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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deve reunir-se neste domingo (28/8) com o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabare Aguerre, para tratar da importação de produtos lácteos pelo Brasil. A ideia é dar seguimento a tratativas pela fixação de cotas, assim como já é realizado com a Argentina. O pedido foi encabeçado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) durante audiência realizada na tarde deste sábado (27/08) no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer, em Esteio. Na ocasião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, entregou ofício ao ministro relatando as dificuldades impostas pela concorrência do leite uruguaio ao mercado gaúcho. Só nos primeiros sete meses de 2016, o Brasil importou 101,8 milhões de quilos de produtos lácteos contra 38,68 milhões de quilos no mesmo período de 2015. O resultado da balança comercial (importação menos exportações) representa um total de 92 dias de produção do RS. Em 2015, eram apenas 44 dias.

O vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, reconheceu que o setor também tem trabalho a realizar para se tornar mais competitivo. Contudo, lembrou que é preciso um regramento para os importados de forma que não entrem altos volumes em plena safra, o que acaba por derrubar os preços e reduzir a rentabilidade de todo o processo produtivo.

 

Preocupado em atender aos anseios do setor, Maggi admitiu que há um problema a ser enfrentado e pediu sugestões. No documento entregue pelo Sindilat, foram repassados diversos dados que fundamentam a necessidade de um tratamento diferenciado à produção de laticínios do Sul do
Brasil. "Temos uma realidade muito diferente no Sul do que em outras regiões do país e isso dificulta a tomada de decisões setoriais porque não temos a concordância de grandes produtores como Minas Gerais e Goiás”, ponderou Portella.

 

Uma das sugestões pode ser o uso de um gatilho que seja acionado quando os preços caírem abaixo do valor de mercado. "O leite tem um caráter muito social no Rio Grande do Sul porque dele depende a renda de mais de 100 mil famílias”, enfatizou Portella.

 

A 3º edição da Vitrine do Leite, realizada na Expointer 2016, trouxe ao público receitas fáceis e acessíveis à base de produtos lácteos. Com um estande de 110m², produtores e consumidores têm acesso a informações sobre técnicas usadas na cadeia leiteira gaúcha para atingir maior qualidade e excelência no produto final. A vitrine está localizada dentro do Pavilhão do Gado Leiteiro, no Parque de Exposições Assis Brasil, e está aberta, diariamente, entre às 8h e 18h.

Neste sábado (27/08), as receitas produzidas foram pão de queijo e cappuccino e ficaram a cargo da nutricionista Márcia da Silva, do Senar. Com um ambiente bem estruturado para que todos consigam visualizar o modo de preparo da receita, a vitrine chamou a atenção. O proprietário rural Edison Lacerda, de Esteio, elogiou o projeto. “É muito interessante poder ver as várias coisas que se faz com o leite e que nós nem notamos. E a gente se impressiona porque temos todos os ingredientes em casa”, pontuou.

O espaço também pretende mostrar aos visitantes da Expointer como o leite é produzido e, por isso, é exibido um vídeo explicando todas as etapas de produção, como o manejo de pastagem para alimentação do gado leiteiro, ordenha mecanizada, armazenamento e o processo na indústria. As exibições do vídeo estão previstas para 10h, 12h, 14h e 19h. A iniciativa conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Fetag, Farsul, Seapi, Mapa, Senar e Fundesa.

 

Foto: Isadora Osório

O primeiro dia de Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contou com muita diversão e aprendizado. Voltada ao público infantil, a peça de teatro “Mimosa na Expointer”, novidade deste ano, contagiou o público de várias idades. A atração foi uma iniciativa do Sindilat, junto com Seapi, Mapa, Fetag e Farsul e apoio do Fundesa e Senar, que busca explicar como funciona a produção de laticínios, desde o campo, passando pela indústria até a mesa do consumidor.

Mimosa é uma vaca leiteira que fica chateada por achar que todos acreditam que o leite vem da caixinha. Revoltada, ela decide fazer "greve de leite". A família, preocupada com a situação, faz de tudo para conseguir ajudar a vaquinha, até que descobrem seu segredo. As crianças Pedrinho e Lis conversam com a Mimosa e mostram para ela que o público sabe da sua importância. No final, a vaquinha fica contente, como resultado, obtém recorde de produção.

Com o objetivo de mostrar a rotina do produtor rural de maneira bem didática, além de apresentar os benefícios do leite e das boas práticas de produção, o teatro fez sucesso com as famílias. A mãe Daiane Brockerstreb, de São Leopoldo, levou seu casal de filhos, de 1 e 6 anos, para ver a mimosa e contou como foi divertido. “A peça foi muito legal e instrutiva. Tem que ser divertido para as crianças aprenderem da melhor forma possível”, elogia.

A apresentação teatral é realizada na Vitrine do Leite, que fica no Pavilhão do Gado Leiteiro. As exibições ocorrem diariamente às 9h20min, 11h, 13h20min e 15h.

