Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  05 de julho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.449


CNA avalia custos da pecuária de leite no Rio Grande do Sul
 
Técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) realizaram, nesta semana, painéis do Projeto Campo Futuro para levantar os custos de produção da pecuária de leite e de corte, no Rio Grande do Sul.
 
O objetivo do Projeto Campo Futuro é aliar a capacitação do produtor à geração de informações para administração de custos, riscos de preços e gerenciamento da produção, além de colher subsídios para pautar a atuação da CNA no pleito de políticas públicas para o setor agropecuário. Participaram dos encontros virtuais produtores rurais e representantes de sindicatos rurais e cooperativas.
 
A primeira coleta de dados da pecuária de leite ocorreu na segunda (28), no município gaúcho de Três de Maio. Resultados preliminares do painel apontaram uma propriedade modal de 20 hectares, com produção diária de 600 litros e 25 vacas em lactação.
 
Segundo o assessor técnico da CNA, Guilherme Dias, os produtores relataram que tem havido evasão da atividade na região em função dos altos custos de produção. Mesmo assim, a pecuária de leite apresentou bons índices técnicos. O investimento em pastagem tem proporcionado taxa de lotação de até 6,3 unidades animais por hectare.
 
“É um empreendimento financeiramente saudável, pois a receita do leite foi capaz de cobrir tanto os desembolsos quanto a depreciação e o pró labore dos produtores”, disse.
 
Os técnicos do projeto Campo Futuro também realizaram um painel de leite no município de Palmeiras das Missões, na quinta (1º). A propriedade modal tem uma média de 30 hectares, com produção de 500 litros de leite por dia. Em 2020, a receita do leite cobriu o Custo Operacional Efetivo (COE) e o Custo Total (CT) dos produtores.

Segundo Guilherme, o levantamento identificou que a alimentação com concentrado tem sido responsável por 37% dos desembolsos. “Se considerarmos toda a alimentação do rebanho esse dado sobe para 57%, ligeiramente superior ao verificado nos painéis anteriores, nas demais regiões do país”. (As informações são da Agrolink, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Languiru inicia nova edição de curso previsto no Estatuto e Sistema de Governança

No dia 24 de junho iniciou importante ciclo de qualificação e integração na Cooperativa Languiru. Um grupo de associados ou seus dependentes, de diferentes faixas etárias, esteve reunido na Associação dos Funcionários da Languiru para a aula inaugural do Programa de Formação em Gestão e Liderança Cooperativa. Seguindo todos os protocolos de segurança diante da pandemia, o encontro foi marcado por discursos que enalteceram a importância da formação. Os participantes também manifestaram as suas expectativas e como vislumbram agregar aos projetos da Cooperativa.

O pronunciamento de abertura foi realizado pelo presidente da Languiru, Dirceu Bayer, que agradeceu a participação dos associados na segunda edição do programa. Reforçou que é necessário buscar constante evolução para, cada vez mais, obter melhores resultados. “Não se pode mais falar em produtor pequeno, médio ou grande. Temos que falar em empresários do campo”, entende.

Também destacou a parceria com a Univates, tanto por disponibilizar professores para o curso, como no desenvolvimento de novos produtos por meio do Tecnovates. “Aumentamos a nossa carteira de clientes com o lançamento de novos produtos que tiveram grande receptividade dos consumidores”, enalteceu.

Sobre o agronegócio, observou que o primeiro semestre foi desafiador, com as empresas tendo que arcar com alto custo de produção e preços desfavoráveis na venda. Por outro lado, comemorou a reação dos preços na avicultura, suinocultura e no mercado de lácteos nesse início de segundo semestre. “Ainda tivemos um grande crescimento na captação de grãos”, acrescentou.

Bayer também informou os associados sobre o projeto de expansão da Cooperativa na região Sul do Estado. Da mesma forma, ressaltou a nova estrutura do segmento máquinas do Agrocenter Languiru, que está sendo preparada em Teutônia. “Somos um gigante”, enfatizou.

Em seguida, os trabalhos foram conduzidos pela professora Evânia Schneider, atual reitora da Univates, que relembrou os primeiros contatos com a Languiru. Mencionou que já prestou consultoria e que, inclusive, é filha de ex-associado da Cooperativa. “Eu tenho um carinho enorme pela Languiru. Vocês fazem parte de um projeto de 65 anos.”

Evânia falou sobre a identidade cooperativista e o sentimento de pertencimento. Observou que cada indivíduo deve reconhecer características pessoais quanto à percepção, personalidade, sentimentos, crenças, valores e atitudes. “O autoconhecimento passa por muita observação de si mesmo. Inclusive, as diferenças são fundamentais em uma organização”, frisou.

Ressaltou o histórico de investimento na qualificação dos quadros de associados e empregados da Cooperativa. Para ela, os desafios são uma consequência desse processo de evolução. “Quando temos a possibilidade de passar por diversas áreas e ampliar horizontes, entendemos melhor os negócios e tomamos melhores decisões.”

Na segunda parte da aula, o professor Albano Mayer tratou de processos de liderança e dos sete princípios do cooperativismo aplicados na Languiru. Mencionou características e posicionamentos, explicou aspectos comportamentais que envolvem a construção de um líder e debateu os princípios e valores da Languiru. “Espero que este projeto seja tão produtivo como foi o anterior”, disse.

Com apenas 20 anos, Wellington Andrade é o “caçula” da turma. O jovem reside com a família na localidade de Linha Michels, município de Imigrante. Filho de associada, matriculou-se tão logo ficou sabendo do curso. “Achei o formato da aula envolvente e facilitador do nosso aprendizado”, disse.

O Programa de Formação em Gestão e Liderança Cooperativa iniciou no mês de junho e se estende até o mês de novembro. O cronograma prevê 13 encontros, todos na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia, somando mais de 100 horas-aula. Serão debatidos temas como princípios do cooperativismo; governança em sociedades cooperativas; gestão estratégica e análise de investimentos; liderança e gestão de conflitos. Ao final, os participantes receberão certificado de conclusão. O curso é promovido pela Cooperativa Languiru, em parceria com a Univates, e conta com o apoio do Sescoop/RS. (Languiru)

 

 


Uruguai: perspectivas para as exportações lácteas

Embora hoje a situação seja de seca, a relativa fragilidade do Real “não favorece”. Por isso, o Brasil “não é um mercado seguro” para 2021-2022 para os produtos lácteos do Uruguai, já que qualquer fator climático ou cambial pode afetar os níveis de importação.

Já com a Argélia - principal mercado dos últimos anos para o leite em pó - a situação é diferente. Este país importa US $ 1.400 milhões anuais de laticínios e o

Uruguai entra com cerca de US $ 200 milhões anuais. É o quarto maior importador do mundo com uma população de 43 milhões. Sua produção de leite é de 3.400 milhões de litros e seu déficit equivale a 6,9 bilhões de litros, e a taxa de crescimento de sua remissão é inferior à do consumo interno. “A Argélia tem um déficit lácteo estrutural, ela vai comprar por muito tempo”, disse Gabriel Giudice, técnico do Instituto Nacional do Leite do Uruguai (INALE).

Em todo caso, aqui o Uruguai não concorre apenas com a Argentina, mas também com “pesos pesados” como a Nova Zelândia e a União Europeia, que são seus principais fornecedores.

O mercado argelino tem mostrado certa estabilidade, já que sua moeda tendeu a se valorizar em relação ao dólar na última vez e não tem problemas de inflação. As licitações para compra de lácteos são feitas pelo governo e são "muito competitivas" porque se baseiam basicamente no preço. Como ponto fraco, é um país cujas fortunas econômicas estão fortemente atreladas à comercialização de hidrocarbonetos (petróleo e gás).

China e Rússia: O mercado chinês ocupou um lugar central para o Uruguai. Em maio e abril foi o terceiro destino das indústrias uruguaias. É um mercado anual que movimenta US $ 6,3 bilhões, dos quais o Uruguai ocupa uma posição muito menor (apenas US $ 70 milhões). É o principal importador mundial e tem um déficit equivalente a 30% de sua produção. Assim como a Argélia, a taxa de crescimento da produção de laticínios é inferior à do consumo doméstico.

“Aqui também temos concorrentes como a Nova Zelândia ou a União Europeia. Não é fácil entrar porque são jogadores fortes que nos bloqueiam e não nos deixam ganhar mais espaço”, explicou.

Sobre o boom de compras na região asiática e seu impacto na forte valorização dos laticínios, o gerente do Inale disse que há duas hipóteses: O primeiro indica que vários países asiáticos fizeram compras para se abastecerem de potenciais problemas logísticos. “Se for esse o caso, há o risco de eles comprarem menos no futuro e os preços caírem. É uma das nuvens escuras que temos hoje ”, admitiu.

No entanto, ele também mencionou que outros analistas de mercado argumentam que o governo chinês promoveu e incentivou o consumo de laticínios para fortalecer o sistema imunológico de sua população devido à pandemia. “Se for esse o caso, teremos bons preços para os laticínios no futuro. A priori, esperamos que a China continue sendo um mercado tonificado para 2021-2022”, comentou.

Por fim, na Rússia, outro importante player no mercado com importações de US $ 1,6 bilhão anuais (o Uruguai vende entre US $ 50 milhões e US $ 70 milhões), também há perspectivas de sustentabilidade. Este país tem um déficit estrutural. Atende sua demanda com 75% da produção própria e outros 25% da importação.

