trigo parece que tem um retorno ainda melhor”, informa. “Parece que as vacas goram muito do trio. Não sabemos ainda quais os motivas, mas quando entra na pastagem elas tendem a buscar o trigo primeiro em relação à outras pastagens. Temos observado isso ao longo dos últimos anos”, conta. 

Outro ponto positivo para utilizar o trigo como alimento é que o grão é uma boa alternativa para tampar o vazio que existe nas propriedades. “Consigo entrar com ele no início de março. É uma alternativa para já ter pasto em abril”, menciona. Além disso, Figueiredo informa que o trigo oferece aos animais boa energia e alta proteína. “E se o produtor fizer uma nutrição balanceada conforme a vaca precisa, ele atinge níveis de produção satisfatórios e com um custo baixo”, informa. 

O engenheiro agrônomo afirma que, especialmente na região Sul, a pastagem de inverno com trigo é um grande benefício, uma vez que é uma pastagem de extrema qualidade, com alto teor de proteína e onde é possível corrigir a questão de energia. “Vemos vacas produzindo uma quantidade significativa de leite, com uma média de 50 litros de leite com baixo índice de concentrado”, diz. “A pastagem de trigo traz um resultado gratificante e com certeza com um retorno econômico para o produtor muito satisfatório”, assegura. (O presente rural)


Ganhos no quesito nutricional 

A pastagem de trigo traz algumas vantagens em relação a custo e qualidade nutricional em relação a outras matérias primas, garante o gerente de Nutrição Animal da Biotrigo Genética, Tiago de Pauli. “Hoje os produtores estão com bastante dificuldade na questão de alimento, volumes, contando migalhas de silagem produzida”, menciona. Uma boa alternativa, principalmente em questão de proteína, especialmente com a soja a altos valores, é a pastagem de trigo, comenta. “O trigo tem uma produção de alta biomassa, consegue produzir volume de pasto muito bom e vem entregando um teor de proteína superior a 27%, chegando a até 30% de proteína, o que é muito bom”, diz. 

O profissional assegura que isso permite que o produtor possa trabalhar dentro da dieta animal rações ou concentrados com menores teores de proteína, barateando de certa forma o custo com concentrado, porque existe uma necessidade menor de proteína. “O principal de tudo é que o pecuarista pode produzir proteína, que é o ingrediente mais caro da dieta na própria propriedade, fazendo um bom uso da tecnologia desses trigos, melhorando assim a rentabilidade dele no final”, afirma. 

Segundo Pauli, os produtores que utilizam o trigo tem relatado aumento no ganho de peso dos animais e de produção de leite, além da questão da velocidade com que o material permite a reentrada dos animais no piquete. “Nós sabemos que o animal tem preferencias de consumo, assim como nós. E hoje, dentro das pastagens as vacas tem tido fortes preferencias pelo trigo e pelo azevém, devido a palatabilidade desses produtos, que são, para o animal, de melhor gosto e que ele prefere comer”, comenta. Ele conta ainda que foi possível perceber que os animais que são deixados em pastagens de trigo permanecem mais tempo comendo, para depois se deitar. “Temos visto que a taxa de consumo aumentou bastante desde que os produtores começaram a trabalhar com a pastagem de trigo”, diz. 

O profissional conta que os benefícios da pastagem do trigo vão muito além do produtor. “Estamos em contato com empresas do ramo lácteo que também se beneficiaram com esse leite, que é um produto com mais gordura e maior teor de gordura no leite. A indústria está satisfeita com o que vem chegando dessas propriedades que utilizam a pastagem de trigo”, afirma. (O Presente Rural)

Leite/América do Sul

Depois de algumas semanas secas, chuvas moderadas retornaram nas principais bacias leiteiras e zonas agrícolas do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Essas precipitações beneficiaram o desenvolvimento do milho, da soja e aumentaram a umidade do solo.  

Apesar disso, o clima chuvoso prejudicou a produção de leite em algumas regiões por questões sanitárias. Entretanto, relatos de mastite são raros na maioria das fazendas leiteiras. Várias unidades estão produzindo menos leite do que o normal. As altas temperaturas do verão trazem desconforto para as vacas, que acabam diminuindo a produção.

Os preços atraentes da carne bovina incentivam alguns produtores de leite a venderem parte do rebanho para corte, reduzindo o tamanho dos rebanhos leiteiros.

Com a maioria das escolas fechadas, mais leite industrial de consumo foi transferido para a produção de queijo, iogurte e leite condensado. No entanto, de um modo geral, a oferta de leite tem sido menor do que a necessidade de processamento. A oferta permanece limitada, enquanto a demanda por manteiga/creme se fortalece, notadamente os fabricantes de sorvetes e sobremesas congeladas. No setor de processamento de alimentos, a demanda por leite e creme é limitada, diante das medidas de isolamento adotadas para evitar a proliferação da Covid-19. No varejo, entretanto, a demanda por produtos lácteos permanece grande.  (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Casa Civil põe regras trabalhistas sob consulta
O ministro da Casa Civil, Braga Netto, pôs em consulta pública a minuta de um novo decreto para regulamentar a legislação trabalhista do país. A medida também pretende instituir o Programa Permanente de Consolidação, Simplificação e Desburocratização de Normas Trabalhistas e o Prêmio Nacional Trabalhista. O aviso da consulta foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira. A proposta, de acordo com a própria página, que já está disponível, “revisa e consolida 31 decretos relativos à legislação trabalhista”. As sugestões poderão ser encaminhadas até o dia 19 de fevereiro diretamente pela plataforma “Participa Mais Brasil”, que é acessada pelo endereço eletrônico https://www.gov.br/participamaisbrasil/decreto-legislacao-trabalhista. Na página que está reunindo as sugestões da população há temas como denúncias de irregularidades e pedidos de fiscalização trabalhista, registro de controle de jornada, gratificação de Natal, trabalho temporário, vale transporte e mediação de conflitos, além de assuntos como licença-maternidade e paternidade, todos previstos na lei atual. No espaço é possível escrever, campo por campo, separadamente, sobre cada ponto abordado. Quanto ao Prêmio Nacional Trabalhista, o texto do Diário Oficial informa que este seria concedido pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia “com a finalidade de estimular a pesquisa nas áreas de Direito do Trabalho, economia do trabalho e auditoria do trabalho”. A mais recente reforma trabalhista foi sancionada em julho de 2017 pelo então presidente Michel Temer. Passou a vigorar em 11 de novembro daquele mesmo ano, revisando diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho. (Correio do Povo)
 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.389


Muita chuva no Rio Grande do Sul nos próximos dias

Os próximos sete dias terão chuva de altos volumes na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 03/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga.

Entre a quinta (21) e o domingo (24), a presença de um cavado (região de baixa pressão alongada) manterá a grande variação de nuvens e pancadas chuva, com possibilidade de altos volumes acumulados e temporais isolados, principalmente na Metade Norte do Estado.

