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Para enfrentar os impactos após as fortes chuvas e enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, a indústria leiteira gaúcha e produtores de leite poderão contar com uma série de medidas de socorro. Confirmadas por representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), à diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, as políticas de crédito devem amenizar a situação principalmente das indústrias e produtores que estão localizadas no Vale do Taquari e que concentram cerca de 10% da produção gaúcha. “Esta região foi a que sofreu com queda na captação e degradação das pastagens e ainda enfrenta problemas de logística para circular com matéria-prima e fazer o transporte de produtos acabados, principalmente em direção à Região Metropolitana”, destaca. 

Matheus Gomes Chaguri, do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, explica que o conjunto de medidas podem gerar um impacto de R$ 20 bilhões, atendem a diversos setores dentre eles a indústria leiteira, produtores e cooperativas nas cidades atingidas pelas inundações em situação de emergência ou estado de calamidade. “Essas iniciativas representam um esforço conjunto para restaurar a estabilidade econômica, proporcionando suporte financeiro essencial para a recuperação das comunidades afetadas”, assinala.

As medidas são operacionalizadas por empresas de todos os portes, exceto o FGI PEAC Crédito Solidário RS, que é destinado exclusivamente para micro, pequenas e médias empresas.  Para maiores informações sobre as ações adotadas pelo BNDES no âmbito das medidas emergenciais do Rio Grande do Sul, acesse o site: https://www.bndes.gov.br/emergenciaisrs

Conheça as medidas: 

  • FGI PEAC Crédito Solidário RS: solução de garantia com potencial de viabilizar R$ 5 bilhões em operações de crédito, por meio de garantias a operações de crédito com micro, pequenas e médias (MPMEs) com Bancos Parceiros. A medida já está em operação. 
  • Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul: solução de crédito destinada ao financiamento de máquinas e equipamentos, projetos de investimento e reconstrução e capital de giro. Serão disponibilizados R$ 15 bilhões para os clientes que declararam ter sofrido perdas e danos e/ou consequências sociais e econômicas em decorrência dos eventos climáticos extremos relacionados ao decreto de calamidade. A expectativa é que a partir do próximo dia 21 de junho, os recursos estejam disponíveis para os clientes que já tiveram o seu crédito aprovado nas instituições parceiras.

 De forma complementar, o BNDES aprovou refinanciamentos, como BNDES Refin e Refin Agro, que se encontram em operação. Tais medidas irão gerar um alívio financeiro de R$ 6,9 bilhões em prestações, que poderão ser suspensas, de uma carteira de crédito total de R$ 48,1 bilhões. 

  • BNDES Refin: suspensão completa de prestações vencidas ou a vencer, por até 12 meses (standstill), além da possibilidade de ampliar o prazo total do contrato por até 12 meses, de financiamentos contratados com o BNDES. A data limite para protocolo do pleito pelo cliente será até 31.10.2024. 
  • Refin Agro Sul: permite a suspensão, até 15/08/2024, do vencimento das prestações de operações contratadas por meio de Programas Agropecuários do Governo Federal.


Foto: Carolina Jardine 
Com informações de BNDES

O Ministério da Agricultura (Mapa) autorizou o uso dos recursos destinados ao Programa Mais Leite Saudável para apoio e reconstrução das bacias leiteiras no Rio Grande do Sul. A medida foi oficializada por meio da portaria nº 687, na segunda-feira (10/06), e prevê possibilidade de destino das verbas do programa para projetos de recuperação liderados por indústrias e cooperativas com operação no Rio Grande do Sul. A decisão do Ministério da Agricultura ocorre em caráter excepcional devido ao reconhecimento do estado de calamidade pública após as enchentes que atingiram diversos municípios gaúchos.

O anúncio atende a pedido liderado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), com apoio da Ocergs, Fecoagro e Apil ao governo federal, tendo em vista as inúmeras dificuldades que atravessa o setor produtivo do leite. O setor aguarda, para as próximas semanas, a complementação do pacote de apoio ao Rio Grande do Sul, com aumento percentual dos créditos presumidos via Mais Leite Saudável. “Nossa ideia é elevar em oito vezes o recurso aplicado aos produtores via Programa Mais Leite Saudável para recuperação de todos aqueles que foram atingidos em regiões de calamidade ou emergência. Isso extrapola questões de mercado, é uma obrigação social da cadeia produtiva e do governo”, disse o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, que esteve em Brasília na última semana defendendo a adoção de políticas de fomento ao leite. “Nos últimos anos, o Mais Leite Saudável oportunizou avanços consistentes na gestão das propriedades rurais por meio de programas desenvolvidos pelos laticínios. Ampliar sua força agora é essencial para recuperação da produção gaúcha”, disse.