 

Porto Alegre, 26 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.340

 

  Peça teatral aborda detalhes da produção de leite

Para mostrar às crianças que o leite não vem da caixinha, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), juntamente com Seapi, Mapa, Fetag e Farsul, levará ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a peça teatral "Mimosa na Expointer". Com quatro apresentações diárias e gratuitas ao longo da feira, promete encantar adultos e crianças ao narrar um pouco sobre a vida no campo e a lida em um tambo. "Esse projeto busca conscientizar as novas gerações sobre a importância social e nutricional do leite no Rio Grande do Sul, uma realidade distante para muitos gauchinhos hoje em dia", pondera o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A expectativa é receber tanto as famílias quanto escolas que queiram abordar o assunto.  

O teatro, elaborado com apoio do Fundesa e Senar, será encenado no espaço da Vitrine do Leite, junto ao Pavilhão do Gado Leiteiro. As apresentações ocorrerão nos nove dias da Expointer em quatro horários: 9h20min, 11h, 13h20min e 15h. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

 
Vitrine do Leite apresenta receitas em quatro oficinas diárias

Durante a programação da Expointer 2016, será realizada a terceira edição da VITRINE DO LEITE, um estande de 110 m² onde produtores e consumidores terão acesso a informações sobre técnicas empregadas na cadeia leiteira gaúcha para promoção de sua excelência e qualidade. Localizado dentro do Pavilhão do Gado Leiteiro, é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do RS (Sindilat), Fetag, Farsul, Seapi e Mapa. Também conta com o apoio do Senar e do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa).

Aberto entre as 8h e 18h, o espaço tem como objetivo mostrar aos visitantes da feira como o leite é produzido, detalhando o caminho percorrido entre o campo e sua chegada à mesa do consumidor. Para isso, serão promovidas diariamente quatro oficinas, divididas em dois momentos. O primeiro consiste na exibição de um vídeo, que explica todas as etapas de produção, como o manejo de pastagem para alimentação do gado leiteiro, ordenha mecanizada, coletor automatizado para o transporte, armazenamento e o processamento na indústria.

A segunda etapa da oficina apresentará 26 receitas elaboradas a partir do leite, entre iogurte, queijos, ambrosia e outras. Os profissionais darão ainda informações sobre os valores nutricionais e propriedades do alimento. Todas as ações serão gratuitas. As exibições do vídeo e a preparação de receitas estão previstas para as 10h, 12h, 14h e 16h. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Seapi e Sindilat apresentam 2ª fase do projeto Leite na Escola

A Secretaria da Agricultura (Seapi) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) apresentam nesta SEGUNDA-FEIRA (29/8), às 9h, a segunda fase do projeto Leite na Escola. A campanha será detalhada durante café da manhã no espaço da Vitrine do Leite, localizada no Pavilhão do Gado Leiteiro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O projeto Leite na Escola busca difundir informações sobre a produção de leite e produtos lácteos e seus benefícios à saúde. Na ocasião, o coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes, fará apresentação do gibi "Pedrinho e Lis - A Fantástica Fábrica de Laticínios". (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Expointer terá Concurso de Sólidos

Depois do sucesso registrado na Fenasul, agora é a vez da Expointer ter seu CONCURSO LEITEIRO DE SÓLIDOS. A ideia é valorizar os produtores que obtêm um leite com boas quantidades de gordura e proteína, atributos altamente valorizados pela indústria. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) é patrocinador do Concurso que também conta com apoio da Secretaria da Agricultura (Seapi), Embrapa, UFRGS, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação de Criadores de Gado Jersey do RS. 

As amostras de leite serão coletadas em ordenhas realizadas nos animais presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no início da semana e remetidas ao laboratório da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), para testes. Os resultados serão conhecidos na QUARTA-FEIRA (31/8), ÀS 16H30MIN, durante solenidade no estande da Vitrine do Leite, no Pavihão do Gado Leiteiro. Na ocasião, também serão entregues os troféus e premiação. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


USDA comprará 5 milhões de quilos de queijos para ajudar produtores

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tem planos de comprar aproximadamente 11 milhões de libras (cerca de 5 milhões de quilos) de queijos dos estoques privados para ajudar bancos de alimentos e despensas do país, enquanto reduz o excedente de queijo - que está em seu nível mais alto em 30 anos.

O atual excesso de queijos dos Estados Unidos tem um peso de US$ 1,2 bilhão causado por uma reação exagerada no lado da oferta que pode somente ser remediada pela desaceleração na produção de leite.

A compra, no valor de US$ 20 milhões, será fornecida a famílias de baixa renda do país por meio de programas de assistência à nutrição do USDA, enquanto ajudam o mercado para os produtores de leite, cujas receitas caíram 35% nos últimos dois anos.

