Autor: Sindilat
Outubro 2017
Setembro 2017
04/05/2021
Porto Alegre, 04 de maio de 2021 Ano 15 - N° 3.457

Jogo Rápido
Fiergs reúne mais de 60 projetos
Dividida em sete áreas temáticas, a Agenda Legislativa da Fiergs 2021 foi lançada ontem. “Esse documento é um mapa de voo, que pode nos levar ao destino correto”, disse o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. A agenda reúne mais de 60 matérias protocoladas pelos deputados estaduais e busca reforçar a interlocução com os parlamentares. “Mesmo nas divergências, temos condição de dialogar e encontrar soluções”, afirmou o presidente da Assembleia, Gabriel Souza. (Correio do Povo)
03/05/2021
Porto Alegre, 05 de maio de 2021 Ano 15 - N° 3.456
Jogo Rápido
Retomada pode vir no 2º semestre
O economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Rodolpho Tobler avalia que, com o aumento da vacinação contra a Covid-19, a economia do país deve melhorar nos próximos meses, o que traria como resultado um recuo nas taxas de desemprego já no segundo semestre. Entretanto, o especialista observa: “recuperação mais robusta, mais completa, só para 2022 e principalmente com a ampliação da vacinação”, disse. Ele analisou os dados a partir dos números recentes da Pnad Contínua, do IBGE. Tobler explicou que naturalmente o mercado de trabalho reage de modo mais lento que a economia. No ano passado havia expectativa de que o emprego voltasse a ter resultado positivo já no primeiro semestre. “Com o início deste ano mais complicado, a taxa de desemprego tende a aumentar entre o segundo e o terceiro trimestre e só apresentará melhora, de fato, a partir do quarto trimestre de 2021”, pondera. Segundo o economista, os setores de serviços prestados às famílias, como alimentação fora de casa, hotelaria e transportes, foram bastante prejudicados: “Já há uma cautela natural das pessoas pela questão do vírus e, também, porque há medidas restritivas que afetam o funcionamento. As pessoas deixam de consumir algum tipo de serviço e trocam por consumo de bens porque não podem sair de casa”. A Pnad Contínua mostrou que no trimestre móvel de dezembro a fevereiro o desemprego chegou a 14,4%, revelando número recorde de 14,4 milhões de pessoas sem ocupação. (Correio do Povo)
30/04/2021
Porto Alegre, 30 de abril de 2021 Ano 15 - N° 3.455
No sábado (1º), o tempo seco seguirá predominando e o enfraquecimento do ar frio favorecerá a elevação das temperaturas.
No domingo (2), o ingresso de ar quente e úmido provocará maior variação da nebulosidade, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva nas faixas Norte e Noroeste.
Na segunda-feira (3), as temperaturas superarão 30°C na maioria das localidades e a aproximação de uma frente fria poderá provocar pancadas de chuva na Fronteira Oeste e Campanha. Na terça (4) e quarta-feira (5), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Os valores esperados deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria das áreas da Metade Norte.
No restante do Estado, os totais deverão variar entre 50 e 70 mm, podendo superar os 80 mm na Fronteira Oeste.
O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, pastagens, bovinos de corte, ovinos e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)
Medidas para estimular o plantio de milho da safra 2021/2022 foram aprovadas ontem (29/04) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As propostas, que incluem a oferta de mais crédito e mecanismos de apoio à comercialização para apoiar os agricultores no incremento da produção do milho e também do sorgo, foram encaminhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“As medidas são uma resposta à forte demanda mundial por alimentos e à desvalorização do Real, que seguem dando impulso às exportações de grãos do país. Desta forma, reduziu a disponibilidade local de produtos básicos e insumos para ração animal”, enfatizou Wilson Vaz de Araújo, Diretor de Crédito e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
O CMN decidiu aumentar o limite de financiamento de custeio, a partir de 1.º de julho deste ano, de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões por produtor, para a produção de milho e de sorgo. Além disso, a partir de 1° de julho, os médios produtores rurais poderão ter acesso ao custeio para plantio dos dois cereais, no limite de R$ 1,75 milhão. Antes o teto era de R$ 1,5 milhão. Outra medida permite, excepcionalmente, no âmbito da fonte de recursos obrigatórios, o financiamento de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para a aquisição de milho e de sorgo, limitado a R$ 65 milhões por beneficiário, admitindo o preço de mercado como referência ao invés do preço mínimo.
