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Entender por que há tanta diferença de rentabilidade entre os 105 mil tambos existentes nos 467 municípios gaúchos que operam com o setor leiteiro. Este é o objetivo do 2º Fórum Itinerante do Leite, evento que será realizado no dia 24 de outubro, na Universidade Federal de Santa Maria, no município de Santa Maria (RS). O encontro contará com a participação de pesquisadores e líderes de entidades representativas da cadeia produtiva do leite. Eles discutirão a importância do manejo e da alimentação do gado para alcançar a eficiência produtiva, apontando quem ganha dinheiro com o leite e quais são as perspectivas dessas propriedades e do mercado de lácteos. Na turno da tarde, a programação prossegue com oficinas técnicas sobre boas práticas, sucessão, políticas públicas, inspeção, sanidade e sistemas de produção.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, será um momento de mostrar sistemas produtivos que vêm dando certo mesmo em anos difíceis a produtores e indústrias. "Produzir leite com qualidade e rentabilidade é uma equação delicada e que exige muito do produtor. Estaremos reunidos para debater exatamente as sutilezas que fazem o diferencial de alguns tambos e sistemas produtivos", pontuou Guerra, que participará do painel. Ao seu lado, devem estar o diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues; secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori; o pesquisador e consultor da Transpondo, de Cruz Alta, Wagner Beskow; o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas (RS), Darcy Bitencourt; e a professora de Tecnologia do Leite e Derivados da UFSM Neila Richards.

O evento dá continuidade ao ciclo estadual iniciado em Ijuí (RS) no primeiro semestre deste ano. A realização é do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O apoio técnico é da Universidade Federal de Santa Maria. O fórum terá transmissão ao vivo pelo Canal Rural a partir das 10h, diretamente do Auditório Flavio Miguel Schneider, do Centro de Ciências Rurais, prédio 42 da UFSM. A apresentação ficará a cargo do analista financeiro do Canal Rural, Miguel Daoud.

Foto: Carolina Jardine

 

Porto Alegre, 17 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.372

 

  Caminhos da Competitividade é tema do 2º Fórum Itinerante do Leite em Santa Maria 

Entender porque há tanta diferença de rentabilidade entre os 105 mil tambos existentes nos 467 municípios que operam com o setor leiteiro. Este é o objetivo do 2º Fórum Itinerante do Leite, evento que será realizado no dia 24 de outubro, na Universidade Federal de Santa Maria, no município de Santa Maria (RS). O encontro contará com a participação de pesquisadores e líderes de entidades representativas da cadeia produtiva do leite. Eles discutirão a importância do manejo e da alimentação do gado para alcançar a eficiência produtiva, apontando quem ganha dinheiro com o leite e quais são as perspectivas dessas propriedades e do mercado de lácteos. No turno da tarde, a programação prossegue com oficinas técnicas sobre boas práticas, sucessão, políticas públicas, inspeção, sanidade e sistemas de produção. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, será um momento de mostrar a produtores e indústrias sistemas produtivos que vêm dando certo, mesmo em anos difíceis. "Produzir leite com qualidade e rentabilidade é uma equação delicada e que exige muito do produtor. Estaremos reunidos para debater exatamente as sutilezas que fazer o diferencial de alguns tambos e sistemas produtivos", pontuou Guerra, que participará do painel. Ao seu lado, devem estar o diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Jorge Rodrigues, o pesquisador e consultor da Transpondo, de Cruz Alta, Wagner Beskow, o secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori, e a professora de Tecnologia do Leite e Derivados da UFSM, Neila Richards.

O evento dá continuidade ao ciclo estadual promovido pelo Sindilat, Canal Rural, Sistema Farsul, Fetag, Secretaria da Agricultura (Seapi) e Ministério da Agricultura e iniciado em Ijuí no primeiro semestre desse ano. O Fórum terá transmissão ao vivo pelo Canal Rural a partir das 10h, diretamente do Auditório Flavio Miguel Schneider, do Centro de Ciências Rurais, prédio 42 da UFSM. A apresentação ficara a cargo do analista financeiro do Canal Rural, Miguel Daoud. INSCREVA-SE AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

  
 
Conseleite/MS 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 14 de outubro de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de setembro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de outubro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul) 

 
 
 
Plano Agro+ já atendeu a 89 demandas do setor privado voltadas à redução da burocracia
 
O Plano Agro+ possibilitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) adotar, até agora, 89 ações para facilitar a vida dos produtores e exportadores agrícolas. Segundo o coordenador do plano, Ricardo Cavalcanti, o setor produtivo tem contribuído com grande número de sugestões para simplificar, modernizar e desburocratizar normas e procedimentos do Mapa. 
 
Parte significativa das medidas adotadas por meio do Agro+ diz respeito à eliminação de dificuldades enfrentadas pelos produtores para ampliar as exportações. Pelos cálculos do coordenador, apenas 10% das demandas apresentadas pelas entidades do agronegócio precisarão de mais tempo para serem atendidas. Em curtíssimo prazo foram padronizados procedimentos, atualizados cadastros e iniciada a revisão de manuais. O plano foi lançado pelo Mapa em 24 de agosto deste ano.
 
Entre os destaques do Agro+, Cavalcanti aponta a redução da temperatura de congelamento de -18°C para -12°C dos cortes suínos, que vai diminuir o gasto de energia elétrica, aliviando o custo de produção dos frigoríficos.
 
Outra medida foi a dispensa do carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas carcaças bovinas, dentro das plantas frigoríficas, sendo mantida apenas a carimbagem para os países importadores que exigem o selo do SIF. A medida vai garantir menos perdas na hora da limpeza das carcaças e agilidade no processo de produção. (MAPA)
 
 
Missão da Rússia vem ao Brasil entre 21/11 e 02/12; indústrias lácteas serão inspecionadas
 
Uma missão de técnicos da Rússia vem ao Brasil entre 21 de novembro e 2 de dezembro para inspecionar plantas frigoríficas de carnes bovina, suína e de aves, além de indústrias de produtos lácteos. O comunicado foi feito ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pelo Rosselkhoznadzor, o serviço sanitário russo.
 
