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16/11/2016

 

Porto Alegre, 16 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.391

 

​  Leilão GDT apresenta nova alta

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (05/11), apresentou novo movimento de alta, embora mais tímido que o anterior. O preço médio dos lácteos ficou em US$3.519/tonelada, alta de 4,5%. O leite em pó integral apresentou alta de 3,2%, fechando a US$3.423/ton. O leite em pó desnatado teve forte alta de 9,8%, chegando a US$2.562/ton. O queijo cheddar teve alta de 11%, com preço de US$3.697/ton.

O volume de vendas de produtos lácteos foi 14% inferior ao leilão anterior e 20% inferior ao mesmo período do ano passado, com um total de 23.902 toneladas comercializadas. A retomada de preços no leilão GDT ocorre devido à redução na oferta: além de notícias de que a Nova Zelândia já estava reduzindo o volume de produção, ocorreu um terremoto no país, o que pode afetar ainda mais o volume produzido, de forma a limitar a oferta disponível.

Os contratos futuros de leite em pó integral apontam que o movimento de alta do mercado pode estar próximo de um teto. O contrato de dezembro, inclusive, apresentou baixa e fechou a US$3.531/ton. As projeções até maio indicam manutenção de preços entre US$3.400/ton e US$3.500/ton. (Fonte: Global Dairy Trade)
 
 

 
Produtores comemoram prêmio pela qualidade do leite

DSM, detentora da marca Tortuga, premiou os vencedores do programa "Qualidade do Leite Começa Aqui!" em 9/11, em jantar em São Paulo (SP), no hotel Pullman.
 
Após avaliar 2.160 produtores de bacias leiteiras de todo o País, com um total de 157 mil animais, a DSM, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais, anuncia os vencedores do Prêmio "Qualidade do Leite Começa Aqui!", conhecidos em um jantar especial na capital paulista, em 9 de novembro. Por meio do programa, a DSM estimula iniciativas de pecuaristas que pautam as suas atividades na alta qualidade e reconhece a aplicação de tecnologias que melhoram o desempenho do rebanho e a rentabilidade da produção leiteira.
 
Após as etapas regionais realizadas em sete Estados (Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás), os primeiros colocados da categoria "Qualidade do Leite" foram Inelson Enir Fiorezi (Holandês), Antonio Claudimerio dos Reis (Girolando) e Aurélio Dalaio Neto (Jersey). Na categoria "Quantidade mais Qualidade do Leite", os primeiros lugares foram para Willian Vriesman Sobrinho (Holandês), Williams e Cia Pecuária (Girolando) e Francisco Bastos de Miranda (Jersey).
 
Confira os produtores premiados pela qualidade do leite:
 

Tecnologia e foco na qualidade
Para avaliação dos inscritos e identificação dos campeões, o programa considera alguns critérios que contribuem para aumentar o rendimento industrial, como baixo teor de células somáticas e altos teores de proteína e gordura. Estes fatores, segundo o gerente de categoria Gado de Leite da DSM, Fernando Sousa, já são premiados com melhor remuneração aos produtores em várias plantas captadoras. "Produzir leite de maneira segura, com alto teor de proteína e gordura e com baixo nível de células somáticas é um dos principais desafios da pecuária leiteira do Brasil", aponta, destacando que, nesta edição, houve um aumento superior a 20% no número de produtores cadastrados no programa, em comparação com o ano passado.
 
Nas categorias, os produtores são separados em etapas regionais, pela raça (Holandês, Jersey e Girolando/Guzolando) e pelo volume de produção. Mas, no caso das avaliações, todos tiveram os dados coletados a cada 15 dias e submeteram a produção a testes feitos em laboratórios reconhecidos ou pelas próprias plantas captadoras.
 
No caso dos recursos tecnológicos disponíveis para maximizar a qualidade do leite, os criadores têm à disposição os suplementos nutricionais desenvolvidos pela DSM, com efeito no teor de sólidos e na quantidade de células somáticas presentes no leite, além dos benefícios para melhora da produtividade e dos índices zootécnicos dos animais. Neste sentido, todos os vencedores nacionais recebem o Certificado de Qualidade Superior do Leite e duas toneladas dos novos produtos da linha Bovigold®, que combinam os aditivos CRINA® e RumiStarTM, da DSM, aos Minerais Tortuga com objetivo de elevar a produção das vacas - até aquelas que já têm alto desempenho.
 
Os produtos com CRINA®, lançados este ano, têm um conjunto de óleos essenciais que substitui os antibióticos na ração e permitem aos laticínios se adequarem às normas para exportação para países que proíbem o uso da Monensina na nutrição animal, por exemplo. Além disso, estes suplementos promovem o aumento da ingestão de matéria seca, melhor degradação de fibras, proteínas e amido e reduzem os transtornos metabólicos (acidose), além de estarem alinhados ao conceito OVN® (Optimum Vitamin Nutrition), uma linha de pesquisa da DSM que enxerga a suplementação vitamínica na perspectiva de desempenho, e não de deficiência.
 