Tal como acontece com a China ou a Argélia, também aqui a competição para entrar é complexa. A Bielorrússia é o principal fornecedor desse déficit, seguida pela Nova Zelândia e pela União Europeia. “O Uruguai tem algumas dificuldades para entrar com mais volume”, reconheceu. (As informações são do Tardaguilla, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido  

Emater/RS: excesso de chuva e frio aumentam necessidade de suplementação dos animais
Gradativamente, os criadores estão superando o vazio forrageiro. A produção leiteira aumentou devido à maior utilização das pastagens cultivadas de inverno e também ao acréscimo de animais em parição. Porém o excesso de chuvas e o frio intenso durante o final da semana dificultam o acesso às pastagens cultivadas, aumentando a necessidade de maior suplementação com silagem e ração aos animais. Em termos sanitários, há considerável melhora em relação à presença de ectoparasitos, porém novamente houve problemas com mastites e com a qualidade do leite, provavelmente relacionados ao acúmulo de barro nos locais de acesso à ordenha ou de descanso dos animais. Essa condição também dificulta o trabalho e o manejo, sendo desconfortável tanto para os animais quanto para os produtores que precisam realizar as atividades de manejo a campo. Em relação ao mercado, houve um aumento significativo do preço das vacas e novilhas prenhes, com progressiva redução da oferta dessas categorias. Com a valorização da pecuária de corte, o valor de comercialização de terneiros e vacas de descarte obteve aumento. Há tendência de reajuste a maior no preço pago por litro de leite ao produtor, o que tem deixado os produtores novamente satisfeitos com a atividade, apesar do custo de produção, que continua elevado. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  02 de julho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.448


Parlamentares visitam cooperativa gaúcha em busca de soluções para competitividade do setor lácteo brasileiro

Deputados da Subcomissão do Leite da Câmara Federal, membros da Comissão de Agricultura, deputado estadual e entidades estiveram no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (02/7), buscando conhecer mais de perto o modelo de produção gaúcho a fim de levantar alternativas para os entraves do setor lácteo brasileiro. Na passagem pelo estado, os parlamentares visitaram a sede da CCGL, em Cruz Alta (RS), onde estiveram na unidade fabril. Segundo o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), que participou da visita, “leite não suporta o coitadismo, a piedade”. Para ele, a produção de leite depende de pesquisa, sanidade, alimentação de boa qualidade, entre outras ações. 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) entregou aos parlamentares na ocasião relatório com dados compilados do setor lácteo gaúcho e de sua atuação. O documento contém informações sobre a produção do estado, ações de fomento, atuação do Conseleite, além de material sobre a retomada do Fundoleite. “Os deputados se mostraram interessados com o andamento do Fundoleite, pois é uma proposta que se assemelha ao projeto Mais Leite Saudável. A expectativa deles é para saber como o Fundoleite irá funcionar para levar ele a outros estados”, destacou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ressaltando que espera que o Fundoleite seja um modelo para o país. 

Durante a visita pela CCGL, os deputados também tiveram a oportunidade de conversar com produtores e conhecer mais sobre a assistência técnica disponibilizada pela cooperativa. “O testemunho dos produtores impactou de maneira positiva os deputados”, afirmou Palharini. Os parlamentares ainda estiveram na indústria e no tambo da cooperativa, onde puderam ver a tecnologia do uso do robô na ordenha através de vacas em sistema sem confinamento a base de pasto utilizadas pela CCGL na produção.

Além do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), participaram da visita técnica a presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), os deputados federais Benes Leocádio (Republicanos – RN) e Domingos Sávio (PSDB-MG), o deputado estadual Clair Kuhn (MDB), e produtores e técnicos da Embrapa. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Embrapa faz live para lançamento do Anuário Leite 2021

Anuário Leite - A Embrapa lança na próxima segunda-feira (05 de julho) às 18h, o Anuário Leite 2021. O lançamento será realizado durante live, transmitida no canal da Embrapa no Youtube e terá como debatedores Marcelo Carvalho (Ceo Agripoint), Geraldo Borges (Presidente da Abraleite) Paulo Martins (Embrapa Gado de Leite), Bruno Carvalho (Embrapa Gado de Leite) e será mediada pelos jornalistas Altair Albuquerque (Diretor Texto comunicação) e Nelson Rentero (Editor do Anuário).

A publicação é dividida em sete grandes temas, com reportagens e artigos assinados por pesquisadores da instituição: Análise Brasil; Insumos; Produtos lácteos; Biosseguridade; Mercado global; Volumoso; Pesquisa e Inovação. Há ainda duas entrevistas (Glauco Carvalho e Geraldo Borges) e matérias sobre os resultados de um ano do compost barn da Embrapa Gado de Leite e as oportunidades para as empresas lácteas na era do desenvolvimento sustentável. A pandemia e os reflexos na cadeia produtiva estão presentes no Anuário, relatando como estão sendo realizados os cursos, treinamentos e eventos realizados pela instituição.

As reflexões sobre a pandemia estão presentes em boa parte da publicação. Entre elas, estão os novos protocolos de biosseguridade na pesquisa. “A adoção de protocolos de biosseguridade ganhou urgência em tempos de pandemia e deve marcar o modo de fazer pesquisas no campo”, afirmou Pedro Arcuri, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite. Segundo ele, a instituição deve trabalhar em parceria com a iniciativa privada para fazer frente às novas demandas surgidas.

No setor produtivo e no consumo, os efeitos da pandemia também foram impactantes e, segundo Glauco Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, está na hora da cadeia produtiva partir para um modelo sustentável, envolvendo ações voltadas para a rastreabilidade, bem-estar animal, leite de baixo carbono e reciclagem. “O consumidor busca essas informações e a indústria pode utilizá-las como fonte de valor”, diz o pesquisador. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, ratifica, afirmando que o consumidor valoriza cada vez mais as características intangíveis nos lácteos: “O consumidor quer saber quem produz, como é produzido e quais os impactos para o meio ambiente.”

Fechando a edição, há um artigo destacando o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alysson Paolinelli e as razões para que ele seja indicando ao Prêmio Nobel da Paz. Paolinelli é apontado como o principal responsável pelos avanços na agricultura brasileira nas últimas décadas, transformando o Cerrado em região produtiva, criando a Embrapa e fortalecendo a pesquisa agropecuária. (EMATER/RS)





Dia C: Languiru lança segunda edição de projeto de gastronomia direcionado a comunidades carentes

Neste sábado, dia 03 de julho, ocorrem as comemorações nacionais do Dia de Cooperar (Dia C). Em todo país, milhares de cooperativas estarão realizando ações em favor da sociedade. Para marcar a data, evidenciando a sua natureza solidária com as comunidades, a Cooperativa Languiru aproveita o momento para lançar, oficialmente, a segunda edição do programa “Na Cozinha com a Languiru – Centros da Juventude”. A iniciativa busca propiciar novas oportunidades para adolescentes e jovens de comunidades em área de vulnerabilidade social de Porto Alegre como, por exemplo, a Lomba do Pinheiro e a Vila Cruzeiro.

Oficinas de culinária ensinam dicas, conceitos e receitas que os participantes podem reproduzir para a família ou vislumbrar numa carreira na gastronomia. Os participantes recebem todo o material da Cooperativa, inclusive os insumos e produtos Languiru para aprender a preparar diferentes receitas. As oficinas são acompanhadas pela chef Christiana Garcia, da escola de gastronomia Casa de Chá.

A nova edição inicia no dia 12 de julho e se estende até o dia 17 de novembro. Serão realizadas 14 oficinas, que ainda contam com o suporte de equipe da Languiru O projeto é incentivado pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 

Além desse projeto, ao longo do ano ocorreram outras iniciativas inscritas no site nacional do Dia C. No mês de junho, a Cooperativa promoveu campanha interna de arrecadação de alimentos não-perecíveis nas unidades administrativas, comerciais, de varejo e granjas. Foram convidadas a participar da campanha todas unidades da Languiru localizadas em 13 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Todos os donativos angariados serão destinados para Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

Entre outras ações, a Languiru também deu continuidade ao Programa de Recolhimento de Embalagens de Agrotóxicos Tríplice Lavadas e à doação de tampas plásticas da Indústria de Laticínios à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Teutônia. (Languiru)

Jogo Rápido  

Frio sem chuva é a previsão para os próximos dias no Estado
Os próximos sete dias permanecerão secos e frios no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 26/2021, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS e o Irga. Na quinta (1º) e sexta-feira (2), a presença do ar seco e frio manterá as temperaturas baixas, com formação de geadas em diversas regiões. No sábado (3) e domingo (4), o tempo seguirá firme, com formação de nevoeiros ao amanhecer e elevação das temperaturas durante o dia. Frio sem chuva é a previsão para os próximos dias no Estado. Entre a segunda (5) e quarta-feira (7), a presença do ar seco favorecerá a ocorrência de grande amplitude térmica, com temperaturas mais baixas e nevoeiros ao amanhecer, e valores próximos de 25°C na maioria das regiões durante o período diurno. e pastagens. O documento completo pode ser consultado clicando aqui. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  01 de julho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.447


Sindilat/RS apresenta relatório sobre produção leiteira do Estado

Para marcar seus 52 anos comemorados nesta quinta-feira (1°/7), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) preparou um relatório com dados estatísticos do setor e de sua atuação. O documento será entregue nesta sexta-feira (2/7) a parlamentares que estarão no Estado durante agenda da Subcomissão do Leite da Câmara Federal na sede da CCGL, em Cruz Alta (RS).  De acordo com Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, os dados evidenciam o peso da atividade leiteira para a economia gaúcha e sua importância na geração de emprego, renda, tributos e, consequentemente, riquezas ao Rio Grande do Sul.  “Nossa proposta é fazer com que essas informações circulem em todas as esferas e sirvam de subsídio para tomadas de decisões estratégicas”, afirmou Palharini. A partir desta primeira edição, a ideia é que o material seja atualizado mensalmente e sirva de fonte de informação para diferentes agentes do setor produtivo.