Segundo o documento enviado ao ministério pela Rússia, técnicos de outros países da União Eurasiática também podem vir ao Brasil para a inspeção, como determina a legislação do bloco econômico. A União Eurasiática é formada pela Bielorússia, Armênia, Cazaquistão e Quisguistão, além da Rússia.
 
A visita dos russos foi anunciada no início desta semana (10) pelo secretário secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, depois de se reuniu com o vice-chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Yevgeny Nepoklonov, em Moscou. (As informações são do Mapa)

 
 
"Integração com Alemanha é oportunidade concreta para RS", diz Sartori
 
Integração e cooperação no setor de máquinas e implementos agrícolas foi pauta de reunião com Ministro da Turíngia - Foto: Palácio Piratini Secretário Ernani Polo destaca encontro com o ministro da Turíngia, estado da Alemanha que concentra maior número empresas na área de inovação
 
O 34º Encontro Econômico Brasil Alemanha, que segue até 18 de outubro na cidade germânica de Weimar foi aberto oficialmente, na manhã desta segunda-feira (17). Esse é um dos principais compromissos da missão gaúcha liderada pelo governador José Ivo Sartori, com o intuito de consolidar um novo perfil para as relações econômicas do Rio Grande Sul.O secretário da agricultura, pecuária e irrigação, Ernani Polo, participa da missão e acompanha também esta integração com a Alemanha.
 
Com uma agenda diversificada, o encontro tem como foco ampliar a interação empresarial e entre os setores público e privado, com potencialização do comércio e da expansão de novos investimentos. Após a solenidade de abertura, o governador afirmou, em entrevista à imprensa, que a missão gaúcha à Alemanha representa mais do que a simples atração de investimentos para o Rio Grande do Sul. "É a oportunidade concreta de propor a integração de alguns segmentos industriais gaúchos, em cadeia globais de valor, por meio de associações, como é o exemplo germânico do Medical Valley", disse Sartori, que acredita que essa nova perspectiva deva ter desdobramentos no intercâmbio científico e tecnológico. "Não há tempo a perder. Só não investe no Rio Grande do Sul quem não quiser", destacou o governador.
 
" Em 2017 o encontro econômico Brasil/Alemanha, que acontece todos os anos, será realizado pela 1ª vez no Rio Grande do Sul. O objetivo é trocar experiências para crescer juntos com desenvolvimento sustentável. Na reunião que tivemos com Wolfgang Tiefensee, Ministro da Economia e Ciência de Turíngia, falamos sobre cooperação técnica de transferência de tecnologia. Colocamos a importância da troca de experiências em tecnologia embarcada na aérea de máquinas e equipamentos agrícolas. Esta integração com a Alemanha será muito importante também para o setor primário gaúcho", avalia o secretário Ernani Polo.
 
O presidente do Conselho de Diretores da Federação das Indústrias Alemãs (BDI) para a América Latina, Andreas Renchler, destacou que após um período de dificuldades profundas, o Brasil já apresenta indícios de recuperação econômica. "A União Européia também vive um período de desafios, com a saída do Reino Unido. Na Alemanha, estamos trabalhando para que nosso setor industrial continue crescendo, com a integração de muitos refugiados. As crises devem ser vistas como impulso para melhorar a economia de forma sustentável". Esteve presente também o secretário de Estado da Alemanha, Uwe Beckmeyer, ministro federal para Economia e Energia.
 
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, destacou que o volume do comércio bilateral é significativo e está no topo da agenda da CNI. "Continuamos voltados para a superação das dificuldades. Para ter sucesso na tarefa de retomar a economia brasileira, é preciso conectar nosso país com a economia global. A Alemanha é o nosso quarto parceiro comercial e o segundo principal destino da União Européia, representando 15% das exportações. Temos acompanhado ativamente as negociações e a expressiva liderança alemã é fundamental nesse processo, principalmente para evitar a dupla tributação", salientou. A solenidade de abertura do 34º Encontro Econômico Brasil Alemanha foi prestigiada pelo ministro de Economia e Ciência da Turíngia, Wolfang Tiefensee e pelo presidente da Fiergs, Heitor Müller. Também participaram da programação os secretários gaúchos Fábio Branco (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia), Carlos Burigo (Geral de Governo) e além do presidente do Cientec, Marc Richter, e da presidente do Badesul, Susana Kakuta.
 
O evento é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com apoio da Câmara de Comércio Brasil Alemanha. Ocorre anualmente, de forma alternada em solos germânico e brasileiro. Em 2017, será a vez do Rio Grande do Sul sediar o encontro, agendado para ocorrer de 12 a 14 de novembro, na Fiergs. (Seapi)

 

Governo deve limitar reidratação do leite
Depois de conversar com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, o secretário estadual
da Agricultura, Ernani Polo, disse que o governo federal vai publicar amanhã uma nova redação para a Instrução Normativa 26 limitando a permissão para areidratação do leite em pó à matéria-prima comprada no Brasil.(Correio do Povo)

 

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) quer que o governo federal permita a reconstituição de leite em pó apenas para aqueles produzidos em território nacional. A reivindicação resultaria em alteração na redação da Instrução Normativa nº 14, de 22/04/2013, do Ministério da Agricultura. A ação busca sensibilizar integrantes dos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, parlamentares e lideranças de que a medida é uma das alternativas mais eficazes para conter a crise de renda que atinge o setor lácteo nacional. Nesta sexta-feira (14/10), o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entregou ofício ao chefe de gabinete da senadora Ana Amélia Lemos em que pede freio a reconstituição com base em produto importado. Nele, o Sindilat pontua: “A nossa sugestão é que este leite em pó que poderá ser reconstituído tenha a sua matéria prima originada somente de produtor de leite do Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado”.

Segundo entende o Sindilat, a reconstituição de leite em pó deve ser uma exclusividade das indústrias localizados em território nacional. Segundo o presidente do Sindilat e do Conseleite, Alexandre Guerra, é preciso urgência em uma ação do governo em apoio ao setor lácteo tendo em vista o crescente índice de importação, principalmente em se tratando de cargas vindas do Uruguai. Atualmente, o ingresso de leite do Prata tem reduzido a lucratividade da atividade e, consequentemente, afastado dezenas de produtores da atividade.