A instituição financeira é obrigada a direcionar recursos de 27,5% da sua movimentação para aplicar em operações de crédito rural. A Conab estima que a produção total de milho do Brasil na atual temporada deve ficar em torno de 109 milhões de toneladas e a de sorgo em 2,6 milhões de toneladas. (As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)
Rentabilidade na cadeia láctea: gerenciar e inovar para durar!
O segundo dia do Fórum MilkPoint Mercado, que ocorreu ontem (28/04), envolveu discussões sobre rentabilidade e gestão de propriedades leiteiras e de indústrias lácteas, contando com exemplos de fazendas de destaque do País.
Além disso, com um olhar voltado para as oportunidades e aumento de margens na indústria de laticínios, foram abordados temas que envolvem novas tendências de mercado e possibilidades de inovação para agregar valor aos produtos.
A tarde iniciou-se com Thiago Francisco Rodrigues, Assessor Técnico da CNA, falando sobre os resultados do projeto Campo Futuro e aplicando-os na realidade das bacias leiteiras do país. Thiago falou sobre a importância dos dados coletados no programa, que conta com 21 estados e está em vigor desde 2008, contendo mais de 120 matrizes de custos de produção, o que ajuda muito a entender a realidade da produção de leite brasileira.
“Os dados suprem a lacuna de informações quanto aos custos de produção e podem ser usados para elaboração de artigos científicos, subsidiando argumentações técnicas para solicitações de políticas públicas que podem beneficiar o produtor”, enfatizou.
O trabalho da CNA mostra que há uma diferença grande no estoque de capital investido por litro de leite. Sistemas mais eficientes trabalham próximos a R$ 1.000 investidos/litro/dia, ao passo que há produtores com valores em média 6x maiores, o que coloca em risco a sobrevivência dos modelos de menor produtividade dos fatores de produção.
Para o técnico, os principais gargalos da produção de leite no Brasil nos últimos 10 anos são os custos com concentrado e a mão-de-obra. Segundo os dados apresentados, o concentrado consome cerca de 35 a 40% da receita das propriedades, tendo grande impacto na rentabilidade da atividade.
Para ilustrar a situação atual dos produtores quanto à rentabilidade, Thiago expôs dados sobre a elevação dos custos para produção de leite, aumento este decorrente principalmente dos elevados custos com concentrado para alimentação dos animais. Isso acaba refletindo na margem líquida por litro de leite, a qual, segundo Thiago, está em torno de 20% menor do que em janeiro de 2017.
Neste cenário não tão favorável, o produtor precisa, cada vez mais, entender o seu negócio e controlar aquilo que está “em suas mãos”. Nesta perspectiva, Matheus Balduino, Médico Veterinário e Técnico do Ideagri, mostrou em sua palestra o que os produtores mais eficientes estão fazendo para manter a produção e garantir um bom retorno financeiro.
Matheus apresentou um fluxograma baseado nos seguintes passos: planejar, fazer, monitorar e ajustar. A atividade exige que o produtor se planeje em vários níveis — curto, médio e longo prazos — e, para isso, uma boa gestão é fundamental.
Para ele, alguns questionamentos devem ser feitos antes de se iniciar o planejamento, como: Qual o potencial do negócio? Onde estou perdendo dinheiro? Onde eu posso ganhar mais dinheiro? “Conhecer o negócio, os dados e os resultados que sua propriedade apresenta faz com que você se planeje melhor e tenha melhores resultados”, ressaltou o técnico.
O Médico Veterinário destacou ainda a saúde da glândula mamária e a qualidade do ambiente dos animais como pontos de atenção para o produtor, além dos índices relacionados apenas com rentabilidade. “Muitas vezes, o produtor tem receio em investir em ambiência, mas quando são colocadas as informações do quanto ele está perdendo dinheiro, a perspectiva muda”, comentou.