O USDA recebeu requisições do Congresso, da União Nacional de Produtores Rurais, da Agência Americana Agrícola e da Federação Nacional de Produtores de Leite para fazer essa compra imediata de lácteos. A Seção 32 do Ato de Agricultura de 1935 autoriza o USDA a utilizar fundos do ano fiscal de 2016 para comprar excedentes de alimentos para beneficiar os bancos de alimentos e as famílias que precisam de assistência à nutrição. "Entendemos que os produtores de leite do país estão passando por desafios devido às condições de mercado e que os bancos de alimentos continuam vendo forte demanda por assistência", disse o secretário de Agricultura, Tom Vilsack.

"Essa compra de commoditie é parte de uma rede robusta e ampla de segurança que ajudará a reduzir o excedente de leite, que está em seu maior nível em 30 anos - ao mesmo tempo que coloca alimentos ricos em proteína nas mesas daqueles que precisam. O USDA continuará buscando formas dentro de suas autoridades para lidar com a insegurança alimentar e fornecer mais estabilidade ao mercado".

Embora o USDA projete que os preços dos lácteos aumentarão no resto do ano, muitos fatores - incluindo baixos preços no mercado mundial, maiores ofertas/estoques e menor demanda - contribuíram para o enfraquecimento do mercado para os produtos lácteos. O USDA disse que continuará monitorando as condições de mercado nos próximos meses e avaliando ações adicionais, se necessário, no final deste outono. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Rótulos/França 

A partir de 1º de janeiro de 2017 os rótulos de produtos industrializados deverão indicar a origem da carne e do leite usados no alimento. Medida reclamada pelas associações dos consumidores e mais recentemente pelos produtores. O decreto foi publicado no Diário Oficial no dia 21 de agosto.  Esse decreto "torna obrigatório a indicação de origem do leite e das carnes utilizadas como ingredientes em alimentos embalados". A norma, que foi apoiada pela Comissão Europeia em março último, estará em vigor por dois anos, começando em 1º de janeiro de 2017, até 31 de dezembro de 2018. Esta obrigação, a primeira na Europa, será utilizada em pratos que tenham uma certa proporção de carne, ou produtos lácteos, mas os limites não foram fixados pelas partes, disse o ministério de agricultura. A etiqueta deverá ter: - para a carne: o país de origem, de criação e de abate do animal; 1 para o leite: o país de coleta, embalagem e de transformação.

Um pedido dos consumidores e dos produtores
Etiquetar produtos industrializados é uma antiga reivindicação das associações de consumidores, sobretudo depois do escândalo de lasanhas com carne de cavalo, no início de 2013, fraudulentamente utilizadas como se fosse carne de vaca. Com a crise no campo, os agricultores também pediram para que as etiquetas tenham a origem dos produtos transformados, para incentivar a compra de carne produzida na França. A título de experiência, relatórios de avaliação serão enviado para a Comissão Europeia, "os quais servirão de base para avaliar a transformação da medida em um dispositivo permanente", diz o texto. Os distribuidores terão até o dia 31 de março de 2017 para recolher os estoques de alimentos preparados que não mencionem a origem da carne do leite utilizados como ingredientes. (Le Monde - Tradução livre: Terra Viva)

 

Leite: custo de produção volta a subir 
Custo de produção da pecuária leiteira voltou a subir na parcial do mês de agosto. De acordo com dados da Scot Consultoria, a alta foi de 1,1% na comparação com o mesmo período no mês de julho. A alta está estrelada a custos logísticos e de insumos. No período avaliado, o preço do combustível subiu 3%; os alimentos concentrados proteicos subiram, 0,7%; e os defensivos agrícolas 0,4%. Em um ano, o custo de produção acumula alta de 24,4%. (Fonte: Scot Consultoria)
 

Porto Alegre, 25 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.339

 

  

Leite/UE

Na Europa Ocidental as quedas sazonais na produção de leite aceleradas como resultado do calor de verão em algumas áreas. Estimativas informais das indústrias alemãs apontaram queda perto de 2% na semana passada. Os componentes também estão caindo. De acordo com a Eurostat, a captação de leite em junho foi 1,9% abaixo, quando comparada com junho do ano passado.

Este é o primeiro declínio mensal, desde os 1,7% ocorridos em março de 2015. Entre os grandes produtores de leite da Europa, houve as seguintes alterações: Alemanha +3,7%; Irlanda +10,3%; França, estável; Holanda +12,7%.

 

As indústrias dão as boas-vindas à queda de produção na Europa como um todo, lembrando que isso contribuirá para melhorar os preços. Um fator que contribui para a queda na produção foi a redução na alimentação concentrada, decisão tomada por muitos produtores para equilibrar o fluxo de caixa. O abate de animais aumentou em algumas regiões. De janeiro a junho de 2016, na Alemanha, o número de animais enviados para abate cresceu 9,1%, em relação ao ano anterior. Também foi uma forma que os produtores encontraram para reduzir os custos operacionais e aumentar as receitas. A tendência de queda na produção de leite e redução do rebanho deixou alguns processadores otimistas para o primeiro trimestre de 2017, que poderá ser um momento de maior rentabilidade em decorrência de preços firmes no mercado lácteo da União Europeia. A produção de leite no Leste Europeu varia. As variações de janeiro a junho de 2016 foram: República Checa +14,3%; Polônia +5,1%; Romênia, +6,8%; Eslovênia, +6,3%; Lituânia, -1%; e Eslováquia, -3%. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

