Autor: isaacnb
17/11/2016
Porto Alegre, 17 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.392
O Fórum Itinerante do Leite será realizado pela primeira vez em Porto Alegre e busca debater e a competitividade do leite produzido nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul. O evento ocorre durante o V Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (AVISULAT), no dia 24/11, no Centro de Eventos da Fiergs, a partir das 8h45min. Com realização do Sindilat, Fetag, Farsul, Seapi, Mapa, Emater e apoio do Fundesa, a 3ª edição dá continuidade ao ciclo iniciado em Ijuí (RS), no primeiro semestre deste ano. Entusiasmado com a repercussão dos fóruns anteriores, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acredita que a iniciativa é muito importante para o alinhamento das questões com as indústrias, agricultores e universidade acerca do setor lácteo.
Confira a programação completa:
3º Fórum Estadual do leite
- 08:45 - Abertura
- 09:00 - Relato dos Fóruns Itinerantes
- 09:10 - Lançamento do Livro 1º Fórum Estadual do Leite
- 09:20 - Apresentação do Programa de Gestão Sustentável da Propriedade Rural - Emater-RS/SDR
- 10:00 - Relato de produtores - Como ter sucesso com o leite na pequena propriedade rural
- 10:40 - Apresentação Leitec - Senar
- 11:10 - Case de produtores assistidos
- 11:50 - Mesa redonda: Programa Emater/RS e Senar
- 12:30 - EncerramentoFórum Itinerante do Leite chega a Porto Alegre
(Assessoria de Imprensa Sindilat)
O objetivo é garantir uma renda adequada aos produtores de leite franceses - que têm enfrentado uma crise decorrente da queda das cotações no mercado -, assegurando a perenidade do setor no país.
Além do preço, os consumidores definiram todo o processo produtivo: desde o tipo de alimentação das vacas, sem organismos geneticamente modificados, até a embalagem, onde letras garrafais indicam que "este leite paga ao seu produtor o preço justo".
A marca surgiu com um questionário na internet, respondido por quase 7 mil pessoas. A partir do preço médio do litro do leite longa vida, de € 0,69 (R$ 2,60), cada escolha do internauta - como produção 100% francesa, período de pastagem, remuneração dos produtores e até a possibilidade de eles tirarem férias - ia aumentando o valor final do produto, fixado em € 0,99 (cerca de R$ 3,70).
Desse total, os produtores responsáveis pelo fornecimento da matéria- prima - ligados a uma cooperativa na região de Lyon - receberão € 0,39 por litro, quase o dobro do que obtinham exportando o leite cru para laticínios da Itália. Isso totaliza € 390 por mil litros, bem acima dos € 290, em média, que a francesa Lactalis, líder mundial do setor, aceitou pagar na França em um acordo arrancado a fórceps em agosto, com intermediação do governo, após vários protestos dos produtores. Eles exigiam o alinhamento dos preços da Lactalis aos de outras indústrias.
A "marca do consumidor", como é chamada, reúne 50 produtores da Cooperativa Bresse Val-de-Saône, nas proximidades de Lyon, no leste da França. O produto é envasado por um laticínio de médio porte, o LSDH, da região do Vale do Loire. Lançado em outubro nos supermercados Carrefour em Paris e Lyon, é vendido desde novembro nas 5,6 mil lojas da varejista em todo o país.
O leite já está em falta em mil lojas, informa o Carrefour, acrescentando que 500 mil caixas foram vendidas em três semanas, algo atípico para um produto que não teve publicidade.
A demanda de 1,8 milhão de litros ultrapassou amplamente a previsão inicial de 1 milhão de litros, afirma Nicolas Chabanne, co-fundador da "marca do consumidor". Por isso, mais produtores vão se juntar em breve à iniciativa. Outras redes de supermercado também deverão vender esse leite até o início de 2017.
"O consumidor quer assumir o controle sobre os produtos que adquire e, ao mesmo tempo, dar um sentido às suas compras", diz Chabanne. Ele já havia criado na França, em 2014, a marca "caras quebradas", de frutas e legumes "feios", jogados fora em razão do visual e por terem dimensões diferentes das habituais.
Para Chabanne, não se trata de "caridade" com os produtores de leite. "Se fosse só esse aspecto, a marca poderia não dar certo. É a primeira vez que o consumidor define o processo produtivo e dispõe de todas as informações a respeito." A previsão de faturamento em 2017 é de € 1 milhão.
Vários dos 50 produtores ligados à "marca do consumidor" beiravam a falência. "Íamos desaparecer. Agora vamos pagar as contas atrasadas e conseguir ter um salário", afirma Martial Darbon, presidente da cooperativa.
A crise do leite na Europa se agravou em 2015 com o fim do sistema de cotas de produção que vigorou por 31 anos. Isso provocou excesso de oferta de leite no continente, derrubando as cotações aos produtores. Na França, os preços recuaram quase 23% desde 2014, antes do fim do sistema de cotas.
A iniciativa deve ser levada a outros países, incluindo o Brasil, por meio de uma parceria em estudo com a fabricante de embalagens sueca Tetra Pak, diz Chabanne. A marca também prepara o lançamento de outros produtos nos mesmos moldes do leite, como um suco de maçã. Segundo ele, produtores da Alsácia estão arrancando suas macieiras em razão de prejuízos.
"É o consumidor quem paga. Ele tem o poder absoluto", diz Chabanne. Não é por acaso que o nome oficial da marca é "Quem é o patrão?". (As informações são do Valor Econômico)
Simplificar para crescer
Quem não é a favor da simplificação de processos e procedimentos? Todos convivemos diariamente com entraves que nos prejudicam, seja para alugar um imóvel, abrir uma empresa etc. Isto mantém uma paralisia de serviços, que repercute na economia. No meio rural, essa realidade também impacta. Segundo dados do Ministério da Agricultura, cerca de R$ 1 bilhão deixam de ser arrecadados por ano devido ao excesso de burocracia. Para mudar esta realidade, o Mapa criou o Plano Agro+, voltado à simplificação de serviços ao produtor rural. Aqui no Estado, estamos lançando o nosso modelo, nos mesmos moldes, chamado Agro+ RS. Queremos agilizar ações que signifiquem encurtamento de prazos para fortalecer a economia que vem do campo e ajuda o Rio Grande a crescer.
Após consultar entidades representativas das cadeias produtivas, um grupo técnico da Secretaria da Agricultura selecionou propostas para dar mais agilidade a procedimentos. O Agro+ RS visa estabelecer um programa mais simples para quem produz, que nos permita competir com mais vigor no mercado, o que representará mais negócios e recursos girando em nossa economia.
Não é de hoje que o agro é a mola propulsora do Produto Interno Bruto e pode ser muito mais. Vamos inovar conferindo mais agilidade e eficiência ao agronegócio, destravando ações que envolvem demandas do campo.
Legislações ultrapassadas e falta de clareza em determinadas normas trazem paralisia a processos e isto têm de ser revisto. O serviço público pode ser mais eficaz também para auxiliar o produtor, que precisa de serviços simplificados para crescer. Já avançamos com o projeto de lei que cria o marco regulatório das florestas plantadas e no decreto que simplifica regras para irrigação.