Além das palestras do Matheus e do Thiago, a tarde também contou com uma mesa redonda com grandes nomes da pecuária leiteira do país, entre eles Marcelo Branquinho da Fazenda Cobiça, Maurício Silveira Coelho do Grupo Cabo Verde, Roberto Jank da Agrindus e Rodger Douglas da Agropecuária Sete Copas. Vale ressaltar que, todas estas propriedades fazem parte do Top 100 2021 do MilkPoint.
As discussões da mesa redonda giraram em torno dos limitantes e oportunidades nos sistemas de produção de leite no Brasil. No decorrer do bate-papo, todos participantes pontuaram quais os indicadores, em sua opinião, que devem ser monitorados para obter sucesso no negócio.
Entre os citados, estão: retorno sobre o custo alimentar, indicador de contagem de células somáticas (CCS), taxa de reposição, eficiência reprodutiva, estoque de capital, taxa de conversão alimentar e produção de leite por hectare.
Roberto Jank levantou um ponto interessante: hoje, com a facilidade do sêmen sexado, gerar fêmeas não é um problema, mas carregar esse estoque adicional pode ser, especialmente se a produção de leite durante a vida útil da vaca não for a esperada, resultando em elevado custo de reposição por litro.
Os produtores avaliam que não há receita universal, mas que, no Brasil, os sistemas confinados têm ganho relevância em detrimento do pasto e, dentro do confinamento, o compost barn tem se destacado, pela maior facilidade de manejo.
Para Rodger Douglas, da Agropecuária Sete Copas, que trabalha com pasto, se o Brasil fosse se tornar exportador de leite com base em pastagens, isso já teria acontecido: “temos particularidades em nosso sistema de produção que fazem com que sejamos bem sucedidos, mas talvez não um modelo para o restante do Brasil”, pondera.
Já Maurício Silveira Coelho observou que a atividade leiteira em sua propriedade está conectada com outras atividades como a suinocultura, e que a produção de dejetos desta última é utilizada de forma muito eficiente na pastagem. “Há que se analisar o sistema e a integração como um todo”, disse ele, que completou dizendo que o pastejo sem disponibilidade de irrigação, esse sim, terá dificuldades de sobrevivência.
Ainda na discussão sobre sistemas, Roberto Jank ponderá que, ao contrário do que se pensa, o investimento fixo por vaca ou por outro de leite é menor no confinamento do que nos sistemas a pasto, já que a produtividade é maior e se dilui os custos. “A fragilidade do confinamento está nos custos operacionais, principalmente nesse momento de custos elevados de grãos”, explica.
Marcelo Branquinho, da Fazenda Cobiça, coloca que o free stall, embora uma instalação que permite eficiência tanto quanto o compost, tem uma certa complexidade. “O manejo de dejetos precisa ser bem feito, caso contrário o sistema pode colapsar”, disse ele.
Todos concordaram que, conforme colocado por Roberto Jank, independente do sistema, é preciso escala para ter eficiência, não só dentro da porteira, mas também fora dela, visando rodar menos km para coletar o mesmo leite.
No segundo bloco do evento, os temas extrapolaram as porteiras das fazendas e foram diretamente para a indústria, envolvendo principalmente inovações, comportamento no consumo de lácteos e como as indústrias têm gerenciado seu portfólio de produtos buscando a inovação e o aumento de margens.
Márcio Gomes, Analista de Mercado Sênior da Doremus, trouxe uma visão voltada para os consumidores sêniores. De acordo com dados expostos durante sua apresentação, pessoas acima de 65 anos correspondem a 17% dos 5% da população mais rica do Brasil. Além disso, em 2030, o Brasil será o quinto maior país com idosos.
Frente a isso, ressaltou que “é preciso repensar o perfil da terceira idade, as marcas devem se adaptar”. Dessa forma, para Gomes, os produtos precisam se encaixar às necessidades deste público-alvo, “com maior protagonismo e sem estereótipos”. Este nicho de consumidores busca principalmente por benefícios de saúde cerebral, saudabilidade e produtos com maior valor agregado.