Crédito: Carolina Jardine

 

Com a redução do nível das águas no Vale do Taquari e em diversas regiões do Rio Grande do Sul, a captação de leite vem sendo retomada. Nesta terça-feira (7/5), diversas propriedades voltaram a ser acessadas pelos caminhões de leite das indústrias e a coleta tende a aumentar nos próximos dias. Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, é importante informar à população que não faltará leite no varejo nem para o abastecimento das vítimas. Diversas indústrias associadas ao Sindilat estão, inclusive, dando início a campanhas de arrecadação de recursos, entrega de donativos, materiais de higiene e água aos desabrigados.

Com a alta precipitação do final de semana, o sistema de coleta teve maior prejuízo no domingo (5/5) devido à interrupção de estradas, morte de animais e alagamento de propriedades rurais. Segundo levantamento do Sindilat, cerca de 3 milhões de litros deixaram de ser coletados até o domingo no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira (6/5), a situação já começou a ser restabelecida muito em função do apoio entre indústrias. “As empresas estão se ajudando, captando leite de todos os produtores possíveis, daqueles que são seus fornecedores e os que não são também. É a forma que encontramos de garantir renda para essas famílias e não prejudicar ainda mais o abastecimento”, comenta.

Segundo o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, a situação é crítica. “Mais importante nesse momento é preservar vidas e apoiar as famílias atingidas”, frisou, lembrando que o setor lácteo é um dos mais ramificados da economia gaúcha com atuação em 493 dos 497 municípios gaúchos. “Estamos preparados para dar aos produtores o suporte necessário para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Se agora estamos em dificuldade devido à ramificação de nossa captação também será ela que irá nos permitir fomentar uma retomada pulverizada do nosso Estado”, destacou Portella.

Na indústria, registram-se impactos de abastecimento. Já há falta de produtos como embalagens, itens de limpeza e químicos, uma vez que esses produtos vêm de outras regiões do Brasil e estão retidos nas estradas sem acesso ao Rio Grande do Sul.

Crédito da foto: Jefferson Botega / Agencia RBS

O valor de referência projetado para o leite no mês de abril no Rio Grande do Sul é de R$ 2,3012. O indicador, divulgado na manhã desta quinta-feira (25/04) em reunião mensal do Conseleite, aponta elevação de 3,51% em relação ao valor consolidado em março, que fechou em R$ 2,2232. O estudo considera resultados parciais referentes aos primeiros 20 dias do mês.

O coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, informa que os números apresentados pela UPF indicam uma recuperação de preço tradicional para essa época do ano, quando a sazonalidade da safra tende a puxar os valores para cima. “O estímulo à produção e à captação está diretamente relacionado ao preço. Preços melhores motivam o produtor e isso se reflete na quantidade de oferta”, completou Tormen.

Crédito das fotos: Divulgação

Na 14ª edição do prêmio Top of Mind 2024, as marcas Piracanjuba, Président, Santa Clara, Italac, PIÁ e Elegê, das empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), se consagraram como as mais lembradas entre as que produzem Leite, Queijo e Doce de Leite.

O Top of Mind é realizado pelo Grupo AMANHÃ, e está consolidado entre as principais pesquisas de lembrança do Rio Grande do Sul. Para esta edição, foram realizadas 1.2 mil entrevistas, com pessoas entre 16 e 70 anos, em diversas regiões do estado. O prêmio foi entregue no dia 23/04 em cerimônia realizada em Porto Alegre e as informações estão disponíveis no site amanha.com.br/lp/top-of-mind.

Foto: Revista Amanhã

A indústria gaúcha de leite apresentou retração de quase 4% nas vendas no acumulado de 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024 contra março de 2022 a fevereiro de 2023. Os dados da Receita Estadual apontam que o volume somado baixou para R$16,61 bilhões. As comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$350 milhões. 

No caso do leite em pó, mais de 55% do que foi demandado dentro do Rio Grande do Sul veio de importações. “Com a entrada em vigor do decreto do Governo, que limita a utilização de benefícios fiscais por quem compra o insumo fora, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) acredita que as empresas de reprocessamento (chocolates, sorvetes e biscoitos) voltem a consumir da indústria gaúcha, fortalecendo também os produtores”, destacou Alexandre dos Santos, segundo vice-presidente do Sindilat/RS. 

