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10/10/2016

 

Porto Alegre, 10 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.368

 

Programa Brasil Mais Produtivo é lançado no RS

O Programa Brasil Mais Produtivo foi lançado na última sexta-feira (7/10) pelo ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, na sede da Fiergs, em Porto Alegre. O programa tem o objetivo de aumentar a produção das pequenas e médias empresas em pelo menos 20%, como uma resposta rápida para o dilema da baixa produtividade da indústria brasileira. O ministro salientou que quatro setores foram escolhidos para participar do programa: moveleiro, confecções e calçados, alimentos e bebidas, e metalmecânico. O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) participou do evento e foi representado por sua gerente administrativa Julia Bastiani.
 
Além do Rio Grande do Sul, o Brasil Mais Produtivo também já foi lançado no Ceará, Goiás, Maranhão, Bahia, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo e Amazonas. O foco do programa é avaliar a cadeira produtiva das empresas e sugerir mudanças para redução de sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.
 
Para participar, é preciso ter entre 11 e 200 funcionários e arcar com uma contrapartida de R$ 3 mil, que pode ser financiada pelo BNDES. O programa tem um custo de R$ 18 mil, e os R$ 15 mil restantes são pagos pelo governo. As empresas interessadas devem acessar a página do Brasil Mais Produtivo (www.brasilmaisprodutivo.gov.br) e completar o cadastro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
Sindilat apoia evento da UFRGS

 

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi apoiador do 4º Simpósio da Ciência do Agronegócio, nos dias 06 e 07 de outubro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS. O evento é organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) e tem como objetivo incentivar a construção de alianças para a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.

Sete pesquisadores e empreendedores debateram sobre o agronegócio no contexto urbano, suas implicações sociais, econômicas e ambientais. No intervalo das palestras, o Sindilat promoveu o Milk Break, momento em que os participantes puderam degustar leite e seus derivados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Varejo obtém margem bruta recorde na venda de leite UHT

O ano de 2016 tem sido marcado por uma grande variação nos preços de lácteos. Mesmo com a economia em crise, a forte queda na produção de leite em 2016 (no primeiro semestre, a redução foi de 6,4% x o 1º semestre de 2015) fez com que os preços em todos os elos apresentassem altas expressivas. 

Entre os derivados, o produto que apresentou maior variação de preços foi o leite UHT que, segundo dados do MilkPoint Mercado, chegou a ser vendido pela indústria para o varejo próximo aos R$4/litro.

No entanto, os altos preços tiveram seu reflexo no consumo: com o repasse de preços do varejo para o consumidor, empresas reportaram uma forte diminuição nas vendas, o que fez com que rapidamente os preços despencassem. Se antes os varejistas se esforçavam para conseguir o volume que precisavam a quase R$4/litro, agora já há diversas negociações na casa de R$2/litro e muitos laticínios já começaram a aceitar valores até abaixo de R$2/litro. 

Como muitas vezes ocorre nessa queda de braços entre indústria e varejo, mesmo com a forte queda nos preços recebidos pela indústria, o setor varejista conseguiu segurar preços: em setembro, a queda do leite UHT no varejo foi de 12%, muito menor do que o recuo dos preços no atacado, que tiveram queda de 24,4% no mesmo mês, em sequência à queda de 22,5% já ocorrida em agosto.

Com a forte mudança no cenário e a capacidade do varejo em segurar a queda ao consumidor, em apenas três meses este elo saiu de sua menor participação (analisando os dados a partir de 2004) nas margens brutas de leite UHT em junho (6,8%) para a maior participação nas margens brutas de leite UHT em setembro (38,3% do valor final do produto).

Já a indústria, por sua vez, teve sua participação reduzida de 55,7% em junho para 17,5% do valor final do UHT em setembro, enquanto a participação do produtor oscilou de forma menos expressiva: saiu de 37,5% para 44,2%. Porém, em função da queda nos preços pagos ao produtor nos últimos 30 dias, sua participação já está diminuindo, com alguma recuperação por parte da indústria. "Apesar dos números ainda não indicarem isso em função da defasagem entre o que ocorre no mercado e a consolidação dos dados, o fato é inequívoco: o produtor está tendo redução na fatia porcentual, além de queda no valor absoluto", diz Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint. 

O gráfico 1 a seguir apresenta as informações citadas:

Gráfico 1 - Distribuição das margens do leite UHT por elo (em %).

 

Ao analisarmos os dados em valor, podemos ver que a tendência também foi muito semelhante: como a queda do preço do leite UHT no varejo foi menor que no atacado, mesmo com a redução nos valores do produto ao consumidor, o varejo ainda conseguiu aumentar sua margem bruta, chegando a R$1,42/litro, contra R$0,65/litro de margem da indústria em setembro. Importante salientar que tais valores são brutos, ou seja, não consideram os custos de cada elo.

"É interessante notar que os momentos de melhor remuneração do produtor coincidiram com margens elevadas também para a indústria", constata Marcelo.

Gráfico 2 - Distribuição das margens do leite UHT por elo (em R$/litro).

 

Resta saber quando o varejo reduzirá os preços, estimulando o consumo em um momento de elevação da oferta, seja pela recuperação da produção interna, seja pelas importações recordes de leite em pó. (MilkPoint)

Exportações de lácteos dos Estados Unidos vai para o Território Positivo

Recordes de vendas de leite em pó para o México e soro de leite em pó para a China abrem o caminho. As exportações norte americanas, em agosto, atingiram US$ 402 milhões, aumento de 3% em relação ao mesmo mês de 2015 e é o primeiro incremento na comparação ano sobre ano, em mais de dois anos.

Em volume, as exportações representaram 172.764 toneladas de leites em pó, queijos, manteiga, soro e lactose durante o mês, 23% mais em relação ao mesmo mês do ano passado, e a maior quantidade desde maio de 2015. As vendas para o México foram de US$ 119,5 milhões, 31% mais que no mesmo mês de 2015. As exportações de leite em pó para o México atingiram o recorde em volume, 32.883 toneladas, 80% a mais que no último ano. As remessas de soro de leite para China foram mais que o dobro que os níveis de agosto de 2015, e representaram 45% dos embarques de soro de leite dos Estados Unidos para o exterior. O volume de soro de leite em pó foi o mais elevado desde maio de 2015, quando houve o recorde vendas (9.308 toneladas). (USDEC - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe, até o dia 11 de novembro, sugestões à proposta que regulamenta a declaração obrigatória sobre a presença de lactose nos rótulos de alimentos. O objetivo da medida é alertar pessoas que têm dieta que restringe essa substância. (Jornal do Comércio)


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