Márcio disse, ainda, que os lácteos já têm uma grande vantagem quando o assunto são produtos benéficos para a saúde, a começar pelo teor de cálcio naturalmente presente no leite. Contudo, ressaltou o receio que as indústrias ainda têm em apostar em inovações com formulações enriquecidas, como os leites UHT’s.
Ele enfatizou que, ao contrário da ideia de que os produtos enriquecidos envolvem processamentos complexos e com margens difíceis de se trabalhar, o custo de produção é cerca de 0,5% a 1% maior. Em contrapartida, o valor desta categoria de produtos enriquecidos chega aos pontos de vendas 20 a 30% mais caros quando comparados aos “leites tradicionais”.
Seguindo na linha de produtos com apelo à saudabilidade, Andrea Moura, Diretora de Vendas e Marketing da Rousselot na América Latina, comentou sobre o boom de produtos enriquecidos com colágeno. De 2016 a 2020, os lançamentos destes produtos aumentaram em duas vezes. Estas inovações, de acordo com ela, são possíveis em diversos formatos e sabores.
Segundo a palestrante, o Brasil lidera o lançamento de produtos com colágeno no mundo. “Embora ainda sejam produtos de nicho de mercado pequeno (menor que 1% de todos os produtos lácteos lançados globalmente), é um mercado não saturado, que pode ser bem explorado”, enfatizou. Para a Diretora de Vendas e Marketing da Rousselot, os produtos com colágeno permanecem em alta em 2021 e esta tendência seguirá nos próximos anos.
Não é possível falar de tendências sem pensar em inovações. Neste contexto, Marcelo Leitão, Gerente de Negócios Lácteos da Arla Foods Ingredients, comentou sobre o uso de proteínas lácteas para diversificação, redução de custos e aumento de rendimento dos processos de fabricação nas indústrias.
De acordo com ele, “muitas vezes as aplicações das proteínas lácteas não são amplamente conhecidas”. Durante sua apresentação, Marcelo destacou as aplicações mais comuns, sendo elas em produtos com alto valor proteico, sêniores e com apelo de saudabilidade. Ou seja, a utilização de proteínas nos processos produtivos vai de encontro com as tendências de consumo atuais e futuras, como citado nas palestras do Márcio Gomes e da Andrea Moura.
Além de ir ao encontro com as demandas dos consumidores, o uso de proteínas lácteas permite a redução de custos, uma vez que apresentam baixa necessidade de investimentos. Para exemplificar, Marcelo citou que estas proteínas podem ser utilizadas para substituir o leite em pó na fabricação de sorvetes e sobremesas lácteas, proporcionando uma redução nos custos de produção.
No que diz respeito ao aumento de rendimento, o Gerente de Negócios pontuou a fabricação de queijos. De acordo com ele, isso é possível por meio da adição de concentrado proteico no leite. “É possível produzir mais queijo com menos leite ou a mesma quantidade de queijo com menor quantidade de leite”, ressaltou.
Além destes pontos, Marcelo abordou a elaboração de produtos que possuem como base o soro ácido e proteína funcional, como cream cheese e sobremesas lácteas, auxiliando no reaproveitamento deste tipo de soro. “É possível produzir um produto com 100% de rentabilidade, tudo que entra sai no produto final”, salientou.
Dando continuidade à temática de inovação em produtos lácteos, a tarde encerrou com as palestras de Luís Gennari, CEO da Vigor e de Roberto Hegg, Diretor comercial da Tirolez. Ambos trouxeram a importância da inovação e diferenciação dos produtos para agregação de valor e aumento de margens. Luís destacou a importância do olhar do consumidor perante as futuras inovações e ressaltou que “o consumidor é o início e o fim do processo de inovação, tudo tem que estar baseado no foco dele.”
Roberto seguiu a mesma linha e falou de inovação atrelada às tendências atuais, com foco em produtos saudáveis e práticos. “Devemos olhar para todo o público envolvido na cadeia, desde as emoções que envolvem o público até as tendências, como o vegetal based e encontrar um equilíbrio ouvindo opiniões de especialistas, como os nutricionistas”.