O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com um volume que alcança 4,27 bilhões de litros/ano (12,26% da produção nacional). São 242 indústrias submetidas às inspeções de SIF, SISBI, CISPOA e SIM. A atividade é desenvolvida por 152.489 produtores em 457 dos 497 municípios gaúchos. Entre os produtores gaúchos, 50.664 realizam entrega de leite regularmente às indústrias estabelecidas no Estado. O plantel atual é de 1,18 milhão de vacas em ordenha.

No documento, o Sindilat compilou dados de produção, ações de fomento e projetos relevantes para a cadeia produtiva. Destaque também para a atuação do Conseleite, para o retorno do Fundoleite e para os encontros técnicos realizados pelo Rio Grande do Sul em 2019 por conta da entrada em vigor das Instruções Normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura. Também mostra a presença permanente do Sindilat e de suas 25 indústrias associadas em fóruns que tratam do mercado exportador, ações tributárias, mercadológicas e de incentivo ao consumo de leite e seus derivados. O documento na íntegra está disponível no site do Sindilat, clicando aqui. 

Os dados compilados no documento têm como fonte Ministério da Agricultura (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado (SEAPDR), Emater-RS, G100, FIL/IDF, FEE, IBGE, Fundesa e Sefaz. (Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)


Brasil, Austrália e África do Sul unificam dados sobre resistência bovina ao carrapato

Colaboração internacional focada em informações genômicas permite alcançar precisão inédita na seleção de animais de corte resistentes ao parasita

Pesquisadores de diversos países divulgaram a união de bancos de dados do Brasil, África do Sul e Austrália com informações de predição genômica para resistência de diversas raças de bovinos de corte ao carrapato.

Cerca de 80% do gado de corte e leiteiro do mundo são afetados pela zoonose que causa prejuízos bilionários à  produção em escala global, apontam os autores do estudo.
Os resultados desse trabalho inédito integram o artigo “Predição genômica de vários países e raças de resistência a carrapatos em bovinos de corte”, publicado na revista científica internacional Frontiers, informou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Conforme o pesquisador Fernando Flores Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul e primeiro autor do artigo, o grau de infestação por carrapatos é um fenótipo muito difícil de coletar nos rebanhos para a avaliação da resistência dos animais.

“Dessa forma, unir dados de diferentes países e raças bovinas representa um avanço importante para a seleção genômica voltada à resistência ao carrapato”, afirmou em nota da empresa pública.

Além de ser um parasita direto, o carrapato se comporta como vetor dos patógenos responsáveis pelas doenças que caracterizam o complexo da Tristeza Parasitária Bovina, que causam perda na produção de carne e de leite e a desvalorização do couro, fora os gastos com controle de pragas.

Os cientistas que desenvolveram a pesquisa integram o Consórcio Internacional do Carrapato, coordenado pelo Centro para Genética e Saúde da Pecuária Tropical (CTLGH), localizado na Universidade de Edimburgo no Reino Unido e que envolve países da África, Oceania, Europa e das Américas.

No artigo, os pesquisadores mostram que é possível combinar informações de diferentes populações de bovinos em uma única análise e, com isso, gerar previsões de resistência ao carrapato mais precisas.

De acordo com Cardoso, isso permite que a seleção possa avançar inclusive em populações que tenham uma população de referência menor em função da possibilidade de agregar outras populações para aumentar esse primeiro repositório de informações.

“Neste estágio inicial, estão animais com contagem de carrapatos e com os genótipos para milhares de marcadores por todo o genoma”, ele explica.

No estudo, foram unificadas as bases de dados de milhares de animais brasileiros fenotipados para resistência ao carrapato das raças Angus, Hereford, Brangus e Braford. Da Austrália, há representantes Tropical Composite e Brahman, além dos sul africanos Nguni, visando avaliar a possibilidade de melhorar a resistência do hospedeiro por meio da seleção genômica de múltiplas características.

Os dados consistiram em contagens ou escores de carrapatos, avaliando o número de carrapatos fêmeas de pelo menos 4,5 mm de comprimento. 

Conforme o pesquisador Appolinaire Djikeng, da Universidade de Edimburgo (Escócia), coautor do artigo, os resultados relatados em nossa publicação fornecem uma estrutura para a integração da seleção para resistência a carrapatos em programas de criação de gado.

“Um benefício significativo de longo prazo dessa abordagem é o uso reduzido e até (com sorte) a eliminação de acaricidas muito usados para tratar animais, mas que apresentam efeitos adversos importantes para a saúde pública e o meio ambiente”, avalia Djikeng.

A pesquisadora Heather Burrow, da Universidade da Nova Inglaterra (Austrália), coautora do artigo, destacou para a Embrapa que, nos últimos anos, o CTLGH buscou uma maneira prática e econômica de analisar os dados dos bovinos de corte, usando uma combinação de medições de animais e informações baseadas em DNA (genômicas) para fornecer valores genômicos que os agricultores poderiam usar para sua tomada de decisão de criação.

“A abordagem do consórcio identificou diversas vantagens importantes sobre os métodos de melhoramento genômico tradicionalmente aceitos para as abordagens de seleção genômica tradicionais, que tornarão muito mais simples e econômica para os criadores de gado melhorar geneticamente a resistência ao carrapato do gado”, conta Burrow.

A nova pesquisa, segundo a cientista, demonstra que, usando informações genômicas completas em conjunto com medições de animais, é preciso medir significativamente menos animais do que nas abordagens tradicionais e em rebanhos que não são geneticamente relacionados. (Globo Rural)





Produtor de leite de Forquetinha/RS investe no sistema ‘free stall’

Aumento da produtividade e conforto motivaram investimento. Auxílio do Executivo chega a 25% do custo total

Envolvido com a produção leiteira e agrícola desde muito jovem, Manoel Eckhardt, 27, de São Vitor, interior de Forquetinha, é mais um a investir na utilização do sistema de confinamento de vacas leiteiras chamado ‘free stall”, que em tradução livre significa baia livre. O novo modelo para alojar as 40 vacas garante aumento do bem-estar animal e, assim, incremento na produção.

Na propriedade da família Eckhardt, a nova estrutura começou a ser executada há dois meses. Os animais saem da pastagem, onde são colocadas duas vezes ao dia, para a ordenha e depois ficam no prédio onde tem sombra e água fresca à disposição, além de serragem onde podem descansar.

O valor gasto com o projeto de 288 metros quadrados chega a R$43 mil. Parte deste montante, cerca de 25%, foi custeado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente através de serviço de máquina e pagamento por metro quadrado construído. “Sem esse apoio, construir seria bem mais difícil e oneroso”, comentou.

Maior oferta: Uma das metas com os novos investimentos em estrutura, genética, alimentação e correção do solo é o aumento da produtividade. Por mês são vendidos em torno de 15 mil litros de leite ao laticínio. Até o fim do ano o objetivo é chegar a 20 mil litros.

Eckhardt também aposta em novas tecnologias e equipamentos para facilitar o trabalho diário na propriedade. “Traz conforto para a gente e ao rebanho. Tudo reflete em menos custos e mais lucros.”

Foco no produtor: Segundo o secretário Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Adair Pedro Groders, o ‘free stall’ é uma aposta para os produtores, principalmente por causa do conforto animal. “Ele se sente melhor e, com isso, tem menos perda de energia. Também facilita bastante o manejo e aumento de produtividade”, explica.

Groders destaca a diversidade de programas oferecidos para o produtor conseguir ampliar, modernizar e garantir a sucessão na propriedade. “Estes incentivos motivam novos investimentos e todos ganham. Nós dependemos muito da agricultura e por isso priorizamos este setor.”

O setor: O município possui em torno de 200 produtores de leite. Juntos produziram 7.049 milhões de litros em 2020. A movimentação financeira registrou R$10,9 milhões. (Edairy)

Jogo Rápido  

Curso virtual de extensão universitária: pecuária orgânica - ruminantes e pastagens
Quer saber como criar animais no sistema orgânico e produzir carne, leite e até lã e couro orgânico? Preparamos um treinamento completo com vários Módulos para você entender o contexto deste assunto, as exigências legais, as opções de manejo e o mercado de alimentos orgânicos que está em crescimento em todo o mundo. Tudo isso disponível para você acessar quando quiser e onde estiver! E ainda, até dia 05/07 as inscrições estão com desconto! Clique agora e conheça detalhes do Programa e das atividades oferecidas. (IBEM/UFRGS)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  30 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.446


ICMS cresce 25% no 1º semestre
A arrecadação de ICMS no semestre que está terminando reflete a reação da economia gaúcha em 2021: a receita subiu 25% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a pandemia afetou todos os setores. No segundo trimestre, o crescimento chegou a 40%, mas é preciso considerar que em 2020 o período de abril a junho foi o mais afetado pela pandemia. Naqueles três meses, o Estado perdeu R$ 2 bilhões em receita, valor compensado pelos repasses federais no segundo semestre, que evitaram o colapso das contas públicas. A melhor notícia, segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, é de que em junho todos os setores da economia apresentaram resultado positivo em relação a maio, com destaque para a indústria e, dentro dela, o setor metal-mecânico. Em maio, o ICMS do setor metal-mecânico teve crescimento nominal de 200% comparado a maio de 2020, um mês em que a indústria praticamente parou. Em junho, subiu 116%. Até o setor calçadista, outro profundamente afetado pela pandemia, cresceu 47% no trimestre que está terminando. A arrecadação mensal de junho deve fechar em R$ 3,4 bilhões, valor superior às previsões mais otimistas dos técnicos da Secretaria da Fazenda, e que se repete mês a mês desde janeiro. - No ano passado, estávamos arrecadando entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,5 bilhões - compara o secretário. Nem todo crescimento é fruto do desempenho da economia. Parte do aumento da receita deve ser creditado ao trabalho da fiscalização e às mudanças no sistema de administração tributária, que apostou na autorregularização, para evitar a aplicação de multas que nunca eram pagas. Desde o início desse programa, em 2020, foram arrecadados mais de R$ 500 milhões. A receita do segundo trimestre teve um acréscimo de R$ 58 milhões proveniente de ações de fiscalização e cobrança realizadas pela Fazenda e pela Procuradoria-Geral do Estado. O aumento da arrecadação, combinado com a redução de mais de R$ 650 milhões nos gastos, fruto das reformas administrativa e previdenciária, permitiu ao Estado manter a folha de pagamento em dia, ampliar os recursos para a saúde em R$ 300 milhões neste ano e retomar os investimentos. Cardoso ainda não sabe se será possível pagar em dia o 13º salário, depois de tantos anos de parcelamento, mas não descarta a possibilidade. Tudo vai depender do sucesso dos próximos leilões de privatização. (Zero Hora)