O agronegócio representa cerca de 40% do PIB gaúcho e, sendo favorecido na simplificação de processos que envolvem até interpretações de leis do século passado, será alçado a produzir mais e melhor. É claro que ser ágil não significa deixar de lado o rigor da lei ou a preocupação com a sustentabilidade. São pontos que, em um mundo moderno, andam juntos necessariamente. Estamos agindo para mudar, para fazer o campo e o Estado se desenvolverem economicamente. E o Agro+ RS é isto. Simplificar para crescer. (Ernani Polo, Secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação/Zero Hora)
Nos próximos dias 22 a 24 de novembro, será realizada a quinta edição do Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (AVISULAT), no Centro de Eventos da FIERGS. No dia 22, destaca-se a palestra da Dra. Monique Eloit, Diretora Geral da Organização Mundial da Saúde Animal, com o tema "Estratégias Globais de Enfrentamento de Enfermidades", às 14h. É a primeira vez que a Organização Mundial da Saúde Animal, entidade que está relacionada com os objetivos e ações desenvolvidas pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), vem ao Estado com este nível de representação. A programação completa, além das Palestras Magnas, está disponível no site: www.avisulat.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Enfermidades animais em pauta na AVISULAT
Nos próximos dias 22 a 24 de novembro, será realizada a quinta edição do Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (AVISULAT), no Centro de Eventos da FIERGS. No dia 22, destaca-se a palestra da Dra. Monique Eloit, Diretora Geral da Organização Mundial da Saúde Animal, com o tema "Estratégias Globais de Enfrentamento de Enfermidades", às 14h. É a primeira vez que a Organização Mundial da Saúde Animal, entidade que está relacionada com os objetivos e ações desenvolvidas pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), vem ao Estado com este nível de representação. A programação completa, além das Palestras Magnas, está disponível no site: www.avisulat.com.br.
16/11/2016
Porto Alegre, 16 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.391
O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (05/11), apresentou novo movimento de alta, embora mais tímido que o anterior. O preço médio dos lácteos ficou em US$3.519/tonelada, alta de 4,5%. O leite em pó integral apresentou alta de 3,2%, fechando a US$3.423/ton. O leite em pó desnatado teve forte alta de 9,8%, chegando a US$2.562/ton. O queijo cheddar teve alta de 11%, com preço de US$3.697/ton.
O volume de vendas de produtos lácteos foi 14% inferior ao leilão anterior e 20% inferior ao mesmo período do ano passado, com um total de 23.902 toneladas comercializadas. A retomada de preços no leilão GDT ocorre devido à redução na oferta: além de notícias de que a Nova Zelândia já estava reduzindo o volume de produção, ocorreu um terremoto no país, o que pode afetar ainda mais o volume produzido, de forma a limitar a oferta disponível.
Os contratos futuros de leite em pó integral apontam que o movimento de alta do mercado pode estar próximo de um teto. O contrato de dezembro, inclusive, apresentou baixa e fechou a US$3.531/ton. As projeções até maio indicam manutenção de preços entre US$3.400/ton e US$3.500/ton. (Fonte: Global Dairy Trade)
DSM, detentora da marca Tortuga, premiou os vencedores do programa "Qualidade do Leite Começa Aqui!" em 9/11, em jantar em São Paulo (SP), no hotel Pullman.
Após avaliar 2.160 produtores de bacias leiteiras de todo o País, com um total de 157 mil animais, a DSM, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais, anuncia os vencedores do Prêmio "Qualidade do Leite Começa Aqui!", conhecidos em um jantar especial na capital paulista, em 9 de novembro. Por meio do programa, a DSM estimula iniciativas de pecuaristas que pautam as suas atividades na alta qualidade e reconhece a aplicação de tecnologias que melhoram o desempenho do rebanho e a rentabilidade da produção leiteira.
Após as etapas regionais realizadas em sete Estados (Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás), os primeiros colocados da categoria "Qualidade do Leite" foram Inelson Enir Fiorezi (Holandês), Antonio Claudimerio dos Reis (Girolando) e Aurélio Dalaio Neto (Jersey). Na categoria "Quantidade mais Qualidade do Leite", os primeiros lugares foram para Willian Vriesman Sobrinho (Holandês), Williams e Cia Pecuária (Girolando) e Francisco Bastos de Miranda (Jersey).
Confira os produtores premiados pela qualidade do leite:
Tecnologia e foco na qualidade
Para avaliação dos inscritos e identificação dos campeões, o programa considera alguns critérios que contribuem para aumentar o rendimento industrial, como baixo teor de células somáticas e altos teores de proteína e gordura. Estes fatores, segundo o gerente de categoria Gado de Leite da DSM, Fernando Sousa, já são premiados com melhor remuneração aos produtores em várias plantas captadoras. "Produzir leite de maneira segura, com alto teor de proteína e gordura e com baixo nível de células somáticas é um dos principais desafios da pecuária leiteira do Brasil", aponta, destacando que, nesta edição, houve um aumento superior a 20% no número de produtores cadastrados no programa, em comparação com o ano passado.
Nas categorias, os produtores são separados em etapas regionais, pela raça (Holandês, Jersey e Girolando/Guzolando) e pelo volume de produção. Mas, no caso das avaliações, todos tiveram os dados coletados a cada 15 dias e submeteram a produção a testes feitos em laboratórios reconhecidos ou pelas próprias plantas captadoras.
No caso dos recursos tecnológicos disponíveis para maximizar a qualidade do leite, os criadores têm à disposição os suplementos nutricionais desenvolvidos pela DSM, com efeito no teor de sólidos e na quantidade de células somáticas presentes no leite, além dos benefícios para melhora da produtividade e dos índices zootécnicos dos animais. Neste sentido, todos os vencedores nacionais recebem o Certificado de Qualidade Superior do Leite e duas toneladas dos novos produtos da linha Bovigold®, que combinam os aditivos CRINA® e RumiStarTM, da DSM, aos Minerais Tortuga com objetivo de elevar a produção das vacas - até aquelas que já têm alto desempenho.
Os produtos com CRINA®, lançados este ano, têm um conjunto de óleos essenciais que substitui os antibióticos na ração e permitem aos laticínios se adequarem às normas para exportação para países que proíbem o uso da Monensina na nutrição animal, por exemplo. Além disso, estes suplementos promovem o aumento da ingestão de matéria seca, melhor degradação de fibras, proteínas e amido e reduzem os transtornos metabólicos (acidose), além de estarem alinhados ao conceito OVN® (Optimum Vitamin Nutrition), uma linha de pesquisa da DSM que enxerga a suplementação vitamínica na perspectiva de desempenho, e não de deficiência.
"A nova linha foi desenhada para entregar maior retorno sobre o investimento ao produtor. Nela, destacam-se os efeitos sinérgicos das tecnologias para cada nível de produtividade e fase do animal, gerando maiores eficiência e produção de leite, além de melhorar a qualidade do produto final pelo aumento da quantidade dos níveis de proteína e gordura. Ou seja, são soluções alinhadas às exigências de competitividade e qualidade da pecuária de leite moderna e da indústria", comenta Sousa. (Agrolink com informações de assessoria)
PIB do agronegócio cresce 2,71% até julho, diz CNA
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumula alta de 2,71% de janeiro a julho de 2016, na comparação com igual período do ano passado, de acordo com estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em julho, o setor cresceu 0,13%.
O segmento com melhor desempenho no ano é o da "porteira para dentro", com alta de 3,96%, seguido por serviços (2,57%), insumos (2,4%) e indústria (1,65%). "O resultado foi puxado principalmente pela cadeia produtiva agrícola. Embora o segmento tenha apresentado queda de 0,04% em julho, o desempenho no ano é positivo, com crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2015", diz a CNA em nota.