 
Queijo/EUA 

O USDA tem planos de comprar aproximadamente 11 milhões de libras, [5.000 toneladas], de queijo dos estoques privados e distribuir entre os bancos de alimentos do país, enquanto reduz os estoques de queijo que estão nos maiores níveis dos últimos 30 anos. O excedente de queijo chega a US$ 1,2 bilhões causado pela oferta exagerada, que só será resolvido com a desaceleração da produção de leite. Os queijos comprados, que poderão ser no valor de US$ 20 milhões, serão distribuídos a famílias de baixa renda do país, através dos programas de assistência nutricional do USDA, e ao mesmo tempo impulsionar a estagnação do mercado de lácteos que já provocou queda de 35% na renda dos produtores de leite em dois anos.

Resposta à demanda
O USDA recebeu pedidos do Congresso, da National Farmers Union, do American Farm Bureau, e da National Milk Producers Federation para efetuar compras imediatamente. A Lei Agrícola de 1935, em seu Capítulo 32, autoriza o USDA a utilizar fundos do ano fiscal de 2016 para comprar excedentes de produção de alimentos para beneficiar bancos de alimentos e famílias atendidas pelos programas de assistência nutricional. "Entendemos que os produtores de leite passam por dificuldades diante das condições do mercado, e, que os bancos de alimentos continuam com forte demanda assistencial", disse o secretário de agricultura, Tom Vilsack. "A compra dessa commodity é parte de uma forte, e abrangente rede de segurança alimentar que irá ajudar reduzir os estoques de queijos que são os maiores dos últimos 30 anos, e, ao mesmo tempo, elevar o teor de proteína na alimentação de pessoas necessitadas. O USDA continuará procurando caminhos pelos quais as autoridades combatam a insegurança alimentar e levem estabilidade ao mercado".

Positivo, mas, é preciso cautela em relação às perspectivas dos preços do leite
Enquanto o USDA projeta aumento dos preços dos lácteos no resto do ano, muitos fatores, incluindo os baixos preços do mercado mundial, aumento da produção de leite e estoques, junto com a fraca demanda, irão contribuir para a debilidade do mercado de lácteos. O USDA disse que continuará monitorando as condições do mercado nos próximos meses e avaliando ações adicionais, se necessárias, para equilíbrios posteriores. (DairyReporter - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
SimLeite

A reformulação do Sistema de Monitoramento do Mercado de Lácteos (SimLeite), um projeto realizado em conjunto pela da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Embrapa Gado de Leite e Cepea, foi o tema principal de uma reunião ocorrida na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, na última terça-feira (16/08).O SimLeite é uma importante ferramenta que visa reduzir as assimetrias de informação dos preços do mercado lácteo. 

Participação - Também participaram da reunião Paulo César Dias, coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Sérgio De Zen, coordenador do Cepea, Paulo Martins, Chefe Geral da Embrapa Gado de Leite e representantes das cooperativas Castrolanda, Frísia, Frimesa, Confepar, CCGL, Piá, Cooprata, Selita e Veneza, assim como representantes das Unidades Estaduais de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina representando suas cooperativas.
Preço pago- Foram destacados os principais pontos de ajustes e melhorias do Indicador de Preço Pago ao Produtor e dos Indicadores Quinzenais de Preços dos Derivados Lácteos e elaborado plano de ação, com cronograma adequado para realização desta nova fase do projeto. Pontos de ajustes na metodologia, informações estratégicas e relevantes que deverão ser inseridas no relatório, auditagem das informações e apresentação visual da ferramenta foram amplamente debatidos.

Modelos - Os modelos de solicitação de informações, com o novo formato serão enviados às cooperativas neste próximo mês de setembro. Os novos ajustes deverão ser realizados com a expectativa de que os novos relatórios possam ser enviados às cooperativas ainda em janeiro de 2017, atendendo à solicitação de todos os participantes.

Geração de valor- Para o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, o objetivo é gerar valor às cooperativas, conferindo leque de informações estratégicas que balizem suas decisões gerenciais e se torne uma robusta ferramenta de mercado, como já são os Indicadores Diários do Leite UHT e Muçarela, divulgados pela OCB a mais de 5 anos. (Paraná Cooperativo)

 
 