Fazendas de leite mais eficientes aumentaram produtividade mais rápido que nos últimos anos
Produção por animal já é 26% maior nas fazendas mais produtivas, segundo o IILB Nos últimos três anos, os produtores brasileiros de leite que estão no topo da eficiência produtiva aumentaram sua produtividade 2,3 vezes mais rápido que a média das fazendas profissionais em termos de leite por vaca por dia. É o que aponta a 10ª edição do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), divulgada em 24/06) Com base nos dados de 1.144 propriedades que utilizam sistema de gestão, o IILB indica que enquanto a produção diária por animal das fazendas posicionadas entre as 10% mais produtivas aumentou 11,1% desde 2018, nas demais fazendas analisadas cresceu em média 4,9% no mesmo período. Nos 12 meses entre abril de 2020 e março de 2021, a produção dos 10% melhores do IILB-10 alcançou a média de 29,81 kg de leite por animal por dia, contra 26,84 kg de leite por animal por dia dos 10% melhores de 2018. Por sua vez, a média de produção de todas as fazendas avaliadas no IILB-10 foi de 23,73 kg de leite por animal por dia, contra a média 22,62 kg de leite por vaca por dia do total das propriedades avaliadas em 2018. Em uma comparação direta, as fazendas mais eficientes do IILB-10 registraram nos últimos 12 meses (entre abril de 2020 e março de 2021) produtividade 26% maior por animal frente à média de produção registrada no mesmo período pelas demais propriedades que compõem os dados desta edição do IILB. Segundo Heloise Duarte, diretora de operações da Ideagri e editora do IILB, vários fatores influenciam essa diferença. “O melhoramento genético do rebanho, a gestão cada vez mais profissional, o investimento em tecnologia e o cuidado no manejo, tudo contribuiu para esse crescimento”, diz Heloise Duarte. “Os dados do IILB nos levam a um pensamento otimista: há um caminho de grande melhoria para a produção leiteira ‘dentro da porteira’, que são fatores que podem ser administrados pelo produtor”, comenta a diretora da Ideagri. Por causa do aumento geral de produtividade entre as fazendas avaliadas, a base de cálculo do IILB foi modificada. “Subimos a barra para reconhecer e premiar o avanço das mais fazendas produtivas”, explica Heloise Duarte. “Conquistar notas mais altas ficou um pouco mais difícil, mas isso reflete a melhoria do universo leiteiro nacional, que está cada vez mais competitivo”, diz Heloise Duarte. “Revisões de critérios como essa são comuns, como no caso do índice PTA de habilidade de transmissão preditiva aplicado na genética bovina”, exemplifica ela. “A cada edição do IILB, aumentam o volume de fazendas avaliadas, o aprimoramento gerencial e a evolução dos rebanhos e, por isso, a cada três anos reavaliaremos os índices de qualificação”, afirma a diretora da Ideagri. Publicado desde março de 2019, o IILB é um documento único no Brasil em termos de indicadores da indústria do leite. Ele oferece, por exemplo, um “índice” que é uma nota única, resultado da avaliação combinada dos 12 indicadores essenciais da atividade leiteira que compõem as tabelas analíticas do IILB. No IILB-10, por exemplo, a nota média Brasil foi de 4,45 (em uma escala de 0 a 10). “Como vemos, o espaço para a melhoria é gigante”, afirma Heloise Duarte. “Há muitas fazendas com notas acima de 8, entre elas pequenas e médias propriedades, o que mostra que a boa gestão está ao alcance de muita gente”, diz ela. Além do índice geral “Brasil”, o IILB oferece índices específicos para cada uma das regiões do país, o que permite aos produtores saberem se estão abaixo ou acima da média entre fazendas similares a sua em sua própria região geográfica. O IILB ainda apresenta os 12 indicadores divididos em três perfis de raça, o que aproxima os resultados das análises ainda mais da realidade dos produtores. “Eles podem verificar se estão próximos ou distantes do universo das fazendas similares às deles, o que é um benchmarking e um estímulo poderoso para o aprimoramento”, comenta Heloise Duarte. O IILB pode ser acessado gratuitamente CLICANDO AQUI. (Agrolink)
 
 
 
 
A demanda láctea pode surpreender mais adiante
Uma retomada mais forte da atividade econômica em 2021 deverá ajudar a melhorar o cenário de consumo no segundo semestre do ano. De acordo com o relatório do Rabobank AgroInfo, durante o mês de junho no Brasil, a melhoria da economia poderia trazer uma demanda mais forte no segundo semestre. Enquanto isso, a produção está avançando gradualmente, com os preços ao produtor compensando os custos mais altos e os impactos do tempo seco. A produção de leite no Brasil cresceu 1,8% no primeiro trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do IBGE. O preço pago ao produtor permaneceu em níveis elevados nos primeiros meses do ano, atingindo uma média de R$ 2/litro nos primeiros cinco meses de 2021, um aumento de 44% em comparação com o valor do mesmo período em 2020. Apesar do aumento dos preços, os altos custos limitaram a rentabilidade do produtor de leite brasileiro. O cenário de clima seco nas principais bacias leiteiras levou a uma maior necessidade de comprar rações concentradas complementares. Segundo o CEPEA, o índice de custos de produção acumulou um máximo de 9,1% nos primeiros cinco meses de 2021. A recente queda do dólar em relação ao real pode trazer alívio nos custos dos alimentos, o que pode ajudar o produtor a manter a produção a uma leve taxa de crescimento, apesar do clima seco. Quanto à demanda de laticínios e alimentos em geral, uma retomada mais forte da atividade econômica em 2021 deverá ajudar a melhorar o cenário de consumo no segundo semestre do ano. Após a segunda onda da pandemia muito grave no primeiro trimestre de 2021, as projeções econômicas apontavam para um crescimento do PIB de apenas 3,5%, mas a atividade econômica e os dados de vendas no varejo surpreenderam positivamente a partir de abril. Como resultado, as previsões de mercado foram revisadas para 5% ou mais do PIB nas últimas semanas e o dólar está mais fraco. Embora haja um efeito estatístico do baixo nível de comparação em 2020, a aceleração da atividade econômica aumenta a expectativa de um consumo mais robusto de alimentos. A ajuda de emergência provavelmente será prolongada por mais três meses, até novembro, o que também deve ajudar a apoiar o consumo, especialmente se a curva de inflação começar a dar sinais de normalização no segundo semestre, como esperado. A queda do dólar e o resfriamento dos preços internacionais dos laticínios deveriam limitar mais exportações do Brasil, mas poderiam abrir oportunidades para importações adicionais do Mercosul no segundo semestre do ano. Entretanto, o cenário de preços elevados ao produtor deve continuar com uma demanda mais robusta pela frente. – O avanço da vacinação no Brasil deve ajudar na recuperação econômica no segundo semestre do ano, com o aumento da atividade nos canais de food service. – O tempo seco deve continuar afetando as margens do produtor na segunda metade. (Edairy)

Jogo Rápido  

Arrecadação de R$ 142 bilhões

Aarrecadação total das Receitas Federais atingiu, em maio de 2021, o valor de R$142,106 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 69,88% em relação a maio de 2020. No período acumulado de janeiro a maio de 2021, a arrecadação alcançou o valor de R$ 744,828 bilhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 21,17%. Foi o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de maio quanto para o período acumulado, o mesmo acontecendo para os meses de fevereiro, março, abril e maio de 2021. No Rio Grande do Sul, a arrecadação totalizou em maio um montante de R$ 6,534 bilhões entre impostos e contribuições, representando aumento de 102,2%, em termos nominais, comparado ao recolhido no mesmo mês do ano passado. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a um aumento de 87,1%. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  29 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.445


Portaria estabelece requisitos para instalação e funcionamento de postos de refrigeração
 
Postos de Refrigeração - Foi publicada nesta segunda-feira (28) a Portaria nº 337 que estabelece os requisitos mínimos relativos às dependências e aos equipamentos para instalação e funcionamento de postos de refrigeração a serem registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
“A definição desses requisitos mínimos vem complementar a alteração promovida pelo Decreto 10.468/2020 visando a simplificação dos procedimentos de registro de estabelecimentos”, destaca a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.
 
A norma segue um padrão de simplificação de procedimentos com definição de responsabilidade, onde se estabelece requisitos mínimos de regras para instalações dos postos de refrigeração concomitante a automatização do processo de registro previsto no Decreto.
O que é

O posto de refrigeração é o estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de beneficiamento de leite e derivados destinados à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume, à filtração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru refrigerado. Acesse aqui a Portaria nº 337. (MAPA)

Primeiro leite carbono neutro é lançado no Brasil
 
Foi lançado na semana passada o primeiro leite “carbono neutro” produzido no Brasil (e um dos primeiros do mundo): trata-se do NoCarbon, leite produzido na Guaraci Agropastoril, localizada em Itirapina/SP.
 