Até julho o setor primário cresceu 6,52%, em razão da alta dos preços e da expectativa de maior faturamento em culturas como soja, milho, cana-de-açúcar, café, trigo, cebola, cacau, banana, batata, laranja e mandioca. Serviços, insumos e indústria tiveram variação positiva de 3,61%, 2,64% e 0,07%, respectivamente. Já a pecuária variou 0,52% em julho e registra expansão de 0,76% no acumulado deste ano. (As informações são do Estadão)
Preço pode prejudicar produção
Mesmo que não venha contando com distribuição de doses gratuitas, como em edições anteriores, a nova campanha de vacinação contra a febre aftosa chega à sua terceira semana sem ocorrência de problemas. Os produtores são obrigados a imunizar o rebanho de bovinos e bubalinos com até 24 meses. A demanda pelas vacinas está sendo suprida por 480 agropecuárias credenciadas na Secretaria da Agricultura ao preço médio de R$ 1,70 a dose. "Fizemos contato com várias regionais e nenhuma relatou problemas desde o início de campanha (em 1˚ de novembro). Os produtores estão mais preocupados em comprar a vacina do que reclamar da falta de doses gratuitas", diz o diretor da Comissão de Pecuária Familiar da Fetag, Nestor Bonfanti. O rebanho de 5 milhões de cabeças deve ser vacinado até o dia 30 de novembro. Para o assessor de Sanidade Animal da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, é importante que o Estado identifique os locais sujeitos a ficar sem vacinação. "Alguns produtores, por despreocupação ou falta de dinheiro, podem não vacinar os animais. O Estado tem que buscar soluções para esses casos", defende. Ao mesmo tempo, Bonfanti recomenda que os produtores agilizem a compra das vacinas para ter mais tempo de comprovação junto às Inspetorias Veterinárias. Em maio, foram imunizados 13,8 milhões de animais, inclusive os que tinham mais de 24 meses. (Correio do Povo)
14/11/2016
Porto Alegre, 14 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.390
Depois de uma avaliação criteriosa dos 52 trabalhos inscritos em 2016, o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divulga os finalistas em suas quatro categorias. A disputa contou com trabalhos de diferentes regiões do país e diversos concorrentes do Interior do Rio Grande do Sul. A definição dos vencedores veio após reunião da Comissão Julgadora, realizada na tarde desta quinta-feira (10/11), na sede do Sindilat, em Porto Alegre. A premiação será entregue durante jantar de final de ano no dia 1 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael. Na ocasião, os finalistas receberão troféus, e o primeiro colocado de cada categoria será contemplado com um Iphone 6. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o mérito é uma forma de destacar quem está o ano todo ao lado do setor leiteiro. "São profissionais que trabalham no dia a dia do setor e merecem um agradecimento por seu profissionalismo e esmero em levar informação precisa e de alta relevância seja para o consumidor seja para o homem do campo", salientou.
Neste ano, a Comissão Julgadora do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi presidida pelo diretor da ARI João Borges de Souza. Segundo ele, o que achou atenção na disputa foi o nível dos trabalhos apresentados, fundamentados em uma "profunda e interessante pesquisa". "Estamos tratando de uma área específica, que exige muita qualificação dos profissionais para conhecerem a fundo o setor", pontuou.
Entre os jurados que se dedicaram à avaliação dos trabalhos em 2016 estão o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Milton Simas; o presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (Arfoc), Marcelo Campos; o jornalista da Farsul Gerson Raugust e o assessor de imprensa da Fetag, Luiz Fernando Boaz. Pelo Sindilat, participaram o diretor Renato Kreimeier e a assessora de qualidade, Letícia Cappiello.
Finalistas 2016:
- Caio Cezar Cigana - Zero Hora - Trabalho: Alimento Farto
- Cristiano Dias Vieira - Press Agrobusiness - Trabalho: Qualidade com mais Rigor
- Solano Alexandre Linck - Jornal O Alto Taquari - Trabalho: Condomínio Leiteiro: União do Vale
- Alessandra Bergmann - SBT - Trabalho: Programa Leitec
- Carine Massierer - Emater - Trabalho: Especial para Programa Rio Grande Rural
- Dulciana Sachetti - RBSTV - Trabalho: Propriedades modelos e vacas premiadas em rendimento contribuem para o rebanho gaúcho ser campeão em produtividade média por animal
- Diogo Zanatta - Zero Hora - Trabalho: Tripé do Futuro
- Samuel Maciel - Correio do Povo - Trabalho: Foco na Qualidade
- Luis Tadeu Vilani - Zero Hora - Mais Alimento, Mais Leite
- Bruna Karpinski - Correio do Povo- Trabalho: Estagnação do preço leva produtores a abandonarem atividade leiteira no RS
- Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: 6 Práticas essenciais para aprimorar a pecuária leiteira no Brasil
- Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: Prepare o bolso: leite deve continuar caro nos próximos meses. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de novembro de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de outubro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de setembro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) apresentou nesta quinta-feira, 10 de novembro, em evento no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma nova plataforma científica (www.alimentosprocessados.com.br) que servirá como base de informações sobre ciência e tecnologia de alimentos processados. Todo o conteúdo foi desenvolvido pela Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital e revisado por um comitê técnico-científico formado por pesquisadores, professores e profissionais do setor.
Diversos mitos relacionados ao consumo de alimentos processados, sem a devida comprovação cientifica, influenciam as decisões alimentares da população, fazendo com que o consumidor perca a oportunidade de ingerir alimentos seguros, nutritivos, práticos e saborosos. Por meio dessa plataforma, é possível encontrar explicações pautadas na ciência e na tecnologia de alimentos sobre diversos mitos associados a alimento industrializado.
O coordenador da Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital, Raul Amaral, afirmou que "classificar alimentos em 'bons' ou 'ruins' de acordo com o nível de processamento é uma grande bobagem sem base científica", destacando ainda que "a restrição de comunicação imposta à indústria de alimentos permite a proliferação de mitos".
Luis Madi, diretor geral do Ital, coordenou o painel com os especialistas sobre o tema e apresentou outras iniciativas que o setor está desenvolvendo com o objetivo de fornecer informações confiáveis ao consumidor. Para Madi, "este é um instrumento gratuito que será disponibilizado à sociedade e busca oferecer conhecimento sobre os alimentos processados".
A Plataforma de Inovação Tecnológica é uma estrutura que tem como objetivo estreitar o relacionamento com os stakeholders do setor de alimentos, bebidas e embalagens, para conhecer melhor as necessidades do mercado e identificar áreas estratégicas para a inovação tecnológica e para o desenvolvimento do setor.
O secretário Arnaldo Jardim lembrou que a saudabilidade e a segurança dos alimentos formam uma das principais linhas de atuação da Secretaria. "O governador Geraldo Alckmin é médio de formação e sabe da importância da alimentação. Essa plataforma nos ajudará em nossa missão de oferecer produtos cada vez mais seguros à população", ressaltou. A plataforma pode ser acessada em http://alimentosprocessados.com.br. (ITAL)
Estudo envolve informações referentes à produção, produtividade e consumo de leite nos principais países do mundo. Como abrir ou gerir um negócio com o menor risco possível? Esta é uma pergunta recorrente para quem vai empreender no Brasil. De acordo com especialistas, dentre outras coisas, requer conhecimento sobre o mercado, sobre o ambiente onde seu negócio estará inserido. Informações bem apuradas e de fontes confiáveis, podem servir de base para a tomada das melhores decisões, garantindo assim, vantagem competitiva ao negócio. Pensando nisso, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), em parceria com a consultoria especializada Terra Viva, está ampliando cada vez mais o seu banco de dados para oferecer aos associados um panorama global do leite. O estudo realizado em novembro de 2016 contém 170 páginas com gráficos e mapas georreferenciados envolvendo os 20 maiores países produtores de leite do mundo e também sobre a produção no Brasil, atualizado sempre que houver algum dado novo.