O Brasil importou 153,38 milhões de quilos de produtos lácteos nos primeiros oito meses de 2016, contra 85,55 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (aumento de 79,29%, representando 67,83 milhões de quilos). Já as exportações de lácteos do Brasil para o mercado externo foram bem menores e decrescentes. Nos primeiros oito meses de 2015 o país exportou 45,19 milhões de quilos e, no mesmo período desse ano, apenas 32,25 milhões de quilos (queda de 28,65%, equivalendo a 12,95 milhões de quilos). As importações de leite em pó integral e desnatado passaram de 56,64 milhões de quilos nos primeiros oito meses de 2015 para 104,83 milhões de quilos nos oito primeiros meses deste ano – aumento de 85,09%.

 

Crédito: Julia Bastiani

 

 

Porto Alegre, 14 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.371

 

  Sindilat quer limite à reconstituição de leite em pó no Brasil

 O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) quer que o governo federal permita a reconstituição de leite em pó apenas para aqueles produzidos em território nacional. A reivindicação resultaria em alteração na redação da Instrução Normativa nº 14, de 22/04/2013, do Ministério da Agricultura. A ação busca sensibilizar integrantes dos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, parlamentares e lideranças de que a medida é uma das alternativas mais eficazes para conter a crise de renda que atinge o setor lácteo nacional. Nesta sexta-feira (14/10), o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entregou ofício ao chefe de gabinete da senadora Ana Amélia Lemos em que pede freio a reconstituição com base em produto importado. Nele, o Sindilat pontua: "A nossa sugestão é que este leite em pó que poderá ser reconstituído tenha a sua matéria prima originada somente de produtor de leite do Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado".

Segundo entende o Sindilat, a reconstituição de leite em pó deve ser uma exclusividade das indústrias localizados em território nacional. Segundo o presidente do Sindilat e do Conseleite, Alexandre Guerra, é preciso urgência em uma ação do governo em apoio ao setor lácteo tendo em vista o crescente índice de importação, principalmente em se tratando de cargas vindas do Uruguai.  Atualmente, o ingresso de leite do Prata tem reduzido a lucratividade da atividade e, consequentemente, afastado dezenas de produtores da atividade.

O Brasil importou 153,38 milhões de quilos de produtos lácteos nos primeiros oito meses de 2016, contra 85,55 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (aumento de 79,29%, representando 67,83 milhões de quilos). Já as exportações de lácteos do Brasil para o mercado externo foram bem menores e decrescentes. Nos primeiros oito meses de 2015 o país exportou 45,19 milhões de quilos e, no mesmo período desse ano, apenas 32,25 milhões de quilos (queda de 28,65%, equivalendo a 12,95 milhões de quilos). As importações de leite em pó integral e desnatado passaram de 56,64 milhões de quilos nos primeiros oito meses de 2015 para 104,83 milhões de quilos nos oito primeiros meses deste ano - aumento de 85,09%. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 
  
 
Leite derramado

O Brasil é o sexto maior consumidor de leite do mundo, e o produto, tão comum na culinária, é protagonista num cabo de guerra que envolve produtores brasileiros, o governo do Brasil e o Uruguai. Produtores de leite do Brasil reclamam que estão à mercê do mercado internacional, já que o Brasil importa leite em pó do Uruguai. Com isso, 850 mil famílias que dependem do alimento estariam sob risco de passar fome. A discussão sobre o problema já se arrasta há 14 anos na Câmara. Em 2002, o ex-deputado Agnaldo Muniz (PPS-RO) apresentou projeto de lei proibindo a importação de leite.

Preços baixos
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, apontou que o Estado responde por 13% da produção nacional de leite e que 300 mil pessoas estão ligadas diretamente à produção do insumo. Ele defende a diminuição das importações vindas do Uruguai, pelo menos temporariamente, pois os produtores brasileiros não têm como concorrer com os preços baixos do vizinho.

Terra de leite e mel
O presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues, pintou uma situação apocalíptica. Os preços estão defasados e, desde de maio de 2016, a situação ficou mais preocupante pelo aumento do volume importado do Uruguai. Principalmente de leite em pó, que só pode ser importado para ser reidratado na região atendida pela Sudene, por força de normativas do Ministério da Agricultura. "Não estamos com falta de leite no Brasil, por que importar? Estamos prejudicando nossa produção com importação desnecessária", disse.

Preço mínimo
O primeiro tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Nestor Bonfanti, e o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo (PP), também compararam a situação do leite com o Livro das Revelações. "As oscilações de preços prejudicam os produtores e desestabilizam o mercado", disse Polo. Segundo ele e Bonfati, a resposta é o estabelecimento de uma política de preço mínimo para o leite brasileiro.

Tentar acordo
Num raro consenso entre empresários, trabalhadores e governo do Estado, o governo federal ficou com o papel de advogado do diabo. O diplomata Otávio Brandelli, do Ministério das Relações Exteriores, explicou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) não permite que sejam estabelecidas restrições quantitativas no comércio internacional. "Oficialmente, as cotas de limitação de quantidade de comércio são proibidas mundialmente. Nenhum país quer ver suas exportações limitadas", disse. A saída é tentar um acordo entre os produtores brasileiros e uruguaios, como já foi feito entre Brasil e Argentina. (Jornal do Comércio)


Piá celebra Dia das Crianças com doação de brinquedos

A Piá comemorou o Dia das Crianças da melhor maneira possível. A Cooperativa realizou a doação de, aproximadamente, 300 brinquedos para crianças carentes do bairro Fazenda Pirajá, de Nova Petrópolis, e das instituições Rango Solidário, Amigos do Bem e Horta Comunitária Joanna de Ângelis, de Novo Hamburgo. A ação foi organizada pelo projeto "Amigos do Coração", formado por funcionários da Cooperativa que desenvolvem ações sociais nas comunidades onde a Piá atua, levando mais qualidade de vida a quem precisa. 
 