Queda nos preços dos lácteos no varejo
Segundo pesquisa da Scot Consultoria, o queijo muçarela recuou 3,2% em relação à segunda quinzena de julho. O preço médio fechou em R$36,00 por quilo nos supermercados em São Paulo. Já o leite longa vida (UHT) ficou cotado, em média, em R$3,85 por litro neste mesmo período, uma queda de 0,6%, frente à quinzena anterior. Com a produção de leite aumentando no país e as quedas no atacado a pressão de baixa ganhou força a partir de meados de julho. Do lado da demanda interna, não houve melhoria no cenário. No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços médios ficaram em R$1,84 por litro em Minas Gerais e em São Paulo em agosto, considerando o preço posto na plataforma. Para uma comparação, em julho os valores ultrapassaram os R$2,00 por litro. No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados, os preços dos lácteos também caíram 0,9% na primeira quinzena de agosto, em relação à segunda metade do mês de julho. O preço do leite longa vida caiu 3,8% no período e ficou cotado, em média, em R$3,34 o litro nas indústrias.A expectativa daqui para frente é de que a pressão de baixa no mercado do leite ganhe no país em todos os elos: produtor, atacado e varejo. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. (Scot Consultoria)

Porto Alegre, 24 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.338

 

  Preços do leite ao produtor sinalizam queda

Embora o leite adquirido pelas indústrias do país para processamento em julho ¬ e pago neste mês de agosto ¬ ainda deva ter valorização, já há sinais de que as cotações da matéria-prima começam a perder força no país após vários meses de alta em decorrência da menor oferta. Os preços do leite no spot (negociação entre os laticínios) já recuam assim como os do produto longa vida no atacado. Além disso, os preços de referência dos Conseleites (Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite) de Estados do Sul do país também projetam retrações nos valores pagos aos produtores pelo leite entregue neste mês. Esses três indicadores sinalizam para o recuo Levantamento da consultoria especializada em lácteos MilkPoint mostra que o preço no spot na média do país ficou em R$ 1,55 por litro na segunda quinzena deste mês, 27 centavos de real abaixo dos R$ 1,82 da primeira quinzena. A cotação da primeira quinzena refere-¬se ao produto negociado em 31 de julho e fornecido entre 1 e 15 de agosto e a da segunda quinzena, ao que foi negociado no dia 15 deste mês e está sendo entregue nesta segunda metade de agosto. "O spot caiu porque o UHT (longa vida) recuou e o nível de produção de leite está um pouco mais forte no Sul do país", observou Valter Galan, analista da MilkPoint. 

Nesse cenário, o preço ao produtor também começa a ser pressionado. A produção está em alta no Sul porque é período de safra na região, o que deve elevar a oferta de leite até o mês de outubro. Os preços do leite longa vida da indústria para o varejo também iniciaram movimento de queda, de acordo com a MilkPoint. A última pesquisa indica que na terceira semana de agosto, o preço médio no atacado em São Paulo ficou em R$ 2,73 por litro, uma queda de 21 centavos em relação à semana anterior. Na comparação com a primeira semana do mês, o recuo é de 44 centavos de real. Em um mês, a retração alcança 90 centavos, segundo a consultoria. Esse comportamento das cotações no atacado indica que o preço do leite longa vida "bateu no teto no varejo e o consumidor se retraiu", disse Galan. De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria, "com a produção de leite aumentando no país e as quedas no atacado, a pressão de baixa ganhou força a partir de meados de julho". Para ele, a expectativa "daqui para frente" é de pressão de baixa no mercado do leite em todos os elos da cadeia. Levantamentos de consultorias, como a Scot, e do Cepea mostram dados referentes ao mês de pagamento do leite ao produtor. Assim, o último dado disponível nos dois casos são os valores recebidos pelos produtores em julho pelo matéria-¬prima entregue no mês anterior. E esses dados ainda mostram alta. Segundo a Scot, que pesquisa preços em 17 Estados, o litro subiu 6% na média nacional em julho sobre o mês anterior. 

O levantamento do Cepea, que considera preços em sete Estados, indicou alta de 12,9% na cotação média no mesmo período. Mas os levantamentos dos Conseleites estaduais têm dados mais atuais, já que projetam o preço de referência do leite que está sendo entregue no mês corrente. Esse preço é um valor médio calculado a partir das cotações de venda dos derivados de leite por indústrias participantes do Conseleite. O conselho de Santa Catarina, por exemplo, projeta um preço referência para o leite padrão ao produtor de R$ 1,4303 em agosto ¬ o valor final em julho, havia sido de R$ 1,55 ao produtor. Já o Conseleite do Paraná projeta um valor de R$ 1,4021 por litro para agosto, também abaixo do preço final de R$ 1,4348 em julho. No Rio Grando do Sul, a projeção também é de baixa. O valor projetado pelo Conseleite para o leite entregue em agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do preço final de julho, que ficou em R$ 1,3203 por litro. Darlan Palharini, secretário-¬executivo do Sindilat¬/RS, disse que "a produção [de leite] está respondendo no campo, já que o clima está mais ameno" no Estado. Além disso, outra explicação para o recuo é que a importação de lácteos equilibrou a oferta, avaliou. (Valor Econômico)
 

 
Qualidade do leite em foco

A Expointer está chegando e, com ela, sempre surge a necessidade de debater os avanços técnicos que nos permitam produzir mais e melhor. Neste ano, não será diferente, afinal a feira, realizada em Esteio, é o momento ideal para um realinhamento de processos, uma revisão de metodologia. E é por isso que ela é tão importante para o Rio Grande do Sul. Mais do que uma mostra de genética de ponta na pecuária nacional, a Expointer é um fórum de pessoas em busca de qualidade. Alinhado a essa corrente e preocupado com a produção que chega à mesa dos consumidores, o setor lácteo prepara uma agenda intensa de palestras técnicas para a exposi- ção, que começa no sábado. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a Lactalis realizarão um ciclo de palestras que abordará temas essenciais nesse processo de busca da excelência. O roteiro reunirá um grande evento por dia, sempre com um assunto de interesse para quem está no campo. 
 
