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O Sindicato das Indústrias de Latícinios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou na manhã desta quinta-feira (30/8), da reunião do grupo de discussão sobre a cadeia produtiva de proteína animal do Rio Grande do Sul, na Expointer, em Esteio. O objetivo central do evento foi projetar cenários e perspectivas do setor no Estado.

O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, destacou a importância do grupo e o empenho dos representantes das cadeias produtivas em discutir e fomentar soluções para os respectivos problemas e gargalos da produção de proteína animal, incluindo o setor dos lácteos. Na primeira parte do evento, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, palestrou sobre a conjuntura nacional com reflexos no atual momento político.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abordou as principais demandas dos fabricantes de lácteos no Estado. De acordo com Palharini, a principal pauta do setor atualmente refere-se à certificação das propriedades produtoras livres da tuberculose e brucelose. "Essa pauta não é importante apenas para a inserção dos produtos lácteos no exterior, mas também para atendermos ainda com mais qualidade o mercado externo, afinal, trata-se de um tema de saúde pública", destacou e nesse momento estamos com dificuldade de antígenos para os testes. E essa compra e teste do pode ser autorizado pelo ministério da agricultura.

Palharini também mencionou a importância do diálogo com as prefeituras das cidades onde os laticínios estão sediados, tendo em vista que determinadas demandas, como logística e qualidade de energia elétrica passam diretamente pela administração das cidades. "O produtor de lácteos é uma micro indústria do município, ele gera ICMS para cidade que, em determinadas ocasiões, focam nos grandes empreendimentos de fora", afirmou.

Além do setor lácteo, os representantes das demais cadeias também falaram sobre as suas principais demandas. Na ocasião, os participantes puderam degustar produtos ofertados pelos setores presentes. Os associados do Sindilat disponibilizaram queijos e derivados para os convidados.

Fotos: Camila Silva 

 

Como parte de sua programação gastronômica, a Leiteria Sindilat na 41ª Expointer promoveu na terça-feira (28/08), das 18h às 19h, uma oficina de harmonização de queijos e vinhos. Conduzido pelo empresário Regis Monteiro Guimarães, da importadora Carpe Vinum, de Porto alegre, o evento proporcionou aos participantes orientações sobre a origem de vinhos e queijos que podem ser decisivas na hora de combinar os produtos.

Na oficina, os participantes puderam degustar os queijos grana padano, colonial e gorgonzola, harmonizados, respectivamente, com o espumante Menegotto Brut, produzido em Garibaldi com uvas chardonnay, o vinho Puklavec, produzido à base das variedades sauvignon blanc e pinot grigio na Eslovênia e o vinho malbec argentino El Mendoncino.

“Mostramos que queijo e vinho são primos-irmãos, com origens semelhantes, pois ambos têm um trabalho que começa no campo”, disse Regis. Segundo ele, a harmonização é um processo complexo e, para dominar essa arte, é preciso experimentar os vinhos com antecedência. “Apesar de sabermos, por exemplo, que os tintos combinam mais com os queijos duros e os brancos com os queijos moles, não existe uma regra única. Então, o conselho é: experimente”, explicou.

Para o empresário, a oficina foi extremamente positiva. “Temos ainda uma média de consumo de vinhos baixa no Brasil, e combinar vinhos e queijos também pode ser algo muito particular, subjetivo. Por isso, é importante trocar experiências”, avaliou.

A Leiteria Sindilat será realizada até o dia 2 setembro. A programação inclui diversas atividades diárias abertas ao público.

 

Até 2025, os três estados da região Sul (RS, PR e SC) alcançarão a marca de 50% da produção de leite do Brasil. Para assegurar que essa produção tenha sanidade e segurança, é importante que os produtores se atentem às normas de biosseguridade animal e as empreguem em suas propriedades. O ponto foi levantado pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, durante fórum de debate nesta quarta-feira (29/8), promovido pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e o Canal Rural, durante a 41° Expointer.