Adequação no final
Festejada como um marco no combate às fraudes, a lei 14.835/2016 -- chamada de Lei do Leite -- entra em vigor dia 26 de dezembro, quando termina o prazo de 180 dias para adequação estabelecido pelo decreto que regulamentou o texto, assinado pelo governador José Ivo Sartori em 24 de junho e publicado em 27 de junho deste ano. A partir de então, começam a ser aplicadas as sanções, que podem chegar à multa de R$ 342 mil e dobrar em caso de reincidência. Antes disso, porém, os últimos detalhes do novo regramento ainda precisam ser estabelecidos por uma instrução normativa. Se por um lado a nova legislação representa mais segurança para o consumidor, por outro, o cenário ainda impõe desafios tanto para a indústria quanto para o produtor de leite. Composto por 25 artigos, o PL 414/2015, aprovado em dezembro de 2015 pela Assembleia Legislativa, foi discutido ao longo do ano passado por entidades ligadas ao setor. A iniciativa surgiu depois de várias denúncias de fraudes que causaram impacto na atividade desde 2013, quando o Ministério Público Estadual, com apoio do Ministério da Agricultura e da Secretaria Estadual de Agricultura, deflagrou a primeira das 11 edições da Operação Leite Compen$ado, que depois seria acrescida das quatro Operações Queijo Compen$ado. Entre os principais pontos da nova lei estão o fim da intermediação da compra e venda do produto, o que coloca na ilegalidade o chamado "atravessador".
Qualidade será decisiva
Se para o consumidor a Lei do Leite representa uma garantia de maior controle sobre a qualidade do produto, para o produtor a nova realidade é um cenário incerto. Com uma maior exigência para que o leite produzido alcance os parâmetros recomendados, em meio a um período de oscilação nos preços, há o temor de que muitos acabem abandonando a atividade. "A lei ajuda, mas por outro lado vai apertar ainda mais a seleção (dos produtores). Então o produtor terá que trabalhar mais, principalmente no aspecto sanitário e de bem-estar dos animais, o que será traduzido em uma boa qualidade do leite", afirma Márcio Langer, assessor de Política Agrícola da Fetag. Embora o afastamento de pecuaristas que produzem pequenas quantidades de leite tenha sido citado nos últimos anos como uma das principais preocupações do setor, Langer acredita que o fator determinante para o futuro será a qualidade do leite. As melhorias necessárias, porém, não devem ocorrer imediatamente. "Para que a gente chegue aos patamares que a cadeia toda espera, o produtor levará no mínimo cinco anos", calcula o dirigente. "Se conseguirmos fazer acelerar ainda mais (o processo), menos impactante a lei será", complementa. No entanto, para fazer investimentos em resfriamento, melhoria genética do rebanho, descarte de animais com idade avançada, manejo e bem-estar animal, entre outros, o produtor quer que o seu leite seja vendido a um preço maior. Nos últimos três meses, o preço de referência caiu de R$ 1,31 para R$ 0,95. "A queda da rentabilidade afeta diretamente o interesse pela atividade. O leite precisa de boas-práticas todos os dias, de manhã e de tarde", observa Langer. Além do problema da renda, a cadeia terá pela frente o desafio da extensão rural. Composta basicamente por pequenas propriedades, que não têm condições de bancar uma assistência técnica própria, a atividade nem sempre consegue ser contemplada em sua totalidade pelos órgãos oficiais. "Em algumas regiões, a Emater consegue fazer um trabalho efetivo. Mas, às vezes, há muitos produtores e é muito difícil que ela abrace esse universo com grande efetividade", avalia Danilo Gomes, da câmara setorial. No entanto, de acordo com ele, profissionalizar o setor não significa que produtores precisem sair da atividade. (Correio do Povo)
O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) vai abrir licitação para a compra de sete veículos, material de informática e mobiliário para implantação da estrutura fí- sica do Departamento de Inspeção Sanitária. O projeto para a criação da unidade obteve um repasse de R$ 350 mil do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). O presidente do Cisvale e prefeito de Vale do Sol, Clécio Halmenschlager, diz que a medida possibilitará a expansão das atividades das agroindústrias da região, que poderão comercializar seus produtos para todo o território nacional. Uma comitiva do Cisvale visitou recentemente o Departamento de Inspeção Sanitária do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha, em Bento Gonçalves, para conhecer o método de trabalho daquela região. (Correio do Povo)
Divulgados finalistas do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo
Depois de uma avaliação criteriosa dos 52 trabalhos inscritos em 2016, o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divulga os finalistas em suas quatro categorias. A disputa contou com trabalhos de diferentes regiões do país e diversos concorrentes do Interior do Rio Grande do Sul. A definição dos vencedores veio após reunião da Comissão Julgadora, realizada na tarde desta quinta-feira (10/11), na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre. A premiação será entregue durante jantar de final de ano no dia 1 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael. Na ocasião, os finalistas receberão troféus, e o primeiro colocado de cada categoria será contemplado com um Iphone 6. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, "são profissionais que trabalham no dia a dia do setor e merecem um agradecimento por seu profissionalismo e esmero em levar informação precisa e de alta relevância seja para o consumidor seja para o homem do campo".
Neste ano, a Comissão Julgadora do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi presidida pelo diretor da ARI João Borges de Souza. Segundo ele, o que chamou atenção na disputa foi o nível dos trabalhos apresentados, fundamentados em uma “profunda e interessante pesquisa”. “Estamos tratando de uma área específica, que exige muita qualificação dos profissionais para conhecerem a fundo o setor”, pontuou.
Entre os jurados que se dedicaram à avaliação dos trabalhos em 2016 estão o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Milton Simas; o presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (Arfoc), Marcelo Campos; o jornalista da Farsul Gerson Raugust e o assessor de imprensa da Fetag, Luiz Fernando Boaz. Pelo Sindilat, participaram o diretor Renato Kreimeier e a assessora de qualidade, Letícia Cappiello.
Finalistas 2016
CATEGORIA IMPRESSO
• Caio Cezar Cigana – Zero Hora - Trabalho: Alimento Farto
• Cristiano Dias Vieira – Press Agrobusiness - Trabalho: Qualidade com mais Rigor
• Solano Alexandre Linck – Jornal O Alto Taquari - Trabalho: Condomínio Leiteiro: União do Vale
CATEGORIA ELETRÔNICO
• Alessandra Bergmann – SBT - Trabalho: Programa Leitec
• Carine Massierer – Emater - Trabalho: Especial para Programa Rio Grande Rural
• Dulciana Sachetti- RBSTV - Trabalho: Propriedades modelos e vacas premiadas em rendimento contribuem para o rebanho gaúcho ser campeão em produtividade média por animal
CATEGORIA FOTO
• Diogo Zanatta – Zero Hora - Trabalho: Tripé do Futuro
• Samuel Maciel – Correio do Povo - Trabalho: Foco na Qualidade
• Luis Tadeu Vilani – Zero Hora – Mais Alimento, Mais Leite
CATEGORIA ON LINE
• Bruna Karpinski – Correio do Povo- Trabalho: Estagnação do preço leva produtores a abandonarem atividade leiteira no RS
• Naiara Silva– Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: 6 Práticas essenciais para aprimorar a pecuária leiteira no Brasil
• Naiara Silva– Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: Prepare o bolso: leite deve continuar caro nos próximos meses.