Algo que realmente impacte a vida do produtor e que lhe faça refletir sobre a importância de executar seu trabalho de forma cada vez melhor. Entre as presenças ilustres que prometem alinhar os processos do setor lácteo gaúcho está o doutor Rafael Ortega, que abordará a importância do controle de células somáticas sobre a produção do leite. Entre os assuntos a serem tratados pelo setor durante a Expointer também terão destaque a metodologia para criação de bezerras e o protocolo de secagem de vacas. A relevância da nutrição dos animais para o desenvolvimento do rebanho é outra preocupação que chama atenção como caminho para produção com qualidade e confiança. Porque o setor precisa de inovação e está aberto para isso. Ao lado dos produtores, as indústrias operam no aprimoramento de seus processos com a certeza de que são eles que conduzem a uma maior confiança para com as de suas marcas e na lealdade do consumidor. Sejamos ousados. Façamos diferente. Façamos sempre melhor. (Guilherme Portella/Jornal do Comércio)
 
Plano do governo vai reduzir burocracia no agronegócio

Mais eficiência e menos burocracia. Com estes objetivos, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou o Plano Agro +, na manhã desta quarta-feira (24), durante solenidade com o presidente em exercício, Michel Temer, no Palácio do Planalto. "Queremos um Brasil mais simples para quem produz e mais forte para competir", destacou Blairo Maggi, usando o slogan do plano para reforçar o propósito do governo federal com 69 medidas destinadas a modernizar e desburocratizar normas e processos do Ministério da Agricultura.

As medidas serão implementadas imediatamente. Entre elas, o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Com a eliminação desses entraves, o setor privado e o governo devem ter um ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano. Esse valor representa 0,2% do faturamento anual do agronegócio brasileiro, calculado em cerca de R$ 500 bilhões. Para Blairo Maggi, o Agro + vai transferir dinheiro da ineficiência para a eficiência, trazendo benefícios para a sociedade. O plano, acrescentou o ministro, busca justamente otimizar os recursos para proporcionar ganhos ao setor produtivo, que poderá assim gerar mais emprego e renda ao longo da cadeia do agronegócio.

Os principais obstáculos burocráticos existentes no Mapa foram identificados por um grupo de trabalho criado pela Portaria nº 109, de 2006. Os técnicos do ministério analisaram 315 demandas do setor produtivo e estabeleceram 69 medidas para implantar nesta primeira fase do Agro +. Com isso, o governo atenderá reivindicações de 88 entidades representativas do agronegócio brasileiro. "O plano será ampliado em 60 e em 120 dias, quando novas normas e processos deverão ser simplificados", disse o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki.

Para tanto, o Mapa acelerou a implementação do Manual do Boas Práticas Regulatórias de Defesa Agropecuária, priorizou as demandas de automação desta área e deu celeridade à revisão de normativas da Defesa Agropecuária.  Isso está sendo feito por meio de portarias e instruções normativas para reorganizar e fortalecer a tramitação de normas. O Mapa também vai estabelecer cooperação com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para desenvolver ferramentas capazes de agilizar a troca de informações entre as autoridades sanitárias e os países importadores do agronegócio brasileiro. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, as medidas, elaboradas com apoio do corpo técnico, permitirão a racionalização dos recursos financeiros e humanos da SDA, oferecendo maior agilidade ao setor produtivo.

Algumas das medidas do Plano Agro +
• Fim da reinspeção nos portos e carregamentos vindos de unidades com SIF
• Lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal
• Alteração da temperatura de congelamento da carne suína (-18ºC para -12ºC)
• Revisão de regras de certificação fitossanitárias 
• Aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês. (MAPA)

 

Leilões da Conab venderam 23,8 mil t de milho
 Em dois leilões de venda ocorridos nesta terça-feira (23), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofertou 50 mil toneladas de milho à granel para a regularização do mercado. A quantidade comercializada foi de 5,9 mil t e 17,8 mil t, o que chega ao total de 23,8 mil t vendidas. O produto se destina a criadores que utilizam o grão na ração animal e está armazenado em Mato Grosso, nos municípios de Pedra Preta, Ipiranga do Norte, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Sorriso e Várzea Grande. O valor total arrecadado com as vendas superou R$ 9,99 mi.Esses pregões fazem parte das 500 mil t de milho que foram autorizadas pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) no mês passado, para conter a alta na cotação do milho e seu impacto na produção animal. Outras 500 mil t já haviam sido comercializadas pela Conab entre fevereiro e março deste ano, com o mesmo objetivo. (As informações são do Mapa)
 