Para Guerra, a assistência técnica e o cumprimento das regras de sanidade animal são imprescindíveis para manter a cadeia leiteira rentável e competitiva. "Não se concorre mais com o vizinho, mas sim com o mundo inteiro", ressaltou, referindo-se ao caráter exportador do Estado. Como medidas de controle, o dirigente destacou a necessidade da produção e compra de antígenos para certificação de propriedades  para tuberculose e brucelose, zoonoses que o rebanho leiteiro precisa eliminar e causam prejuízos ao setor na abertura de novos mercados e novos produtos para o mercado internacional. "Sem o antígeno produzido no Brasil ou importado, corremos o risco de comprometermos o desenvolvimento e a competitividade da produção", afirmou.

Painelista do evento, o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, alertou que a responsabilidade pela sanidade animal do RS e do Brasil é de todos. "A saúde humana e animal são bens públicos. Não pertencem a algum produtor", disse, destacando as exigências sanitárias que devem ser sempre cumpridas. "Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio", alertou.

Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a biosseguridade é um "pilar fundamental" da atividade, tanto leiteira, quanto aviária, suína ou de qualquer âmbito da proteína animal. "Nós produzimos porque temos consumidores que estão cada vez mais atentos e estabelecendo critérios para o que querem", disse. Para Kerber, cumprir as normas sanitárias é um método eficaz não só no combate das doenças, mas também na prevenção. "Investimento é diferente de custo. Investimento é o que vai nos dar garantia de continuidade da nossa atividade principal", frisou Kerber.

Foto: Vitorya Paulo

Engana-se quem pensa que o casamento perfeito só ocorre entre queijos e vinhos. A união do petisco com a cerveja pode causar sensações inimagináveis. Quem apresentou este 'novo' matrimônio foi a sommelier de cervejas, Juliana Pacheco, na noite desta segunda-feira(27/08), em workshop na Leiteria Sindilat.

Na ocasião, ela explicou que o objetivo de fazer a harmonização é realçar o sabor de ambas. “O sabor dos queijos e das cervejas tem que ser muito melhor quando estão juntos. A ideia é criar uma terceira experiência”, afirma a também empresária, ressaltando que o queijo é uma opção versátil e saborosa para se utilizar nesta prática.

Para Juliana, a harmonização só cumpre o seu papel quando os dois sabores se complementam e estimulam o paladar por mais tempo. A cerveja ajuda a “limpar” a gordura do queijo, tornando a degustação mais prazerosa e, consequentemente, o consumo mais prolongado.

A primeira união indicada por ela foi a do queijo provolone com a Imperial Irish Red Ale. Ambos possuem notas de defumação, o que estimula ainda mais a harmonização. Além disso, o malte caramelado da bebida acrescenta um toque adocicado à mistura.

A segunda opção foi a degustação do queijo Tipo Grana Padani com a South American Ipa. O amargor desta cerveja ajuda a atenuar o salgado do aperitivo. A terceira combinação foi a do queijo gorgonzola com a Dark Strong Ale. O sabor forte e alcoólico, mas doce da cerveja, desperta uma sensação ambígua com o salgado do alimento.

O workshop de Harmonização entre Queijos e Cervejas foi mais uma das atividades realizadas na Leiteria Sindilat durante a Expointer. O evento foi organizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), em parceria com o bar de cervejas especiais Infiel. O próximo curso irá ocorrer na próxima quarta-feira (29/8), na Leiteria.

Foto: Laura Berrutti

Estão abertas, até o dia 27 de outubro, as inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Promovida pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a láurea foi criada com o intuito de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha que repercute as notícias do setor lácteo e que contribui para o desenvolvimento da cadeia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: imprensasindilat@gmail.com.

O tema desta edição vai abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e os desafios enfrentados. O prêmio possui quatro categorias, sendo impresso, eletrônico, online e fotografia. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidatos. O jornalista deve enviar materiais que foram publicados entre 2 de novembro de 2017 até 27 de outubro de 2018.

