Pular para o conteúdo

23/04/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.132


Aumento do ICMS: governo do RS não vê espaço para alterar alíquota

Na segunda-feira, Fiergs sinalizou apoio à proposta intermediária

Apesar da sinalização da Fiergs, entidade que representa a indústria gaúcha, em apoio a uma alíquota de ICMS de 18%, entre integrantes do governo do Rio Grande do Sul não há espaço para tal manobra. "Não faz sentido", afirmou um articulador.

Apesar da sinalização da Fiergs, entidade que representa a indústria gaúcha, em apoio a uma alíquota de ICMS de 18%, entre integrantes do governo do Rio Grande do Sul não há espaço para tal manobra. "Não faz sentido", afirmou um articulador.

A manifestação enfática deve-se pelo desgaste já provocado pelo assunto, além de que não traria o efeito necessário nas finanças. Em outras palavras, passaria a sensação de que o problema de equilíbrio financeiro estaria resolvido, quando na prática isso não se confirmaria.

Além disso, é praticamente consenso entre integrantes do Piratini de que o assunto do aumento de imposto precisa ser solucionado o mais breve possível. Além do desgaste político, tanto do Executivo como dos deputados, há ainda a questão da programação de investimentos do Estado.

O Executivo aguarda ainda os desdobramentos da renegociação da dívida com a União. Apenas da sinalização de que deverá haver algum tipo de acordo, a situação ainda é complexa e dependerá de outros fatores.

Em tempo: o governador Eduardo Leite viajaria no início de maio para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da semana do Brasil na cidade. O evento envolve uma série de encontros de empresários e articulação para potenciais investimentos. Porém, como a programação cairá na mesma semana que a provável votação do ICMS, a participação do tucano foi cancelada.
A manifestação enfática deve-se pelo desgaste já provocado pelo assunto, além de que não traria o efeito necessário nas finanças. Em outras palavras, passaria a sensação de que o problema de equilíbrio financeiro estaria resolvido, quando na prática isso não se confirmaria.

Além disso, é praticamente consenso entre integrantes do Piratini de que o assunto do aumento de imposto precisa ser solucionado o mais breve possível. Além do desgaste político, tanto do Executivo como dos deputados, há ainda a questão da programação de investimentos do Estado.

O Executivo aguarda ainda os desdobramentos da renegociação da dívida com a União. Apenas da sinalização de que deverá haver algum tipo de acordo, a situação ainda é complexa e dependerá de outros fatores.

Em tempo: o governador Eduardo Leite viajaria no início de maio para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da semana do Brasil na cidade. O evento envolve uma série de encontros de empresários e articulação para potenciais investimentos. Porém, como a programação cairá na mesma semana que a provável votação do ICMS, a participação do tucano foi cancelada. (Correio do Povo)


Produtores rurais esperam resposta sobre novo prazo para nota fiscal eletrônica

CNA solicitou adiamento da modalidade, que está prevista para vigorar em 1º de maio

Os produtores rurais brasileiros estão à espera de resposta do governo federal a um pedido de adiamento da entrada em vigor da Nota Fiscal do Produtor Rural (NFP-e), programada para valer a partir do dia 1º de maio. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que o prazo seja alongado até 30 de abril de 2026, dando mais tempo para ajustes e adequações.

“Mas existem ainda alguns problemas neste aplicativo, como códigos de lançamento de alguns produtos que ainda não constam e de operações como depósito e transferência entre produtores, que precisam ser corrigidos e adequados”, diz Pires. Além dessas questões, a infraestrutura rural deficiente também é vista como um entrave para as operações eletrônicas.

Com a digitalização do procedimento, todos os agropecuaristas precisarão, obrigatoriamente, substituir o tradicional talão do produtor, ainda utilizado por parte dos produtores. Conforme o assessor da presidência da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Luís Fernando Pires, há duas maneiras de emitir a NFP-e, no site da Sefaz, através do certificado digital ou cartão do Banrisul, e no aplicativo Nota Fiscal Fácil, para o qual o produtor precisa ter a conta Gov.br.

“Temos dificuldades de sinal de internet nas cidades, então, imagine como é no Interior. E há ainda no Rio Grande do Sul problemas das companhias de energia, com municípios vários dias sem luz e casos de propriedades rurais até duas semanas sem luz”, argumenta Pires.