11/11/2016
Porto Alegre, 11 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.389
O índice global de preços de alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, subiu em outubro pelo terceiro mês consecutivo e alcançou 172,6 pontos, 0,7% mais que em setembro e 9,1% acima de outubro do ano passado. A nova valorização foi puxada por variações positivas registradas nos grupos formados por açúcares (3,4% sobre setembro), lácteos (3,9%) e cereais (1%). Houve quedas entre os óleos vegetais (2,4%) e carnes (1%). A escalada que chama mais a atenção é a dos açúcares, cujo resultado de outubro (315,3 pontos) ficou 60% acima do registrado no mesmo mês de 2015. Na mesma comparação, também há ganhos nos casos de óleos vegetais (17,7%), lácteos (17,5%) e carnes (3,4%). (Valor Econômico)
A recuperação do mercado lácteo começa a ser vislumbrada, especialmente a partir do forte aumento nos preços de venda do último leilão da Fonterra. Isso abre uma esperança de que a etapa comercial mais crítica do setor leiteiro começa a ficar para trás.
Nesse contexto, a Conaprole (Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai) subiu em 17% os preços básicos pagos aos produtores pelo leite recebido em outubro, segundo confirmaram o diretor da cooperativa, Alejandro Pérez Viazzi, e o presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Rodolfo Braga.
O aumento se explica porque os bônus especiais outorgados pela cooperativa foram incorporados ao preço do leite. Esse valor adicional foi entregue durante os meses de maio e junho, com a finalidade de melhorar os baixos preços que recebiam os produtores nesse momento. Essa assistência se estendeu para os meses de julho e agosto e, finalmente, a setembro.
Esses bônus tinham por finalidade ajudar os produtores que estavam passando por dificuldades, devido à queda de preços de mais de dois anos, somado à perda na produção de leite - não somente por aspectos financeiros, mas também, por condições de clima, disse o diretor da Conaprole.
Dessa maneira, conseguiu-se um aumento de 17% no preço básico que se paga aos produtores de leite, mantendo-se 9% de bonificação no inverno/verão. Em média, os produtores receberão um valor aproximado de 9,06 pesos (US$ 0,31) por litro para os envios que tenham 3,6% de gordura e 3,34% de proteína. Isso representa um aumento de 3,2%. Os sócios da cooperativa que obtêm 19% de qualidade e contam com um respaldo de 100% de capital lácteo, receberão um valor estimado de 9,19 pesos (US$ 0,319) por litro.
Essa é uma boa notícia para os produtores junto ao aumento da Fonterra (referência no setor de lácteos) e marca um sinal de estabilidade no mercado - embora a Conaprole deva seguir fixando o preço mês a mês, disse Pérez Viazzi.
Por outro lado, Braga admitiu que a recuperação dos preços da Fonterra foi muito positiva e "surpreendeu a todos, porque não se esperava uma variação dessa magnitude". Ele exemplificou com o aumento de 19,8% no leite em pó integral, que se aproxima dos US$ 3.500 a tonelada, o que dá mais tranquilidade para chegar ao equilíbrio com os custos de produção.
"A Conaprole tem vendida sua produção até o final do ano, mas certamente, os melhores preços de negócios para mais adiante permitirão recuperar um preço que até agora estava muito baixo", disse Braga. (Informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Redução de custos é desafio para a cadeia do leite em Santa Catarina
Um dos problemas é o custo de alimentação, que se agravou com a escassez de milho. A redução de custos é um dos desafios da cadeia leiteira em Santa Catarina para conseguir competir no mercado internacional e dar conta do crescimento de produção. Durante o 6º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, que iniciou na terça-feira e vai até quinta no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó, o secretário adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, afirmou que enquanto no Brasil, um transportador leva em média 50 litros por quilômetro. Em comparação, na Nova Zelândia são transportados 200 litros por quilômetro.
O presidente da cooperativa Auriverde e da Fecoagro, Cláudio Post, afirmou que em algumas localidades passam nove transportadores de empresas diferentes. Isso mostraria a desorganização da cadeia produtiva, o que leva o leite brasileiro a ser mais caro dos que os vizinhos do Mercosul e até da Europa. Com isso, o produtor ganha menos do que gostaria e o consumidor paga mais por um produto que também deixa a desejar na qualidade em comparação com Uruguai e Nova Zelândia.
O produtor e diretor vice-presidente da Associação Catarinense de Criadores Bovinos, Adriano Rigon, falou da necessidade de discutir o modelo de fidelização dos produtores com as indústrias.
Genoma da vaca
Durante o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de leite, o assessor de lácteos da Aurora Alimentos, Selvino Giesel, apresentou o projeto Genoma Aurora, que está fazendo o mapeamento genético do rebanho do sistema cooperativo.
Foram recolhidas amostras de pelo, pele ou sangue de 2,5 animais e encaminhadas para laboratórios nos Estados Unidos.
Com isso, foram mapeadas as melhores fêmeas e identificados quais os melhores reprodutores para melhorar o rebanho e garantir boa produção. A Aurora já distribuiu 30 mil doses de sêmen para os produtores. Também identificou animais com doenças hereditárias que devem ser descartados. (Clicrbs SC / eDairyNews)
Workshop de caráter internacional, promovido pela Embrapa Gado de Leite, reuniu até esta quinta-feira, 10, em Juiz de Fora/MG professores e pesquisadores do Brasil e do exterior para falar sobre melhoramento genético em bovinos leiteiros e as ciências da computação associadas aos estudos genômicos. O evento começou no dia 8 de novembro, quando o coordenador Operacional do PMGG Marcello Cembranelli ministrou palestra sobre o programa de melhoramento da raça Girolando.
O workshop foi divido em duas partes temáticas: o "Simpósio de melhoramento genético de bovinos de leite" e o "II Talking about computing and genomics - II TACG" (falando sobre computação e genômica, em tradução literal). Ao reunir professores e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa ligados à área de melhoramento animal, o Simpósio, pretende discutir o nível atual do desenvolvimento científico a respeito do melhoramento genético e as perspectivas futuras das pesquisas. "Queremos apontar soluções futuras para os programas de melhoramento animal e discutir sobre os impactos dos estudos de genômica na pecuária", diz a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Marta Martins.
Já o II TACG foi uma iniciativa da Rede Nacional para o Desenvolvimento e Adaptação de Estratégias Genômicas Inovadoras Aplicadas ao Melhoramento, Conservação e Produção Animal. Coordenado pela Embrapa, a Rede conta com a parceria de diversas universidades e centros de pesquisa, além de instituições relacionadas ao agronegócio. (Girolando)
Ministro inaugura dia 30 centro do Inmet com dados do clima de 100 anos atrás
A partir do final deste mês, os brasileiros terão acesso a dados sobre o clima dos últimos 100 anos no Brasil. No próximo dia 30, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) inaugura o Centro de Dados Climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que terá informações das estações meteorológicas instaladas em todas as regiões do país.
O acesso será feito por meio do Sistema de Informações Meteorológicas (SIM), na página do Inmet, criado em 1999. São armazenadas diariamente, em um banco de dados, os registros de toda a rede de estações convencionais do instituto. Em 2007, o banco abrigava informações desde 1961. Agora, ele terá dados de 100 anos atrás.
Em 2007, o Inmet iniciou um trabalho de levantamento detalhado do acervo existente na sede e nos 10 Distritos de Meteorologia, a fim de identificar tipos, quantidades e estado de conservação e armazenagem dos dados. Após a coleta e centralização de informações, o Inmet está concluindo agora a última etapa do trabalho, a de digitalização e validação das informações, que vão compor uma base de dados histórica, com os registros meteorológicos do instituto.
O Centro de Dados Climáticos vai possibilitar o acesso a informações como as variações de temperatura nas diferentes regiões do país ao longo dos anos, direção e velocidade dos ventos, tipos de fenômenos meteorológicos e índices pluviométricos, entre outros. Esses dados vão contribuir para explicar as mudanças climáticas ocorridas nas últimas décadas.