Os nomes dos finalistas serão divulgados até o dia 19 de novembro, sendo que os vencedores serão conhecidos na festa de final de ano do Sindilat. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu.

Confira o regulamento e a ficha de inscrição a ser preenchida.

Sem margens para aumentar os custos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciou, nesta segunda-feira (27/08), durante coletiva de imprensa, na Expointer, em Esteio (RS), que o setor deverá discutir em juízo a aplicabilidade da tabela do frete caso o STF se manifeste favorável ao tabelamento ou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publique uma nova tabela. A ideia é evitar que os laticínios gaúchos arquem com valores maximizados no transporte de suas cargas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, não há margem para mais gastos no setor. De acordo com o parecer jurídico produzido pela Assessoria Jurídica do Sindilat, as empresas associadas não precisam cumprir a atual tabela de preços.

O tabelamento de preços do frete rodoviário foi instituído pelo governo federal pela Medida Provisória nº 832 (convertida na Lei nº 13.703) após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, em maio. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). “Todas as entidades têm se manifestado contra o tabelamento. Precisamos tentar todas as alternativas para reverter esse quadro e garantir a livre concorrência”, pontuou, lembrando que a publicação da lei 13.703 trouxe algumas novidades na sua redação em relação à MP 832.

LEITERIA SINDILAT - Ao longo da Expointer, o sindicato promove diversas atividades, como destaque para a nova Leiteria Sindilat. O espaço gastronômico recebe o público com receitas especiais, como a montagem de uma tábua de queijos, identificando a marca e o tipo de queijo de todos os associados e harmonização dos produtos lácteos e bebidas, além de café da manhã, acompanhamentos sempre identificando a marca e tipo de queijo e de uma programação técnica. Uma das atrações gastronômicas que tem agradado os visitantes é o queijo Brie coberto com caramelo de nozes, uma das delícias servidas na mesa principal da Leiteira. A operação é comandada pela cozinha do Mule Bule e tem a assinatura da Storia Eventos.

4º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO – Durante a coletiva, também houve o lançamento do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. A distinção tem como objetivo reconhecer os melhores conteúdos jornalísticos produzidos sobre o setor lácteo. Serão premiados os trabalhos nas categorias: impresso, eletrônico, online e fotografia. As inscrições começam nesta segunda-feira e vão até o dia 27 de outubro.

 

SETOR

PRODUÇÃO (2017)

Brasil: 33.094 milhões de litros

Rio Grande do Sul: 4.625 milhões de litros.

A Leiteria Sindilat na Expointer é espaço de conhecimento gastronômico. Aberta ao público das 8h30 às 21h, a Leiteira oferece oficinas que ensinam, desde a harmonização de queijos com cervejas, vinhos, espumantes e azeite de oliva até como montar uma deliciosa tábua de frios. “A Leiteria não é só gastronomia, mas também tem programação técnica. Irão ser desenvolvidas atividades nos nove dias de feira para que as pessoas possam efetivamente, além de fazer a degustação, aprender algumas receitas e harmonizações com os produtos lácteos”, afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A Leiteira Sindilat terá oficinas de harmonização de queijos com vinho, na terça-feira (28) e na sexta-feira (31), às 18h. Nos encontros, os visitantes receberão dicas de como escolher o melhor rótulo para acompanhar seu queijo favorito ou aquele fondue.

Harmonização de queijos e cervejas

Combinar queijos com diferentes cervejas ressaltando os sabores de ambos é tema de oficinas realizadas na Leiteria Sindilat na segunda-feira (27) e na quarta-feira (29), às 18h.

Harmonização de queijos com azeites

Visitantes que apreciam queijos gaúchos harmonizados com azeites devem participar da aula na Leiteria Sindilat na sexta-feira (31), às 10h. Na ocasião, o público aprenderá a escolher quais tipos de queijos combinam com os azeites e atingem o ápice de sabores no paladar.

