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13/10/2016

 

Porto Alegre, 13 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.370

 

  Medidas protetivas no setor de alimentício será tema de seminário

Intensificar medidas protetivas do setor de alimentos, bem como orientar acerca das ações a serem adotas para a criação dessas ações, esses são os objetivos do III Seminário de Segurança Alimentar - Competências e Responsabilidades, que será realizado no dia 31/10, das 9h às 17h, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do Ministério Público, em Porto Alegre. O evento faz parte do Programa Segurança Alimentar e se propõe a debater as competências e responsabilidades na produção, distribuição e comercialização de alimentos, assim como suas implicações e riscos à saúde. 

O seminário será dividido em três painéis: "Competências para a fiscalização e inspeção sanitária", das 9h às 12h; "Responsabilidades dos Fornecedores perante o CDC", das 13h30min às 15h e "Responsabilidades funcionais (Administrativa, Civil e Criminal)", das 15h15min ás 17h. Promovido pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), o evento contará com profissionais da área da agricultura, saúde, justiça, administração e contabilidade.

As inscrições se encerram no dia 24 e devem ser feitas no site do Ministério Público: https://www.mprs.mp.br/ceaf/evt/inscricao?idevento=371. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
 
UE: produção de leite tende a diminuir 3% no último trimestre incentivada pelo "esquema de redução"

O Esquema de Redução da Produção de Leite da União Europeia (UE) anunciado em julho e que operará no último trimestre de 2016 foi praticamente todo preenchido. Em função das ofertas dos inscritos, a produção se reduziria em 1,06 milhão de toneladas no último trimestre de 2016, o que significaria uma baixa de 3% (em relação ao último trimestre de 2015).

Há diversidade entre os países: desde um volume de redução de 286.000 toneladas na Alemanha, mais de 100.000 toneladas na França e no Reino Unido e até menos de 1.000 toneladas em Malta e Chipre.

Participam do esquema mais de 52.000 produtores dos 28 estados da União Europeia (UE). Em média, cada produtor reduziria 16,5% no último trimestre sua produção de leite. A maioria dos produtores são da França, da Alemanha, da Irlanda, da Áustria e da Holanda. No final desse período, os produtores terão 45 dias para demonstrar que reduziram a produção e, portanto, podem ter acesso ao pagamento de 0,14 euros (US$ 0,15) por quilo de leite reduzido (em meados de fevereiro). 
Em 11/10/16 - 1 Euro = US$ 1,11698
0,89515 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do http://www.tardaguila.com.uy, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

EUA: exportações de leite multiplicaram por cinco, em cinco anos

As exportações de leite dos Estados Unidos multiplicaram por cinco, em cinco anos, atingindo US$ 7,1 bilhões em 2014. Os acordos comerciais dos EUA com outros 20 países (Free Trade Agreements) permitiram uma elevação das exportações de US$ 690 milhões antes do início desses acordos para US$ 2,8 bilhões em 2015.

Estudo do USDA (Departamento de Agricultura do país) indica que o cenário pode ficar ainda melhor. Quando incrementado, o TPP (Parceria Transpacífico), que engloba 12 países, poderá render mais US$ 300 milhões por ano em exportações nesse setor.

O mercado norte-americano de leite está maduro, e a saída agora é o mercado externo, segundo técnicos do governo dos EUA. Estudo do USDA indica que cada US$ 1 exportado em leite movimenta outros US$ 3 na economia interna norte-americana.

Os Estados Unidos, que tinham 4% das exportações mundiais em 2004, já estão com 14%. A colocação do produto no mercado externo reflete também no bolso do produtor. De 2004 a 2014, a renda média anual dos produtores aumentou US$ 7.560.

Enquanto isso, a Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicou que as importações brasileiras de leite e de derivados cresceram 186% no mês passado, em relação a igual período de 2015, atingindo US$ 53,8 milhões. No acumulado do ano, somam US$ 310,4 milhões, 62% mais do que as de janeiro a setembro de 2015. (As informações são do jornal Folha de São Paulo)

Retração no consumo 

A inflação arrefeceu, mas não o suficiente para estimular o consumidor a ampliar suas compras nos super e hipermercados. Ainda pressionado pelo medo de perder o emprego, e com a renda achatada, mantém hábitos adquiridos quando a recessão parecia mais aguda e a inflação, mais alta. O brasileiro continua buscando promoções, embalagens econômicas e mostra preferência pelo atacarejo. A retração do consumo atingiu o varejo em cheio, causando queda no volume de vendas em todas as categorias avaliadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em hipermercados e supermercados, as vendas de alimentos, bebidas e fumo registram queda de 2,9% neste ano, até julho. Em 12 meses, chega a retração chega a 3,1%. "O humor dos consumidores muda à medida que há melhora na perspectiva sobre a economia de 2017, com inflação mais baixa, redução da taxa básica de juros [Selic] e queda no nível do desemprego. Mas, efetivamente, não houve mudança significativa nos indicadores macroeconômicos", diz Maximiliano Bavaresco, sócio-diretor da Sonne Consultoria.

Embalagens econômicas
Nas categorias com embalagens maiores ou econômicas, as vendas crescem 25% neste ano, em relação a 2015, diz Arruiz. Fabricantes de detergentes para roupas, limpadores, papel higiênico, fraldas, leite em pó, achocolatados, refrigerantes e sucos estão entre as que mais exploram esse formato, afirma. Tiago Oliveira, gerente de soluções para lojistas da Kantar Worldpanel, diz que o aumento do consumo de marcas com posicionamento de preço inferior ao de marcas líderes se mantém. Ele cita como exemplos o aumento nas vendas de marcas como Seara, em carnes; Itambé, em leite; e Brilhante, em detergente para roupas.

Marcas próprias
As marcas próprias, com preços em média 40% mais baratos, continuam como aposta dos supermercados. Com o lançamento de 250 produtos da Prezunic, a Cencosud Brasil prevê um avanço de 88% nas vendas de marcas próprias este ano, sobre 2015, com destaque para itens como leite condensado, creme de leite, arroz e açúcar. (Supermercado Moderno)

Inadimplência 

A inadimplência do consumidor obteve alta de 4,7% em setembro de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC, descontados efeitos sazonais. No entanto, no acumulado em 12 meses (entre outubro de 2015 e setembro de 2016 contra os 12 meses antecedentes) a inadimplência desacelerou 0,4 p.p. no mês, subindo 1,8% no período. Na avaliação contra o mesmo mês do ano anterior, setembro apresentou queda de 3,4%, enquanto no acumulado do ano houve alta de 0,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, a maior elevação ocorreu no Norte (4,7%), seguida das regiões Nordeste (3,2%), Centro-Oeste (3,1%) e Sudeste (1,6%). Já a região Sul obteve queda de 1,0%. (Supermercado Moderno)
 

Alíquota zero sobre importação de milho vai até o final deste ano
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou a alíquota zero para a importação de milho até 31 de dezembro deste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11). O limite de importação é de 1 milhão de toneladas. Os países do Mercosul já tinham alíquota zero. Mas os outros países pagavam 8%. São eles que podem se beneficiar agora da decisão da Camex. A medida deverá ajudar na importação para o abastecimento interno e regular o preço de mercado. A primeira isenção da alíquota de milho ocorreu em abril deste ano. (As informações são do Mapa)
 

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