"Esses dados são uma preciosidade para os estudos meteorológicos. Poucos lugares têm tantas informações catalogadas", afirmou o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, após reunião com o ministro Blairo Maggi para apresentar o trabalho. (MAPA)
Produtores cobram maior ação da universidade no campo
Produtores rurais reivindicaram maior participação das universidades e instituições de pesquisa em ações de melhoria dos processos produtivos no campo. A posição foi defendida por dirigentes da Fetag durante o 3º Fórum da Rede Leite, realizado nesta quarta-feira (09/11), no Campus da Unijuí, em Ijuí (RS). O evento, que contou com a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reuniu representantes de entidades ligadas ao agronegócio, pesquisadores, extensionistas e produtores. A discussão segue a tônica do Fórum Itinerante do Leite que, prestes a realizar sua 3ª edição em Porto Alegre, no dia 24/11, busca promover exatamente esta aproximação entre a academia e o meio rural.
A professora da Faculdade de Veterinária da Unijuí, Denize Fraga, afirma que a faculdade possui iniciativas de estágios em que os alunos, além de desenvolverem na prática os conhecimentos adquiridos em aula, proporcionam métodos inovadores nas comunidades rurais. Esperançosa com a discussão do fórum, ela acredita que a criação de grupos de assistência técnica aos agricultores pelas universidades é uma ótima iniciativa: "É importante que a academia faça esse tipo de assessoria, porque assim consegue trabalhar todas as necessidades dos agricultores".
Em Ijuí, os agricultores argumentaram que, para uma maior produção do leite, é preciso que as faculdades promovam mais saídas a campo para repassar conhecimentos e tecnologias, principalmente aos pequenos agricultores. "Cada propriedade é um estabelecimento de negócio, elas precisam de renovação para ter maior competitividade no mercado", afirma Palharini. Na ocasião, foi abordada a necessidade de instituição de contratos de fidelidade entre indústria e produtores com o objetivo de garantir maior rentabilidade para os pequenos tambos. Também foi analisada a importância de elevar a nutrição dos animais para obter melhores resultados.
10/11/2016
Porto Alegre, 10 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.388
Produtores rurais reivindicaram maior participação das universidades e instituições de pesquisa em ações de melhoria dos processos produtivos no campo. A posição foi defendida por dirigentes da Fetag durante o 3º Fórum da Rede Leite, realizado nesta quarta-feira (09/11), no Campus da Unijuí, em Ijuí (RS). O evento, que contou com a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reuniu representantes de entidades ligadas ao agronegócio, pesquisadores, extensionistas e produtores. A discussão segue a tônica do Fórum Itinerante do Leite que, prestes a realizar sua 3ª edição em Porto Alegre, no dia 24/11, busca promover exatamente esta aproximação entre a academia e o meio rural.
A professora da Faculdade de Veterinária da Unijuí, Denize Fraga, afirma que a faculdade possui iniciativas de estágios em que os alunos, além de desenvolverem na prática os conhecimentos adquiridos em aula, proporcionam métodos inovadores nas comunidades rurais. Esperançosa com a discussão do fórum, ela acredita que a criação de grupos de assistência técnica aos agricultores pelas universidades é uma ótima iniciativa: "É importante que a academia faça esse tipo de assessoria, porque assim consegue trabalhar todas as necessidades dos agricultores".
Em Ijuí, os agricultores argumentaram que, para uma maior produção do leite, é preciso que as faculdades promovam mais saídas a campo para repassar conhecimentos e tecnologias, principalmente aos pequenos agricultores. "Cada propriedade é um estabelecimento de negócio, elas precisam de renovação para ter maior competitividade no mercado", afirma Palharini. Na ocasião, foi abordada a necessidade de instituição de contratos de fidelidade entre indústria e produtores com o objetivo de garantir maior rentabilidade para os pequenos tambos. Também foi analisada a importância de elevar a nutrição dos animais para obter melhores resultados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, se colocar em prática as suas medidas polêmicas de campanha, mais vai mais ajudar o agronegócio do que atrapalhar. Brasil e Estados Unidos têm muito em comum quando se trata de agropecuária, mas pouca relação comercial nesse campo. Ao contrário, são fortes concorrentes mundo afora, tanto em grãos como em carnes.
Entre as promessas de Trump, está a de fechar mais a economia norte-americana e frear os acordos comerciais, com o intuito de proteger a produção e o emprego nos Estados Unidos. Essas barreiras são ruins porque só agora os Estados Unidos abriram as portas para a carne brasileira, não obstante a objeção dos pecuaristas norte-americanos. Mas é um acordo, por ora, de dimensão limitada. As cotas de exportação são pequenas. É na promessa de frear acordos, no entanto, que o Brasil pode levar vantagem.
Mais do que vantagem, terá mais tempo para fazer uma lição de casa que nunca fez, a de buscar acordos comerciais pelo mundo. Trump promete abortar o que poderá ser um dos principais algozes do agronegócio brasileiro: o TPP (acordo Transpacífico, que engloba 12 países).
Com ele, os Estados Unidos teriam acesso a uma boa fatia do mercado mundial agrícola. Sem reduções de tarifas, os países componentes do acordo já representam US$ 57 bilhões para as exportações do agronegócio norte-americano. Ou seja, 43% de todas as vendas externas do país nesse setor. Imagine uma redução a zero das tarifas comerciais entre esses países nos próximos anos.
Apenas cinco países -- Japão, Malásia, Vietnã, Nova Zelândia e Brunei -- somam 257 milhões de habitantes e já importam US$ 17 bilhões de produtos agropecuários norte-americanos.
As portas abertas dos 11 países do Transpacífico para os Estados Unidos significariam uma tarefa mais árdua para o Brasil negociar carnes, milho e até soja nesses mercados. E isso ocorreria exatamente agora que o país busca mais ênfase no mercado asiático. A missão de Donald Trump para abortar acordos comerciais, inclusive o Transpacífico, não será fácil.
De um lado, terá o apoio dos eleitores de cidades onde fábricas foram fechadas, devido às importações industriais de outros países. De outro, no entanto, terá a pressão do cinturão agrícola, grande apoiador do novo presidente, para que mantenha esse caminho aberto para seus produtos agropecuários. Trump é apenas mais um passageiro da Casa Branca. Ele poderá retardar os acordos comerciais, mas, se não fizer isso agora, outros farão. O Brasil ganha tempo nesse período de atraso.
Números
O fluxo de comércio entre Brasil e Estados Unidos ficou em US$ 39 bilhões nos dez primeiros meses deste ano. Apenas 9% desse valor se refere a produtos do agronegócio. Na lista das principais exportações do Brasil para os norte-americanos estão café, produtos hortícolas, frutas, preparações de carnes, tabaco e açúcar. O café lidera, com receitas de US$ 800 milhões neste ano.
Do lado das importações, poucos produtos do agronegócio aparecem com destaque na lista das compras brasileiras. Um deles são os cereais, cujos gastos brasileiros somaram US$ 177 milhões até outubro. O Brasil é dependente dos Estados Unidos, no entanto, em fertilizantes e produtos químicos destinados à agricultura.
'Se esse protecionismo vier em forma de novos subsídios, nós teremos problemas', diz Maggi
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, considerou nesta quarta-feira que o Brasil poderá "ter problemas" no setor de exportações caso o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adote de fato uma postura "protecionista".
"Penso que a relação pode piorar sim. Talvez o que vai mais incomodar não é o acesso dos produtos agrícolas nos EUA. A nossa pauta de mercadorias para eles é de produtos que eles não produzem por lá. Então, não há uma competição interna em muitos produtos brasileiros lá. Mas, eles são muitos fortes em áreas que somos competidores mundo afora. E se esse protecionismo vier em forma de novos subsídios para a agricultura norte-americana, ai nós teremos problemas", afirmou Blairo Maggi ao jornal O Estado de São Paulo.