Além de garantir a neutralidade no balanço de carbono, assegurado pela ONG Iniciativa Verde através do selo Carbon Free, o NoCarbon atua em outros dois pilares: bem-estar animal, certificado pelo Instituto Certified Humane Brasil, uma das mais respeitadas ONGs que atuam no tema no mundo, e a produção orgânica, certificada pelo IBD. Provavelmente é o único hoje no mundo com esse tripé de atributos.
 
Quem está à frente do projeto é um velho conhecido do setor: Luis Fernando Laranja da Fonseca, que foi professor da FMVZ/USP, em Pirassununga/SP, tendo tido grande destaque na área de mastite e qualidade do leite, com a co-autoria do livro “Controle da Mastite e Qualidade do Leite”, em parceria com o Prof. Marcos Veiga dos Santos.
 
A Guaraci fez uma parceria com a Fazenda da Toca, tradicional produtora de orgânicos, ocupando a área originalmente destinada à pecuária leiteira com cerca de 150 hectares de pastagens e lavouras orgânicas.
 
Desde 2018, a fazenda vem passando por um processo de aprendizado e desenvolvimento do conceito que norteia o NoCarbon, culminando com o lançamento do leite nas versões integral, e desnatado, que pode ser adquirido inicialmente em alguns pontos na cidade de São Paulo e São Carlos.
 
O domínio da técnica de produção orgânica foi o primeiro passo dessa migração em direção ao conceito. Na sequência, veio a busca pela certificação de bem-estar animal. Por fim, a empresa adequou sua produção para ser neutra na emissão de carbono.
 
“Temos a visão clara de que precisamos repensar a maneira como produzimos alimentos, incorporando a questão da mudança climática em nossas práticas. Mais do que um produto-fim, entendemos que o NoCarbon é parte de um movimento, que não só dialoga com um consumidor cada vez mais atento e preocupado com o futuro da humanidade, como também contribui para o que o próprio setor incorpore esse tema na sua forma de ser e agir”, diz Laranja. “Acreditamos que temos um papel educativo, principalmente no pilar da neutralidade de carbono, que é o principal atributo que trazemos e que efetivamente dá nome ao leite”.
 
Segundo ele, a Guaraci, que produz cerca de 4000 litros/dia, utiliza-se do que há de mais moderno em relação à ciência do carbono, algo que, hoje, está na pauta do setor lácteo mundial. Também, a empresa vem desenvolvendo trabalhos com agricultura regenerativa, outro tema que começa a ganhar as atenções da agricultura e pecuária mundiais.
 
“Queremos ser também uma marca transparente; queremos nos comunicar de uma forma diferente com o consumidor, assumindo eventuais falhas que possam existir, aprender com elas e assim ganhar a confiança do mercado”, explica.
 
Para Marcelo Carvalho, do MilkPoint, a iniciativa é inédita no mercado brasileiro e está alinhada ao que o setor está buscando nos países que lideram a inovação em lácteos: “hoje, a pauta número 1 do setor é relacionada ao meio ambiente, do qual o balanço de carbono tem especial importância. Estamos falando não só de uma oportunidade de mercado, que sem dúvida existe, mas do próprio acesso ao mercado, se analisarmos algumas décadas à frente”, pondera. (Fonte: MilkPoint)
 
 
 
 
Exportações lácteas da Argentina aumentaram mais de 41% em maio

As exportações de lácteos da Argentina aumentaram mais de 41% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com informações provisórias do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) sobre a Bolsa Comercial Argentina (ICA), analisadas pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).
 
Se observarmos o volume exportado, o crescimento interanual foi de 41,06%, mas se considerado o valor das exportações, o aumento é de 53%, o que mostra que os preços dos lácteos no mundo continuam em trajetória ascendente.
 
Cerca de 47% do que foi vendido para o exterior foi leite em pó; 24,5% de queijos; 19,1% de produtos como doce de leite, manteiga, óleo butírico, soro de leite, entre outros e 9,4% restante é complementado por produtos de informação confidencial como lactose, caseína e iogurte.
 
Em litros equivalentes de leite, as exportações representaram 26,3% da produção total em maio, sendo 22,4% nos cinco primeiros meses do ano passado.
 
 
Com esses números de maio, nos primeiros cinco meses do ano, as exportações de lácteos aumentaram mais de 21% e a receita de divisas para o país com essas vendas cresceu 21,5%.

O destino das exportações medidas em dólares é muito diverso, entre as quais Brasil fica com 29%, Argélia, 25%, Rússia, 10%, Chile, 6% e os 30% restantes estão divididos em países como China, Peru, EUA, Uruguai e Indonésia entre muitos outros. (As informações são do Infocampo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

BB anuncia R$ 135 bi para o Plano Safra 2021/2022

Com a maior fatia do crédito rural, o Banco do Brasil (BB) anunciou ontem o seu pacote para o Plano Safra 2021/2022. Serão disponibilizados R$ 135 bilhões, alta de 17% sobre o valor desembolsado no ciclo 2021/2021. Na quantia agora a ser liberada, estão R$ 87 bilhões para linhas da agricultura empresarial e R$ 34 bilhões para os financiamentos de produtores familiares (Pronaf) e médios (Pronamp). O novo pacote entra em vigor a partir de 1º de julho. O BB teve em 2021, até o momento, um crescimento de 6,4% na carteira ampliada de crédito rural, com destaque para os financiamentos de investimento (onde entram máquinas e equipamentos), que tiveram alta de 39%. (Zero Hora)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  28 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.445


Alternativas de inverno

As 55 mil famílias produtoras de leite no Rio Grande do Sul também costumam cultivar o próprio milho para silagem, sistema de armazenamento do alimento para animais por período longo e com pouca perda nutricional. No Estado, pelo menos 350 mil hectares são plantados com este objetivo. Nas últimas duas safras, entretanto, este tipo de milho também foi afetado pela estiagem e rendeu menos em volume e qualidade. Isso tem obrigado o produtor a buscar o milho grão no mercado e afetado seus custos de produção.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, afirma que a entidade tem incentivado o uso de pastagens de inverno na produção de leite. Segundo ele, o milho representa 60% da alimentação das vacas, mas pode ser parcialmente substituído por outras opções da estação. “O azevém, por exemplo, tem proteína e traz bom rendimento na produção de leite”, ressalta o dirigente, que também defende o aproveitamento de resíduos industriais disponíveis em cada região, como bagaços do processamento de frutas como a laranja, a maçã e a uva.

Buscar diminuir a dependência do milho na produção do leite e investir em tecnologias que permitam produzir o grão mesmo em condições de estiagem são, para o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, os caminhos para equilibrar os custos. Diferentemente dos setores de aves e suínos, no leite é possível utilizar a alimentação a pasto como alternativa à silagem”, sustenta Palharini. “Além disso, com um pequeno investimento, o produtor profissionaliza do pode ter seu milho irrigado, já que no Rio Grande do Sul a estiagem é um fator recorrente”, avalia.

Palharini observa que cooperativas do porte da CCGL já trabalham a produção leiteira com o uso de pastagens perenes. “Claro que a produção por animal vai ser menor do que com o uso da suplementação, mas o custo baixa para pelo menos a metade”, compara.
O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Eugênio Zanetti, afirma que as dificuldades em absorver o preço do milho para compor o volumoso dos animais vêm desde o ano passado, quando produtores começaram a engordar as vacas leiteiras para mandar para o abate e aproveitar o preço aquecido da carne.

“Mesmo para aquele produtor que fornece leite para alguma cooperativa e que tem ração garantida para comprar, o desembolso é dele”, ressalta. Zanetti não acredita numa grande evasão dos produtores da atividade por este motivo, mas reforça que o governo precisa oferecer crédito em situações como a atual e que a Conab deveria fazer o seu papel colocando milho dos estoques nacionais no Estado. (Correio do Povo)

EMBALAGENS DE PAPEL: Crescimento anual do setor de 8,8%

Segundo a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), o crescimento anual do setor será de 8,8%, ante 4,9% da estimativa anterior. Trata-se de um crescimento sustentável, na visão de Gabriella Michelucci, presidente da Empapel.

“O mercado interno está aquecido, e a procura continua intensa. A entrega de alimentação e as compras por ecommerce dispararam. Por isso, os investimentos na área estão subindo.” Em maio de 2021, a prévia do Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 24,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O setor de embalagens, historicamente, tem um crescimento ligado ao Produto Interno Bruto (PIB).

Não por acaso, é visto como um termômetro da atividade: como a economia brasileira é bastante ligada ao consumo, a área possui um ritmo de expansão similar. Mas, desde o início da pandemia, houve um descolamento, puxado principalmente pelo aumento do e-commerce. Enquanto o PIB teve queda de 4,1% em 2020, o setor cresceu 0,5%, na contramão da indústria. O papel, sozinho, teve alta de 1%.

E, agora, com um crescimento de cerca de 4% esperado para o PIB em 2021, o segmento de papel deve ter um ano ainda melhor. Somente no primeiro trimestre, o crescimento foi de 9,6% na comparação com o mesmo período de 2020. (Correio do Povo)
 



CB FIL/IDF realizará webinar sobre alimentação e lácteos

Webinar CB FIL – O Comitê Brasileiro da Federação Internacional do Leite (CB FIL/IDF), realizará no dia 7 de julho o Webinar “Alimentação e lácteos: nutrição, processamento e tendências”.

A reunião terá início às 14:00 horas e será transmitida pela plataforma Teams. Terá como coordenadora Danielle Braga Chelini Pereia e moderador Guillaume Tessier.