Os portões do Parque de Exposições Assis Brasil já foram abertos para as grandes atrações da 39ª Expointer: os animais. A chegada dos primeiros exemplares que apresentarão sua genética na mostra levaram jornalistas a Esteio nesta segunda-feira (22/08). Para receber a imprensa, foi realizada coletiva e servido café, um oferecimento do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em um gesto simbólico de apoio às equipes de comunicação, que também fazem o sucesso da feira mais esperada do ano. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, também esteve presente no encontro. A feira de 2016 contará com novidades, um novo reservatório de água com capacidade para 50 mil litros e a reforma do pavilhão do gado leiteiro, além da construção de uma capela e melhorias em calhas, telhas e platibandas. A feira começa no próximo sábado, dia 27/8, às 9h e vai até o dia 4 de setembro.

A entrada de animais vai até sexta-feira, dia 26, das 6h à meia-noite. Os rústicos poderão ingressar durante todo o período da mostra agropecuária.Em 2016, foram contabilizados o total de 156 raças inscritas, como de bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos. Todos os animais deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e estar em dia com as exigências sanitárias em dia de acordo com a espécie.

Crédito foto: Karine Viana

 

 

Reunidos na tarde desta terça-feira (23/08), representantes das entidades que compõem o Conseleite decidiram emitir um manifesto com repúdio ao acesso de produtos lácteos importados ao mercado nacional. Além dos itens vindos dos países do Mercosul, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do país e que concorrem pelo mercado local com vantagens tributárias.

A ideia do Conseleite é que o tema seja amplamente debatido durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso que o governo veja os danos que o atual volume de aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. “Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de fora tomar conta do mercado das indústrias que operam em solo gaúcho”, frisou Guerra, que presidiu a reunião do Conseleite nesta terça-feira em substituição ao presidente Jorge Rodrigues.   

 

Crédito foto: Carolina Jardine

Depois de atingir sua marca história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio Grande do Sul. Dados divulgados nesta terça-feira (23/8) pelo Conseleite indicam que o valor projetado para agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do consolidado de julho que ficou em R$ 1,3203. O preço fechado em julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde do Conseleite. Apesar da queda, o valor de agosto ainda está acima dos picos anteriores registrados pelo Conselho nos anos de 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA

Ao analisar o mix de produtos que compõe o valor de referência, o professor da UPF Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o requeijão (-4,36%). Segundo ele, a tendência é de redução no país, uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.

Presidindo a reunião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da produção dos tambos gaúchos e um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais longa do que em anos anteriores. Além disso, pontuou que o valor pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta de custos. Guerra explicou que o valor de referência é formado pela evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada um tem sua própria variação. “Quando nos perguntam sobre o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando”, pontuou.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Julho de 2016.

Matéria-prima Valores Projetados Julho / 16

Valores Finais

Julho / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,5146 1,5183 0,0037
II – Preço de referência 1,3170 1,3203 0,0032
III – Menor valor de referência 1,1853 1,1883 0,0029

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Agosto de 2016.

Matéria-prima

Agosto /16 *
I – Maior valor de referência 1,4250
II – Preço de referência 1,2391
III – Menor valor de referência 1,1152

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

 
Crédito foto: Carol Jardine

Porto Alegre, 23 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.337

 

  Conseleite indica queda de 6,15% no preço de referência do leite no RS

Depois de atingir sua marca história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio Grande do Sul. Dados divulgados nesta terça-feira (23/8) pelo Conseleite indicam que o valor projetado para agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do consolidado de julho que ficou em R$ 1,3203. O preço fechado em julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde do Conseleite. Apesar da queda, o valor de agosto ainda está acima dos picos anteriores registrados pelo Conselho nos anos de 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA
 
Ao analisar o mix de produtos que compõe o valor de referência, o professor da UPF Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o requeijão (-4,36%). Segundo ele, a tendência é de redução no país, uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.
 
Presidindo a reunião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da produção dos tambos gaúchos e um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais longa do que em anos anteriores. Além disso, pontuou que o valor pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta de custos. Guerra explicou que o valor de referência é formado pela evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada um tem sua própria variação. "Quando nos perguntam sobre o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando", pontuou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 

 
Conseleite/RS abre ofensiva contra importação

Reunidos na tarde desta terça-feira (23/08), representantes das entidades que compõem o Conseleite decidiram emitir um manifesto com repúdio ao acesso de produtos lácteos importados ao mercado nacional. Além dos itens vindos dos países do Mercosul, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do país e que concorrem pelo mercado local com vantagens tributárias.