Na segunda-feira (25), a nebulosidade seguirá predominando em todo o Estado, com pancadas de chuva em todas as regiões. Entre a terça (26) e a quarta-feira (27), a propagação de uma frente fria manterá intensificará as instabilidades, com chuva em todas as regiões e possibilidade de temporais isolados.

Os totais previstos deverão oscilar entre 25 e 50 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado os valores deverão variar entre 50 e 80 mm, podendo chegar aos 100 mm no Alto Uruguai, Planalto e Campos de Cima da Serra.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, milho silagem, moranga cabotiá, pêssego, melancia, uva e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Janeiro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Dezembro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Volta do auxílio emergencial ganha força no Congresso

Candidato a presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL) acredita que mercado aceitaria gasto entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por um período máximo de seis meses

Durante encontros com representantes do mercado financeiro e do setor empresarial, ontem, em São Paulo, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, defendeu a criação de um novo auxílio emergencial, com um tamanho “aceitável” pelo mercado. 

“Tenho a impressão que, dentro do teto, com o Orçamento aprovado, o mercado aceitaria [um gasto] entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões, por um período máximo de seis meses.”

Em entrevista ao Valor, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), favorito na disputa pela presidência do Senado, foi na mesma linha: “Obviamente, temos que observar o ajuste fiscal, o teto de gastos. Por outro lado, há a excepcionalidade do momento”. A opinião dos dois congressistas contraria a da equipe econômica do governo, que rechaça um novo benefício. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Em Poço das Antas, projetos incentivam jovens a permanecerem no campo
No município de Poço das Antas, no Vale do Taquari, investe em políticas de sucessão rural, que estimulam os jovens a permanecerem na propriedade rural realizarem projetos produtivos. Atualmente, dos 67 jovens inscritos no Programa Municipal de estímulo, 45 já acenam para a possibilidade de seguirem no campo. Confira na matéria do Rio Grande Rural clicando aqui. (Rio Grande Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.388


CNTA descarta greve dos caminhoneiros

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou nesta terça-feira, 19, uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. Para Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que vêm defendendo a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação".

Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. O tema não chegou a ser discutido, mas a convocação permaneceu. As últimas tentativas de greve da categoria não vingaram por rachas entre as diversas entidades representativas no País. O governo federal aposta justamente nessa divisão para tentar desmobilizar a greve.

Nova tabela

A ANTT publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação. O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.

Para Maues, em virtude da demanda por frete em fevereiro por causa da entrada da safra de verão e da pandemia da Covid-19 este não seria o momento para uma paralisação. "Existe um contexto positivo no segmento de transporte rodoviário de cargas hoje, no sentido de estarmos no meio de uma safra, que é a safra de soja, com aumento da produção de 3,4%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, e temos uma lei que é o piso mínimo do frete", disse. "A categoria "do bem" está trabalhando e produzindo, ainda mais na pandemia. Não tem sentido nenhum fazer uma paralisação."

Questionado se o reajuste do piso mínimo ficou dentro do esperado pela categoria, o representante apontou que cada caminhoneiro tem expectativas distintas, mas que a metodologia cobre o custo. "O lucro vai depender do tipo de trabalho que o caminhoneiro vai fazer. Generalizar a categoria é muito perigoso", disse.

"Se você perguntar para o pessoal que trabalha grãos, eles vão adorar, porque estão numa boa situação de oferta e demanda do mercado em função da safra. Se você perguntar para aquele que tem um caminhão de 30 anos, que trabalha nos portos, de repente ele tinha uma expectativa de atualizar o veículo, de renovar, e (o reajuste) vai ficar muito aquém", disse. "Segmentos distintos dos transportadores autônomos recebem de formas distintas."

Segundo o representante da CNTA, a demanda do setor agora é pelo reforço na fiscalização do cumprimento do piso mínimo de frete pelos embarcadores e de outras conquistas garantidas em lei, como o recebimento, pelo caminhoneiro, de valor para cobrir estadia além da prevista no local de desembarque.

"O Supremo Tribunal Federal está para votar se (o piso mínimo) é constitucional, até lá vai se fazer valer o que é lei. Para isso, nós estamos apelando à ANTT, que vai iniciar um trabalho de fiscalização com a devida punição exemplar, para que esses que forem punidos sirvam de exemplo para muitos outros que, por ventura, queiram não praticar o que é um piso mínimo, o que seria uma referência mínima para que o caminhoneiro tenha o mínimo de dignidade no seu trabalho." (As informações são do Estadão)


Argentina – Notável melhora da qualidade

Qualidade/AR – Além da discussão sobre o preço pago ao produtor, o ano de 2020 foi positivo para o setor leiteiro com a produção aumentando 7% em relação a 2019, além de elevação no teor de sólidos (proteína e matéria gorda) que são os que dão maior valor ao produto.

Também foi excepcional em termos de qualidade higiênico-sanitária, algo esperado, dado que em 2020 não houve grandes alagamentos e inundações que complicassem o manejo das vacas de leite. Mas, houve destaque em relação aos valores apresentados nos últimos anos.

“O incremento na composição se deve à melhoria na alimentação fornecida para aumentar o volume da produção”, disse Jorge Giraudo, diretor executivo do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla). Até pelo menos setembro do ano passado, a maioria dos estabelecimentos conseguiram ter resultados econômicos positivos. Depois veio a forte elevação no preço dos grãos, complicando seriamente o equilíbrio financeiro das fazendas.

“Quanto à qualidade higiênico-sanitária, estimo que seja decorrente de melhores práticas de manejo, dado que o processo de concentração que vem sendo registrado na produção de leite em geral - saída de propriedades menores, com instalações precárias – proporciona melhoria no bem-estar animal, maior rigor na limpeza de ordenhas e equipamentos de refrigeração, além de melhor manejo sanitário”, comentou Giraudo ao Bichos de Campo.

Os últimos dados publicados pelo OCLA mostram que, efetivamente, enquanto até meados de 2018 as fazendas de menor produção (menos de 2000 litros diários), representavam 59,2% dos estabelecimentos totais da Argentina. Dois anos depois essa proporção caiu para 50,9%.

 
 

Além disso, nesse período, a produção média das grandes fazendas (+10.001 litros diários) cresceu 16%, enquanto que o estrato seguinte, de 4.000 a 10.000 litros diários, apresentou aumento considerável.

Boa parte do crescimento das maiores produções, além de estar associado à implementação de sistemas voluntários de ordenha e fazendas robotizadas, proporciona notável melhor no conforto das vacas leiteiras.

O processo de concentração registrado no setor leiteiro argentino está longe de ser um fenômeno local, dado que o mesmo ocorre – com diferentes ritmos e matizes – em todas as nações exportadoras de lácteos. (Fonte: Bichos de campo – Tradução livre: Terra Viva)

Conjuntura do mercado do leite - Janeiro 2021

Mercado do leite - O ano de 2020 foi bastante adverso por inúmeros fatores, abalado pela pandemia global da Covid-19. Mas os entraves foram aos poucos sendo superados, com bastante maturidade na cadeia produtiva do leite.

Em um olhar mais amplo da cadeia produtiva do leite, pode-se dizer que 2020 foi um ano diferenciado quando se trata de rentabilidade. Os produtores de leite tiveram aumento de margens, mesmo com a elevação dos custos de produção (Figura 1). O leite no mercado Spot registrou recorde histórico, com alta real de preços, deflacionado pelo IGP-DI, de 19% sobre 2019 favorecendo os que atuam na venda deste produto. A indústria de laticínios se beneficiou, tanto pelo aumento das vendas quanto pela melhoria das margens. Leite UHT e queijo muçarela tiveram ganhos reais de preços, de 14,6% e 14,7%, respectivamente. No caso do leite em pó, a situação foi menos favorável, com alta real de apenas 2,4% sobre 2019, em função de um segundo semestre com fortes importações, o que limitou repasses de preços.

As importações de leite tiveram incremento de 24,4% sobre 2019, totalizando quase 1,35 bilhão de litros equivalente. Ao longo do segundo semestre houve compras mensais de 180 milhões de litros, o que representou entre 8% e 9% do volume mensal produzido no País. As exportações também avançaram, fechando com alta de 55% sobre 2019 e um total de 100 milhões de litros. Apesar do déficit comercial de 1,25 bilhão de litros, os preços de leite e derivados seguiram em valorização durante quase todo o ano, sustentados por uma demanda robusta, em parte alicerçada pelos R$ 356 bilhões disponibilizados via Auxílio Emergencial (AE). Além disso, ficar em casa fez o brasileiro adquirir mais produtos lácteos para consumo nas residências e para elaboração de receitas, puxando as vendas.

Todavia, nos últimos dois meses aumentou o sentimento de preocupação no setor, com recuo nos preços dos lácteos no mercado atacadista, no Spot e anúncios de queda ao produtor. Esse sentimento é sustentado por três fatores: incerteza sobre o consumo de lácteos com o fim do AE; maior produção de leite impulsionada pela boa rentabilidade e pelo período de safra; e importações elevadas. A combinação destes fatores poderia criar um excesso de oferta no mercado, algo que o setor ainda não aprendeu a lidar. De fato, o comportamento da demanda sem o AE tende a ser prejudicado, sobretudo em um momento em que a economia ainda não decolou em seu pleno potencial.

Mas existem informações positivas, em contrapartida. O mercado de trabalho tem mostrado uma rápida recuperação. Desde julho/2020, o saldo de admissões menos demissões têm sido crescente, o que ajuda a gerar renda familiar. A taxa SELIC está em patamar historicamente baixo, com juros reais negativos, o que estimula investimentos no setor produtivo e não apenas no mercado financeiro. 

A inflação oficial, apesar de um repique em 2020, está controlada e baixa, com projeções de encerrar 2021 próximo de 3%. O crescimento da economia mundial em 2021 deve superar 5% segundo o FMI, com destaque para a China (8,2%) e Índia (8,8%), o que ajuda nas exportações brasileiras. A expectativa de crescimento do Brasil é de 3,4%. A vacinação já se iniciou em diversos países e deverá ocorrer também no Brasil, auxiliando na reabertura mais acelerada do setor de serviços. 

O último leilão GDT mostrou leite em pó integral a US$ 3,306/tonelada, um bom preço, visto o crescimento constante da oferta global nos últimos meses, sobretudo de União Europeia e Estados Unidos. 

Finalmente, a entressafra no Brasil está próxima e, apesar dos avanços recentes nos sistemas mais intensivos de produção, a sazonalidade ainda é acentuada na média nacional. Portanto, existem diversos fatores que tendem a colocar um piso nas cotações, mas algum ajuste nos preços ao produtor poderá ocorrer neste primeiro trimestre de 2021. O momento é de cautela. (Embrapa-CILeite)


Jogo Rápido

Manejo de açudes
A construção de açudes exige alguns cuidados que devem ser observados desde antes até meses após a sua construção. Seguir as recomendações é fundamental para garantir o bom funcionamento dessas estruturas. Clique aqui para assistir a matéria do Rio Grande Rural. Informações: Entre em contato com o Plantão Técnico pelo site www.emater.tche.br ou procure o Escritório da Emater/RS-Ascar de seu município. (Rio Grande Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.386


Após crescer 17%, cooperativa gaúcha prepara lançamento de produtos em 2021

Piá foi estimulada pela mudança de hábitos de consumo durante a pandemia

No ano marcado pela chegada da covid-19 ao Estado, a Cooperativa Piá conseguiu aumentar o faturamento em 17%. A mudança de hábitos de consumo na pandemia foi um dos ingredientes que sustentaram o crescimento em 2020, diz Jeferson Smaniotto, presidente da cooperativa gaúcha. Fundada em Nova Petrópolis, a Piá aposta na fabricação de produtos lácteos.

— A mudança de hábitos aumentou o consumo em casa. Nossos produtos são direcionados para café, almoço e janta. Estão presentes na mesa do consumidor. Então, conseguimos atingir grande massa da população. A indústria de alimentos cresceu por isso — analisa.

Em 2021, a meta é seguir no azul. Conforme Smaniotto, a projeção é de que o faturamento suba, no mínimo, entre 15% e 20%. Durante o ano, a cooperativa também pretende apresentar novos produtos ao mercado.

A Piá projeta iniciar, em fevereiro, a produção própria de queijos, que deve aumentar a captação de leite em 2 milhões de litros. Outra aposta é o lançamento, em junho, de alimentos em embalagens pequenas — um dos itens é o creme de leite, adianta Smaniotto:

— A aposta é com base nos clientes. São produtos de alto consumo.

Hoje, a cooperativa emprega cerca de mil trabalhadores. E Smaniotto avisa que as contratações seguem. (Zero Hora)


Gdt - Global Dairy Trade

 

Milho: produtividade de Mato Grosso deve ser a menor em três safras

Com atraso no calendário da soja, cerca de 20% da segunda safra deve ser cultivada fora da janela ideal, o que compromete o desempenho

O milho deve ganhar espaço nas lavouras de Mato Grosso, de acordo com projeção do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A expectativa é de que a área com o cereal cresça 5% na segunda safra.

Mas, com o atraso na colheita no calendário da soja por conta da estiagem, estima-se que 20% do milho segunda safra será plantado fora da janela ideal. Com isso, é esperada uma produtividade menor. De acordo com o superintendente do instituto, Daniel Latorraca, o desempenho deve ser bem baixo.

“Estima-se que o crescimento de área expressiva no estado de 5%, chegando a 5,7 bilhões de hectares. Porém, a produtividade deve ser a menor das três últimas safras, uma queda em relação ao ano passado de 2,5%, que daria produção de 36,3 milhões de toneladas” diz. (Canal Rural)


Jogo Rápido

Janeiro termina com maior volume de chuvas no Sul do Brasil
A segunda quinzena do mês ainda vai ter chuva em grande quantidade pelo país, confira a previsão do tempo em vídeo clicando aqui. (Canal Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.385


Aprovados procedimentos de reinspeção de alimentos de origem animal importados

Foi publicada no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 118 que aprova os procedimentos a serem realizados pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) durante a reinspeção de produtos de origem animal comestíveis importados.

Os procedimentos poderão ser realizados de três formas: conferência física, conferência física e exame físico do produto, ou conferência física, exame físico do produto e coleta de amostras. A definição dos níveis ocorrerá por análise de risco e considerará o tipo de produto, o país de procedência e o histórico de notificações do fabricante.

Atualmente, o processo que ocorre é após a internalização dos produtos de origem animal no SIF ou em estabelecimento relacionado (ER). Com a publicação do Decreto 10.468/2020, passará a ser realizado, prioritariamente, nas zonas primárias de importação, ou seja, antes da internalização dos produtos. Durante o período de transição, a instrução normativa será aplicável para reinspeção em SIF e no Vigiagro.

“O novo processo desburocratiza o atual e agiliza os processos de liberação dos carregamentos de produtos de origem animal importados ao comércio. Após os procedimentos regulares de reinspeção, os produtos aprovados poderão ter seu trânsito e comercialização autorizados”, explica a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.

Nos casos de produtos nacionais que sejam exportados e retornem ao Brasil, por processo regular de importação, a reinspeção deverá ser realizada em estabelecimento registrado no SIF.  A Instrução Normativa entra em vigor em 1º de fevereiro. (As informações são do Mapa)


Como cortar cada tipo de queijo corretamente?

O queijo é presença regular nas nossas mesas desde tempos imemoriais. São todos os tipos, tamanhos e sabores, que podem satisfazer os mais diversos paladares. Mas para isso é preciso saber cortar cada tipo de queijo.

Porque é muito comum não usar as ferramentas certas ou fazer cortes que depois não permitirão uma boa degustação e até farão com que o queijo resseque. Então, aqui estão as principais regras para fazer um bom trabalho.

Como é evidente, o primeiro aspecto a ter em consideração na hora do corte é o tipo de queijo, bem como a sua dureza e consistência.

Para fazer os cortes há duas opções: ter os utensílios usados pelos queijeiros (um presente perfeito para os amantes de queijo) ou usar as facas que já estão disponíveis regularmente (o que vai exigir um pequeno truque).

Cremoso: É o caso dos queijos que se caracterizam por serem macios e cremosos, como o Camembert ou Brie. Devem ser cortados como se fossem um bolo, em porções triangulares, e normalmente surge o mesmo problema: a faca fica presa. Por isso, é preferível passar primeiro a folha com um pouco de óleo ou molhar com água quente e secar antes de cortar. Desta forma, porções iguais podem ser feitas do centro da peça até as bordas.

Cilíndrico: Outros queijos muito comuns hoje em dia e nem sempre de corte fácil são os que se apresentam em formato cilíndrico, como o provolone e os rolos de cabra. Nesse caso, é melhor fazer cortes horizontais e não muito finos.  Para isso, um fio de filamento de arame pode ser usado. 

Azul: Sem dúvida, é uma variedade que se apaixona ou é injuriada , mas que nunca passa despercebida, pois bem, na altura do seu corte é também um daqueles que podem gerar uma maior dificuldade, visto que o seu interior mofado não é compacto e tende a “esfarelar-se” muitas vezes. As variedades mais conhecidas são o Cabrales ou o Roquefort  — existem muitas mais — e como são gordurosas e semiduras, deve-se prestar muita atenção para as cortar bem. É melhor ter filamento de arame, pois os cortes mais limpos são obtidos, mas também pode ser feito com uma faca afiada.  Nesse caso, tem que cortar frio, ou seja, ao tirar da geladeira — depois que amolecem e a tarefa fica complicada. É servido tanto em cubos como em pequenas rodelas e costumam ser consumidos espalhados.

Queijos muito duros: Os tipos extra-duros podem incluir Parmesão ou Sbrinz e é precisamente essa consistência que torna muito difícil cortá-los e menos em fatias homogêneas. Por isso o mais comum é cortá-lo em pedaços, caso contrário eles se rasgarão. O melhor utensílio para o conseguir são pequenas espátulas para os cortar, embora nem sempre estejam disponíveis na cozinha. Portanto, para substituí-los, pode-se utilizar uma faca não muito longa e robusta, capaz de fazer aqueles pedacinhos que se juntam à salada ou aos diversos pratos onde esses queijos se casam perfeitamente.

Duas notas para servir os queijos: A apresentação dos queijos deve ser feita de uma forma atrativa que convida a comê-los. E isso deve ser feito com eles em temperatura ambiente (cerca de 18°C). Além disso, se vão colocar vários sobre a mesa e for preciso fazer cortes, é conveniente que haja uma faca para cada um e, portanto, não misture sabores. (As informações são do Crônica Directo traduzidas pela Equipe MilkPoint)

SP: governo revoga aumento de ICMS mas leite ainda sofre tributações

O governo de São Paulo publicou hoje no Diário Oficial do Estado três decretos que revogam o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos e insumos agropecuários, hortigranjeiros e energia elétrica. A decisão passa a valer nesta sexta-feira.

O decreto 65.473 prevê a manutenção de forma integral da isenção concedida às operações internas com insumos agropecuários. No 65.472, manteve-se a isenção nas operações internas com produtos hortifrutigranjeiros em estado natural, e o decreto 65.469 retirou o limite mensal para a isenção sobre a energia elétrica consumida pelo estabelecimento rural.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) avaliou como positiva a revogação do aumento do ICMS. “A decisão do governo do Estado foi adequada ao atender aos principais pleitos da Faesp, sindicatos e produtores rurais, que beneficiarão toda a sociedade. A cadeia produtiva entende que as medidas da administração pública irão permitir a estabilidade nos preços dos alimentos e fôlego para a manutenção dos empregos do setor”, afirmou Fábio de Salles Meirelles, presidente do Sistema Faesp/Senar-SP, em nota.

Lideranças do setor reclamam da manutenção da tributação sobre o leite. Elas devem voltar a negociar com o governo para a publicação de novas revogações. A expectativa da Faesp é que novo decreto seja publicado para corrigir a distorção. Conforme esperado, o aumento de alíquotas para etanol e biodiesel foi mantido. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido

Certificado da Emater: só falta publicar
O despacho já saiu, ou seja, a renovação da Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) da Emater foi confirmada. Agora, só falta a formalidade de publicação no Diário Oficial, possível a partir de hoje. Na prática, o documento viabiliza a instituição, ao isentar o recolhimento de contribuições sociais. Também permite a prioridade na assinatura de contratos ou convênios públicos. Em encontro com o secretário da Agricultura, Covatti Filho, na semana passada, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, sinalizou que o certificado sairia. A solicitação de renovação havia sido feita em 2019, já que a validade expirava em março de 2020. A condição de filantropia, no entanto, segue valendo até que saia a nova avaliação. O certificado tem validade por um período de três anos, precisando ser renovado. (Zero Hora)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.384


Produção de leite enfrenta desafios com temperaturas elevadas

Apesar da boa oferta de pastagens, as temperaturas elevadas têm se constituído como um grande desafio de manutenção para os animais, fazendo com que os produtores tenham que organizar o manejo de forma a garantir o consumo das forrageiras em horários com menor exposição, principalmente das categorias de maior exigência nutricional.

Animais de origem europeia, como da raça Holandesa, são muito sensíveis ao estresse calórico, o que impacta diretamente na produção de leite. Em todas as regiões, segue a preocupação com a implantação de novas áreas de milho para silagem, a fim de garantir reserva de alimentos para os vazios forrageiros futuros.

 Os rebanhos no geral estão em boas condições sanitárias, mas os produtores monitoram e controlam o aparecimento de carrapatos e outros ectoparasitas, comuns nessa época do ano. A ocorrência de chuvas mais esparsas e de curta duração tem facilitado o manejo dos rebanhos, o pastejo dos animais e as condições higiênicas dos corredores e arredores das instalações de ordenha. 

Nas regiões de Passo Fundo e Pelotas, a elevação dos preços dos grãos (milho e soja) tem sido motivo de preocupação entre os produtores, uma vez que a alta reflete diretamente nos custos de produção do leite. Em alguns municípios da região de Passo Fundo, os produtores registram mais prejuízos nas lavouras de milho que seriam destinadas à elaboração de silagem.

Na de Caxias do Sul, boa parte dos produtores forneceu alimentos alternativos à silagem de milho, devido aos baixos estoques nos silos; cresceu a oferta de cevada úmida aos animais, de palha de trigo, de caroço de algodão, além de casquinha de soja, silagem de pré-secado e feno.

Os produtores que ensilaram trigo ou outros cereais de inverno têm melhores condições e conseguiram manter o escore corporal e a produtividade dos animais. Na região de Bagé, os produtores relatam pequena redução no volume de leite. Esta situação é normal para a época, considerando a qualidade inferior das forrageiras de verão em comparação com as espécies de inverno e primavera, e devido à ingestão de pasto por causa do calor. (As informações são da Emater/RS)


Produção industrial no RS cresce 3,8% em novembro

A produção industrial no Rio Grande do Sul registrou alta de 3,8% em novembro, em relação a outubro. Foi o sétimo avanço mensal consecutivo e o segundo melhor entre os 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados ontem.

Pela pesquisa, somente a Bahia teve crescimento acima do Rio Grande do Sul, com 4,9%. A média no país foi de 1,2%.

Conforme o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, a produção industrial gaúcha representou a segunda maior influência positiva, atrás de São Paulo, que avançou 1,5%, mas cujo peso no levantamento é mais expressivo. Almeida comentou que o desempenho no Rio Grande do Sul foi obtido com boa participação do setor de couro, artigos de viagens e calçados.

Na comparação com novembro de 2019, o Estado teve alta de 8,7% na produção. Por outro lado, no acumulado de 12 meses, seguiu no vermelho. Quando comparado com igual período anterior, a baixa foi de 7% no Rio Grande do Sul.

Almeida destacou o avanço de 1,5% em São Paulo, depois da retração de 0,5% em outubro e cinco meses de crescimento entre maio e setembro. Ele informou que as influências positivas na indústria paulista foram do setor de veículos e do segmento de máquinas e equipamentos.

Para o gerente, a queda de 0,5% na indústria paulista em outubro mostra que já passou o período de compensação das perdas resultantes de paralisações devido à pandemia.

- Todo aquele pique de produção para a recuperação já passou. Agora, o ritmo que temos é o que já estava antes da pandemia, mais cauteloso e gradual. Demonstra toda a parcimônia e a moderação da indústria em relação à conjuntura em que ela está introduzida, com desemprego, diminuição do número de contratações e falta de abastecimento de insumos que a pandemia está causando pelas medidas sanitárias dentro das plantas produtivas - observou o analista. (Zero Hora)

 

 

 

Conseleite/MG: Valor de referência para o leite em Janeiro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 13 de Janeiro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2020 a ser pago em Dezembro/2020. 

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2020 a ser pago em Janeiro/2021. 

c) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2021 a ser pago em Fevereiro/2021. 

Períodos de apuração: 
Mês de Novembro/2020: De 30/10 a 26/11/2020 
Mês de Dezembro/2020: De 27/11 a 24/12/2020 
Decêndio de Janeiro/2021: De 25/12/2020 a 07/01/2021 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. 

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br  (Conseleite/MG)


Jogo Rápido

Tempo ameno e possibilidade de temporais para os próximos sete dias
A semana terá temperaturas amenas e possibilidade de temporais no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 02/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga. Na sexta-feira (15), a presença do ar seco manterá o tempo firme e grande amplitude térmica, com temperaturas amenas no período noturno e valores acima de 30°C durante o dia. Entre o sábado (16) e domingo (17), o deslocamento de uma frente fria vai trazer instabilidade e chuva para todo o Estado, com possibilidade de tempestades, com fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo. Na segunda (18), o ingresso de uma nova massa de ar seco manterá o tempo firme na maioria das regiões e somente na faixa Norte poderão ocorrer chuvas isoladas pela manhã. Na terça (19) e quarta-feira (20), o tempo seco com sol e poucas nuvens vai predominar, com temperaturas amenas em todo o Rio Grande do Sul. Os valores esperados de chuva deverão oscilar entre 20 e 40 mm na Metade Sul. No restante do Estado, os volumes deverão variar entre 50 e 60 mm, podendo superar os 70 mm em alguns municípios. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, olerícolas, cebola, mirtilo, uva, amora, bovinos de corte e leite, ovinos, mel e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.383


Estado registra reduções R$ 1,7 bi na dívida do caixa

O governo do Estado anunciou nesta terça-feira a redução de quase R$ 1,7 bilhão na dívida do caixa único (Siac). Segundo o Executivo, a gestão do fluxo de caixa contribuiu para que a folha salarial e os pagamentos de fornecedores da Tesouraria Central fossem regularizados no final de 2020.

Durante a entrevista, Cardoso detalhou o funcionamento do caixa único (Siac). "O governo estadual tem uma quantidade grande de contas correntes, e isso é comum em governos, porque existem diferentes formas de receitas, como o ICMS e transferências do governo federal. Isso faz com que existem muitas contas correntes com a gestão final centralizada na Fazenda. O que aconteceu foi que o caixa único gerou uma dívida dentro do Estado". E explicou o porquê das dívidas: "é como se uma conta única pegasse recursos de outras contas. Foi isso que mascarou o déficit do Estado. O tesouro não tinha recursos para pagar com as suas receitas e ele acabou alugando recursos dessas outras contas cuja finalidade principal são diferentes". 

O secretário ainda destacou que a redução só foi possível devido às reformas já aprovadas, como a administrativa. "A reorganização no fluxo de caixa ocorre ao lado das reformas estruturais que, às vezes, a população acaba não enxergando de forma correta", afirmou. "Se trata de uma melhor alocação de despesas", finalizou Cardoso. (Correio do Povo)


Investimento privado moderniza estrutura de controle sanitário animal no RS 

Fundesa pulveriza aportes que vão além de melhorias nas inspetorias veterinárias

Mantido exclusivamente com recursos do setor privado, o Fundo de Desenvolvimento de Defesa Sanitária Animal (Fundesa) gerencia hoje quase R$ 100 milhões em recursos e, com diferentes aportes no setor público, fez os controles oficiais na área darem um salto nos últimos anos. 

Além de não contar com nenhuma verba púbica, a entidade investe em melhorias nas inspetorias veterinárias estaduais e em ações que vão muito além de focar na retirada da vacina contra a febre aftosa. Amanhã, a instituição fará sua assembleia geral e apresentação do balanço de 2020, cujas ações se avolumaram significativamente. 

Ver o anúncio de um novo status sanitário para o Rio Grande do Sul por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que pode ocorrer em maio, é a expectativa para 2021, diz o presidente do fundo, Rogério Kerber. Mas o trabalho nunca se limitou a isto, destaca o executivo. Ainda que boa parte dos investimentos feitos pelo Fundesa em 2020 tenham sido com essa finalidade, as ações no setor de pecuária de leite, suínos e aves não pararam. 

Apenas para estimular a substituição de vacas com brucelose e tuberculose por animais saudáveis, o que exige investimento dos pecuaristas, o fundo liberou, em indenizações, R$ 6,7 milhões no ano passado. Basicamente, o Fundesa compensa parte da perda do produtor com o abate do animal doente, evitando e reduzindo as contaminações no rebanho gaúcho e estimulando a ação sanitária. 

“As indenizações no setor leiteiro minimizam a perda do produtor com o abate, e estimula ele a fazê-lo, inclusive. O valor de um animal doente é zero, mas indenizamos o produtor para que não deixe de fazê-lo. Até porque ele mesmo é prejudicado em seu rebanho e produtividade com uma animal contaminado”, explica Kerber. 

Os recursos gerenciados pelo Fundesa têm origem em valores pagos por produtores e indústrias em contribuições sobre a produção, seja ela carne (bovina, suína ou de aves), leite ou ovos. Esses valores são calculados a partir de frações da Unidade Padrão Fiscal (UPF) do Estado. No caso de abate de um bovino, por exemplo, o produtor paga R$ 0,56 e a indústria recolhe o mesmo valor, totalizando R$ 1,12 por cabeça abatida recolhido ao fundo. (Jornal do Comércio)

China - Comércio e consumo

A China é o maior importador mundial de lácteos, e a produção interna encontra-se estagnada desde  2008.

 
 

Há evidente crescimento no consumo e a lacuna criada entre a oferta e demanda é preenchida com importações. A previsão é de que as importações de leite fluido, principalmente nas embalagens UHT, chegarão a 980.000 toneladas em 2021, um aumento de 5% em relação a 2020, impulsionadas pelo crescente aumento da demanda dos consumidores e pelas indústrias de processamento de alimentos. De acordo com relatório da Agência PwC, “o leite UHT foi o primeiro produto lácteo a alcançar um consumo generalizado [na China, mas o leite fresco também vem se tornando popular com o crescimento da capacidade das cadeias de frios da distribuição, e os consumidores procuram produtos mais nutritivos”.

De acordo com o relatório, os consumidores chineses consumiram 97 gramas, diariamente, de produtos lácteos  em 2019 – o número mostra a grande diferença em comparação com a média global que é de 303 gramas. De acordo com o USDA, a União Europeia (UE) continua sendo o maior fornecedor de leite fluido para a China, seguida pela Nova Zelândia. A importação de queijo pela China está prevista para subir 17% em 2021, dada a forte demanda. Os maiores fornecedores de queijos são Nova Zelândia e Austrália. As duas maiores indústrias de laticínios chinesas são Yili e Mengniu. (Dairy News - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Futuro das fazendas de leite
Na China, fazendas de grande escala utilizam modernas tecnologias de produção e técnicas de manejo alimentar para melhorar a eficiência produtiva e qualidade dos produtos. De acordo com um projeto do Ministério da Agricultura e Negócios Rurais (MARA, sigla em inglês), em janeiro deste ano, o governo irá continuar dando apoio aos agricultores e cooperativas de produtores: o projeto visa continuar construindo ou aperfeiçoando 1.500 fazendas de leite e 100 instalações de processamento de leite a cada ano, até 2022. Um relatório da PwC afirma que a modernização das fazendas de produção de leite na China foca na padronização, mecanização, melhoramento genético e escala da fazenda. E acrescenta: “a próxima onda será a mudança para ordenha e alimentação automatizadas e pecuária leiteira de precisão. Essas tecnologias irão melhorar ainda mais a eficiência, produtividade e saúde animal. Os sistemas automatizados de ordenha (AMS) são usados, atualmente, para apenas 1 a 2% das vacas chinesas”. (Dairy News - Tradução Livre: Terra Viva)
 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.382


Início da colheita confirma perdas na safra do milho

Expectativa de produção era de 5,9 milhões de toneladas, mas resultado tende a ficar abaixo de 3,5 milhões de toneladas por causa da estiagem
 
Com a colheita do milho em andamento, o produtor gaúcho  começa a verificar o quanto a falta de chuvas na primavera de 2020 comprometeu o resultado das lavouras. A  percepção inicial, com 8% da área cultivada já colhida, indica prejuízos tanto na quantidade como na qualidade do grão. Para a Associação dos Produtores de Milho (Apromilho/RS), a produção estadual não irá chegar a 3,5 milhões de toneladas, volume muito inferior aos 5,9 milhões de toneladas (milho-grão) inicialmente estimados pela Emater.

O presidente da Apromilho, Ricardo Meneghetti, acredita que as empresas compradoras não farão distinção entre o produto de qualidade boa ou ruim em função da escassez dessa matéria-prima no Estado. Mas considera que o produtor sentirá os impactos de ter menos grão disponível, justamente em um ano que tende a manter preços remuneradores. Nos últimos dias, a cotação da saca estava próxima de R$ 82,00, segundo o Cepea/Esalq/USP.

Os números de uma safra mais enxuta já são visíveis na regional da Emater de Frederico Westphalen, uma das primeiras a colher as lavouras. Naquela região, diversos municípios decretaram situação de emergência entre outubro e dezembro de 2020 por causa da seca. No momento, cerca de 10% dos 82 mil hectares plantados com milho grão já estão colhidos  e têm apresentado produtividade média de 50 sacos por hectare – a projeção inicial indicava 140 sacos por hectare. Em relação ao milho para silagem, cerca de 60% dos 20 mil hectares plantados na primeira safra já foram colhidos, com rendimento entre 12 a 15 toneladas por hectare, quando se esperava a média de 35 toneladas por hectare.

Segundo o gerente regional da Emater de Frederico Westphalen, Luciano Schwerz, o milho para silagem tem apresentado qualidade baixa e, por isso, se prevê ampliação da área destinada à cultura na safrinha para que os produtores consigam maior oferta de alimento para os animais.

Schwerz confirma que o milho grão também tem apresentado avarias e, assim como Meneghetti,  não acredita em descontos. “A demanda é muito grande e as empresas não vão abrir mão deste milho por este fator”. (Correio do Povo)


Compra de produtos lácteos difere em domicílios com e sem filhos nos EUA

Os consumidores de laticínios americanos são frequentemente influenciados por uma variedade de fatores que podem afetar seus hábitos de compra. Esses fatores incluem gosto, preferência, informação governamental, histórico cultural, mídias sociais e notícias.

Em um artigo que aparece na JDS Communications, pesquisadores descobriram que as famílias que frequentemente compravam alimentos para crianças estão interessadas em laticínios como parte de sua dieta e compraram quantidades maiores de leite fluido e com maior teor de gordura.

Para avaliar os hábitos de compra de famílias que compram alimentos para crianças versus aquelas que não compram, pesquisadores da Purdue University e da Oklahoma State University coletaram dados através de uma ferramenta de pesquisa online, a Qualtrics.

Os entrevistados, que tinham 18 anos ou mais, foram questionados sobre uma variedade de perguntas para coletar informações demográficas e o comportamento de compra de produtos lácteos de residentes nos EUA.

A Kantar, um banco de dados de painéis online, foi usada para obter participantes através de seu banco de dados de painéis opt-in. "A amostra foi direcionada para ser representativa da população dos EUA em termos de sexo, idade, renda, educação e região geográfica de residência, conforme definido pelo US Census Bureau (2016)", disse o autor Mario Ortez, doutorando na Universidade Purdue em West Lafayette, NOS, EUA.

A pesquisa recebeu um total de 1.440 respostas a serem avaliadas. Pelos resultados, 511 entrevistados indicaram que frequentemente compravam alimentos especificamente para crianças, enquanto 929 indicavam que não. Dos 1.440 entrevistados, 521 indicaram ter pelo menos uma criança no domicílio e 912 indicaram não ter filhos em casa.

O estudo constatou que os domicílios que frequentemente compravam alimentos para crianças geralmente compravam maiores quantidades de leite fluido, juntamente com o leite fluido com maior teor de gordura. Famílias com crianças também compravam iogurte com mais frequência do que outras famílias.

Outros achados da pesquisa indicaram que queijo e leite são mais frequentemente comprados para parte de uma refeição, e o iogurte é comprado com mais frequência como lanche. A pesquisa também constatou que as famílias relataram em grande parte a revisão dos atributos do produto de preço, data de validade e informações nutricionais (nessa ordem) sobre rótulos de ovos, leite e carne.

"Este estudo demonstra a crença contínua entre os consumidores americanos de que os produtos lácteos são uma parte importante de uma dieta saudável das crianças. A popularidade do leite integral, do queijo e do iogurte dentro dessas casas sugere que as crianças desfrutam do sabor dos produtos lácteos e ficam felizes em consumi-los durante as refeições regulares e na hora do lanche", disse

Matthew Lucy, PhD, editor-chefe da JDS Communications, University of Missouri, Columbia, MO, USA. Esses achados podem influenciar os esforços de marketing de produtos e as decisões das partes interessadas na indústria de laticínios.

"Estudos futuros podem se basear neste trabalho avaliando se há um efeito de repercussão da compra especificamente para crianças e os hábitos gerais de compra de produtos lácteos e proteicos dessas famílias", disse a Dra Courtney Bir, PhD, coautora do estudo e professora assistente da Oklahoma State University, Stillwater, OK, EUA.

Os formuladores de políticas e empresas podem usar essas informações para ajudar a informar a rotulagem de produtos e melhor direcionar os segmentos necessários para aumentar a conscientização dos produtos e melhorar a indústria de laticínios como um todo. (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Lojista consegue na Justiça alterar índice de correção de aluguel 

Lojistas decidiram ir ao Judiciário para questionar a correção de aluguéis pelo IGP-M ou IGP-DI, índices divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e que em 2020 variaram muito acima de outros que medem a inflação. A primeira decisão que se tem notícia beneficia uma loja no Shopping Morumbi, em São Paulo. Obteve o direito de reajuste pelo IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). 

A diferença é grande e compensa a ida do lojista ao Judiciário em caso de fracassarem as negociações com o locador, segundo advogados. Em 2020, o IGP-M e o IGP-DI variaram, respectivamente, 23,14% e 23,08, enquanto o IPC registrou 5,62%. O IGP-M e o IGP-DI são calculados da mesma forma pela FGV, só muda o período em que os preços são consultados. 

A decisão favorável ao lojista do Shopping Morumbi foi dada pela 12ª Vara Cível de São Paulo. A juíza Celina Dietrich e Trigueiros Teixeira Pinto determinou em tutela antecipada (espécie de liminar) a aplicação do IPC por constar no contrato como índice alternativo ao IGP-DI. 

Antes de a ação ser ajuizada, foi tentado um acordo com o shopping, segundo o advogado da empresa, José Nantala Bádue Freire, do escritório Peixoto e Cury Advogados. A tutela antecipada foi solicitada em ação revisional de aluguel. 

A loja pediu a mudança de índice com base nas dificuldades enfrentadas pelo comércio na pandemia, com fechamento de lojas e redução do atendimento presencial. Inicialmente, o pedido foi negado. Para a juíza, apesar de ter razão no mérito, a loja não comprovou estar em dia com o pagamento dos aluguéis e nem havia especificado o índice a ser aplicado. 

Com a apresentação das informações, a liminar foi concedida. Na decisão, a magistrada afirma que a crise deflagrada pela pandemia demanda medidas urgentes e excepcionais para o reequilíbrio das relações contratuais atingidas. 

Ainda segundo ela, diante da alteração “inesperada e inevitável” da situação em que foi estabelecido o contrato, gerando desproporção por motivo imprevisível entre o valor da prestação originalmente contratada e o momento de sua execução, o Código Civil autoriza a readequação pelo juiz (artigo 317). 

Ela também citou entre os argumentos o artigo 393 do Código Civil. O dispositivo determina que o devedor não responde pelo prejuízo decorrente de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se obrigou. De acordo com o advogado José Nantala Bádue Freire, o reajuste de 23% seria desproporcional e descolado da realidade. 