Para o assessor, essas barreiras justificam o adiamento da NFP-e, deixando a opção do talão do produtor em papel como facultativa. “Além disso, é importante ressaltar que muitos produtores, principalmente os mais idosos, não estão capacitados nem qualificados para fazer o procedimento da emissão”, acrescenta. Para treinar os agropecuaristas, a Farsul está oferecendo cursos de treinamento e capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), por meio dos sindicatos rurais. Conforme a CNA, o Censo Agropecuário de 2017 mostrou que apenas 28,2% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros tinham acesso à internet. (Correio do Povo)

Uruguai: volume de exportação de leite em pó integral caiu

De acordo com o relatório de comércio exterior baseado em dados alfandegários processados pelo Instituto Nacional do Leite do Uruguai (Inale), os volumes de exportação de leite em pó integral caíram 8% no trimestre de janeiro a março, para 34.818 toneladas, mas aumentaram 20% para o leite em pó desnatado, para 3.954 toneladas. As importações de queijo no mesmo período caíram 2%, para 6.223 toneladas, e as de manteiga, 23%, para 2.693 toneladas.

Até agora, neste ano, as exportações de lácteos do Uruguai caíram 17% em volume de negócios em comparação com o mesmo período em 2023, para US$ 187 milhões. Essa queda se deve ao declínio no faturamento de todos os produtos de manteiga (-27% para US$ 13,5 milhões), leite em pó integral (-17% para US$ 117 milhões), queijos (-6% para US$ 30,2 milhões) e leite em pó desnatado (-1% para US$ 12 milhões).

Até o momento, neste ano, o preço de todos os produtos caiu em comparação com o mesmo período de 2023: leite em pó desnatado (-18%), leite em pó integral (-10%), manteiga (-6%) e queijos (-4%). Comparando o preço recebido em março de 2024 com o de dezembro de 2023, foram registrados aumentos para o leite em pó integral e a manteiga (5% para US$/tonelada 3.446 e 17% para US$/tonelada 5.330, respectivamente). No caso do leite em pó desnatado e do queijo, houve queda (-3% para US$/t 3.089 e -5% para US$/t 4.739, respectivamente).

Por outro lado, em março de 2024, o preço médio acordado para o leite em pó integral exportado pela América do Sul aumentou 1% em relação ao mês anterior e ficou 7% abaixo do valor do ano passado, em US$ 3.675/tonelada.

O preço médio recebido pela Oceania diminuiu 6% em relação a fevereiro e 2% em relação ao valor de março de 2023, a US$ 3.206/tonelada. No caso dos preços de exportação acordados pela Europa, em março eles não variaram em relação ao mês anterior, atingindo o valor de US$ 3.925/tonelada, o que significa um aumento de 7% em relação ao mesmo mês de 2023.As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.  


Jogo Rápido

Transformação digital no campo: a revolução das fazendas leiteiras
Você já parou para pensar em como a tecnologia está mudando a maneira como produzimos leite? Hoje, as fazendas leiteiras estão passando por uma verdadeira revolução digital, com inteligência artificial, sensores, e automação tomando conta dos processos. No Interleite Brasil 2024, vamos explorar como essa transformação está trazendo novas oportunidades e mudando a forma como a produção de leite funciona. Imagine uma fazenda onde sensores monitoram a saúde das vacas em tempo real, detectando sinais de doença antes mesmo que os sintomas apareçam. Ou onde sistemas automatizados controlam a alimentação dos rebanhos para otimizar a produção de leite. Isso não é mais coisa do futuro; já é uma realidade em muitas fazendas leiteiras. E qual o papel do técnico na era digital? Com ferramentas como drones e câmeras de alta resolução, os técnicos agora têm acesso a uma quantidade sem precedentes de informações sobre os rebanhos e as fazendas. Isso significa decisões mais rápidas e precisas, além de uma capacidade maior de identificar problemas antes que se tornem sérios. Quer saber como esses avanços podem beneficiar seu negócio? O Interleite Brasil é o lugar certo para descobrir.  Para debater o assunto, os especialistas Francisco Calaça, Coordenador de Novas Tecnologias no CampoLab, Wagner Arbex, Analista científico na Embrapa, e João Dorea, Professor Assistente na Universidade de Wisconsin-Madison, participarão do painel 5 do Interleite Brasil: Tecnologias digitais em fazendas leiteiras.  Então, se você está curioso para entender como a digitalização está impactando o setor lácteo e quer conhecer as últimas tendências, junte-se a nós no Interleite Brasil 2024. Inscreva-se agora e garanta seu ingresso com o valor promocional de pré-venda.  (Milkpoint)


 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *