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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  04 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.479


Sindilat solicita manutenção do regramento no transporte de 1º percurso e do regime especial nos estados junto ao Deputado Federal Jerônimo Goergen

O setor lácteo gaúcho está atento às mudanças propostas pela Medida Provisória 1051/21, parte do pacote Gigantes do Asfalto criado pelo governo federal para contemplar a categoria dos caminhoneiros autônomos ou não. Dentro do pacote de bondades para o setor, a MP propõe a unificação e digitalização de documentos hoje exigidos para o transporte de cargas. O assunto vem sendo acompanhado de perto pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). No dia 1º de junho, o sindicato e representantes do setor lácteo se reuniram com o relator da MP 1051/21, deputado federal Jerônimo Goergen (PP/RS), onde solicitaram o acolhimento das emendas 72 e 73. As emendas foram acolhidas no mesmo dia.

A MP cria o Documento de Transporte Eletrônico (DT-e), que trará informações cadastrais, contratuais, de registro, logísticas, sanitárias, de segurança, ambientais, comerciais e de pagamento, inclusive o valor do frete e dos seguros contratados, além de outros dados previstos em regulamentação futura. De acordo com o consultor tributário do Sindilat, Matheus Zomer, a MP é positiva para o setor uma vez que pretende desburocratizar processos a partir do preenchimento dos dados de transporte em apenas uma plataforma, diferentemente do que ocorre atualmente, quando cada etapa do processo de transporte de carga exige do transportador o preenchimento de diversos formulários em diferentes plataformas, muitas com informações repetidas.

No entanto, Zomer chama a atenção para a importância da manutenção do regramento especial hoje existente para o setor lácteo, no chamado 1° percurso (envio do leite da fazenda ao laticínio), onde o transportador é dispensado do preenchimento dos dados a cada percurso realizado – as informações são compiladas e repassadas aos órgãos competentes apenas uma única vez, ao final de cada mês.

Duas emendas que tratam da manutenção desse regramento e que atingem diretamente o setor lácteo foram incluídas na MP, ambas de autoria do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP). As emendas 72 e 73 tratam basicamente da não obrigatoriedade do DT-e no 1° percurso, conforme justificativa apresentada no texto da emenda 73: “Necessário explicar que no primeiro percurso os caminhões saem da fábrica ou do posto de refrigeração vazios e realizam as coletas nas propriedades rurais. Após o recolhimento do leite nas fazendas, retornam aos locais de origem com o produto. Ocorre que não é possível, nessa operação, saber exatamente qual o volume de leite que o caminhão levará aos estabelecimentos, já que há variação diária na quantidade de leite coletado das propriedades rurais. Verifica-se, então, ser, nesse primeiro percurso, isto é, no recolhimento do leite nas propriedades rurais, essencial que se dispense o DT-e, sob pena de impor graves prejuízos ao setor tão importante como é o de lácteos”.

O Sindilat, junto com suas empresas associadas, está em contato permanente com o deputado federal Jerônimo Goergen (PP/RS), que acolheu tais emendas (72 e 73) no dia 1º de junho. O sindicato ainda solicitou a manutenção dos regimes especiais com as Secretarias da Fazenda dos Estados para os chamados contratos vinculados à repetida operação. Esse é permitido somente para as operações internas de cada Estado.

Saiba mais sobre a MP 1051/21, https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/-/mpv/148500 (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Governo do RS tem contas no azul no 1º quadrimestre
 
Depois de ter reduzido o rombo do Estado em 2020, o governo de Eduardo Leite fechou o primeiro quadrimestre de 2021 com saldo positivo nas contas - o que não ocorria no período desde 2017. De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda, o superávit orçamentário (receitas acima das despesas) foi de R$ 1,96 bilhão, valor superior a uma folha salarial dos servidores do Executivo, cujo pagamento está em dia desde novembro. Os números foram apresentados ontem em videoconferência.
 
Em abril de 2017, ainda na gestão de José Ivo Sartori, o resultado também havia ficado no azul, em R$ 418,9 milhões. À época, a cifra resultou de um conjunto de fatores, incluindo recursos extras obtidos ao longo de 2016 (como a venda da folha dos servidores ao Banrisul) e a suspensão dos repasses da dívida com a União, que deu fôlego ao caixa. A melhora, contudo, foi apenas provisória. Dois meses depois, o Estado já estaria no vermelho outra vez. Agora, o superávit tem duas principais causas. Uma delas é a queda nas despesas totais, marcada por nova redução nos gastos com pessoal e no déficit da Previdência. Isso vem sendo possível graças às reformas aprovadas por Leite entre 2019 e 2020.
 
O segundo motivo, de maior impacto, é o salto na arrecadação no início de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. O avanço se explica pela recuperação da atividade econômica, pela nova forma de atuação da Receita Estadual, mais próxima dos contribuintes, e pelo efeito proporcionado pela base de comparação dos dados. Traduzindo: o primeiro quadrimestre de 2020 foi fortemente impactado pela pandemia do coronavírus, com a diminuição repentina do ICMS recolhido pelo Estado, o que faz com que, agora, o acréscimo se torne mais perceptível.
 
Em 2021, a situação é diferente. Nos primeiros quatro meses deste ano, a arrecadação bruta do ICMS subiu R$ 2,2 bilhões. Considerando apenas a soma que fica para o governo estadual (parte do recurso é distribuída aos municípios), o crescimento líquido foi de 17,6% em termos nominais. - Somado ao aumento da arrecadação, o controle das despesas cria esse resultado positivo. Claro que também precisamos destacar que, em geral, o primeiro quadrimestre tem os resultados mais positivos porque existe sazonalidade na arrecadação, em especial devido ao IPVA. Geralmente, é o melhor quadrimestre do ano - disse o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, durante a apresentação do relatório de transparência fiscal.
 
Desafio
 
A partir de agora, o desafio do governo é manter o Estado operando no azul de forma consistente, o que dependerá, também, dos rumos das economia. - Se a gente mantiver essa trajetória econômica com boa arrecadação de ICMS, poderemos ter, sim, um efeito positivo até o fim de 2021. Neste ano, existe ainda a possibilidade de recursos extraordinários advindos de privatização - projetou Cardoso. Outro ponto que merece atenção é a capacidade de investimento do Estado, que sempre foi baixa, mas caiu ainda mais. O valor aplicado entre janeiro e abril de 2021 foi de R$ 64 milhões, menos de 1% da despesa total e R$ 28 milhões a menos em relação ao mesmo intervalo de 2020 (-30,6% em termos nominais). A expectativa do governo é de que, com a melhora gradativa da situação financeira, seja possível voltar a elevar os aportes. A perspectiva está atrelada, também, à adesão ao regime de recuperação fiscal, que abre a possibilidade de novos financiamentos. Cardoso afirma que o superávit conquistado no primeiro quadrimestre pode ajudar a destravar o ingresso do Estado no programa de ajuste. - Mantemos a expectativa de, ao longo do segundo semestre, finalizar o plano de recuperação e aguardar a homologação. Estamos avançando bem e certamente o esforço do Estado será recompensado - disse Cardoso. (Zero Hora)
 
 
 
Fertilizantes - Importação cresce durante o ano
 
A importação de fertilizantes pelo Tecon Rio Grande vem crescendo neste ano, tendo alcançado um pico de 463% em março, na comparação com o mesmo mês de 2020, segundo levantamento divulgado pela Wilson Sons, administradora do terminal. Ao todo, naquele mês foram desembarcados 169 contêineres com o produto, maior volume em quatro anos para o período. Um dos motivos associados a essas compras do mercado externo é a colheita recorde de soja. Na visão da operadora de serviços portuários, marítimos e logísticos, isso amplia a demanda por fertilizantes nas regiões de grande cultivo da oleaginosa, com vistas à safra seguinte. “A expectativa é que siga essa tendência de crescimento, apesar da crise da pandemia”, comenta Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande. (Correio do Povo)

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Sindilat na RDC TV

Na quarta-feira (02/06), o Sindilat participou do programa Portal RDC, da RDC TV. Comandado pelos jornalistas Cláudio Andrade e Carolina Aguaidas, o bate-papo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, debateu o Dia Mundial do Leite e os desafios que o setor lácteo tem enfrentado no primeiro semestre de 2021. Confira a entrevista completa aqui (a partir dos 39min): https://www.youtube.com/watch?v=v09FHIDoD_g (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 

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Porto Alegre,  02 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.478


Lactalis do Brasil assume operações industriais da Cooperativa Cativa

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a Lactalis do Brasil a incorporar os ativos pertencentes à Cooperativa Cativa, com sede em Londrina, no Paraná. A operação, concluída hoje (01/06), exatos dois meses após o anúncio de intenção, foi formalizada em comunicado ao mercado nesta tarde. Com a aquisição, a empresa assume as fábricas localizadas em Cerqueira César (SP) e Londrina (PR) e o centro de coleta de Pato Branco (PR), bem como toda a estrutura comercial da Cativa.

Para tanto, a negociação incluiu revisão de passivo e garantia de aquisição de leite dos 4 mil cooperados da Cativa por um prazo de dez anos, renováveis por mais dez. O intuito da Lactalis do Brasil é manter a produção de leite UHT com as marcas Polly e Cativa, passando a envasar — também —produtos das marcas Batavo, Elegê e Parmalat. As unidades paranaenses também deverão fabricar derivados, como leite em pó, composto lácteo e manteiga.

Com foco no desenvolvimento do potencial da bacia leiteira do Paraná, segundo maior estado produtor de leite do país, a Lactalis do Brasil trará toda sua expertise internacional em gestão e assistência técnica aos produtores de leite. O objetivo é elevar o faturamento das operações do Paraná e alavancar a captação de 360 milhões de litros ano para volume próximo a 500 milhões no prazo de dois anos. Agora, a produção soma-se às operações da Lactalis, líder nacional no segmento com faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2020 e um volume de captação, até então, de 2,7 bilhões de litros de leite ao ano.

Para Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis América Latina, a incorporação dos ativos da Cativa representa um novo momento da atuação da empresa, que completa 6 anos de Brasil neste dia 1.º de junho. “A parceria com a Cativa é um exemplo da nossa ação em favor do desenvolvimento cooperativo do setor de laticínios do Brasil. Entendemos que há um caminho muito promissor nesse sentido a ser desenvolvido por parcerias e capaz de ganhar eco em diferentes regiões do país," disse.

O presidente da Cativa, Paulo Cesar Maciel, informou que a negociação ampliou o potencial de investimento em oferta de tecnologia e inovação aos cooperados. A partir de agora, explica ele, a cooperativa irá focar no atendimento de seus produtores e na melhoria da qualidade do leite que é entregue à indústria. “Vamos nos beneficiar do know how da Lactalis na área de lácteos, uma empresa sólida e confiável com quem nós construímos uma relação de confiança que queremos manter ao longo do tempo". (As informações são da Jardine Comunicação, adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Governo adia cobrança de ICMS do milho importado de países do Mercosul

O governador Eduardo Leite assinou, nesta terça-feira (1°/6), no Palácio Piratini, decreto que adia a cobrança de ICMS do milho importado de países do Mercosul pelas agroindústrias até 31 de dezembro. O objetivo do adiamento do pagamento da alíquota de 12% é ajudar a amenizar a crise enfrentada pelos setores agropecuários que mais demandam milho no Estado, como a avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite. O decreto será publicado ainda nesta terça (1°), em edição extra do Diário Oficial do Estado
A partir do decreto, os importadores de milho estarão dispensados do pagamento de ICMS no momento da importação do grão no Estado e passarão a pagar o tributo no momento da venda do produto final (carnes e leite), sem prejuízos para a arrecadação do Estado.

“O decreto serve para reafirmarmos que estamos juntos, Estado e produtores. Situações excepcionais requerem medidas excepcionais. Por isso, estamos atuando em várias frentes. Temos de olhar para todos os ângulos, que envolvem irrigação, incentivos para produção, melhorias nas estradas. E quando tudo isso não traz resultados, adotamos medidas excepcionais para não deixarmos nossos produtores na mão. Se o Estado tem condições de fazer isso hoje, é porque tomamos medidas antipáticas, aprovadas na Assembleia Legislativa, para reduzir o custo da máquina pública. É isso que nos sustenta e nos dá capacidade de dar essas respostas e de fazer esses investimentos. Estamos juntos nessa porque o Estado se equilibriou", destacou Leite.

Representantes das agroindústrias afirmam que o alto custo de produção poderá gerar um colapso na produção de proteína animal. Dados da Embrapa apontam que o custo subiu 39,78% na produção de aves e 44,55% na produção de suínos nos últimos 12 meses. E, conforme a Emater/RS, a saca de milho (principal componente da ração animal) tem batido a casa dos R$ 90,00 nas últimas semanas, o dobro dos valores praticados nesta mesma época do ano passado.

Para o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, o diferimento ajuda a dar condições às empresas maiores de trazerem o grão da Argentina e do Paraguai e, ao mesmo tempo, alivia a pressão dos custos para as indústrias médias e pequenas que negociam o grão disponível no Estado. “Apesar das dificuldades, o setor da avicultura mantém o compromisso de produzir alimento de qualidade e com preço acessível à população”, destacou.

“Embora seja temporária, essa medida é necessária e importante para ajudar a dar um fôlego aos produtores e empresas que estão tendo que arcar com custos elevadíssimos. O governo tem dado este olhar para nossa agropecuária, porque não podemos deixar essas cadeias produtivas desassistidas neste momento”, ressaltou a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti.

Os secretários Edson Brum (Desenvolvimento Econômico) e Artur Lemos Júnior (Casa Civil), o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Frederico Antunes, e o deputado estadual Elton Weber também participaram da reunião. (Seapdr)



Na 14ª lactação, vaca ‘vitalícia’ já produziu mais de 100 mil litros de leite

As vacas brasileiras têm, em média, de 2,5 a 3 lactações ao longo da vida, e produzem cerca de 25 mil litros. Mas alguns animais, dotados de uma genética para lá de diferenciada, podem ir muito além. A Mascarada, da fazenda Real, de Cabrália Paulista (SP), nasceu em 2004 e está completando sua 14ª lactação.

Nascida em 2004, na propriedade de Roberto Barboza, Mascarada é filha do touro jersey Eros, da bateria da fornecedora de genética bovina CRV. Como ela nasceu antes da fazenda ter um sistema de controle, os dados das três primeiras gestações não foram registrados, mas a soma das últimas 11 crias já ultrapassa a produção de 100 mil litros de leite.

“É um animal com úberes impecáveis, com enorme energia e disposição para se alimentar no cocho, competindo de igual para igual com as demais vacas no lote”, informa Marco Lopes, gestor de Negócios da CRV, que atende a fazenda Real. “É impressionante ver como as outras vacas a respeitam”, comenta.

Fernando Barboza, de 25 anos, é filho do proprietário da Mascarada e está começando o processo de sucessão nos negócios. Ele conta que a família trabalha com produção de leite desde que ele tinha um ano. Com produção de 15 mil litro por dia na fazenda, Fernando conta que ter vacas que garantam uma escala de produção é essencial.

“A genética representa 1% do custo [de produção], e é o maior investimento que a gente pode fazer. Uma geração supera muito a outra. Paga-se [o investimento] brincando”, diz.
Olhando para o futuro, Fernando pretende continuar o bom trabalho do pai com foco em genética. “A gente é doente por isso aí. Temos prazer em pesquisar os touros que vamos usar para acasalar as vacas, ver o melhoramento que vão trazer. Queremos sempre vacas mais produtivas e mais duradouras”. 

O que faz uma vaca viver tanto e continuar produzindo leite bem?
Mascarada é um exemplo das chamadas “vacas vitalícias”, que ultrapassam em muito a média nacional  de lactação. “São animais saudáveis, livres de problemas, que exigem menos medicamentos, são inteligentes, com rotina própria dentro da fazenda e produção extremada de leite”, define Leonardo Maia, gerente de produto de Leite Europeu da CRV.
Maia cita o exemplo da campeã brasileira de produtividade registrada no ano de 2018: a vaca holandesa AFW Marconi Sjoukje 1014, filha de Marconi e neta de Commandeur 125. Nascida na fazenda de Albertus Frederik Wolters, em Castro (PR), ela somou mais de 160 toneladas de leite ao longo dos seus 16 anos de vida útil.

Na busca da longevidade, a genética é um dos fatores mais importantes. “Na genética, nem sempre dois mais dois são quatro, porque existem fatores que podem alterar os resultados esperados, mas o segredo é o histórico mapeado e controlado de linhagens e gerações de animais”, defende o gerente. (Canal Rural)

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PIB do setor agropecuário registra alta de 5,7% no 1T de 2021
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário foi o que mais cresceu no primeiro trimestre de 2021, de acordo com dados divulgados ontem (01/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor registrou 5,7% de crescimento na comparação com o quarto trimestre do ano passado e 5,2% em relação a igual período de 2020.  O PIB brasileiro cresceu 1,2% na comparação do primeiro trimestre de 2021 contra o quarto trimestre de 2020, na série com ajuste sazonal. Além da Agropecuária (5,7%), foram registrados índices positivos na Indústria (0,7%) e nos Serviços (0,4%). Conforme o IBGE, o resultado do setor agropecuário pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho positivo de alguns produtos da lavoura com safra relevante no primeiro trimestre, como soja, fumo e arroz, e pela produtividade. "Podemos também destacar como forças de crescimento a pecuária bovina e os resultados das exportações do agronegócio no primeiro trimestre. Apesar do bom desempenho dessas atividades, a redução de produção de milho e mandioca, teve contribuições negativas ao crescimento", pontuou José Garcia Gasques, coordenador de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,048 trilhões neste primeiro trimestre. Os demais segmentos tiveram os seguintes resultados: agropecuária R$ 208,8 bilhões; indústria R$ 348,6 bilhões e serviços R$ 1.195,9 trilhão. A participação percentual destas atividades no valor adicionado, foram de 6,8% para a Agropecuária, 20,4% Indústria e 72,8% Serviços. (As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

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Porto Alegre,  01 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.477


Dia Mundial do Leite

No dia 1° de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, sigla em inglês), com o objetivo de incentivar a população mundial a consumir lácteos.

A escolha de 1º de junho se deu porque já era o dia em que diversos países, a maioria da União Europeia, comemoravam o Dia Nacional do Leite. É também no velho continente que ocorre a maior parte das celebrações voltadas, em grande parte, ao incentivo ao consumo pelas crianças.

Nada mais justo do que ter um dia especial para este alimento tão nobre, que está presente nas mais diversas receitas, para todas as idades. Leite é o único alimento que consumimos em todas as fases de nossa vida. Desde recém-nascidos, quando nossas amadas mamães nos oferecem através da mamadeira, até idosos.

Casamento perfeito com o café, nos faz companhia no nosso dejejum, um delicioso e quentinho café com leite. Aquele aroma incrível, o sabor maravilhoso que nos ajuda a despertar e nos da energia para enfrentarmos o dia a dia.

Também presente nos derivados. Nossa! Quanta delícia vem do leite em? Quem não gosta de café, pode tomar o leite puro, um iogurte, uma bebida láctea, ou até um achocolatado.

Um queijinho, quem não gosta? Cortar e comer na hora ou degustar ele esticando quentinho em uma torrada. Numa saborosa pizza com a família ou com os amigos, aquele queijo derretendo que parece não querer se soltar da pizza e vir para seu prato, chega dar água na boca de lembrar.

Até no churrasco o leite participa! O queijo assado tem um sabor especial, uma textura única e um cheiro que deixa os vizinhos loucos, combina com uma cervejinha ou um vinho. 

No verão, um sorvete, um milk shake ou um picolé que refresca e revigora. No inverno, um chocolate quente que aquece e acalma (desde que você não se queime hehehe), parece que a vida não tem problemas, que o mundo lá fora está uma maravilha, nada se compara ao momento, ao prazer de beber um cremoso, cheiroso e gostoso chocolate quente. 

E olha só onde o leite foi se meter: nos cosméticos! Isso mesmo, tem muito creme hidratante no mercado que a matéria prima é o leite. Lá está ele, deixando a pele das pessoas mais macia, mais hidratada, mais jovem e bonita. 

Sabendo de tantas delícias e vantagens do consumo de leite, não podemos deixar ninguém de fora. Para que todos tenham a oportunidade de provar, se deliciar e desfrutar os benefícios que o leite pode oferecer, existe o leite zero lactose para quem tem intolerância à lactose, e o leite A2A2 para quem tem alergia a proteína do leite (APLV).

Outra coisa importante saber sobre o leite, é que ele passa por um rigoroso controle de qualidade, desde o produtor, transportador, indústria, até chegar a sua mesa. Existem instruções normativas que o produtor e a indústria precisam cumprir, uma rigorosa fiscalização, para que nada esteja fora do padrão. 

O produtor de leite sente orgulho de levantar todo dia de madrugada, independente se tá frio ou quente, chovendo ou não, nem se é feriado ou domingo, ele está lá firme, feliz, produzindo com amor, para que você ao consumir, sinta-se amado e respeitado por quem produz, para que você saiba que o produtor está preocupado com a sua saúde e de sua família, por isso produz com a máxima qualidade, para você consumir sem medo, para você ter uma saúde melhor e consequentemente uma melhor qualidade de vida.