O grupo de voluntários realizou a coleta dos brinquedos nas filiais da cidade e também de Ivoti. "O objetivo desta campanha foi de levar um pouco de alegria para aquelas crianças cuja as famílias não têm condições de presentear nesta data que é tão importante", destaca o presidente da Piá, Gilberto Kny. (Assessoria de Imprensa Piá)


Importação de leite em pó bate recorde em setembro 

O volume de leite em pó importado em setembro é o maior da história, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O conteúdo equivalente a 225 milhões de litros é sete vezes maior do que a média histórica para o mês. O pesquisador do Cepea, Wagner Yanaguizawa, explica que o déficit de leite em 2016 foi o principal motivo para o aumento da importação.

A tendência até o fim do ano, na opinião do pesquisador, é de que a importação de leite continue aquecida, apesar do aumento da captação no segundo semestre. Isso porque é mais barato trazer o produto da Argentina, por exemplo, do que comprar no mercado interno. A competitividade do leite nacional está cada vez mais enfraquecida devido aos altos custos com a produção.

Yanaguizawa acredita em um crescimento no volume de leite produzido no país, resultado da melhor regularidade de chuvas dos últimos 2 anos, que contribuiu para o cultivo de pastagens. Isso vai causar pressão nos preços até pelo menos março de 2017, mas vale lembrar que desde o início deste ano, o acumulado é de alta de mais de 50%.

Para finalizar, o pesquisador diz que o foco dos produtores agora é oferta e demanda, já que o consumo nos supermercados caiu nos últimos dois meses, mas a produção está a todo vapor devido ao cenário climático favorável. (Canal Rural)
 

Embrapa abre Inscrições para o Simpósio de Melhoramento Genético de bovinos de leite
Os rumos dos programas de melhoramento genético das raças leiteiras serão debatidos durante o Simpósio de Melhoramento Genético de Bovinos de Leite entre os dias 8 e 11 de novembro, em Juiz de Fora/MG. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento (clique aqui) até o dia 1º de novembro. Junto com o Simpósio, será realizado o II Talking About Computing and Genomics - TACG. São esperados pesquisadores e professores, com o objetivo de gerar reflexões e impulsionar a busca de soluções tecnológicas. A programação completa do evento já foi definida. Clique aqui para acessar. (Girolando)
 

 

Porto Alegre, 13 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.370

 

  Medidas protetivas no setor de alimentício será tema de seminário

Intensificar medidas protetivas do setor de alimentos, bem como orientar acerca das ações a serem adotas para a criação dessas ações, esses são os objetivos do III Seminário de Segurança Alimentar - Competências e Responsabilidades, que será realizado no dia 31/10, das 9h às 17h, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do Ministério Público, em Porto Alegre. O evento faz parte do Programa Segurança Alimentar e se propõe a debater as competências e responsabilidades na produção, distribuição e comercialização de alimentos, assim como suas implicações e riscos à saúde. 

O seminário será dividido em três painéis: "Competências para a fiscalização e inspeção sanitária", das 9h às 12h; "Responsabilidades dos Fornecedores perante o CDC", das 13h30min às 15h e "Responsabilidades funcionais (Administrativa, Civil e Criminal)", das 15h15min ás 17h. Promovido pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), o evento contará com profissionais da área da agricultura, saúde, justiça, administração e contabilidade.

As inscrições se encerram no dia 24 e devem ser feitas no site do Ministério Público: https://www.mprs.mp.br/ceaf/evt/inscricao?idevento=371. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
 
UE: produção de leite tende a diminuir 3% no último trimestre incentivada pelo "esquema de redução"

O Esquema de Redução da Produção de Leite da União Europeia (UE) anunciado em julho e que operará no último trimestre de 2016 foi praticamente todo preenchido. Em função das ofertas dos inscritos, a produção se reduziria em 1,06 milhão de toneladas no último trimestre de 2016, o que significaria uma baixa de 3% (em relação ao último trimestre de 2015).

Há diversidade entre os países: desde um volume de redução de 286.000 toneladas na Alemanha, mais de 100.000 toneladas na França e no Reino Unido e até menos de 1.000 toneladas em Malta e Chipre.

Participam do esquema mais de 52.000 produtores dos 28 estados da União Europeia (UE). Em média, cada produtor reduziria 16,5% no último trimestre sua produção de leite. A maioria dos produtores são da França, da Alemanha, da Irlanda, da Áustria e da Holanda. No final desse período, os produtores terão 45 dias para demonstrar que reduziram a produção e, portanto, podem ter acesso ao pagamento de 0,14 euros (US$ 0,15) por quilo de leite reduzido (em meados de fevereiro). 
Em 11/10/16 - 1 Euro = US$ 1,11698
0,89515 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do http://www.tardaguila.com.uy, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

EUA: exportações de leite multiplicaram por cinco, em cinco anos

As exportações de leite dos Estados Unidos multiplicaram por cinco, em cinco anos, atingindo US$ 7,1 bilhões em 2014. Os acordos comerciais dos EUA com outros 20 países (Free Trade Agreements) permitiram uma elevação das exportações de US$ 690 milhões antes do início desses acordos para US$ 2,8 bilhões em 2015.

Estudo do USDA (Departamento de Agricultura do país) indica que o cenário pode ficar ainda melhor. Quando incrementado, o TPP (Parceria Transpacífico), que engloba 12 países, poderá render mais US$ 300 milhões por ano em exportações nesse setor.

O mercado norte-americano de leite está maduro, e a saída agora é o mercado externo, segundo técnicos do governo dos EUA. Estudo do USDA indica que cada US$ 1 exportado em leite movimenta outros US$ 3 na economia interna norte-americana.

Os Estados Unidos, que tinham 4% das exportações mundiais em 2004, já estão com 14%. A colocação do produto no mercado externo reflete também no bolso do produtor. De 2004 a 2014, a renda média anual dos produtores aumentou US$ 7.560.