Harmonização de queijos com geleias

Geleias doces e/ou salgadas também combinam muito bem com queijos. Na Leiteria Sindilat os visitantes podem aprender como combinar os dois sabores. A oficina, que ocorre na quinta-feira (30), às 17h, ensina como criar a harmonização perfeita entre os produtos.

Como montar tábua de frios

Quem passar pela Leiteria Sindilat pode conferir a mini-aula do renomado chef Mule Bule, Nelson Ramalho. Nos sábados (25/8 e 1/9) e no domingo (26/8) às 18h, ensinará como montar uma deliciosa tábua de frios para receber os amigos e a família em casa sem ter muito trabalho. Apesar de parecer simples, a tarefa tem segredos, garante Ramalho, lembrando que é necessário saber fazer as confinações de forma certeira.

Embalada com músicas e brincadeiras, a autora Léia Cassol abriu a programação cultural da Leiteria Sindilat, na Expointer, na tarde deste sábado (25/8) promovendo um momento de Contação de Histórias. Na ocasião, crianças e pais foram instigados a ajudar a rememorar clássicos infantis através de canções.

"A importância do evento não está na história em si, mas no afeto. Contar as histórias faz com que eles dividam", ressalta Léia, afirmando que o fato dos jovens ficarem muito tempo no celular ou no tablet atualmente faz com que eles se tornem mais individualistas. O evento reuniu cerca de 20 crianças, além de pais e responsáveis.

Para Ana Laura Gonzalez, de 39 anos, mãe de Lucas, 6, e Rafaela, 2, o evento foi maravilhoso e enriquecedor, tanto para as crianças, quanto para os adultos. "Foi uma surpresa positiva, ela ( Léia) cativa todo mundo. Os meus dois filhos têm idades completamente diferentes e ela pegou os dois", ressalta.

A programação da Leiteria Sindilat segue até o final da Expointer com diversas atividades gastronômica e culturais. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo do sindicato é se aproximar cada vez mais do público consumidor.

Foto: Laura Berrutti

Representantes da indústria de laticínios participaram ontem da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Um dos assuntos tratados foi a situação das consultas públicas referentes às portarias 38/2018 e 39/2018, que estabelecem novas regras para características de qualidade do leite cru refrigerado, do leite pasteurizado e do leite tipo A.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, a Câmara decidiu incluir em sua pauta a criação de um RTQI para o soro de leite, que será submetido a consulta pública. A medida atende a uma reivindicação das indústrias associadas do Sindilat que processam soro líquido para transformação em soro em pó. “Acreditamos que a publicação do regulamento técnico possa sair até o fim do ano. Com isso, teremos regras e padronização para a operação das indústrias”, diz Palharini. Também foram aprovadas pela Câmara as propostas de criação de novos RTQIs, para ricota, queijo minas padrão, queijo meia cura e provolone.

A Câmara Setorial também discutiu o tabelamento de preços do frete rodoviário instituído pelo governo federal em junho, por medida provisória, após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Representantes da indústria de laticínios participaram ontem da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Um dos assuntos tratados foi a situação das consultas públicas referentes às portarias 38/2018 e 39/2018, que estabelecem novas regras para características de qualidade do leite cru refrigerado, do leite pasteurizado e do leite tipo A.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, a Câmara decidiu incluir em sua pauta a criação de um RTQI para o soro de leite, que será submetido a consulta pública. A medida atende a uma reivindicação das indústrias associadas do Sindilat que processam soro líquido para transformação em soro em pó. “Acreditamos que a publicação do regulamento técnico possa sair até o fim do ano. Com isso, teremos regras e padronização para a operação das indústrias”, diz Palharini. Também foram aprovadas pela Câmara as propostas de criação de novos RTQIs, para ricota, queijo minas padrão, queijo meia cura e provolone.

A Câmara Setorial também discutiu o tabelamento de preços do frete rodoviário instituído pelo governo federal em junho, por medida provisória, após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Texto: Patrícia Feiten