Seja grato ao produtor, respeite ele, seja amigo dele, e tenha certeza de que a reciprocidade é garantida e que seu leite de cada dia não vai faltar porque ele vai estar lá produzindo.

Não tem desculpa para não consumir este alimento tão completo, inclusive a maioria dos nutricionistas recomenda. Não deixe para amanhã o leite que você pode beber hoje!  Viva o leite! Comemore este dia mundial do leite brindado com um copo do homenageado o precioso leite. (Milkpoint)


Global Dairy Trade 



Fonte: Global Dairy Trade






Fundoleite deve ajudar produção láctea gaúcha

O Dia Mundial do Leite, criado em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), vai ter um sabor especial neste 1 de junho no Rio Grande do Sul. O Estado comemora a retomada do Fundoleite, projeto de fomento ao setor que estava parado desde 2016.

Na renovação do programa, cujo decreto foi assinado na semana passada e que ainda precisa ser publicado no Diário Oficial, o ponto mais celebrado por algumas entidades foi a obrigatoriedade de destinação de 70% dos recursos para assistência técnica aos produtores de leite. Foram divergências sobre a destinação dos recursos, usados anteriormente em excesso para questões burocráticas, uma das razões da interrupção dos trabalhos.

Agora, com a renovação e o novo modelo, os valores devem chegar na base da produção com mais força. Para isso, as indústrias e entidades encaminharão projetos a serem aprovados pelo conselho mirando a qualificação de pecuaristas, melhorias no manejo, certificações de qualidade e outras ações.

Darlan Palharini, secretário executivo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) acredita que uma das primeiras ações deve ser voltada à certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose. Ainda que muitas fabricantes e cooperativas já realizem ações nesta área, as empresas menores têm mais dificuldades de realizar esse investimento.

A certificação via Fundo de Desenvolvimento de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), por exemplo, não cobre os custos de veterinário, segundo Palharini, mas pelo Fundoleite poderá ser atribuído um valor ao deslocamento comprovado do profissional até a propriedade. Para médias e pequenas empresas o representante do Sindilat avalia que essa será uma tendência.

Como essas ações de controle de tuberculose e brucelose tanto o laticínio quanto o próprio produtor têm ganhos ao reduzir perdas por adotarem ações mais eficientes, aumentado a produtividade. Em muitos casos, explica Palharini o deslocamento do veterinário e mais o antídoto para combater essas doenças pode custar em torno de R$ 500.

“Para o produtor de pequeno porte é um custo representativo assim como no laticínio menor. E mesmo para um laticínio grande, dependendo da quantidade de produtores parceiros, é uma despesa elevada, já que o número de criadores pode ser bastante pulverizado, e em muitos pontos de captação” acrescenta Palharini.

Para o produtor, há um bônus que as empresas pagam para quem tem essa certificação, mas o principal ganho é a melhora a produtividade como novo manejo. Palharini estima que apenas com essa mudança promovida com apoio técnico é possível que em uma propriedade de onde se tirem uma média de 20 litros por animal a captação pode dar um salto significativo após uma um ano de implantação das mudanças, para entre 25 a 30 litros. (Jornal do Comércio)

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Dia Mundial do Leite – Muito mais motivos para comemorar
Para esta celebração a Terra Viva em parceria com o Comitê Brasileiro da FIL/IDF e o G100 elaboraram um vídeo com vários representantes da cadeia láctea nacional evidenciando as qualidades nutricionais e importância desse rico alimento que é o leite. Confira o vídeo clicando aqui. (Terra Viva) 

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Porto Alegre,  31 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.476


Um tempo de vacas gordas

Programa qualifica a produção de leite em Venâncio Aires, com apoio em gerenciamento e na alimentação do rebanho

Qualificar a alimentação do rebanho a partir das potencialidades das propriedades rurais e com isso aumentar a produção de leite e do bem-estar dos animais é o objetivo de agricultores de Venâncio Aires participantes do Programa de Dietas para Vacas em Lactação. As ações são desenvolvidas em 20 propriedades consideradas Unidades de Referência Técnica (URT) e refletem o comprometimento de agricultores e extensionistas rurais, a partir de um olhar sistêmico, em melhor aproveitar os recursos e as aptidões das unidades de produção e gerar renda às famílias.

O extensionista rural, em visitas programadas, orienta nos controles gerenciais, no planejamento alimentar dentro da disponibilidade de alimentos perenes e anuais, no planejamento de manejo do rebanho leiteiro e cálculo nutricional. Com base na metodologia desenvolvida pela Emater/ RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), denominada Sisleite, usa-se ferramentas técnicas e de trabalho, como mapeamento e aptidão do solo para o cultivo de pastagens, e estabelecer o planejamento das culturas para o fornecimento de alimento ao rebanho o ano todo a fim de evitar períodos de vazio forrageiro, no melhoramento genético e controle do rebanho e planilhas de cálculo de dieta ajustadas com a demanda alimentar das vacas em lactação.

"Nestas propriedades o trabalho foi baseado em comprometimento do técnico em fornecer o acompanhamento periódico programado de visitas e da propriedade em realizar e executar os trabalhos necessários para o desenvolvimento da atividade produtiva da bovinocultura de leite”, explica o extensionista rural Diego Barden dos Santos.

O início da atuação na propriedade começa pela organização da alimentação, verificando a quantidade de animais, a quantidade e o valor nutricional dos alimentos disponíveis. “É uma estratégia simples, mas que gera ótimo resultado”, avalia. Conforme Santos, a dieta equilibrada do rebanho, passo seguinte, está diretamente vinculada ao balanceamento dos alimentos fornecidos para os animais usando um software ou planilha, chamada de Boviter Leite, para realizar esta recomendação. “Ajustes de consumo de matéria seca, fibra, energia e proteína são os balanceamentos nutricionais mais importantes neste início de trabalho. Com este ajuste, começa-se a gerar ótimos resultados em saúde”, observa.

Associado ao trabalho de nutrição, também é desenvolvido o controle do rebanho, que é a organização das anotações sobre datas dos partos, inseminações, secagem das vacas e períodos pré-partos, para buscar o melhor desempenho dos animais no gerenciamento da reprodução do rebanho. Outra ação estimulada é a melhoria da qualidade genética do rebanho. (Jornal da Emater/RS)


Sem chuva há quase 100 dias, regiões de MG não devem recuperar umidade no solo

No mês de junho, há previsão para somente três dias de chuva, com acumulados de até 12 mm

Minas Gerais é um dos estados que está dentro do alerta de emergência hídrica. O produtor Nivaldo Antônio, de Monte Santo de Minas, lamenta o cenário atual na região que já não registra chuva a quase 100 dias. De acordo com ele, sem umidade, o solo está completamente seco. “Tenho pés de café de um ano e meio que estão completamente murchos”, lamenta.

Para os próximos dias, de acordo com a Somar Meteorologia, as expectativas não são animadoras. No mês de junho, há previsão para somente três dias de chuva, com acumulados de até 12 mm, volume insuficiente para recuperar o índice de umidade no solo.

“Já em julho, o cenário também não deve mudar. A previsão do tempo prevê apenas dois dias de chuva, com acumulados que não devem ultrapassar os 6 mm”, diz a meteorologista Dessiré Brandt. (Canal Rural)





Setor de produção de alimentos se destaca na geração de empregos

A produção de alimentos gerou de janeiro a abril de 2021 um saldo positivo de 70.721 postos de trabalho com carteira assinada, o melhor resultado para o setor desde 2011.

É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.

Em abril, a produção de alimentos criou 11.145 novas vagas, superando março deste ano (3.535) e abril de 2020 (-4.999).

As regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais criaram vagas em abril, segundo o Comunicado Técnico da CNA, a com destaque expressivo para o Sudeste: 9.751 novos postos. O Norte e o Sul, por outro lado, registraram perda líquida de 26 e 973 vagas, respectivamente.

São Paulo foi o estado que liderou a geração de novos postos de trabalho na produção de alimentos, com 5.043 vagas. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3.542), Goiás (1.846) e Bahia (1.568).

As atividades da produção de alimentos que mais contribuíram para o bom resultado de abril, com saldo positivo de empregos foram: Cultivo de Café (4.616), Cultivo de Cana-De-Açúcar (4.456), Criação de Bovinos para Corte (2.302), Atividades de Apoio à Agricultura não Especificadas Anteriormente (1.814) e Produção de Sementes Certificadas, Exceto de Forrageiras para Pasto (1.645). (As informações são da CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Deputado federal Alceu Moreira assume presidência da Subcomissão do Leite
O deputado federal Alceu Moreira (MDB) assumiu nesta sexta-feira, 28, a presidência da Subcomissão do Leite, na Câmara dos Deputados. É a segunda oportunidade em que o parlamentar gaúcho assume o colegiado na busca de fortalecer a cadeia láctea, através da discussão com produtores, governos e entidades. Outro tema será o debate a fim de estimular a criação de alternativas para melhorar o preço pago, como os consórcios já em atividade no Rio Grande do Sul. (Assessoria Dep. Alceu Moreira)

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Porto Alegre,  28 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.475


Governo tem R$ 16,5 bi de superávit

]Resultado de abril foi puxado pelo aquecimento da atividade econômica

Ajudadas por uma atividade econômica mais forte do que o esperado, as contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) encerraram o mês de abril com um superávit de R$ 16,492 bilhões, o melhor para o mês desde 2014. Com isso, o superávit acumulado no ano atingiu R$ 41,002 bilhões, o maior para o período desde 2012.

Neste ano, a previsão de despesas com a covid-19 é de R$ 101,5 bilhões, sendo que R$ 33,7 bilhões foram pagos até ontem. O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou ontem que é “prematuro” falar de terceira onda sem ter os dados e determinar se serão necessárias prorrogação de benefício como o auxílio emergencial ou decretação de estado de emergência, por exemplo.

A melhora no desempenho do primário torna factível que o governo central volte a fechar as contas anuais no azul mais cedo do que o estimado, disse o secretário. A previsão feita em abril era que isso seria alcançado em 2026 ou 2027. Agora, estimase que possa ocorrer em 2024 ou 2025, disse. O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou esta semana estimativa ainda mais otimista: 2023 ou 2024. Os resultados anuais estão no vermelho desde 2014.

“Vemos movimento de retorno do resultado primário aos patamares pré-crise”, afirmou Bittencourt. Ele afirma que houve uma inflexão na curva desse dado. A recuperação não será uniforme, mas já se iniciou, avaliou. Desde meados do ano passado, os resultados das contas do governo central têm sido superiores às projeções do mercado na pesquisa Prisma Fiscal, disse. “Isso é resultado de uma atividade econômica que vem se recuperando e de uma diretriz de política fiscal de manter consolidação fiscal, cumprindo estritamente as regras, sem descuidar da pandemia e dos gastos.”

As despesas para combater à pandemia são tratadas nas “cláusulas de escape” das regras fiscais, com tratamento orçamentário diferente das demais despesas. No mês, a receita líquida total do governo central registrou alta real de 58,8% em relação a abril de 2020, alcançando R$ 139,183 bilhões. Já as despesas totais caíram 34,4% no mesmo período de comparação e fecharam o mês somando R$ 122,691 bilhões. O aumento da atividade é a principal explicação para o desempenho das receitas. Elas também foram ajudadas pela devolução de parcelas do auxílio emergencial pagas indevidamente. A devolução foi de cerca de R$ 700 milhões em abril. No ano, está entre R$ 4,5 bilhões e R$ 4,7 bilhões.

Gastos com combate à pandemia são contabilizados como despesa obrigatória, pois são financiados por créditos extraordinários ao Orçamento. Sem levá-los em conta, os números mostram que essas despesas estão comportadas, comentou Bittencourt. Despesas discricionárias estão em quede desde antes da pandemia. Além disso, as despesas dos demais Poderes estão mais controladas este ano. Segundo o subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, Pedro Jucá, nenhum órgão comprometeu até abril mais do que um terço do teto de gastos. “Temos um cenário positivo em relação aos demais Poderes.”, disse. (Valor)


Secretaria da Agricultura prorroga prazo de entrega da Declaração Anual de Rebanho

Em função dos impactos da pandemia de covid-19, o prazo para entrega da declaração anual de rebanho foi prorrogado para 31 de julho. 

Produtores rurais de todo o Rio Grande do Sul têm até esta data para entregar a declaração referente à 2021, contendo todos os animais existentes na propriedade. O prazo da entrega finalizava em 31 de maio. 

O documento é obrigatório, com formulário próprio que está disponível neste link e deve ser encaminhado para a Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) do município de origem. Para evitar aglomeração nas IDA´s, a orientação é que as declarações sejam encaminhadas preferencialmente por e-mail ou por WhatsApp da Inspetoria. 

O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. Veja aqui os e-mails das inspetorias. (SEAPDR)




No Dia Mundial do Leite, Tetra Pak e movimento #BEBAMAISLEITE realizam campanha solidária
 
Campanha solidária - Em comemoração ao Dia Mundial do Leite, 1º de junho, a Tetra Pak e o Movimento #BEBAMAISLEITE unem-se em uma campanha de solidariedade, que mobiliza empresas, artistas e produtores lácteos de todo o Brasil. 

A ideia é arrecadar o maior volume possível de doações e destiná-las a instituições que ajudam famílias e crianças em tratamento de câncer.

Para incentivar as doações do setor, a campanha conta com a participação do artista plástico Rogério Fernandes, que alcançou visibilidade nacional e fora do país como muralista, cenógrafo escultor e pintor. Rogério recebeu a missão de transformar quatro caixas de leite gigantes, de 1,70 metros de altura, em ilustrações personalizadas, representando sentimentos associados a alimentação e à campanha: Amor, Fé, Esperança e Caridade.

As obras em formato de caixinha da Tetra Pak serão arrematadas por empresas do setor lácteo e o valor arrecadado será revertido em doação de leite.