As palestras serão ministradas por um time de expertises do setor e participantes do CB FIL/IDF. A abertura ficará por conta do Secretário Geral do CB-FIL/IDF e também moderador do webinar, Guillaume Tessier.

Confira a programação das palestras:

Conheça melhor os palestrantes e suas especialidades:



Agenda
• Evento: Webinar Alimentação e lácteos: nutrição, processamento e tendências
• Dia: 07 de julho de 2021
• Horário: 14:00 – 16:00 horas BRT
• Local: Reunião online pelo Teams (Clique aqui para acessar)

Jogo Rápido  

Jeferson é reeleito para a Presidência da Piá 
Em reunião realizada no último sábado (26), com a participação dos três associados eleitos para o Conselho Diretor da Piá para o período 2021/2025, ficou definido que Jeferson Adonias Smaniotto será o presidente, Rogério Klering será o vice-presidente e Darcísio Inácio Braun ocupará o cargo de secretário da Cooperativa. (INSIDER)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  25 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.444


Reforma tributária da renda é encaminhada ao Congresso

O Governo encaminhou, nesta sexta-feira (25/6), ao Congresso Nacional o projeto de lei ordinária que visa reformar a tributação da renda de pessoas físicas e jurídicas. Conforme comunicado divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a proposta prevê que a faixa de isenção na tributação de pessoas físicas passe de R$ 1.903,98 para R$ 2.500,00. Além disso, alterações também estão previstas para a tributação de pessoas jurídicas. Neste caso, as mudanças principais são "tributação da distribuição de lucros e dividendos em 20% com faixa de isenção para distribuições de até R$ 20 mil mensais feitas por MPEs e redução da tributação do IRPJ de 25% para 20% da seguinte forma: 22,5% em 2022 e 20% em 2023". 

Segundo o Novidades Legislativas CNI nº 46, "a proposta deve tramitar em paralelo ao projeto que cria a CBS a partir da unificação de PIS e Cofins, já enviado no ano passado, e aos projetos que criam um Refis, no Senado". 

Saiba mais sobre as alterações previstas no Novidades Legislativas CNI nº 46, de 25 de junho de 2021 clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 25 de Junho de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Maio de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os  parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de  proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)





Emater/RS: produção de leite aumenta apesar de custos elevados

A produção de leite aumentou em relação às últimas semanas, muito em função das temperaturas amenas que garantiram o conforto térmico dos animais. Outros fatores também contribuíram com o aumento da produção, como o uso das pastagens de inverno — que já oferecem forragem para pastoreio —  e o fato de que nesse período ocorre maior concentração de parição do rebanho, havendo um maior número de vacas em lactação.

O estado sanitário dos animais em geral é satisfatório, com relatos de tristeza parasitária bovina e mamites em matrizes, ocorrências vinculadas principalmente a animais de idade mais avançada ou com prolongado período de lactação.

O excesso de umidade do solo dificultou o manejo dos rebanhos devido ao surgimento de poças de água nas superfícies e da formação de lama nos corredores de acesso aos piquetes e nos arredores das instalações, o que aumentou a chance de ocorrência de mamites e de contaminação bacteriana do leite.

A presença do carrapato bovino diminuiu. Seguem a vacinação das terneiras com três a oito meses de idade contra a brucelose bovina e a das fêmeas prenhes para evitar as doenças neonatais. Os custos de produção, principalmente da ração e fertilizantes, seguem elevados, sendo usados com critério de modo a não aumentar os prejuízos já causados pela falta de forragem dos últimos meses.

Na regional de Bagé, os criadores já estão utilizando pastagens de aveia, mas as áreas de azevém, de trevos e cornichão continuam em fase de desenvolvimento, sem oferecer condições de pastejo. Na regional de Caxias do Sul, a base de volumosos na maioria das propriedades que se dedicam a leite ainda é a silagem de milho, que garante o bom estado corporal dos bovinos e a manutenção da produtividade dos rebanhos. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Previsão de chuva e frio para todo o Rio Grande do Sul, de acordo com Boletim Agrometeorológico
A semana que vai até quarta-feira (30) será de frio intenso, geadas e altos volumes de chuva em todo o Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 25/2021, publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com o Irga e a Emater-RS. Entre hoje (25) e amanhã (26), a propagação de uma área de baixa pressão e uma frente fria provocarão chuva intensa, com altos volumes acumulados e temporais isolados na maior parte do Estado. No domingo (27), o céu encoberto e a chuva predominarão nos setores Norte e Nordeste, enquanto o restante do Estado terá tempo seco e grande variação de nuvens, mas o ingresso de uma forte massa de ar frio provocará o acentuado declínio das temperaturas em todas as regiões. Na segunda (28), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas negativas e ampla formação de geadas em diversas regiões. Na terça (29) e quarta-feira (30), o ar frio, com formação de geadas, continuará predominando, e o deslocamento de um ciclone extratropical no oceano provocará pancadas de chuva e fortes rajadas de vento entre a Campanha e a Zona Sul. Os volumes esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades e somente na faixa Norte estão previstos valores inferiores a 50 mm. Na Campanha, Fronteira Oeste e Missões os totais deverão oscilar entre 90 e 110 mm e poderão superar 150 mm em algumas localidades. O Boletim Integrado Agrometeorológico completo pode ser acessado aqui. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  23 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.442


Aplicativo moderniza processo de diagnóstico da tuberculose em rebanhos bovinos

Aplicativo VetRápido, criado por acadêmicos da Universidade de Passo Fundo (UPF), informatizou todo o processo do teste da doença em um aplicativo

Planilhas de papel, anotações à caneta e contas de cabeça ainda são utilizadas durante o processo de realização do diagnóstico de tuberculose em cada bovino da propriedade rural. E foi percebendo todo esse trabalho, que um acadêmico do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), juntamente com dois estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tiveram a ideia de modernizar esse processo e criaram um aplicativo que mostra o resultado no mesmo instante. Os testes realizados nos rebanhos são essenciais para o controle e erradicação da tuberculose, que é uma doença infectocontagiosa de grande impacto na pecuária brasileira.

O VetRápido, que levou 10 meses para ser elaborado e foi lançado em março de 2021, foi projetado para agilizar a vida do profissional habilitado para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT). Ele foi desenvolvido pelo acadêmico de Medicina Veterinária, Carlos Miguel De Bastiani, e pelos egressos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UPF Casca, Eduardo Mior De Bastiani e Roger Brusamarello, que criaram o aplicativo ainda quando cursavam a graduação.

O teste de tuberculose padrão é feito por meio de medições na pele do animal em duas etapas, com intervalo de 72 horas cada. Atualmente, os dados e medidas desse processo são preenchidos em planilhas de papel e, posteriormente, são feitos os cálculos. Esse processo ocupa bastante tempo dos profissionais. “Durante um estágio extracurricular, acompanhei um colega formado, habilitado para fazer esse procedimento, e vi que se perdia muito tempo, porque ainda é feito em planilhas de papel, com erros de escrita ou dificuldade de leitura desses dados. Então, percebi que era necessário fazer algo para auxiliar o trabalho dos colegas e agilizar o processo, além de deixar mais moderno e diminuir as chances de erros”, revelou Miguel, o acadêmico de Medicina Veterinária.

Com o aplicativo, o médico veterinário ganha mais autonomia e não precisa de auxílio de outras pessoas para realizar o teste. “O que a gente fez foi informatizar esse processo todo em um aplicativo, no qual só se insere os dados necessários de cada animal dando maior agilidade ao processo e economizando tempo de trabalho”, salienta Miguel.

O aprendizado adquirido em sala de aula foi fundamental para colocar o aplicativo em prática. "Utilizamos informações na questão de levantamento de requisitos, desenvolvimento e muitas outras técnicas aprendidas durante o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Por isso, conseguimos captar a ideia, mapear as necessidades e desenvolver o programa em forma de aplicativo. Também estudamos a parte do mercado para analisar a viabilidade do projeto”, observa o egresso da UPF, Roger Brusamarello.

O aplicativo contribui para esse processo importante de diagnóstico da doença. “O VetRápido facilita a vida do veterinário e faz rapidamente o cálculo das espessuras subcutâneas classificando se o animal é suspeito, negativo ou positivo para essa doença, que ainda está presente nos nossos rebanhos. Tanto a tuberculose, quanto a brucelose, estão sendo controladas por meio de diagnóstico e eliminação do animal, mas ainda temos muito o que fazer, porque estamos longe de controlar essas doenças, que são zoonoses, transmitidas do animal para o homem”, explica o professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), que ministra a disciplina de Defesa Sanitária Animal e que também coordena o curso de Habilitação de Médicos Veterinários no Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose, professor Dr. Fernando Pilotto. 

O aplicativo já está disponível para download para sistema Android. Em breve, também poderá ser utilizado pelos usuários do sistema IOS. Para mais informações acesse o site www.vetrapido.com.br. (UPF)

Conseleite/PR: alta de 13,67% na projeção do preço do leite entregue em junho

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 22 de Junho de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Maio de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Junho de 2021 é de R$ 2,9726/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador, clique aqui. (As informações são do Conseleite/PR, adaptadas pela Equipe MilkPoint)






Evolução da produção mundial de leite

Observa-se aumento da produção de 0,81% no período janeiro-abril de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A tabela a seguir considera um grupo selecionado dos principais países produtores e importadores que representam cerca de 60% da produção mundial de leite de vaca, nos quais se observa um aumento na produção de 0,81%, de janeiro a abril de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.



Impactam a União Européia, que mostra queda de 0,7% (que vem diminuindo mês a mês) e a alta de 1,6% nos Estados Unidos, em decorrência da alta representatividade na produção desse grupo de países. neste baixo nível de crescimento, apesar do fato de que a maioria dos demais países estão crescendo e, em alguns casos, a taxas significativas.