Enquanto isso, a Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicou que as importações brasileiras de leite e de derivados cresceram 186% no mês passado, em relação a igual período de 2015, atingindo US$ 53,8 milhões. No acumulado do ano, somam US$ 310,4 milhões, 62% mais do que as de janeiro a setembro de 2015. (As informações são do jornal Folha de São Paulo)

Retração no consumo 

A inflação arrefeceu, mas não o suficiente para estimular o consumidor a ampliar suas compras nos super e hipermercados. Ainda pressionado pelo medo de perder o emprego, e com a renda achatada, mantém hábitos adquiridos quando a recessão parecia mais aguda e a inflação, mais alta. O brasileiro continua buscando promoções, embalagens econômicas e mostra preferência pelo atacarejo. A retração do consumo atingiu o varejo em cheio, causando queda no volume de vendas em todas as categorias avaliadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em hipermercados e supermercados, as vendas de alimentos, bebidas e fumo registram queda de 2,9% neste ano, até julho. Em 12 meses, chega a retração chega a 3,1%. "O humor dos consumidores muda à medida que há melhora na perspectiva sobre a economia de 2017, com inflação mais baixa, redução da taxa básica de juros [Selic] e queda no nível do desemprego. Mas, efetivamente, não houve mudança significativa nos indicadores macroeconômicos", diz Maximiliano Bavaresco, sócio-diretor da Sonne Consultoria.

Embalagens econômicas
Nas categorias com embalagens maiores ou econômicas, as vendas crescem 25% neste ano, em relação a 2015, diz Arruiz. Fabricantes de detergentes para roupas, limpadores, papel higiênico, fraldas, leite em pó, achocolatados, refrigerantes e sucos estão entre as que mais exploram esse formato, afirma. Tiago Oliveira, gerente de soluções para lojistas da Kantar Worldpanel, diz que o aumento do consumo de marcas com posicionamento de preço inferior ao de marcas líderes se mantém. Ele cita como exemplos o aumento nas vendas de marcas como Seara, em carnes; Itambé, em leite; e Brilhante, em detergente para roupas.

Marcas próprias
As marcas próprias, com preços em média 40% mais baratos, continuam como aposta dos supermercados. Com o lançamento de 250 produtos da Prezunic, a Cencosud Brasil prevê um avanço de 88% nas vendas de marcas próprias este ano, sobre 2015, com destaque para itens como leite condensado, creme de leite, arroz e açúcar. (Supermercado Moderno)

Inadimplência 

A inadimplência do consumidor obteve alta de 4,7% em setembro de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC, descontados efeitos sazonais. No entanto, no acumulado em 12 meses (entre outubro de 2015 e setembro de 2016 contra os 12 meses antecedentes) a inadimplência desacelerou 0,4 p.p. no mês, subindo 1,8% no período. Na avaliação contra o mesmo mês do ano anterior, setembro apresentou queda de 3,4%, enquanto no acumulado do ano houve alta de 0,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, a maior elevação ocorreu no Norte (4,7%), seguida das regiões Nordeste (3,2%), Centro-Oeste (3,1%) e Sudeste (1,6%). Já a região Sul obteve queda de 1,0%. (Supermercado Moderno)
 

Alíquota zero sobre importação de milho vai até o final deste ano
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou a alíquota zero para a importação de milho até 31 de dezembro deste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11). O limite de importação é de 1 milhão de toneladas. Os países do Mercosul já tinham alíquota zero. Mas os outros países pagavam 8%. São eles que podem se beneficiar agora da decisão da Camex. A medida deverá ajudar na importação para o abastecimento interno e regular o preço de mercado. A primeira isenção da alíquota de milho ocorreu em abril deste ano. (As informações são do Mapa)
 

 

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo entram em sua reta final nesta segunda quinzena do mês de outubro. A iniciativa, que busca valorizar o trabalho da mídia focada no agronegócio e a produção de reportagens sobre o setor lácteo, recebe trabalhos até o dia 1º de novembro. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão quatro categorias premiadas: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e serão avaliados por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. Todos os materiais devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Os três primeiros colocados nas quatro categoria receberão troféus e o grande vencedor de cada um delas um Iphone.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9h até as 18h) até o dia 1º de novembro de 2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até o dia 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).

Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento

 

REGULAMENTO: 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

CRONOGRAMA
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS que busca valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho e que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil.
Período de Inscrições: 01/09/2016 a 01/11/2016
Divulgação dos Finalistas: até 21 de novembro
Divulgação dos Vencedores: 1º de dezembro

PARTICIPAÇÃO
1) Serão recebidos trabalhos publicados em língua portuguesa em veículos com sede no Brasil.
2) Tema: Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.
3) Os trabalhos a serem inscritos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo devem ter sido publicados/veiculados entre 01/12/2015 a 01/11/2016.
4) Podem participar jornalistas devidamente registrados ou grupo de profissionais, sendo ao menos um jornalista.
5) Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato.

CATEGORIAS
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divide-se em quatro categorias:
1) Impresso: reúne trabalhos de veículos impressos a serem enviados em formato PDF
2) Eletrônico: reúne trabalhos divulgados em veículos eletrônicos (rádio e televisão) a serem enviados mediante link;
3) On line: Trabalhos veiculados no período recomendado desde que apresentem indicação expressa da data de veiculação e fornecimento do link ativo;
4) Fotografia: Imagens alusivas à atividade leiteira veiculadas na imprensa, independente da plataforma. Enviar a imagem original (em JPG) e PDF da publicação.

PREMIAÇÃO
Os vencedores (1º lugar) de cada categoria receberão troféu e um Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação.
É reservado ao Sindilat o direito, sem aprovação prévia ou comunicação, de substituir os prêmios em caso de falta de disponibilidade dos mesmos, por outro de sua escolha.