“No Dia Mundial do Leite queremos mostrar a importância do consumo de leite e como ele pode melhorar a saúde das pessoas. Além de ser o primeiro alimento que temos contato na vida, o leite é responsável pelo desenvolvimento saudável dos ossos e grande fonte de vitaminas. Nesta ação com o #BEBAMAISLEITE, convocamos toda a cadeia produtiva para um ato de solidariedade e reforçamos a nossa promessa de marca, que é proteger alimentos, pessoas e o planeta” explicou Luís Eduardo Ramirez, gerente de marketing de lácteos da Tetra Pak.

Entretenimento e doações: No dia 1º de junho, acontecerá uma live sobre os benefícios do consumo de lácteos com a Nutricionista Carolina Pimentel às 10h no YouTube do #BEBAMAISLEITE. Para encerrar a campanha, também no canal do YouTube do movimento, a cantora sertaneja Paula Fernandes realizará uma live, às 19h, com transmissão ao vivo.

Quem assistir ao show também terá a oportunidade de contribuir com doações à CAPE - Casa de Acolhida Padre Eustáquio, instituição localizada em Belo Horizonte (MG), que atua desde 2013 na assistência a crianças e adolescentes em tratamento oncológico, a partir de um QR Code no canto da tela, será possível realizar transferências de qualquer quantia desejada. Para mais informações sobre o movimento #BEBAMAISLEITE, acesse o site: www.bebamaisleite.com.br (Tetra Pak)

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Altos volumes de chuva previstos para os próximos dias no Estado
Nos próximos dias poderão ocorrer altos volumes de chuva no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 21/2021, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS e o Irga. Entre a sexta-feira (28) e o sábado (29), a propagação de uma frente fria provocará chuva em todo Estado, com possibilidade de chuva temporais isolados, sobretudo na Metade Norte. No domingo (30) o ingresso de uma massa ar seco e frio provocará o declínio das temperaturas, com valores próximos de 0°C e formação de geadas na maioria das regiões. Na segunda-feira (31/5), a presença do ar frio manterá as temperaturas baixas e manterá a condição de geada ao amanhecer. Na terça (1º) e quarta-feira (2), o deslocamento de uma nova frente fria no Oceano vai aumentar a nebulosidade e provocar pancadas de chuva em grande parte do Estado. Os totais esperados oscilarão entre 35 e 50 mm na maioria das áreas da Fronteira Oeste e Campanha. Na Metade Norte os valores oscilarão entre 60 e 90 mm, e poderão superar 100 mm entre a Região Central e a Serra do Nordeste. Somente na Zona Sul os volumes previstos deverão ser inferiores a 20 mm. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

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Porto Alegre,  27 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.474


É no 27 de maio que a Terra reconhecerá nosso valor e constância

Por Luiz Fernando Rodriguez Junior - Secretário de Estado Adjunto da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural*

Em plena aurora precursora, teremos mais um capítulo de sucesso da agropecuária gaúcha finalmente ingressando para os compêndios da história. E mais, esta conquista sequer precisa ser declarada em prosa ou verso. Pois é em Paris, sede da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que será chancelada nossa qualificação na defesa agropecuária gaúcha. Seremos uma parte importante do Brasil – e ainda mais rara das Américas – a ser homologada como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Esta conquista reverbera no cenário internacional e faz com que o Rio Grande do Sul seja atestado pela OIE como corpo de excelência na fiscalização sanitária, o que viabilizará o acesso e o fortalecimento de relações comerciais que cada vez mais têm nas barreiras sanitárias ponto nevrálgico de acesso a mercados de alto poder aquisitivo.

A nós, gaúchos, abrem-se portas para novos investimentos, trazendo a esperança de novos empregos e incremento de otimismo e de circulação de recursos no setor que vem sendo o carro-chefe da economia: a agropecuária. O agro pode ser pop, pode ser top, mas acima de tudo é nosso porto seguro.

O reconhecimento internacional é motivo de júbilo para nossos produtores rurais, que têm parcela decisiva no somatório que se traduziu na confiança do setor privado e da eficácia da atuação da defesa sanitária ao encargo da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul. Foi neste diálogo entre setor público e privado, sob a gestão da secretária Silvana Covatti e com a recente atuação do hoje deputado federal Covatti Filho, que se chegou ao ápice de um trabalho de mais de duas décadas das diversas administrações do Estado. É necessário render homenagens ao trabalho importantíssimo das várias carreiras da Secretaria da Agricultura, com ênfase ao Departamento de Defesa Agropecuária e aos seus fiscais estaduais.

É momento de alegria e euforia porque, com todas as dificuldades operacionais derivadas do distanciamento social, a Secretaria da Agricultura seguiu com seu corpo técnico e administrativo em trabalho presencial, envidando todos os esforços e contando com a colaboração das instituições e associações que representam o produtor rural. A todos, nosso muito obrigado e, em especial, ao governador Eduardo Leite, que foi determinado na garantia de recursos para contratação de pessoal e compra de veículos para a fiscalização sanitária do Estado.

A certificação de zona livre de aftosa sem vacinação é uma imensa façanha da agropecuária gaúcha e demonstra que o consenso histórico entre as lideranças do setor público e da iniciativa privada viabilizaram as condições técnicas, institucionais e políticas para que o Estado seja reconhecido neste novo patamar sanitário, alçando à realidade o que vinha sendo esperado havia décadas em nosso amado Rio Grande do Sul. (Correio do Povo)


Conseleite/SC: alta de 5,92% na projeção do preço do leite entregue em maio

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida hoje (27/05) e atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprovou e divulgou os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Abril de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2021.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, conforme os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



1 – Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso. 

Períodos de apuração
Mês de Abril/2021: De 29/03/2021 a 02/05/2021
Parcial Maio/2021: De 03/05/2021 a 23/05/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (As informações são do Conseleite/SC, adaptadas pela Equipe MilkPoint)





Conseleite/MG: projeção do preço do leite entregue maio tem alta de 0,72%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida hoje (26/05), atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2021 a ser pago em Maio/2021;

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2021 a ser pago em Junho/2021.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são postos propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. Para acessar o simulador, clique aqui. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

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Qualidade
Os cursos de Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Odontologia da UFRGS estão entre os 150 melhores do mundo. O ShanghaiRankings Global Ranking of Academic Subjects 2021 analisou mais de 4 mil universidades de 93 países. (ZH)

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Porto Alegre,  26 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.473


Webinar reúne especialistas para debater sobre a não incidência de ICMS no deslocamento de produtos de um mesmo contribuinte

O Grupo de Estudos da Tributação no Agronegócio (GETA) promove no próximo dia 27/5, às 9h, webinar para tratar do tema ‘Não incidência de ICMS no deslocamento de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo contribuinte’. 

Participam do encontro virtual Luiz Henrique Bassetti, advogado da área tributária da Piracanjuba (associada do Sindilat), e os advogados Gabriele Greggio, Thales Felek, Carmem Degenhardt, Pedro Honório de Castro e Gabriel Hercos. O assunto de grande interesse da indústria de alimentos ganhou novos contornos recentemente, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a inconstitucionalidade do pedido de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC90) buscada pelo governo do Rio Grande do Norte.  