“O IGP-DI não tem a finalidade de remunerar, mas de recompor o valor do dinheiro no tempo, o poder de compra”, afirma. Por isso, acrescenta, não seria adequada a correção pelo índice, que rendeu mais do que alguns investimentos em 2020. No caso, diz o advogado, não se trata de pedido para pagar parte do aluguel ou adiar os vencimentos, como algumas empresas tentaram fazer. “Pedimos um reajuste baseado na realidade”, afirma ele, que considera a decisão um bom precedente para lojistas que não conseguiram renegociar seus aluguéis. 

Em nota, a Multiplan Empreendimentos Imobiliários, que administra o Shopping Morumbi, informa que mantém medidas de apoio aos lojistas, com reduções e isenções desde os primeiros sinais da pandemia e que a decisão foi proferida por juiz integrante do Plantão Judiciário, possui caráter liminar e que irá recorrer. 

“De acordo com o Código Civil, nas relações contratuais privadas deve haver intervenção mínima do Judiciário, sendo a mesma ilegal”, afirma. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), há precedente desfavorável à troca de índices. 

Em 2003, a 4ª Turma decidiu a favor da correção pelo IGP-M em caso que uma empresa alegou ilegalidade no reajuste de prestações de um imóvel (REsp 403.028). O argumento era o de que o índice era abusivo e com variação muito superior a do INPC (IBGE) e, por isso, tornou-se inadimplente. Na época, o IGP-M variou 20,10% e o INPC, 8,43%. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) havia aceitado o pedido. (Valor Econômico)

 

Jogo Rápido

US$ 100,81 bilhões
foi a receita das exportações do agronegócio brasileiro em 2020. A quantia representa alta de 4,1% sobre 2019. É o segundo melhor resultado da história. Fica atrás de 2018 porque, vale lembrar, em dólares, os preços médios tiveram recuo. Em reais, no entanto, o valor que fica para a economia é maior em razão da variação cambial. (Zero Hora)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.381


Cooperativa Santa Clara realiza sucessão na presidência

A partir de 1º de fevereiro de 2021, Gelsi Belmiro Thums, atual vice-presidente, assume a presidência da Cooperativa Santa Clara. A transição durante o atual mandato havia sido anunciada pelo presidente Rogerio Bruno Sauthier em reuniões anteriores com os associados e teve aprovação do Conselho de Administração, registrado em ata no dia 4 de janeiro deste ano. Sauthier seguirá no Conselho como vice-presidente e Itamar Tang continua como secretário.

Depois de 27 anos à frente da direção da Cooperativa, Sauthier explica que a transição já se desenhou há alguns anos e está andando de forma harmoniosa.  “Desde que assumimos sempre foram transições muito tranquilas no Conselho, sempre houve diálogo e quando chegou o momento de fazer a sucessão da presidência, ela foi planejada com todo cuidado que entendemos ser necessário para que seja harmônica. Pela aceitação dos associados, funcionários e lideranças da região tenho certeza que o Gelsi só tem a somar pela Cooperativa.”

De acordo com o Estatuto Social, o Conselho de Administração é eleito a cada três anos, em Assembleia Ordinária da Cooperativa. A chapa conta com 11 conselheiros, que uma vez eleitos, entre o grupo, escolhem a diretoria, que é composta por presidente, vice-presidente e secretário, podendo ser alterada a qualquer momento desde que com a concordância dos demais membros.

Gelsi Belmiro Thums tem 59 anos e uma longa trajetória no Cooperativismo. Desde pequeno trabalhou com leite e assumiu a propriedade dos avós ainda na adolescência. Foi sempre incentivador de ações em prol dos associados, tendo participado de cursos de qualificação oferecidos pela Cooperativa e também realizando o melhoramento genético de seu rebanho, partindo do zero até o PO. É associado à Santa Clara desde 1976 e desde 2000 faz parte do Conselho de Administração, tendo assumido como vice-presidente em 2009. (Assessoria de imprensa Santa Clara)


Leite/América do Sul

Junto com o novo ano vieram as chuvas para as principais áreas agrícolas e bacias leiteiras da América do Sul, depois de semanas de seca. Em geral, as condições de umidade estão proporcionando o desenvolvimento da soja e milho no Mercosul.

Algumas fazendas estão tendo problemas sanitários em decorrência da lama provocada pelas chuvas, embora não tenham sido relatados problemas com transporte. As altas temperaturas do verão continuam, apesar das chuvas, causando desconforto para as vacas e prejudicando a produção de leite.

A oferta de leite/creme está abaixo das necessidades da indústria para produção de queijo, manteiga, iogurte, leite condensado e leite em pó. O empacotamento de leite, inclusive o UHT, é prioritário dentro da conjuntura do Covid-19, e as vendas no varejo continuam firmes, enquanto o setor de serviços permanece com compras fracas.

O mercado de manteiga de leite está firme à medida que a demanda dos fabricantes de sorvetes e sobremesas congeladas aumenta e há o crescimento sazonal do mercado da manteiga. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Argentina retoma o embarque de milho

Produtores garantiram que há oferta suficiente para o mercado doméstico

O governo argentino anunciou ontem a retomada parcial das exportações de milho do país. A decisão foi tomada após negociações com representantes do Conselho Agroindustrial Argentino.

Conforme comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura do país, a retomada vai acontecer por haver garantia de oferta de milho para abastecer o mercado interno. Os embarques ficarão restritos a 30 mil toneladas diárias, valendo tanto para novos acordos de venda ao exterior quanto para negócios fechados antes da suspensão.

Anunciada no dia 30 de dezembro, a suspensão das exportações estava prevista para se estender até o início de março. Em protesto, entidades como a Sociedade Rural Argentina e a Federação Agrária Argentina anunciaram na semana passada a interrupção completa das vendas do grão por um período de 72 horas.

A paralisação começou ontem, mas até o fechamento desta edição os líderes do protesto não haviam informado se ela seguirá de fato até esta quarta-feira.

A Argentina é um dos três maiores exportadores de milho do mundo. Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), nesta safra 2020/21 o país deverá embarcar 34 milhões de toneladas, atrás apenas dos EUA (67,3 milhões) e do Brasil (39 milhões). (Valor Econômico)


Jogo Rápido

ICLT divulga processo seletivo para 2021
O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) torna público que selecionará candidatos para o curso Técnico em Leite e Derivados (Laticínios) para ingresso no 1º semestre de 2021. No Processo de Seleção ILCT/2021, o(a) candidato(a) poderá concorrer as vagas oferecidas por duas modalidades: Seleção para participantes do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio ou vagas oferecidas para os candidatos participantes da Seleção por Currículo. Serão 20 (vinte) vagas para a primeira modalidade e 10 (dez) vagas para a segunda modalidade. Para maiores informações acesse o site do ILCT, clique aqui. (As informações são do ILCT)