Como observamos, o Fórum MilkPoint Mercado 2021 trouxe discussões importantíssimas para o setor lácteo. Tratou de assuntos que envolveram desde o mercado de grãos, passando pela produção no campo, indústria e tendências de consumo, trazendo insights sobre o cenário atual e projeções para médio e longo prazos.
O evento contou com 380 participantes, fazendo com que o Fórum MilkPoint Mercado chegasse à sua décima edição com quantidade recorde de inscritos. A equipe AgriPoint agradece todos os participantes e parceiros que apoiaram o evento. Nos vemos no próximo Fórum MilkPoint Mercado!
Vale ressaltar que, ainda dá tempo de se inscrever no Fórum MilkPoint Mercado e ficar por dentro de todas as questões que permeiam o setor lácteo, desde o mercado de grãos até as tedências de consumo atuais e futuras. Os conteúdos ficarão disponíveis por 30 dias! Não perca esta oportunidade de traçar estratégias competivivas para o seu negócio! Entre no site, confira o conteúdo completo e se inscreva! (Milkpoint)
Jogo Rápido
Conversa com o Extensionista
No dia 05 de maio, às 17h a Conversa com o Extensionista Leandro Ebert, será com o Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. O assunto abordado será “O Mercado e o Produtor de Leite.” A exibição será através da Página do Facebook da Prefeitura de Serafina Corrêa. Acompanhe clicando aqui! (Facebook – Serafina Corrêa)
29/04/2021
Porto Alegre, 29 de abril de 2021 Ano 15 - N° 3.454
Jogo Rápido
Campo tem maior geração de empregos no primeiro trimestre desde 2007
Só no mês passado, houve abertura de 3.535 postos de trabalho no campo. O saldo do mês de março não era positivo desde 2011. "Este ano está se consolidando como um dos melhores para o emprego na agropecuária", diz a entidade em comunicado técnico feito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia. De acordo com a CNA, apenas o Nordeste, que registrou o fechamento de 7.530 vagas, não teve geração de empregos no acumulado dos três primeiros meses de 2021. As regiões Sudeste (44.477 postos), Centro-Oeste 1(1.688), Sul (10.194) e Norte (1.766) tiveram saldo positivo. O Estado de São Paulo liderou a geração de empregos mais uma vez, com 36.146 vagas, o que representou 60% do saldo total do setor agropecuário. Apesar do resultado negativo da região Nordeste, a Bahia encerrou o trimestre com geração de 3.085 postos. As três atividades que mais contribuíram para o bom resultado foram o cultivo de soja, com abertura de 12.656 vagas, a produção de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva, com 10.722, e a criação de bovinos, com 9.782. Juntas, elas representam 54,7% do total de empregos gerados no setor de janeiro a março deste ano. (Valor Econômico)
28/04/2021
Porto Alegre, 28 de abril de 2021 Ano 15 - N° 3.453
Não lácteos/EUA – Em um esforço para impedir a prática desleal de rotular produtos não lácteos da mesma forma que alimentos elaborados com leite, a senadora por Wisconsin, Tammy Baldwin, presidente do Subcomitê para Agricultura do Senado, junto com o Senador Jim Risch estão defendendo os produtores estadunidenses através da reintrodução da Lei “Dairy Pride”.
“Os produtores de leite de Wisconsin trabalham incansavelmente todos os dias para assegurar que seu leite atenda elevado padrão nutricional e de qualidade”, disse a Senadora Baldwin. “Produtos imitação utilizam o conceituado nome dos lácteos em benefício próprio, o que é contra a lei e deve ser aplicada. A indevida rotulagem de produtos de origem vegetal como “leite” prejudica nossos produtores. É por isso que estamos reintroduzindo a lei bipartidária DAIRY PRIDE para prestigiar os produtores de leite de Wisconsin e pelos produtos de qualidade que eles fazem”.