"A nova linha foi desenhada para entregar maior retorno sobre o investimento ao produtor. Nela, destacam-se os efeitos sinérgicos das tecnologias para cada nível de produtividade e fase do animal, gerando maiores eficiência e produção de leite, além de melhorar a qualidade do produto final pelo aumento da quantidade dos níveis de proteína e gordura. Ou seja, são soluções alinhadas às exigências de competitividade e qualidade da pecuária de leite moderna e da indústria", comenta Sousa. (Agrolink com informações de assessoria)

PIB do agronegócio cresce 2,71% até julho, diz CNA 
 
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumula alta de 2,71% de janeiro a julho de 2016, na comparação com igual período do ano passado, de acordo com estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em julho, o setor cresceu 0,13%. 

O segmento com melhor desempenho no ano é o da "porteira para dentro", com alta de 3,96%, seguido por serviços (2,57%), insumos (2,4%) e indústria (1,65%). "O resultado foi puxado principalmente pela cadeia produtiva agrícola. Embora o segmento tenha apresentado queda de 0,04% em julho, o desempenho no ano é positivo, com crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2015", diz a CNA em nota. 

Até julho o setor primário cresceu 6,52%, em razão da alta dos preços e da expectativa de maior faturamento em culturas como soja, milho, cana-de-açúcar, café, trigo, cebola, cacau, banana, batata, laranja e mandioca. Serviços, insumos e indústria tiveram variação positiva de 3,61%, 2,64% e 0,07%, respectivamente. Já a pecuária variou 0,52% em julho e registra expansão de 0,76% no acumulado deste ano. (As informações são do Estadão)

Preço pode prejudicar produção

A retração no preço do litro de leite começa a assustar as comunidades produtoras. Pela quarta semana seguida a cotação média recuou, de R$ 1,18, entre 31 de outubro a 4 de novembro, para R$ 1,14 entre 7 a 11 de novembro, segundo levantamento da Emater. A diferença entre setembro, quando o valor médio chegou a R$ 1,35, e novembro, apontam uma queda de 15,5%. "É muito drástica", diz o assessor de Política Agrícola da Fetag, Márcio Langer. A involução deve se refletir em menor investimento no gado leiteiro nas propriedades e, se o quadro se agravar, uma crise pode se instalar no setor. Langer acredita que a queda nos preços deverá provocar a retirada de investimentos na propriedade. "Quando o produtor tem margem muito baixa, ele acaba reduzindo parte da ração, por exemplo. 
 
É uma lógica perversa para o animal, mas não há opção", diz Langer. Com menos recursos no campo, mesmo com o bom desenvolvimento das pastagens, a produção de leite no Estado poderá cair a partir de dezembro. Na opinião do assessor, a queda pode alcançar até 5%. "Talvez um maior equilíbrio entre a oferta e a procura fará o preço reagir novamente", estima Langer. O produtor de leite de Antônio Prado, Lucas Zenatto, utiliza as reservas financeiras do meio do ano para tocar a propriedade neste momento de retração. "Não vou diminuir a ração, porque se cair a produção teremos menos fluxo de caixa nos próximos meses", diz. Em agosto, Zenatto recebeu por litro de leite R$ 1,69. Em outubro, R$ 1,14. Como resultado, deixou de entrar R$ 7,5 mil na propriedade no mês passado. "O setor leiteiro é muito desorganizado. Por que não cobramos que o governo corte a importação do leite do Uruguai e Argentina? E por que o preço do leite caiu e o preço dos produtos industrializados nos mercados não se altera?", questiona. 
 
Em Frederico Westphalen, onde o preço caiu mais do que a média estadual, o presidente do Sindicato Rural, Danilo Vanzin, diz que, se a retrocesso continuar nos próximos dois meses, haverá produtores abandonando a atividade. "Acho que o cenário poderia ser ainda pior se os produtores não estivessem se aperfeiçoando, usando técnicas mais modernas, fazendo cursos de manejo para aumentar a produtividade". (Correio do Povo)
 

Vacinação sem queixas
Mesmo que não venha contando com distribuição de doses gratuitas, como em edições anteriores, a nova campanha de vacinação contra a febre aftosa chega à sua terceira semana sem ocorrência de problemas. Os produtores são obrigados a imunizar o rebanho de bovinos e bubalinos com até 24 meses. A demanda pelas vacinas está sendo suprida por 480 agropecuárias credenciadas na Secretaria da Agricultura ao preço médio de R$ 1,70 a dose. "Fizemos contato com várias regionais e nenhuma relatou problemas desde o início de campanha (em 1˚ de novembro). Os produtores estão mais preocupados em comprar a vacina do que reclamar da falta de doses gratuitas", diz o diretor da Comissão de Pecuária Familiar da Fetag, Nestor Bonfanti. O rebanho de 5 milhões de cabeças deve ser vacinado até o dia 30 de novembro. Para o assessor de Sanidade Animal da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, é importante que o Estado identifique os locais sujeitos a ficar sem vacinação. "Alguns produtores, por despreocupação ou falta de dinheiro, podem não vacinar os animais. O Estado tem que buscar soluções para esses casos", defende. Ao mesmo tempo, Bonfanti recomenda que os produtores agilizem a compra das vacinas para ter mais tempo de comprovação junto às Inspetorias Veterinárias. Em maio, foram imunizados 13,8 milhões de animais, inclusive os que tinham mais de 24 meses. (Correio do Povo)
 

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