Com isso, a Corte tornou inconstitucional dispositivos da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) que preveem a ocorrência de fato gerador do tributo na transferência interestadual de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte. No mérito, o relator ministro Em relação ao mérito, o relator ministro Edson Fachin se pronunciou pela improcedência do pedido, apontando que a jurisprudência do STF é de que a “circulação física de uma mercadoria não gera incidência do imposto, pois não há transmissão de posse ou propriedade de bens”. A webinar poderá ser acompanhada pelo canal do GETA no YouTube, clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Geografia brasileira do consumo domiciliar de leite

O consumo domiciliar de alimentos no Brasil é medido pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última POF brasileira ocorreu em 2017-2018 e os dados permitem observar como a dinâmica de consumo de lácteos se alterou entre as regiões do país.

Primeiramente, é possível perceber que o consumo domiciliar de lácteos no Brasil caiu 36% entre 2003-2004 e 2017-2018. Esta queda se deu principalmente para leite fluido (26%), o lácteo mais consumido do país. Contudo, alguns derivados vêm ganhando espaço na mesa dos brasileiros, como o creme de leite, leite em pó, leite fermentado e os queijos.

Dentre as regiões brasileiras existe grande diferença de consumo domiciliar de lácteos, como mostra a Figura 1. As regiões Sul e Sudeste lideram o ranking de consumo registrado na última POF. Já as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste foram as que apresentaram as maiores quedas de consumo em relação ao levantamento realizado em 2008-2009. Essas quedas foram respectivamente de 50%, 45% e 31%.

Figura 1. Distribuição do consumo domiciliar de lácteos per capita no Brasil (2017-2018).



Fonte: IBGE, 2020. Elaborado pelos autores.

Os dados da Figura 1 revelam uma maior concentração do consumo de derivados do leite no Sul e no Sudeste do país, com destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul como os dois estados que mais consomem estes produtos. Outra informação importante é o descompasso entre a Região Norte e o restante do país, a qual apresenta as menores taxas de consumo domiciliar de lácteos.

A liderança do Sul e Sudeste no consumo de leite e derivados pode ser explicada por vantagens competitivas, como a proximidade dos locais de produção, maior poder aquisitivo e taxa de urbanização, entre outras. O eixo Sul-Sudeste concentra 67% da produção nacional de leite, representa 72% do PIB brasileiro e tem 88,9% de taxa de urbanização.

De certa forma, a geografia do consumo de lácteos no Brasil se assemelha com a da distribuição de renda no país. No entanto, as características culturais e regionais também parecem influenciar no consumo, visto que Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais apresentam níveis de consumo de lácteos superiores aos do estado de São Paulo, que concentra a maior renda do Brasil.

Os dados do IBGE evidenciam também diferenças regionais de consumo por derivado lácteo. Na Tabela 1 é possível identificar os 5 estados que apresentam maior consumo per capita por derivado do leite.

Tabela 1. Ranking de consumo domiciliar per capita de lácteos no Brasil.



Fonte: IBGE. Elaborado pelos autores.

*As cores na tabela representam as regiões: em rosa tem-se o Norte; em azul, o Nordeste; em amarelo o Centro-Oeste e em laranja o eixo Sul-Sudeste.

Novamente, os dados da Tabela 1 evidenciam a importância dos estados do Sul, e principalmente de Santa Catarina no consumo domiciliar per capita de lácteos. O estado aparece em sete dos nove produtos analisados, estando na primeira colocação em quatro deles e na segunda posição em três produtos.

Os estados do Sul e Sudeste representam 66% do ranking dos top 5 estados que mais consumem lácteos, ocupando a primeira colocação em sete dos nove produtos listados na Tabela 1. Por sua vez, as regiões Norte e Nordeste se destacam no consumo domiciliar per capita de manteiga e leite em pó, o que evidencia que estes são os produtos lácteos mais representativos nestas regiões.

Assim, os dados sugerem que não há um padrão único de consumo domiciliar de lácteos no Brasil. Deste modo, assim como ocorre com a produção de leite, o consumo de lácteos também é influenciado por muitas variáveis.

Existe a influência da renda, dos preços, da cultura e tradição, das características da população (sexo, idade, perfil) e das crenças etc. Portanto, para aumentar o consumo de lácteos no Brasil, cabe ao setor identificar estas variáveis e trabalhar em conjunto para ofertar os seus produtos de modo a atender às necessidades desta população tão heterogênea. (Milkpoint)





Uruguai e Argentina lideram crescimento da produção de leite entre os principais países produtores

Os principais países produtores e importadores de leite bovino representam cerca de 60% da produção mundial. Os líderes de produção de leite são: Uruguai, Argentina e Nova Zelândia. Neste grupo de países, observa-se um aumento na produção de 0,31% no período janeiro-março de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.

A União Europeia, por sua vez, apresenta queda de 1,3% (que vem desacelerando mês a mês). Já os Estados Unidos apresentou alta de 1%. Esses países possuem alta representatividade nos números de produção e impactaram de modo considerável no crescimento. De modo geral, os demais países apresentaram crescimento na produção de leite e, em alguns casos, a níveis significativos.

O Uruguai, junto com a Argentina e a Nova Zelândia, apresentam os maiores percentuais de crescimento mundial. De qualquer forma, as projeções das principais referências mundiais apontam para um crescimento, ainda que discreto, da produção mundial de leite em 2021.

“O crescimento da oferta será modesto nas 7 regiões leiteiras do Big-7 (+ 1,1%), e a maior parte do crescimento virá dos Estados Unidos”, afirma o Rabobank. “No total, a oferta deve aumentar pouco mais de 1% em 2021, ante o crescimento de 1,4% registrado em 2020”, destaca a AHDB Dairy, do Reino Unido.

“A Comissão Europeia e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) esperam um crescimento relativamente modesto durante 2021 de 1% e 2%, respectivamente, por razões semelhantes às da Nova Zelândia de pressões ambientais, competição por terra e água, e restrições de capital e força de trabalho”, de acordo com dados do NZ Bank. (As informações são do Agrositio, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

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Ebook gratuito: como engajar funcionários na atividade leiteira?

A gestão de pessoas é peça fundamental de qualquer propriedade leiteira, afinal, por mais que tenhamos inúmeros índices e indicadores para acompanhar, processos para realizar e dados para analisar, no fim, são as pessoas que estão por de trás de tudo. Não adianta uma parte técnica impecável, se o gerenciamento e engajamento dos colaboradores é falho ou inexistente. Ter uma equipe é bem mais do que possuir funcionários, é criar um propósito que direciona todas as pessoas em prol do mesmo objetivo. Mas você já se perguntou o que os seus colaboradores valorizam? O que eles esperam de você e do ambiente de trabalho? A pesquisa Gallup (1998), foi desenvolvida durante mais de 25 anos e entrevistou um milhão de colaboradores e oitenta mil executivos de 400 empresas, de aproximadamente 24 países visou responder estes mesmos questionamentos. Como resultado, a pesquisa destacou 12 pontos chave que os colaboradores mais valorizam no ambiente de trabalho e que podem ser perfeitamente empregados na realidade de qualquer propriedade leiteira. Baixe o e-book gratuitamente aqui.  Este e-book de conteúdo foi feito com base na palestra de Marcelo Cabral, especialista em gestão de pessoas no agronegócio, ministrada no dia 07 de maio de 2021 no evento MilkPoint Experts Feras da Gestão. Os Feras da Gestão têm acesso ao conteúdo em vídeo na íntegra e os slides do palestrante. (Milkpoint)

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Porto Alegre,  25 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.472


Fundoleite é ferramenta para retomada de crescimento
 
A assinatura pelo governador Eduardo Leite do decreto que atualiza a Lei 14.379 (que criou o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite - Fundoleite) marca o início de um novo momento para a produção de leite no Rio Grande do Sul. A medida, resultado da articulação histórica de parlamentares, entidades e do governo do Estado, deve viabilizar a injeção de recursos em fomento ao campo, abrindo espaço para uma virada de competitividade capaz de recolocar o Rio Grande do Sul na rota de expansão de produção. A expectativa foi manifestada nos discursos durante a cerimônia virtual realizada no início da tarde desta terça-feira (25/05).
 