Jogo Rápido
Governo muda diretrizes de enquadramento da agricultura familiar
O governo federal publicou ontem um decreto que altera as definições para acesso dos agricultores familiares às políticas públicas. Segundo o governo, as mudanças ocorreram para alinhar os atos normativos para o lançamento do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), programado para ocorrer ainda neste ano. O CAF vai substituir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento atual que comprova o enquadramento dos produtores nessa categoria. O decreto muda os conceitos de empreendimento familiar rural, cooperativa singular da agricultura familiar, cooperativa central da agricultura familiar e associação da agricultura familiar. Ele também altera os percentuais mínimos exigidos para a configuração das figuras associativas. Ao invés de estabelecer que 60% dos cooperados ou associados sejam comprovadamente agricultores familiares, a nova redação exige comprovação para 50% no caso das cooperativas e mais da metade (50% mais um) para as associações. “Um conjunto significativo de cooperativas e associações localizadas no intervalo de 50% a 60% de associados ou cooperados com inscrição ativa no CAF estava impedido de conseguir o enquadramento como empreendimento familiar rural”, afirma documento que o ministério enviou ao Palácio do Planalto para justificar a edição do decreto. “Estamos trabalhando para lançar o CAF ainda este ano, provavelmente em julho. Ele irá substituir o sistemas das DAPs conforme elas forem vencendo, o que vai levar um período de transição”, disse o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, ao Valor. “O CAF terá mais informações [que as DAPs] e cruzamentos com outras bases de dados do governo, como a Dataprev”. O cadastro foi instituído em 2017, mas até hoje não saiu do papel. Com as mudanças, a ideia foi também tornar a norma mais clara, o que, acredita o governo, deve evitar questionamentos técnicos e jurídicos. O decreto desvincula o “empreendimento familiar rural” das “formas associativas da organização da agricultura familiar”. O texto antigo dificultava a interpretação, diz o Ministério da Agricultura. Além disso, para que se configure uma unidade familiar de produção agrária (UFPA), a exigência passa de “no mínimo, metade da força de trabalho familiar” para “predominantemente, mão de obra familiar”. (Valor Econômico)
27/04/2021
Porto Alegre, 27 de abril de 2021 Ano 15 - N° 3.452
Jogo Rápido
Entenda como funciona a análise de qualidade do leite que chega aos consumidores
A qualidade do leite que chega ao consumidor depende de uma série de fatores e deve obedecer a regras previstas em lei para controlar o que é produzido nas propriedades dos criadores de todo o Brasil. O Caminhos do Campo visitou um laboratório, em Curitiba, que é um dos 10 do país com permissão para fazer a análise de controle de qualidade. Por mês, são analisadas amostras de leite de 50 mil propriedades do Paraná e de Santa Catarina. A amostra é recolhida do tanque de resfriador de cada propriedade. São feitos dois tipos de análises. Na primeira, o equipamento separa os componentes do leite, como se fosse uma leitura do produto. É nesta etapa que vai determinar as porcentagens de gordura, proteína, lactose, entre outros. O segundo processo é a análise do nível de bactérias no leite. Como todo produto possui uma quantidade de bactérias, se o resultado der zero, pode significar que o produto foi adulterado. Mas, dependendo dos níveis, os resultados podem revelar detalhes importantes, como o manejo do produtor na propriedade, os cuidados tomados com os animais e, até mesmo, a higiene na hora da produção. Altair Valloto, superintendente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, conta que os produtores precisam seguir normas do Ministério da Agricultura, além de estaduais e municipais para a qualidade do leite. “Se o leite do produtor estiver fora do parâmetro durante três meses, a indústria é obrigada a quebrar o contrato, não pode mais comprar leite desse produtor até que ele se enquadre nas normas”, explica Valloto. O laboratório de Curitiba faz o acompanhamento da produção de 110 mil animais, com avaliação individual das vacas leiteiras de algumas propriedades. Segundo o gerente do programa de análise de rebanhos leiteiros, José Augusto Horst, todas as informações são repassadas para as indústrias, para os criadores, para o Ministério da Agricultura e também para a Agência de Defesa Agropecuária do estado. “Ter um leite de qualidade significa que o produtor está realizando todos os processos de forma adequada, tecnicamente. A indústria vai estar sendo beneficiada e vai poder elaborar produtos de melhor qualidade. O grande beneficiado acaba sendo o consumidor”, conclui o gerente. (G1)
26/04/2021
Porto Alegre, 26 de abril de 2021 Ano 15 - N° 3.451
Produção de leite sobe no mundo e cai na União Europeia
As entregas de leite nas principais regiões exportadoras tiveram crescimento em fevereiro. As entregas médias diárias nas regiões somaram 816,8 milhões de litros por dia, 1,3% a mais que no mesmo mês do ano passado (corrigido para salto), segundo dados da interprofissional britânica AHDB. As entregas estão abaixo do cálculo feito pela AHDB com base nos movimentos históricos mensais da produção de leite (é o que chama o rastreador, conforme pode ser verificado no gráfico anexo).