A ideia do Conseleite é que o tema seja amplamente debatido durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso que o governo veja os danos que o atual volume de aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. "Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de fora tomar conta do mercado das indústrias que operam em solo gaúcho", frisou Guerra, que presidiu a reunião do Conseleite nesta terça-feira em substituição ao presidente Jorge Rodrigues. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Sindilat ajuda em café na preparação da Expointer

 
Crédito: Fernando Kluwe Dias

Os portões do Parque de Exposições Assis Brasil já foram abertos para as grandes atrações da 39ª Expointer: os animais. A chegada dos primeiros exemplares que apresentarão sua genética na mostra levaram jornalistas a Esteio nesta segunda-feira (22/08). Para receber a imprensa, foi realizada coletiva e servido café, um oferecimento do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em um gesto simbólico de apoio às equipes de comunicação, que também fazem o sucesso da feira mais esperada do ano. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, também esteve presente no encontro. A feira de 2016 contará com novidades, um novo reservatório de água com capacidade para 50 mil litros e a reforma do pavilhão do gado leiteiro, além da construção de uma capela e melhorias em calhas, telhas e platibandas. A feira começa no próximo sábado, dia 27/8, às 9h e vai até o dia 4 de setembro.

A entrada de animais vai até sexta-feira, dia 26, das 6h à meia-noite. Os rústicos poderão ingressar durante todo o período da mostra agropecuária. Em 2016, foram contabilizados o total de 156 raças inscritas, como de bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos. Todos os animais deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e estar em dia com as exigências sanitárias em dia de acordo com a espécie. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Importações de lácteos da China aumentaram 26% até junho

As importações de produtos lácteos da China aumentaram 26% no ano que terminou em junho, enquanto o crescimento da produção de leite da União Europeia (UE) desacelerou pelo terceiro mês, sinalizando que o mercado global de lácteos pode estar começando a mudar.

A Fonterra disse que o crescimento da produção de leite da Europa está em seu ritmo mais lento desde o começo de 2015 e aumentou apenas 1% em maio com relação ao mesmo mês do ano anterior, para um ganho de 4% em 12 meses. A produção de leite caiu 2% na Austrália e na Nova Zelândia no ano até junho e a produção dos Estados Unidos aumentou 1%.

As exportações globais de lácteos continuam fortes, segundo dados da Fonterra. As exportações de lácteos da Nova Zelândia aumentaram 7% e 33% com relação ao mês de junho do ano passado. As exportações da Austrália aumentaram 8% no ano que terminou em maio e 35% no mês comparado com maio de 2015. As exportações da UE aumentaram 12%, enquanto as exportações dos Estados Unidos caíram 8%.

Os Estados Unidos "continuam vendo maior demanda doméstica e preços de exportação menos competitivos", disse a Fonterra. A China liderou o crescimento entre os importadores de lácteos, com fortes ganhos para leite em pó integral, leite fluido, lácteos frescos e fórmulas infantis. As importações nos países da América Latina aumentaram 10%, enquanto as importações da Ásia, com exceção da China, aumentaram 3%. As importações do Oriente Médio e da África caíram 5%. Essas informações foram divulgadas após o último leilão da GlobalDairyTrade, quando os preços dos lácteos aumentaram mais do que o esperado, levando a um otimismo nas previsões futuras. (National Business Review, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Piá apresenta nova linha de produtos zero lactose na Expoagas 2016

Por mais um ano consecutivo, a Cooperativa Piá marca presença na maior feira do setor do Cone Sul, a Expoagas 2016, que acontece de 23 a 25 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Durante o evento, serão apresentados os últimos lançamentos da marca, os produtos zero lactose: requeijão, queijo mussarela, queijo prato e doce de leite, além de outras novidades como o creme de ricota, o queijo cottage e o queijo provolone fatiado.   
 
Crédito: Packart Design
 
Segundo o gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg, o objetivo da empresa é ampliar o mix constantemente, oferecendo uma maior variedade de itens para os mais diferentes públicos. "As pessoas estão sempre em busca de alimentos diferenciados, que atendam seus desejos e necessidades de consumo", destaca ele, que completa: "Esse foi um dos motivos que fez a empresa investir na ampliação da linha zero lactose". 
De acordo com o instituto de pesquisa Kantar, atualmente, a Cooperativa é líder na comercialização de leite zero lactose, versão 1 litro, no Rio Grande do Sul. "É um mercado que está crescendo muito, aproximadamente, 30% ao ano", afirma Haugg. Para o gerente comercial, um dos motivos para o aumento expressivo nas vendas destes produtos é porque eles não são consumidos apenas por quem é intolerante. "A linha tem sido procurada por pessoas que buscam uma digestão mais leve, o que torna o mercado ainda mais promissor", finaliza. A Cooperativa Piá estará presente na Expoagas com um amplo espaço no Pavilhão B, estande 102. (Assessoria de Imprensa Piá)
 

Frase do dia
"O que passou, passou. Agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajuste". De Geddel Vieira, ministro da Secretaria de Governo, sobre novos reajustes para os servidores públicos. (Valor Econômico)