SOBRE A INSCRIÇÃO
1) O candidato deve preencher a ficha de inscrição (uma para cada trabalho inscrito).
2) Os trabalhos devem ser enviados por email para imprensasindilat@gmail.com respeitando as particularidades de cada categoria. Em caso de envio de mais de um trabalho, deve-se produzir um email para cada reportagem inscrita.
3) Documentação a ser anexada no email:
- Reportagem;
- Ficha de Inscrição preenchida e assinada;
- Documento de Identidade;
- Cópia do Registro Profissional;
- Atestado de autoria (Se necessário).
4) O material deve ser enviado por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregue em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até 1º de novembro de 2016.
5) A efetivação/finalização da inscrição será confirmada por email;
6) A Comissão Julgadora é responsável pela análise das inscrições e eventuais exclusões de trabalhos que não estejam em conformidade com as disposições deste regulamento.
7) A Comissão Julgadora será composta por profissionais de comunicação social, representantes do Sindilat e de instituições ligadas ao agronegócio.
COMPOSIÇÃO DE JURADOS:
O SINDILAT se reserva o direito de substituir qualquer nome referido, por razões de força maior, comprometendo-se a divulgar todos os participantes inscritos.
O corpo de jurados estará composto por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.
Os jurados elegerão entre seus componentes, por consenso ou por votação, o presidente do júri. O mesmo será responsável pelo voto de desempate nos casos em que for necessário.
As decisões dos jurados são soberanas, respeitando as disposições do presente regulamento, sem qualquer espécie de recurso a este tipo de decisão.

DISPOSIÇÕES GERAIS
1) O autor ou autores dos trabalhos autorizam previamente sua reprodução para fins de divulgação do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo;
2) A decisão da Comissão Julgadora pela exclusão de um determinado trabalho será irrevogável;
3) O participante será desclassificado em caso de fraude comprovada;
4) Funcionários do Sindilat/RS, diretores e assessores não estão habilitados a participar desse concurso.
5) As reproduções, cópias ou qualquer outro elemento referente aos trabalhos enviados, não serão devolvidos.
6) A comissão técnica estará integrada por membros designados pelos organizadores, a seu critério exclusivo.
7) O autor dos trabalhos inscritos autoriza previamente que suas obras sejam objeto de reprodução, na totalidade, ou em parte, nas iniciativas de responsabilidade dos organizadores do Prêmio SINDILAT de Jornalismo, tais como livros, revistas, folhetos, páginas na web, catálogos e exposições, em que predomine o caráter informativo/cultural, independente de qualquer licença ou remuneração além do prêmio previsto no presente regulamento.
8) Está previsto no presente regulamento, sendo responsabilidade do júri, a decisão sobre casos omissos, por consenso ou por maioria de votos dos jurados, sendo irrevogável esta decisão.
9) Os participantes inscritos se declaram conscientes de todos os termos e estão automaticamente de acordo com todas as normas previstas no presente regulamento.
10) O Sindilat se reserva o direito, se necessário, em qualquer momento, sem aviso prévio, de modificar algumas das disposições do presente regulamento, em conformidade com seus objetivos.
11) A participação neste concurso é voluntária e gratuita.
12) São consideradas como válidas as participações que cumpram todas as condições e prazos previstos neste regulamento.
13) As questões previstas no presente regulamento serão resolvidas por liberdade do Sindilat e suas decisões serão soberanas e inapeláveis.
14) Os participantes do presente concurso cultural, incluindo o ganhador, assumem a responsabilidade total e exclusiva da propriedade intelectual dos trabalhos inscritos, bem como, de toda e qualquer reclamação por parte de terceiros que se sintam prejudicados por sua participação no concurso e pela transferência de seus direitos. O Sindilat não será responsável por qualquer infração de direitos autorais.
15) O participante se compromete a liberar todos os documentos e permissões necessários para o uso, por parte do Sindilat, dos trabalhos premiados.

Acesse aqui a ficha de inscrição:

 

 

 

Porto Alegre, 11 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.369

 

  2º Prêmio Sindilat de Jornalismo entra na reta final de inscrições

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo entram em sua reta final nesta segunda quinzena do mês de outubro. A iniciativa, que busca valorizar o trabalho da mídia focada no agronegócio e a produção de reportagens sobre o setor lácteo, recebe trabalhos até o dia 1º de novembro. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão quatro categorias premiadas: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e serão avaliados por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. Todos os materiais devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Os três primeiros colocados nas quatro categoria receberão troféus e o grande vencedor de cada um delas um Iphone.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 - Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até o dia 1º de novembro de 2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até o dia 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: "Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço"). Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento CLICANDO AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
 
Estado quer ação da Aliança Láctea contra importações 

 
Foto: Carolina Jardine

Reunidas na tarde desta segunda-feira na sede da Farsul, em Porto Alegre, lideranças do setor lácteo gaúcho alinharam as pautas que serão apresentadas na reunião da Aliança Láctea no dia 19 de outubro, em Curitiba (PR). Na lista de prioridades da cadeia produtiva está angariar apoio do Paraná e de Santa Catarina à reivindicação de limites às importações de produtos lácteos, principalmente do Uruguai. Coordenando a reunião, o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, informou que o trabalho de informação aos parlamentares e autoridades deve começar nos próximos dias, antes mesmo do encontro agendado para a próxima semana. 
 
Presente na reunião desta segunda-feira, o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a urgência em se solucionar o impasse com o país vizinho sob pena de comprometer a saúde financeira de todo o setor produtivo. "Querem que o setor encaminhe um acordo privado com o Uruguai, mas precisamos é que o governo assuma a frente desse processo pelo bem de milhares de famílias que sobrevivem da atividade." Na pauta da Aliança Láctea também devem estar questões sanitárias que permitam a busca de uma uniformização das políticas de controle de brucelose e tuberculose dos três estados do Sul. "Hoje, soubemos que os três estados têm trabalhado nesta pauta e queremos criar um fluxo de informação que possa auxiliar a todos os membros", exemplificou Palharini. (Jornal do Comércio)
 
Setor de lácteos do Canadá prospera, enquanto ministro da Agricultura rejeita críticas dos EUA

A indústria de lácteos do Canadá tem mostrado ser um forte direcionador econômico, aumentando seu Produto Interno Bruto (PIB) de C$ 15,2 bilhões (US$ 11,55 bilhões) em 2009 para C$ 19,9 bilhões (US$ 15,12 bilhões) em 2015, de acordo com um novo relatório do Dairy Farmers of Canada chamado "Update on the Economic Impacts of the Dairy Industry in 2015". O relatório mostrou que o setor de lácteos do Canadá viu um aumento de 26% nas vendas de lácteos, um aumento de 29% na produção e um crescimento de 24% na atividade de processamento desde 2009 - direcionado em grande parte pela adição de 11.700 fazendas leiteiras desde 2009.