As regiões de produção de leite incluídas são UE, Reino Unido, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. Juntos, eles respondem por mais de 65% da produção mundial de leite de vaca e cerca de 80% das exportações mundiais de produtos lácteos.
A Nova Zelândia viu um forte crescimento nas entregas médias diárias em fevereiro, embora deva ser observado que as entregas em fevereiro de 2020 foram muito baixas.
Após o ajuste para o ano bissexto em 2020, as entregas aumentaram 4,2 milhões de litros por dia em média (6,7%).
As entregas para os EUA continuam a apresentar crescimento, com entregas médias diárias aumentando 2,0% em fevereiro, ou 5,5 milhões de litros adicionais por dia.
A Argentina também apresentou forte crescimento em fevereiro, com as entregas aumentando 5,8%, o equivalente a 1,5 milhão de litros a mais por dia.
Enquanto isso, a União Europeia viu uma redução nas entregas em fevereiro, à medida que regiões importantes como França, Alemanha e Holanda continuaram a ficar aquém dos níveis de produção do ano anterior. No geral, as entregas de fevereiro na UE diminuíram 0,5% com relação ao ano anterior. (Agrodigital e AHDB Dairy / OCLA)
Lira diz que versão inicial da reforma tributária será divulgada em 3 de maio
Presidente da Câmara não especificou a qual dos textos sob análise do Congresso ele se referia. Proposta do governo, apresentada no ano passado, prevê unificação de tributos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse neste sábado (24) que a versão inicial da reforma tributária será divulgada em 3 de maio. A declaração foi feita por meio de uma rede social.
Lira não especificou, entretanto, a que proposta ele se referia - há diferentes textos sobre a reforma tributária sendo analisadas pelo Congresso.
A proposta do governo, enviada ao Congresso em julho do ano passado, prevê a unificação do PIS e da Cofins (incidentes sobre a receita, folha de salários e importação), e a criação de um novo tributo sobre valor agregado, com o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).
Assista abaixo a comentário de Miriam Leitão sobre a proposta de reforma tributária apresentada pelo governo no ano passado.
“O Congresso não pode ficar prisioneiro da paralisia política das guerras legislativas. Mais do que nunca, temos de cumprir nosso dever com a sociedade. Como sinalização de que a política do cabo de guerra não vai alterar nossa missão, estaremos tornando pública na segunda-feira, dia 3 de maio, a versão inicial do texto da reforma tributária”, escreveu o presidente da Câmara.
Apesar de Lira não especificar o texto a que se referiam, atualmente uma comissão mista, formada por deputados e senadores e que foi criada em 2020, discute um projeto que prevê a unificação de mais tributos.
Lira ressaltou que o objetivo, após a apresentação do texto inicial, será “discutir com a sociedade, fazer consultas públicas, receber as críticas e os aprimoramentos, com transparência e participação de todos”.
“Temos de enfrentar os problemas do Brasil, apesar das crises, passageiras”, afirmou.
Não é a primeira vez que o presidente da Câmara trata sobre o calendário da reforma tributária. No dia 11 de março, também por meio de uma rede social, Lira escreveu que a “expectativa” era que o texto fosse apresentado “na semana que vem” - o que não se confirmou.
Atraso: Em 4 de fevereiro, em uma das primeiras agendas após a eleição ao comando da Câmara e do Senado, os presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se reuniram para tratar da reforma tributária.
Também participaram do encontro o presidente da comissão mista da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), e o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Após a reunião, Pacheco informou que ainda naquele mês o texto final do projeto seria apresentado.