A apuração indica nesta quarta sondagem, que a compra de embalagens segue liderando quando se trata da entrada de insumos. “Isso reflete a importância para o setor lácteo da manutenção dos incentivos de equiparação fiscal, como o do FAF, sem os quais será inviável manter a competitividade no mercado, já que mais de 60% do leite processado é consumido fora RS ao passo que diversos insumos precisam ser comprados de fora, pois não são produzidos aqui”, acrescenta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reafirmar opção pela revisão da alíquota de ICMS à retirada das equiparações fiscais existentes com outros estados produtores. 

Os dados estão na 18ª Edição da Revista RS360 (https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-18%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o). A live completa pode ser assistida em https://www.youtube.com/watch?v=DvEZ-w4GsTQ 

Será nesta terça, dia 23/04/2024, às 14h, a quarta rodada de discussões dos números da Receita Federal sobre os dados do setor lácteo gaúcho. A participação no programa Diálogos Setoriais é aberta ao público, que pode acompanhar a transmissão acessando o link. Participam representantes da Sefaz e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

O conjunto de informações que será debatido tem fevereiro como mês de referência e foi disponibilizado na 18ª Edição da Revista RS360, com os dados coletados e organizados pela Fazenda sobre o desempenho do setor leiteiro do Rio Grande do Sul. A publicação está no link. A partir da página 82, os números comparam informações para itens como volume de vendas, compras, bens de capital, fluxo interestadual de mercadorias, entre outros.

Imagem: Sefaz/Receita Estadual

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

ACESSE A ÍNTEGRA DO DECRETO 57.571 DE 18/04/2024 CLICANDO AQUI

Foto: Rodrigo Ziebell / GVG
 

As inscrições para as categorias de “Cases de Sucesso” do 3º Prêmio Referência Leiteira encerram-se no dia 14 de junho. O regulamento e a Ficha de Inscrição estão disponíveis nos escritórios municipais da Emater/RS e também podem ser acessados pelo link.

“Ao longo das edições temos, através dos destaques, alcançado tanto a divulgação das melhores práticas, quanto o reconhecimento de quem se dedica no campo, bem como a propagação dessas ações como inspiração para quem está na produção”, assinala o vice-coordenador do 3° Prêmio Referência Leiteira, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), entidade promotora da ação, juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Estão aptas para participarem, propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul e que comercializam leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. As melhores práticas da produção leiteira gaúcha serão destacadas entre seis categorias de Cases: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira.

Conforme o regulamento, cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das categorias através do envio das informações solicitadas no regulamento, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br).

As melhores em cada Cases de Sucesso, serão conhecidas durante a Expointer 2024, juntamente com as melhores nas categorias Propriedade Referência em Produção de Leite, divididas entre sistemas de criação a pasto com suplementação ou de semiconfinamento/confinamento.

Já está disponível a 18ª Edição da Revista RS360, com os dados coletados e organizados pela Fazenda Estadual sobre o desempenho do setor leiteiro do Rio Grande do Sul. A publicação está disponível para acesso e leitura através do link: https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-18%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o/. A partir da página 82, os números apurados trimestralmente pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) comparam informações para itens como volume de vendas, compras, bens de capital, fluxo interestadual de mercadorias, entre outros. A análise tem fevereiro como mês de referência e é assinada por Michel Millem Camara, auditor-fiscal da Receita Estadual.

O conjunto de informações será discutido na quarta rodada do programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS - programa do Governo Estadual, com a participação de representantes da Sefaz e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS): Guilherme Portella, presidente, Darlan Palharini, secretário-executivo, e Angelo Paulo Sartor (RAR Alimentos), diretor-tesoureiro. “O Sindilat tem acompanhado este trabalho do Executivo estadual desde a primeira edição, utilizando os dados para compor as análises que faz, incorporando as informações para a tomada de decisões sobre o desenvolvimento do setor”, indica Palharini.

A live está programada para terça-feira, dia 23/04/2024, às 14h. A participação é aberta ao público, que pode acompanhar a transmissão acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=DvEZ-w4GsTQ. Os vídeos anteriores estão disponíveis no canal do YouTube da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (youtube.com/@SefazdoRS). As edições da Revista 360 ficam salvas no site: receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360.