O aumento na atividade da indústria de lácteos dentro do Canadá significa que existem agora 221.000 empregos em período integral no país associados com a indústria de lácteos, um aumento de 3% desde 2013. Embora a indústria de lácteos tenha reduzido sua dependência do trabalho manual a nível de fazenda, o número de empregos a nível de processamento de produtos com valor agregado aumentou, mostrou o estudo.

O relatório recente citou que a indústria de lácteos está viva e bem em todas as províncias do Canadá, com Quebec e Ontário sendo os locais da maioria das fazendas leiteiras (5.766 e 3.834 operações leiteiras, respectivamente). Assim, Quebec e Ontário continuam liderando o país na produção de leite. Em particular, Ontário destaca-se principalmente por sua concentração de processadoras de lácteos. Como resultado, aproximadamente 46% dos impactos do processamento de lácteos estão nessa província, comparado com 32% dos impactos gerados pela produção.

O oposto ocorre em Quebec, onde 40% dos impactos da produção são gerados, comparado com 30% dos impactos do processamento. Isso é principalmente devido à concentração do setor de processamento e, em particular, o setor de processamento de lácteos em Ontário. Por exemplo, as vendas por companhias de processamento de lácteos em Ontário alcançaram C$ 7,6 bilhões (US$ 5,77 bilhões) em 2015, comparado com C$ 5,4 bilhões (US$ 4,10 bilhões) em Quebec. Em outras regiões, a produção respectiva e as participações no processamento são muito similares umas com as outras. O setor de lácteos do Canadá tem sido alvo de críticas, entretanto, especialmente dos Estados Unidos, que acreditam que o Canadá está violando acordos comercias por reduzir as importações de ingredientes lácteos dos Estados Unidos.

No começo desse mês, dois senadores dos Estados Unidos alegaram que a Estratégia Nacional de Ingredientes do Canadá e o programa de preços VI de Ontário violam oscompromissos comerciais que o país tinha com os Estados Unidos, encorajando os produtores de leite a comprar produtos lácteos locais ao invés de importados. Em resposta aos desafios legais dos grupos de lácteos internacionais, o ministro da Agricultura do Canadá, Lawrence MacAulay, disse que "não estava nem um pouco preocupado" e que nunca tinha se preocupado muito com ameaças em sua vida, em um evento à imprensa do Comitê de Agricultura e Silvicultura do Senado na semana passada.

A organização Dairy Farmers of Ontario também respondeu dizendo que sua estratégia de ingredientes estava em prática para direcionar o crescimento de valor agregado nos ingredientes lácteos para os mercados doméstico e de exportação, visando colocar o setor de lácteos do Canadá em uma posição mais competitiva. E foi o que aconteceu: a indústria de lácteos do Canadá contribuiu com aproximadamente C$ 3,6 bilhões (US$ 2,73 bilhões) em tarifas locais, provinciais e federais, provando ser um dos pilares da economia canadense. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

Setor atacadista
A pesquisa mensal da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração), mostrou crescimento do faturamento do setor atacadista distribuidor em termos reais (deflacionados). Houve crescimento de 1,91% em agosto, na comparação com julho. Em relação a agosto de 2015, houve ligeira alta de 0,19%. Mas, no acumulado do ano, de janeiro a agosto, o faturamento apresentou queda de -0,97% em relação ao mesmo período do ano passado. "A proximidade das festas de fim de ano e o arrefecimento da inflação vão contribuir para que o faturamento real do setor volte a ser positivo em 2016, ainda que seja um pequeno crescimento de 1%", afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD. (Supermercado Moderno)
 

 

Reunidas na tarde desta segunda-feira (10/10) na sede da Farsul, em Porto Alegre, lideranças do setor lácteo gaúcho alinharam as pautas que serão apresentadas na reunião da Aliança Láctea no dia 19 de outubro, em Curitiba (PR). Na lista de prioridades da cadeia produtiva está angariar apoio do Paraná e de Santa Catarina à reivindicação de limites às importações de produtos lácteos, principalmente do Uruguai. Coordenando a reunião, o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, informou que o trabalho de informação aos parlamentares e autoridades deve começar nos próximos dias, antes mesmo do encontro agendado para a próxima semana.

Presente à reunião desta segunda-feira, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a urgência em se solucionar o impasse com o país vizinho sob pena de comprometer a saúde financeira de todo o setor produtivo. “Querem que o setor encaminhe um acordo privado com o Uruguai, mas precisamos é que o governo assuma a frente desse processo pelo bem de milhares de famílias que sobrevivem da atividade”.

Na pauta da Aliança Láctea também devem estar questões sanitárias que permitam a busca de uma uniformização das políticas de controle de brucelose e tuberculose dos três estados do Sul. “Hoje soubemos que os três estados têm trabalhado nesta pauta e queremos criar um fluxo de informação que possa auxiliar a todos os membros”, exemplificou Palharini.

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi apoiador do 4º Simpósio da Ciência do Agronegócio, nos dias 06 e 07 de outubro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS. O evento é organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) e tem como objetivo incentivar a construção de alianças para a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.

Sete pesquisadores e empreendedores debateram sobre o agronegócio no contexto urbano, suas implicações sociais, econômicas e ambientais. No intervalo das palestras, o Sindilat promoveu o Milk Break,momento em que os participantes puderam degustar leite e seus derivados.

 

Porto Alegre, 10 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.368

 

Programa Brasil Mais Produtivo é lançado no RS

O Programa Brasil Mais Produtivo foi lançado na última sexta-feira (7/10) pelo ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, na sede da Fiergs, em Porto Alegre. O programa tem o objetivo de aumentar a produção das pequenas e médias empresas em pelo menos 20%, como uma resposta rápida para o dilema da baixa produtividade da indústria brasileira. O ministro salientou que quatro setores foram escolhidos para participar do programa: moveleiro, confecções e calçados, alimentos e bebidas, e metalmecânico. O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) participou do evento e foi representado por sua gerente administrativa Julia Bastiani.
 