O Uruguai, junto com a Nova Zelândia e a Argentina, apresentam os maiores percentuais de crescimento em todo o mundo.

As projeções das principais referências setoriais mundiais, apontam para um ligeiro crescimento da produção mundial de leite em 2021:

"O Rabobank prevê que o crescimento da oferta de leite para as Big 7 se expandirá apenas 1% ano a ano até o segundo semestre de 2022. Isso está abaixo da previsão anterior e da taxa de crescimento histórica de longo prazo" (Relatório 2 Trimestre 2021).

“No total, espera-se que a oferta cresça pouco mais de 1% em 2021, em comparação com o crescimento de 1,4% registrado em 2020” (AHDB Dairy - Reino Unido).

“A Comissão Europeia e o USDA esperam um crescimento relativamente modesto durante 2021 de 1% e 2%, respectivamente, por razões semelhantes às da Nova Zelândia de pressões ambientais, competição por terra e água e restrições de capital e força de trabalho” (NZ Bank). (Fonte: Análise preparada pela OCLA com base nas informações de www.clal.it)

Jogo Rápido  

Plano Safra 2021/22 cresce 6,3% e taxas ficam mais elevadas
O Plano Safra 2021/22 terá R$251,22 bilhões em crédito para custeio, investimento, comercialização e industrialização. O valor é 6,3% maior que o da temporada que chega ao fim na próxima semana. Para todas as linhas e categorias de produtores haverá aumento dos juros a partir de 1º de julho, com variação de 4,5% a 7,5%. O Banco do Brasil terá R$135 bilhões para oferecer. O montante é 31% maior que o da temporada que termina e segue as perspectivas de crescimento do agronegócio no país. (Valor Economico) 


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  22 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.441


Valor de referência do leite chega a R$ 1,7150 no RS
O valor de referência previsto para o leite no Rio Grande do Sul em junho é de R$ 1,7150, alta de 5,28% em relação ao mês anterior (R$ 1,6289). A projeção foi apresentada na reunião virtual do Conseleite desta terça-feira (22/06) e leva em conta os primeiros dez dias do mês. Segundo o professor da UPF Marco Antônio Montoya, a elevação foi puxada por vários produtos do mix, incluindo leite UHT e queijos. A tendência fica mais evidente na comparação dos últimos 12 meses, quando vários produtos acumularam alta de mais de dois dígitos (junho 2020/junho 2021). “De abril a junho, tivemos uma recuperação significativa dos preços”, frisou, alertando que o movimento reflete o aumento de consumo. A série histórica de preços do Conseleite, acrescentou Montoya, coloca 2021 com o maior patamar já registrado pelo colegiado no Rio Grande do Sul. Considerando valores corrigidos pelo IPCA, o leite em 2021 atingiu o pico de R$ 1,5230. A marca anterior era de 2020, com R$ 1,4862. O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explicou que o movimento de recuperação é somatório de diferentes fatores: o aumento do consumo, a injeção de recursos do auxílio emergencial, a volta às aulas presenciais e a queda na produção no campo. Contudo, alertou que o consumidor brasileiro está menos capitalizado neste ano. “Com a inflação, o brasileiro tem menos recursos do que tinha em 2020”. Para os próximos meses, indicou Guerra, a expectativa é de manutenção do mercado nesse patamar. “O leite é um produto muito volátil. Precisamos que esses parâmetros se mantenham para recuperar a margem do setor, que vem operando com custos muito elevados”. Entretanto, a reversão da questão cambial e o aumento do custo do leite nacional podem voltar a estimular as importações e, consequentemente, atingir os preços logo adiante. Guerra lembrou que o valor divulgado pelo Conseleite é apenas um parâmetro e serve como uma tendência para as tabelas das empresas, que geralmente operam acima desse patamar. “É preciso entender que os custos das indústrias  subiram muito. Os primeiros cinco meses do ano foram muito difíceis no setor industrial”, ponderou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Empresa de laticínios está entre as que mais cresceram em 2020
Em 2020 as marcas tiveram que enfrentar grandes desafios para atingir o público brasileiro. De forma geral, a pandemia de Covid-19 e o isolamento social aceleraram algumas tendências que já trouxeram impactos para o mercado de bens de consumo massivo (alimentos, bebidas, higiene e limpeza) e irão potencializar o desempenho das empresas do setor no futuro.O aumento das ocasiões de consumo de alimentos dentro de casa, a simplificação das rotinas de beleza e higiene pessoal, a maior preocupação com a limpeza doméstica e a aceleração da experimentação do e-commerce são algumas delas. Quem ganhou com essas mudanças foram as companhias do setor de alimentos, visto que sete das 10 empresas que mais cresceram em alcance no país faziam parte da categoria. Os dados são do ranking Brand Footprint Brasil 2021, elaborado pela Kantar, empresa líder em dados, insights e consultoria. Realizado anualmente, o relatório mede a força das marcas dentro do território nacional. Conforme o estudo, que analisou 290 empresas brasileiras, a Aurora foi a que apresentou maior crescimento de penetração na comparação entre 2020 e 2019, com alta de 11,8 pontos percentuais de penetração (p.p), o que equivale a 6,8 milhões de novos lares.  Outros nomes que se destacaram foram Perdigão (10 p.p. ou 5,8 milhões de novos lares), Gallo (8,8 p.p., 5,1 milhões de novos lares), Seara (8 p.p., 4,6 milhões de novos lares), Hellmann's (7,5 p.p. 4,4 milhões de novos lares), Sadia (7,4 p.p., 4,3 milhões de novos lares) e Pullman (6,8 p.p., 3,9 milhões de novos lares). Vale ressaltar o bom desempenho das marcas que oferecem proteínas processadas, embutidas e congelados, alternativas mais baratas para o consumidor dentro do lar em um cenário de isolamento e recessão econômica. A Perdigão entrou no Top 5, ficando na 4ª posição este ano pela primeira vez, subindo seis posições no ranking e aparecendo como a líder no setor de alimentos, seguida pela Seara (3º colocação), que atua no mesmo segmento e avançou nove colocações no total FMCG, se tornando a oitava marca mais escolhida pelos brasileiros. A tendência dos lanches rápidos em casa, de até 20 minutos de preparo, que se consolidaram em 2020, segundo o estudo Consumer Insights  da Kantar, levaram a Hellmann’s  a crescer seis posições no ranking, alcançando a 37º colocação. Para determinar a relevância de uma empresa no mercado, a Kantar usa uma métrica original, chamada de Consumer Reach Points (CRP), onde se multiplica o número de domicílios de um país pelo percentual de famílias que compram uma determinada marca e pelo número de interações (contatos) com a marca em um ano. Em 2020, a campeã foi a Coca-Cola — título que ela detém há nove anos. A multinacional apresentou força de 545 milhões de CRPs, com ganho de 8% em relação ao ano anterior. Outras marcas que se mostraram relevantes para o público brasileiro ano passado foram Ypê (533 milhões de CRPs), Italac (335 milhões), Perdigão (327 milhões) e Colgate (284 milhões de CRP’s). Quase todas as marcas analisadas (99%) que cresceram no ranking conquistaram novos lares em 2020 e 35% conseguiram aumentar o número de vezes em que foram escolhidas pelo consumidor, o que mostra que chegar a novos lares é fundamental para o crescimento das marcas, principalmente em um cenário de pandemia. "O universo de isolamento social é o momento de as marcas capitalizarem ao máximo a busca por novos lares.  A parte mais difícil desse processo é abrir a porta do lar para uma nova marca. Mantê-la dentro de casa tende a ser mais fácil", comentou Elen Wedemann, CEO da divisão Worldpanel da Kantar. O Brand Footprint Brasil é feito com base em entrevistas em 11.300 lares nas regiões Norte+Nordeste, Leste + Interior do Rio de Janeiro, Grande Rio, Grande SP, Interior de SP, Centro-Oeste e Sul, cobrindo 82% da população domiciliar, o que equivale a 90% do potencial de consumo do país. Foram consideradas 290 marcas nacionais. (As informações são da Kantar, adaptadas pela Equipe MilkPoint)
 
 
 