Apesar dos receios, na avaliação do ministro um dos reflexos de ampliação do protecionismo por parte do novo governo norte-americana seria a retaliação de outros países também atingidos pelas medidas. "Se pegarmos a China, por exemplo, e ela tiver sanções de algo que produzem para os Estado Unidos, óbvio que podem também decidir, por exemplo, que deixarão de comprar mais carne deles. É um tipo de raciocínio que pode ocorrer. Por isso que eu falo, não é porque você ganhou uma eleição, que você faz o que pensa que quer fazer, há regras, há compromissos, que fazem você repensar as coisas que declarou durante as eleições", disse Maggi
Incertezas
A conversa do ministro com a reportagem, ocorreu logo após ele se reunir em Brasília com representantes de uma empresa norte-americana de equipamentos agrícolas. "Também perguntei para eles, o que ia acontecer agora. Todos me disseram que ninguém sabe", disse Maggi.
Questionado se essa incerteza também não causaria instabilidade no setor, o ministro respondeu: "Acho que sim, mas Trump é um fato consumado. Deixadas as paixões de lado temos que aguardar para ver os rumos que serão dados".
A primeira ida de Maggi aos Estados Unidos, após a eleição de Trump, está prevista para ocorrer no próximo mês de fevereiro, ocasião em que pretende avançar com alguns acordos bilaterais. (As informações são de Mauro Zafalon, para o jornal Folha de São Paulo e do jornal O Estado de São Paulo)
EUA: Dairy Checkoff lança parceria com Yum! Brands para aumentar a venda de lácteos
O programa de marketing institucional da indústria de lácteos dos Estados Unidos, Dairy Checkoff, anunciou uma parceria com a Yum! Brands para aumentar as vendas internacionais de lácteos dos Estados Unidos - especificamente na Ásia Pacífico, bem como na América Latina e no Caribe. Esse é o último plano estratégico de longo prazo de aumento nas vendas dos produtos lácteos americanos através de parcerias estratégicas.
A Yum! Brands, companhia matriz das redes KFC (Kentucky Fried Chicken), Pizza Hut e Taco Bell, com quase 43.000 restaurantes em 135 países e territórios, é líder global nas categorias frango, pizza e restaurante mexicano. A parceria internacional do Dairy Checkoff foca em programas pilotos com a KFC e a Pizza Hut.
O programa piloto com a KFC visa aumentar as vendas de lácteos dos Estados Unidos na América Latina e no Caribe, explorando oportunidades de inovação, como molhos de queijos, para complementar os produtos internacionais da KFC, como sanduíches de frango. "Trabalhar para ter mais queijos nos sanduíches de frango é uma excelente oportunidade para aumentar as vendas", disse o produtor de leite e presidente do Dairy Management Inc. (DMI), que administra o Dairy Checkoff, Paul Rovey. "Além do queijo, essa parceria também pode ajudar a criar produtos para aumentar as vendas de leite e bebidas lácteas, junto com sorvete e outros itens de sobremesa".
O Dairy Checkoff também está aumentando as vendas de lácteos americanos através de um programa piloto com a Pizza Hut para alcançar clientes na Ásia Pacífico em seus mais de 2.500 restaurantes em 15 países. Os clientes têm um apetite por lácteos dos Estados Unidos - a companhia fornece 100% de seus queijos para a Ásia Pacífico, que são usados nas pizzas com borda recheada, de acordo com Enrique Ramirez, diretor financeiro e estratégico do Pizza Hut. "Os produtores de leite dos Estados Unidos, importadores e a DMI nos trouxeram um valor enorme em experiência e inovação no setor de lácteos", disse o CEO da Yum! Brands, Greg Creed. "Estou incrivelmente animado com essa relação com os mercados internacionais".
As parcerias com a KFC e com a Pizza Hut incluirão recursos de checkoff no local e focarão no desenvolvimento de itens inovadores e centrados em lácteos no menu. Essa abordagem é baseada em um modelo bem sucedido de trabalho com a Pizza Hut e o Taco Bell nos Estados Unidos - que também terão funcionários trabalhando com companhias de food service para desenvolver itens de menu baseados em lácteos, incluindo a "Pizza com Borda Recheada de Queijos" da Pizza Hut e o "Quesalupa", do Taco Bell. (As informações são do http://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
União faz novo repasse a São Paulo e Haddad retoma programa Leve Leite
O governo federal liberou novo pagamento da dívida com a Prefeitura de São Paulo e a gestão Fernando Haddad (PT) usará o recurso para normalizar as entregas do programa Leve Leite, afetado por cortes no orçamento realizados no mês passado.
O reembolso liberado pelo presidente Michel Temer foi de R$ 67 milhões. Já haviam sido liberados pelo governo, e estavam sendo repassados à Prefeitura, outros R$ 176 milhões, parados no Ministério das Cidades. Ainda há uma dívida da União com a Prefeitura de R$ 77 milhões.
O programa Leve Leite prevê a entrega de 4 quilos de leite em pó para cerca de 900 mil alunos da rede de ensino. Como este é o último ano de mandato e Haddad não pode deixar dívidas para o governo de João Doria (PSDB), a Prefeitura havia reduzido essa cota para apenas 1 quilo. A medida atingia 640 mil alunos.
"Com a liberação desses recursos, vamos garantir o fornecimento de leite para todos e também entregar retroativo para aqueles que tinham recebido apenas um quilo", disse o prefeito. (As informações são do O Estado de São Paulo)
A União Europeia (UE) reduziu hoje sua previsão de crescimento da economia da zona do euro para o próximo ano, segundo o primeiro relatório de projeções econômicas divulgado desde que o Reino Unido votou para sair do bloco, no fim de junho. A UE agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro crescerá 1,5% em 2017, ante estimativa anterior de expansão de 1,8%. Para este ano, a projeção da UE para a economia da zona do euro foi elevada, de +1,6% para +1,7%. Em 2018, espera-se que o PIB da região, que engloba 19 países, também se expanda 1,7%. Já a previsão de crescimento para a UE, que é formado por 28 países, foi mantida em 1,8% para este ano, mas diminuiu para 2017, de 1,9% para 1,6%. Para 2018, a projeção é que o PIB do bloco aumente 1,8%. No relatório, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, avalia que os riscos às projeções aumentaram nos últimos meses e "estão claramente pendendo para baixo". O chamado "Brexit", decisão do Reino Unido de deixar a UE, é destacado no documento. A UE também prevê que o déficit público da zona do euro deverá cair de 1,8% do PIB em 2016 para 1,5% tanto em 2017 quanto em 2018. Para Pierre Moscovici, comissário da UE para assuntos econômicos e financeiros, o crescimento na Europa vai se firmar no ano que vem, mas "nestes tempos incertos e voláteis, nenhum esforço deve ser poupado para salvaguardar e fortalecer essa recuperação." As previsões oficiais da UE, que são publicadas três vezes por ano, servem de base para negociações orçamentárias entre autoridades da UE em Bruxelas e os governos do bloco. Em 2013, a UE adotou regras fiscais mais severas, na tentativa de evitar uma repetição da crise da dívida soberana. (Estadão)
09/11/2016
Porto Alegre, 09 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.388
A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, irá se avaliar os benefícios dos lácteos a partir de pesquisas médicas, as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e UHT e os lácteos com baixos teores de sódio e gorduras saturadas. Após o Milkbreak, os profissionais irão desmistificar a grande preocupação que muitos têm em relação à lactose e de como a academia e a indústria podem, juntas, contribuir para o futuro do setor lácteo. O simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (5º Avisulat), de 22 a 24 de novembro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Em outubro, o saldo da balança comercial do setor lácteo continuou negativo, mas com o valor menor que no mês anterior em 8,3 milhões de toneladas - redução de 37,9% sobre o déficit apresentado em setembro/16. O saldo da balança de lácteos foi de US$39,1 milhões negativos.
Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto.
Referente às importações, o volume caiu 33,2% em relação a setembro, resultando em 19,4 mil toneladas. O valor foi de US$55,9 milhões. O leite em pó integral teve volume importado de 9,1 mil toneladas em outubro (queda de 38,8% em relação ao mês anterior); também foram importadas 2,7 mil toneladas de leite em pó desnatado (43,7% inferior ao mês anterior); 2,3 mil toneladas de soro de leite (volume 12% inferior em relação a agosto, porém ainda 113,8% superior que setembro de 2015).
A importação de queijos foi a que apresentou queda menos expressiva dentre os principais produtos, tendo 4,5 mil toneladas de queijos importadas (valor 4,7% inferior ao mês anterior, porém 132% maior que o mesmo mês no ano anterior). (Os dados são do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), adaptados pela Equipe MilkPoint.)
Austrália poderá ter que importar leite se a crise na área láctea continuar
Os produtores de leite alertaram em uma pesquisa do Senado que a Austrália poderá em breve precisar importar leite da Nova Zelândia e outros países se a crise da indústria de lácteos não for resolvida. Um grupo voluntário, Farmer Power, pediu uma tarifa de A$ 0,50 (US$ 0,38) por litro para ajudar os produtores que estão lutando contra as políticas de preços dos principais supermercados e esquemas de pagamento iniciados pelos processadores Murray Goulburn e Fonterra.
O produtor de leite, Alex Symons, disse ao comitê do Senado em Canberra que a situação é tão ruim que talvez ele desista da produção em breve. A situação estava ruim há anos, mas nos últimos cinco meses, piorou muito. Symons disse que o aumento do preço no supermercado de um litro de leite de A$ 1 a A$ 1,50 (US$ 0,76 a US$ 1,14) levaria os preços aos níveis dos anos oitenta. "Não é um grande pedido", disse ele, desmentindo as afirmações de que os consumidores não queriam pagar preços maiores se isso significasse ajudar os produtores. A medida permitiria que a maioria dos produtores ficassem em uma situação de break even (sem perdas nem ganhos). "Não estamos falando sobre tornar as pessoas milionárias. Isso é sobre salvar pessoas. Nós levantamos da cama às 5 da manhã e dizemos, 'ótimo, vamos perder mais mil dólares hoje'. Nós nos tornamos voluntários".
O imposto também significaria que os produtores não teriam que continuar financiando o Dairy Australia e o dinheiro poderia ser coletado para empréstimos para ajudar outros produtores a comprar sua primeira propriedade. Symons disse que não havia confiança na indústria e que nos últimos cinco ou seis meses, a maioria das pessoas com 25 a 35 anos que compraram rebanhos de vacas tinham deixado a atividade.
Uma estação ruim e a necessidade de feno significa terminar com um uma dívida de A$ 70.000 (US$ 53.389,7) no banco. Ficar para outro ano significaria aumentar sua dívida em A$ 130.000 (US$ 99,152,3). O grupo disse que os produtores não precisam de mais empréstimos e entrar em mais dívidas. "Colocar isso em cartão de crédito não é a resposta", disse o vice-presidente, Alex Robertson.
Outro produtor, Darryl Cordona, disse que a Austrália em breve importará leite, incluindo da Nova Zelândia. "Eu acho que isso acontecerá nos próximos dois anos se continuar sem mudanças". Anteriormente, o diretor executivo da Australian Dairy Farmers, John McQueen, disse que não vê os consumidores ou o parlamento concordando com uma tarifa de A$ 0,50 (US$ 0,38).
Oficiais do departamento de agricultura disseram ao comitê que 44 negócios rurais tinham empréstimos aprovados, com 170 solicitações. Eles disseram que o governo não considera uma tarifa temporária ao leite, mas expressou preocupações com os consumidores pararem de comprar leite se passar a custar mais. (As informações são do The Guardian, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Arla lança proteína em gel oriunda do soro do leite
Gel, pó, bebidas lácteas e bebidas cristalinas - são as quatro aplicações para o soro do leite que, no novo hidrolisado da Arla, poderá ser usado. E, quebrando a proteína do soro do leite em enzimas, o ingrediente deve ser absorvido pelo corpo mais rápido, disse a companhia.
"Nosso tempo nesse show da vida é muito curto para proteínas lentas", disse o diretor da unidade de nutrição em saúde e desempenho da Arla Foods Ingredients, Troels Laursen, no SupplySide West 2016. A companhia recentemente lançou quatro novos produtos em seu portfólio de hidrolisados de proteínas do soro do leite - no braço da nutrição esportiva da Arla.
"Nós temos uma longa história de desenvolvimento de hidrolisados de proteínas do soro do leite para a indústria de fórmulas infantis e indústria de nutrição médica. Estamos agora obtendo esses aprendizados de qualidade [e benefícios] que podemos ver nesses segmentos e trazendo para a nutrição esportiva".
Laursen falou sobre a proteína do soro do leite que foi hidrolisada com uma enzima, quebrada em pedaços menores antes de entrar no corpo. "É aqui onde vem a maior parte dos benefícios - a menor parte dessas proteínas não precisam de nenhuma digestão a mais. Podem ser absorvidas diretamente pelo sangue".
Os shakes de proteína têm sido padrão para proteínas em nutrição esportiva, mas a Arla vê um futuro em outros formatos. "Acreditamos que a proteína em gel será o formato que veremos com mais frequência no futuro", disse ele. "Isso está relacionado ao fato de a proteína ser cada vez mais usada em esportes de resistência, e podemos dizer que os géis esportivos já são um formato popular dentro do ciclismo e da corrida".
Esse ponto de vista é refletido no lançamento do Hydro.gel, da Arla, uma "proteína do soro do leite moderadamente hidrolisada preparada para uso", com 91% de proteína, 0,1% de gordura e 0,8% de lactose. A companhia tem promovido mais uso da proteína do soro do leite em esportes de resistência e financiando estudos para provar os benefícios das proteínas hidrolisadas do soro do leite - a fim de melhorar o desempenho em corredores de elite.
Os outros produtos lançados foram o Hydro.clear (para bebidas cristalinas), Hydro.power (para shakes em pó) e Hydro.milk (para bebidas lácteas).
Os benefícios diretos da proteína do soro do leite no desempenho em esportes, como ciclismo e corrida, ainda estão sendo estudados, com alguns pesquisadores descobrindo que a suplementação de proteína somente beneficia o aumento do crescimento muscular, mas não o desempenho. (Dairy Reporter)
O governo estadual deverá trabalhar na organização de algum dispositivo para barrar ou dificultar a importação de leite do exterior, especialmente do Uruguai. O assunto foi tratado ontem durante reunião entre produtores, entidades e secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo. Representantes do grupo Construindo Leite, da região de Ijuí, participam do encontro. O objetivo é seguir decreto estipulado pelo governo federal recentemente, após constatação de que o leite importado entrava no Brasil e competia com preço desleal com o produto nacional. Isso ajudou para derrubar o preço do litro pago ao agricultor. Na região de Ijuí, por exemplo, agricultores recebem entre menos de 1 real até cerca de 1 real e 10 centavos. Alguns poucos ganham 1 real e 40 centavos. (Rádio Progresso de Ijuí)