Além do Rio Grande do Sul, o Brasil Mais Produtivo também já foi lançado no Ceará, Goiás, Maranhão, Bahia, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo e Amazonas. O foco do programa é avaliar a cadeira produtiva das empresas e sugerir mudanças para redução de sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.
 
Para participar, é preciso ter entre 11 e 200 funcionários e arcar com uma contrapartida de R$ 3 mil, que pode ser financiada pelo BNDES. O programa tem um custo de R$ 18 mil, e os R$ 15 mil restantes são pagos pelo governo. As empresas interessadas devem acessar a página do Brasil Mais Produtivo (www.brasilmaisprodutivo.gov.br) e completar o cadastro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
Sindilat apoia evento da UFRGS

 

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi apoiador do 4º Simpósio da Ciência do Agronegócio, nos dias 06 e 07 de outubro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS. O evento é organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) e tem como objetivo incentivar a construção de alianças para a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.

Sete pesquisadores e empreendedores debateram sobre o agronegócio no contexto urbano, suas implicações sociais, econômicas e ambientais. No intervalo das palestras, o Sindilat promoveu o Milk Break, momento em que os participantes puderam degustar leite e seus derivados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Varejo obtém margem bruta recorde na venda de leite UHT

O ano de 2016 tem sido marcado por uma grande variação nos preços de lácteos. Mesmo com a economia em crise, a forte queda na produção de leite em 2016 (no primeiro semestre, a redução foi de 6,4% x o 1º semestre de 2015) fez com que os preços em todos os elos apresentassem altas expressivas. 

Entre os derivados, o produto que apresentou maior variação de preços foi o leite UHT que, segundo dados do MilkPoint Mercado, chegou a ser vendido pela indústria para o varejo próximo aos R$4/litro.

No entanto, os altos preços tiveram seu reflexo no consumo: com o repasse de preços do varejo para o consumidor, empresas reportaram uma forte diminuição nas vendas, o que fez com que rapidamente os preços despencassem. Se antes os varejistas se esforçavam para conseguir o volume que precisavam a quase R$4/litro, agora já há diversas negociações na casa de R$2/litro e muitos laticínios já começaram a aceitar valores até abaixo de R$2/litro. 

Como muitas vezes ocorre nessa queda de braços entre indústria e varejo, mesmo com a forte queda nos preços recebidos pela indústria, o setor varejista conseguiu segurar preços: em setembro, a queda do leite UHT no varejo foi de 12%, muito menor do que o recuo dos preços no atacado, que tiveram queda de 24,4% no mesmo mês, em sequência à queda de 22,5% já ocorrida em agosto.

Com a forte mudança no cenário e a capacidade do varejo em segurar a queda ao consumidor, em apenas três meses este elo saiu de sua menor participação (analisando os dados a partir de 2004) nas margens brutas de leite UHT em junho (6,8%) para a maior participação nas margens brutas de leite UHT em setembro (38,3% do valor final do produto).

Já a indústria, por sua vez, teve sua participação reduzida de 55,7% em junho para 17,5% do valor final do UHT em setembro, enquanto a participação do produtor oscilou de forma menos expressiva: saiu de 37,5% para 44,2%. Porém, em função da queda nos preços pagos ao produtor nos últimos 30 dias, sua participação já está diminuindo, com alguma recuperação por parte da indústria. "Apesar dos números ainda não indicarem isso em função da defasagem entre o que ocorre no mercado e a consolidação dos dados, o fato é inequívoco: o produtor está tendo redução na fatia porcentual, além de queda no valor absoluto", diz Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint. 

O gráfico 1 a seguir apresenta as informações citadas:

Gráfico 1 - Distribuição das margens do leite UHT por elo (em %).

 

Ao analisarmos os dados em valor, podemos ver que a tendência também foi muito semelhante: como a queda do preço do leite UHT no varejo foi menor que no atacado, mesmo com a redução nos valores do produto ao consumidor, o varejo ainda conseguiu aumentar sua margem bruta, chegando a R$1,42/litro, contra R$0,65/litro de margem da indústria em setembro. Importante salientar que tais valores são brutos, ou seja, não consideram os custos de cada elo.

"É interessante notar que os momentos de melhor remuneração do produtor coincidiram com margens elevadas também para a indústria", constata Marcelo.

Gráfico 2 - Distribuição das margens do leite UHT por elo (em R$/litro).

 

Resta saber quando o varejo reduzirá os preços, estimulando o consumo em um momento de elevação da oferta, seja pela recuperação da produção interna, seja pelas importações recordes de leite em pó. (MilkPoint)

Exportações de lácteos dos Estados Unidos vai para o Território Positivo

Recordes de vendas de leite em pó para o México e soro de leite em pó para a China abrem o caminho. As exportações norte americanas, em agosto, atingiram US$ 402 milhões, aumento de 3% em relação ao mesmo mês de 2015 e é o primeiro incremento na comparação ano sobre ano, em mais de dois anos.

Em volume, as exportações representaram 172.764 toneladas de leites em pó, queijos, manteiga, soro e lactose durante o mês, 23% mais em relação ao mesmo mês do ano passado, e a maior quantidade desde maio de 2015. As vendas para o México foram de US$ 119,5 milhões, 31% mais que no mesmo mês de 2015. As exportações de leite em pó para o México atingiram o recorde em volume, 32.883 toneladas, 80% a mais que no último ano. As remessas de soro de leite para China foram mais que o dobro que os níveis de agosto de 2015, e representaram 45% dos embarques de soro de leite dos Estados Unidos para o exterior. O volume de soro de leite em pó foi o mais elevado desde maio de 2015, quando houve o recorde vendas (9.308 toneladas). (USDEC - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe, até o dia 11 de novembro, sugestões à proposta que regulamenta a declaração obrigatória sobre a presença de lactose nos rótulos de alimentos. O objetivo da medida é alertar pessoas que têm dieta que restringe essa substância. (Jornal do Comércio)


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