"A comissão mista concluirá seu trabalho até o final de fevereiro, com a apresentação do parecer por parte do deputado Aguinaldo Ribeiro, ouvindo os demais membros, que poderão sugerir acréscimos, supressões, críticas ao parecer. E, na sequência, a reforma tributária iniciará por uma das casas legislativas", disse o presidente do Senado.
Pacheco também apresentou, à época, a previsão de 6 a 8 meses para a conclusão da reforma, incluindo já a votação na Câmara e no Senado.
A comissão que discute a reforma tributária foi criada em fevereiro de 2020. Os trabalhos do colegiado, no entanto, foram paralisados por causa da pandemia. A previsão era de que os trabalhos fossem encerrados em março. No último dia 31 de março, Rodrigo Pacheco prorrogou por 30 dias o funcionamento do colegiado. (G1)
Tetra Pak lança campanha “Escolha Natureza. Escolha Caixinha”
Campanha - Conceito foca nos problemas ambientais que afetam a sociedade e traz um apelo para que todos façam escolhas mais conscientes e atuem como agentes de transformação
A Tetra Pak apresenta sua nova campanha de sustentabilidade: Escolha Natureza. Escolha Caixinha. A ação dá foco aos problemas ambientais que afetam o planeta atualmente e coloca os indivíduos no centro da discussão ao convocar toda a sociedade a assumir um papel proativo na preservação dos recursos naturais. A ideia é provocar um debate em que todos participem dessa transformação fazendo escolhas mais conscientes, que ajudem a reduzir os impactos no meio ambiente. E é aqui que a escolha pela caixinha se torna a ideal.
Com duração de três meses, a campanha contará com uma landing page, vídeo manifesto, webinar, anúncios em veículos de mídia especializada, conteúdo de marca (branded content) e plano de mídia nos canais proprietários da Tetra Pak.
O objetivo é posicionar a caixinha da Tetra Pak como a melhor escolha do ponto de vista ambiental, seja para a indústria ou para o consumidor. Ao mesmo tempo, reforçar a posição de vanguarda da empresa no tratamento de questões relacionadas à sustentabilidade e à economia circular de baixo carbono, como reciclagem e a utilização de matérias-primas renováveis.
A partir de questionamentos como “E se…as embalagens usadas nunca se tornassem lixo?” e “E se…as embalagens de alimentos fossem neutras em carbono?” as peças da campanha explicam com dados comparativos porque caixinha é a melhor alternativa à redução do impacto ambiental, levando em consideração todo o ciclo de produção de uma embalagem.
“Estamos numa jornada para construir um planeta melhor ao oferecer a embalagem mais sustentável do mundo. Na dianteira desse movimento, estamos ajudando produtores de alimentos, consumidores e toda a cadeia de valor a melhorar sua pegada ambiental, mitigar as mudanças climáticas e proteger a natureza – ao mesmo tempo em que garantimos a segurança e a disponibilidade de alimentos para um número crescente de pessoas”, explica Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul. Para a executiva, a campanha traz as pessoas como protagonistas porque este é o momento de agir. “Nossas escolhas podem fazer a diferença diante de tantos desafios ambientais. “Escolha Natureza. Escolha Caixinha” é um convite para consumidores, indústrias e poder público também se juntarem a nós”, complementa.
Mais informações sobre a campanha “Escolha Natureza. Escolha Caixinha." em: http://tetrapak.com/pt-br/escolhanatureza. (TetraPak)
Jogo Rápido
O Forum MilkPoint Mercado começa amanhã!
O comportamento futuro dos mercados internacionais impactará diretamente no mercado brasileiro de leite. O fato é que esta mudança no cenário internacional pode trazer mudança de rumos também aqui para o nosso mercado interno. Os cenários futuros do mercado lácteo brasileiro, assim como outros assuntos importantes para o setor, permearão as discussões do Fórum MilkPoint Mercado, que em 2021 chega ao seu 10º ano. O evento já conta com 346 inscritos e começa amanhã. Quer participar do Fórum e ter acesso a discussões que ajudarão a definir as estratégias futuras de sua empresa em 2021? Faça já aqui a sua inscrição e prepare-se melhor para o incerto futuro do mercado lácteo brasileiro!