Produtores de leite esperam maior oferta de seguro para pastagem e silagem A base produtora da cadeia leiteira espera que um maior número de seguradoras passe a oferecer seguro rural para pastagem e milho silagem já a partir da safra 2021/22. Por isso, considera importante a videoconferência que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá na próxima sexta-feira (25), às 15h, para apresentar os produtos disponíveis à pecuária bovina de leite e de corte. A expectativa do setor é que o evento do Projeto Monitor do Seguro Rural sirva para sensibilizar as seguradoras sobre a importância de ampliar a cobertura para as atividades dos produtores de leite.   O seguro rural para a cadeia leiteira é um dos itens da pauta apresentada à ministra Tereza Cristina (Agricultura), meses atrás, pelos movimentos Construindo Leite Brasil, Aliança e Ação, União e Ação, Inconfidência Leiteira e Aproleite Goiás. Segundo o Mapa, o objetivo da videoconferência é avaliar e propor aperfeiçoamentos nos produtos e serviços das seguradoras, a fim de que elas ofereçam coberturas mais aderentes às necessidades dos produtores. “É importante contarmos com o empenho da ministra Tereza Cristina para que possamos tratar do seguro rural para a pecuária de leite”, disse o produtor gaúcho Rafael Hermann, do Movimento Construindo Leite Brasil. Ele foi um dos produtores que apresentaram à ministra a proposta de incluir o tema na pauta de discussões sobre medidas de fortalecimento da cadeia leiteira. “Isso mostra que o ministério está buscando uma solução para o seguro de pastagem e milho silagem.” Por enquanto, apenas uma companhia de seguro está habilitada no Programa de Seguro rural (PSR) para pastagem e milho silagem. É a Essor Seguros, que começou a ofertar seguro de índices (paramétrico) de pastagens (subvenção de 20%) e o seguro de milho silagem na modalidade agrícola, com subvenção de 20% a 40%. Conforme o Mapa, outras seguradoras estudam esses riscos para verificar a viabilidade de ofertar essas coberturas nos próximos anos.   Mais seguradoras: “Tomara que um maior número de seguradoras se interesse em ofertar essas modalidades de seguros ao produtor de leite. Isso certamente dará uma grande contribuição para o avanço da cadeia leiteira, porque o produtor terá mais confiança e estabilidade”, acrescentou Rafael Hermann. Ele acredita que deverá haver grande adesão ao seguro rural para pastagem e milho silagem entre os pecuaristas de leite, caso as seguradoras ampliem a oferta desses produtos. O produtor Marco Sérgio, da Aproleite Goiás, lembrou que o seguro rural para o setor de leite está na pauta dos movimentos da base produtora desde 2018. “Apresentamos essa proposta à Faeg no dia 12 de dezembro de 2018 e em reunião plenária com a classe produtora no dia 25 de janeiro de 2019, como um dos itens da pauta mínima.” É fundamental que mais seguradoras ofereçam esses produtos para expandir a opções de cobertura aos produtores, para ele. “Por isso, é importante o empenho do Mapa para viabilizar efetivamente o seguro rural para o setor leiteiro.”   Pecuária: De acordo com o Mapa, o seguro rural de pecuária conta com subvenção ao prêmio de 40% e, em 2020, registrou 1.722 apólices contratadas no PSR. “Os seguros rurais de pecuária em geral precisam ser mais conhecidos pelos produtores. O monitor é uma oportunidade de dialogarem com as seguradoras para compreender as coberturas e propor melhorias ou até novos seguros”, enfatizou o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola. No caso da pecuária de leite e de corte, quatro companhias de seguros (BrasilSeg, Fairfax, Mapfre, Swiss Re) estão habilitadas no PSR e, dependendo da seguradora e do produto, destina-se a animais registrados em associação de raça ou não registrados, podendo ser contratados nas modalidades seguro pecuário bovino ou rebanho vida em grupo, de acordo com a característica dos animais. O seguro tem como objetivo garantir indenização ao segurado em caso de morte do animal, sendo os principais riscos cobertos: acidente, doenças infecto contagiosas endêmicas e epidêmicas preveníveis, (desde que comprovadas por exames laboratoriais), raio, eletrocussão, intoxicação, ingestão de corpos estranhos, picada de cobra, entre outras. No momento, a BrasilSeg (seguradora que atende os clientes do Banco do Brasil) disponibiliza o seguro de faturamento ao produtor de pecuária de corte, que garante a indenização sempre que o faturamento obtido com o rebanho segurado for inferior ao faturamento garantido em apólice.   Videoconferência: Para participar da videoconferência basta acessar o link da plataforma Teams na data e horário agendados. O evento virtual é limitado a 350 participantes, permitindo interação do público com perguntas e propostas aos produtos de seguros apresentados. O trabalho é coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação de produtores com o apoio das entidades representativas do setor, cooperativas, associações, revendas de insumos, companhias seguradoras, empresas resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras. (As informações são do AGROemDIA, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Governo confirma realização da Expointer entre os dias 4 e 12 de setembro

O governo do Estado confirma a realização da Expointer de 2021 entre os dias 4 e 12 de setembro. A feira agropecuária, em sua 44ª edição, deverá ter controle de público e restrições, atendendo a implementação de rigorosos protocolos sanitários. A versão digital do evento, a exemplo do ano passado, também será mantida. As definições ocorreram em reunião virtual nesta segunda-feira (21/6) entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e as copromotoras Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers) e Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Diante do alinhamento com as entidades copromotoras para que a Expointer aconteça, a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, reforçou a importância da realização da exposição em um ano em que os gaúchos produziram safra recorde de grãos e conquistaram o novo status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “Será uma feira de negócios marcante para a retomada econômica do Estado, ao mesmo tempo em que não descuidaremos do cuidado com a vida dos gaúchos”, afirmou Silvana. A Expointer vem sendo planejada juntamente com a Secretaria Estadual da Saúde, que define os protocolos sanitários que terão que ser seguidos de forma plena, em função da pandemia do coronavírus. Nas últimas semanas, a equipe de vigilância sanitária trabalha este planejamento para criar as condições de segurança para o evento ser realizado. “Estas regras sanitárias terão um controle efetivo”, assegurou a titular da Saúde, Arita Bergmann. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  18 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.489


Uruguai – Leite em pó integral chega à maior cotação em quatro anos

Preços/UR – O valor médio de exportação do leite em pó integral em maio foi de US$ 3.442 a tonelada, de acordo com os dados informados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). Só em maio de 2017, quatro anos atrás, foi encontrado um valor médio superior.

De forma contínua e persistente os preços de exportação foram absorvendo a melhora das referências internacionais. Desde fevereiro, US$ 3.092, a recuperação foi de US$ 350 a tonelada, o equivalente a 11,3% somente em três meses. E a expectativa é que a tendência de recuperação se mantenha, dado que o mercado internacional segue firme e com demanda sustentada tanto no plano internacional (fundamentalmente a China) como regional, com os preços do leite no Brasil em alta nos dois últimos meses.  

Quem ficou em destaque nas últimas semanas foi a China. Nas quatro semanas até a primeira de junho, levou 3.200 toneladas de leite em pó integral, ficando acima da Argélia (2.725 toneladas) e longe das 868 toneladas enviadas para o Brasil. O valor médio de exportação para a China e Argélia supera, neste período, os US$ 3.500, confirmando que os preços de exportação continuaram melhorando em maio.

Com o impulso da China nas últimas semanas, o país se tornou o principal destino, tendo comprado 15,5 mil toneladas, no ano, de acordo com os dados da alfândega, deixando para trás a Argélia (14 mil toneladas) e o Brasil (menos de 13 mil toneladas).

Perto de terminar o primeiro semestre, as expectativas são promissoras para a segunda metade de 2021. Nada indica que a China modere sua demanda, fora das oscilações que sempre ocorrem nos mercados. Além disso, parece factível que as necessidades do Brasil aumentem, pois o país está sofrendo uma intensa seca na bacia leiteira do Paraná – aquela que parece ser a mais intensa em um século – além dos elevados preços dos grãos. Ambos os fatores, junto com o real forte, deverão elevar a demanda do país vizinho nos próximos meses. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Piracanjuba apresenta comercial com a linha Pirakids

Comercial Piracanjuba - Vitaminas, sabor e muita energia. Essas são as palavras que definem os produtos da linha Pirakids, pertencente à marca Piracanjuba. Apostando na alegria e incentivando a criançada a se mexer e viver a infância de verdade, o novo comercial resgata o quanto é gostoso se divertir, mesmo neste novo momento, em que, para maior segurança, só se pode brincar em casa, ao lado de suas famílias.

“Preparamos o filme pensando nas crianças, para que continuem brincando, se divertindo, estudando on-line e encontrando os amiguinhos virtualmente, sem perderem a essência de ser criança e sonhar, ainda que durante essa pandemia”, reforça a Gerente de Marketing, Lisiane Campos.

A linha Pirakids é composta por seis opções de produtos, incluindo versões zero lactose e o Pirakids School, rico em cálcio, vitamina D e com apenas 5% de açúcar. No vídeo, letreiros sobrepostos às imagens destacam esses e outros diferenciais da linha, como o sabor e a praticidade. Além disso, Ivete Sangalo, embaixadora da marca Piracanjuba, empresta sua voz e carisma pela primeira vez, assinando os comerciais e fortalecendo que Pirakids é P I R A CAN JU BA!

De junho a novembro, o comercial será veiculado nos canais Discovery kids e Cartoon em diferentes horários, apresentando a linha para as famílias e incentivando as crianças a aproveitarem a vida com sabor. Clique aqui e confira o comercial. (Fonte: Assessoria de Imprensa Piracanjuba)





Especialista da Secretaria da Agricultura prevê inverno dentro da normalidade no RS

O inverno no Hemisfério Sul começou na madrugada de hoje (21) às 00h32 e terminará no dia 22 de setembro às 16h21 (horário de Brasília), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com Flávio Varone, mestre em meteorologia da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), sem a influência de fenômenos climáticos globais, como El Niño e La Niña, o Inverno 2021 será dentro da normalidade no Rio Grande do Sul.

Para os próximos meses, as condições climáticas deverão ser mais próximas da normalidade, com o ingresso mais regular de frentes frias, que são os principais mecanismos de chuva ao longo do inverno gaúcho. Tal condição implica na ocorrência de chuvas bem distribuídas e com volumes acima da média em alguns setores do Estado.

Nos últimos dez dias de junho espera-se chuvas expressivas, com volumes acima de 100 mm, o que amenizará a condição de estiagem em grande parte do Estado. Porém, as primeiras semanas do inverno permanecerão frias em todas as regiões.

Em julho, o ingresso de frente frias e massas de ar frio serão regulares e teremos precipitações ligeiramente acima da média na maioria das regiões, com temperaturas mínimas e máximas próximas da normalidade. Para agosto, são esperadas condições similares, com chuvas dentro da normalidade e temperaturas abaixo da média histórica. E em setembro, as temperaturas deverão apresentar sua elevação natural e a tendência é de diminuição da chuva na Metade Sul, com precipitações normais no restante do Estado. (SEAPDR)

Jogo Rápido  

Troca de cadeiras na Agricultura
Guilherme Bastos assumirá a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Ele substituirá César Halum, novo secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo. (Valor Econômico)