Em 2013, quando da criação do Fundoleite, a produção gaúcha era de 4,51 bilhões de litros/ano, valor que atingiu seu pico em 2014 (4,68 bilhões) e caiu para 4,27 bilhões de litros em 2019. “A possibilidade que hora se cria de investir os recursos do Fundoleite no produtor rural, para que se melhore a produtividade, a sanidade e a qualidade do leite no campo é de suma importância para a competitividade de empresas, de cooperativas e para a perenidade do setor no Estado”, pontuou o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, lembrando que o leite gera renda para mais de 100 mil famílias em 457 dos 497 municípios gaúchos.
 
Mas é necessário fazer mais, completou o executivo. “Precisamos avançar e fazer o leite gaúcho competitivo não só dentro do Brasil como em outros países. E isso é possível. Se foi possível para aves e suínos, porque não pode ser possível para nós? Se é possível para Uruguai e Argentina, porque não pode ser possível para nós?”, questionou Portella. Posição compartilhada pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ao lembrar que a produção do arroz só obteve maior estabilidade quando “achou o caminho do Porto de Rio Grande”.
 
Segundo Portella, a partir de agora, o Fundoleite dá condições a indústrias, produtores e cooperativas de construírem uma produção forte, respeitada, que proteja seu próprio mercado. “Que consigamos abraçar essa oportunidade para criarmos novas possibilidades, sermos mais competitivos de forma que ninguém consiga competir conosco aqui dentro por nossos próprios méritos e que possamos devolver e desenvolver produtos inovadores, de grande qualidade, a preços acessíveis para toda a sociedade”.
 
A posição foi reforçada pelo governador Eduardo Leite. “Passo a passo vamos trilhando esse caminho para dotar nossa agropecuária de melhores condições de competitividade por meio do entendimento de que os fundos possam permitir investimentos, melhorando qualidade e produtividade para competir no mercado nacional e internacional”, ponderou o governador, lembrando que o propósito do Fundoleite é “desenvolver a cadeia em benefício de todos”. Uma construção que só foi possível com articulação ampla capitaneada pelo deputado federal Covatti Filho, que ao longo dos últimos anos, tratou pessoalmente do assunto quando esteve à frente da Secretaria da Agricultura.

A ideia de expansão e desenvolvimento também foi a tônica do discurso da secretária da Agricultura, Silvana Covatti, que lembrou que o RS é o terceiro maior produtor nacional de leite. “Que a cadeia possa crescer mais e comemorar esse alimento que é universal”, disse. Agradecimentos também presentes na fala de lideranças dos produtores. Falando em nome das cooperativas, o presidente da Fecoagro, Paulo Pires, garantiu que o momento é de comemoração. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lembrou do amplo debate travado para construir o acordo do Fundoleite e reforçou ser ele o agente para uma virada de página que será essencial no fortalecimento do setor leiteiro, um segmento de alta relevância para a agricultura familiar. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Valor de referência do leite é de R$ 1,5260 no RS
 
O valor de referência do leite projetado para maio com base nos primeiros dez dias do mês é de R$ 1,5260 no Rio Grande do Sul. O indicador foi divulgado na manhã desta terça-feira (25/05) durante reunião virtual do Conseleite e já foi calculado com base nos novos parâmetros de custo aprovados pela Câmara Técnica. O valor indica elevação em relação ao consolidado divulgado para abril (R$ 1,4509). O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explicou que a alta justifica-se basicamente pela mudança de parâmetro, que impactou em 6% o valor de maio uma vez que, se calculado nos padrões anteriores (2016), o litro ficaria em R$ 1,4393.
 
Até abril, o Conseleite trabalhava com parâmetros de custo de 2016. A partir de maio, o colegiado passa a utilizar indexadores referentes a 2019. O professor da UPF Marco Antonio Montoya salientou que a mudança no valor de referência ocorreu na segunda casa decimal. Contudo, no acumulado do ano, as oscilações se mantêm em estabilidade. “Foi um trabalho árduo de recálculo aprovado por unanimidade na Câmara Técnica”, ponderou Montoya.

A tendência do mercado lácteo gaúcho é de recuperação. “A volta às aulas presenciais, o pagamento do auxílio emergencial e a redução da produção nacional são fatores que, somados, ajudaram a retomada”, ponderou Guerra. No campo, também há sinais de recuperação com elevação da captação no Rio Grande do Sul. Apesar do otimismo com o clima que vem favorecendo as pastagens, a situação da pandemia ainda exige atenção para possíveis instabilidades no consumo. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 
 
 
 
Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de Maio de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2021, calculados por  metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de  comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura,  3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Maio de 2021 é de R$ 2,8572/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)
 

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Ministra da Agricultura empossa novo presidente da Conab

Guilherme Augusto Sanches Ribeiro tomou posse como presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (25), em cerimônia realizada com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, e do secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes. O evento foi acompanhado pelos diretores-executivos da Companhia, Sergio De Zen, José Trabulo Júnior e Bruno Cordeiro, além de José Ferreira da Costa Neto, que deixa a função de diretor-presidente substituto para dedicar-se integralmente à Diretoria Administrativa, Financeira e de Fiscalização da estatal. O termo de posse foi assinado por Guilherme Ribeiro e pela ministra Tereza Cristina. No ato, o presidente empossado destacou como missão colocar em prática seu conhecimento para desenvolver ainda mais a empresa e assumiu o compromisso de uma gestão transparente e eficiente. A ministra, por sua vez, destacou o protagonismo da Conab no setor da inteligência agropecuária e a responsabilidade do novo presidente em alavancar o progresso que a Companhia fez no setor nos últimos anos. A cerimônia incluiu a presença dos deputados federais João Campos (Rep./GO), Aline Sleutjes (PSL/PR), Hugo Motta (Rep./PB), Júlio César Ribeiro (Rep./DF), Silas Câmara (Rep. AM) e Aline Gurgel (Rep./AP), além do presidente do Conselho da Administração (Consad) da Conab, Maximiliano Tamer, e representantes de estados da Federação. Em seu currículo, o presidente Guilherme Ribeiro reúne o título de mestre em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e graduação em Relações Internacionais com ênfase em economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), e cursa atualmente um MBA em Transformação Digital e Futuros Negócios na PUC/RS. Sua trajetória profissional inclui experiência na área da administração pública-privada e ainda papéis de gestão e assessorias em estatais paulistas, como a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab-SP), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU-SP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Clique aqui e assista a posse. (CONAB)