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29/02/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.093


Conseleite indica leite a R$ 2,2497 no RS

O valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul em fevereiro é de R$ 2,2497. O indicador é 4,12% superior ao consolidado de janeiro (R$ 2,1607) e foi apresentado nesta quinta-feira (29/2) durante reunião do Conseleite realizada na sede da Federação da Agricultura do RS (Farsul), em Porto Alegre (RS). A projeção leva em conta os dados coletados nos primeiros 20 dias do mês.  

O colegiado ainda tratou da implementação da Calculadora, que está em desenvolvido junto à Universidade de Passo Fundo para auxiliar o produtor a mensurar padrões de rentabilidade de acordo com a qualidade do leite produzido. Segundo o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, essa é uma das prioridades do grupo para dar maior previsibilidade nas relações comerciais entre produtores e indústrias e está em debate na Câmara Técnica do Conseleite. A ferramenta está em fase de desenvolvimento. “Precisamos desenhar essa ferramenta com diferentes opiniões. Ela será implementada quando tivermos unanimidade”.

Circular 207 Passo Fundo, 29 de Fevereiro de 2024.

Estamos encaminhando o preço de referência do leite padrão consolidado para o mês Janeiro de 2024 e a previsão para o mês de Fevereiro de 2024, bem como o maior e o menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão. 

Os valores calculados do preço de referência têm como matéria prima padrão o leite que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Os parâmetros utilizados de rendimento industrial e participação da matéria prima são de 2021, atualizados pela CAMATEC em 2022. 

Verifica-se, conforme a Tabela 1, que, para o leite padrão, a diferença entre o projetado, divulgado no mês anterior, e o consolidado para o mês de Janeiro de 2024 é de R$ 0,0596 (2,84%).

CAMATEC - Universidade de Passo Fundo - RS


Informativo Conjuntural 1804 de 29 de fevereiro de 2024

Os rebanhos mantêm boas condições sanitárias, embora haja relatos de altas infestações por carrapato e ocorrências de tristeza parasitária bovina (TPB). As temperaturas mais amenas têm reduzido o estresse térmico dos animais, contribuindo para melhorias em seu desempenho. O período reprodutivo está em curso e, de forma geral, as expectativas são positivas em relação aos índices de prenhez, mesmo diante das condições ambientais menos favoráveis, como altas temperaturas e menor qualidade das forrageiras de verão. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas amenas, no início do período, favoreceram o bem-estar das matrizes e, nas localidades com registro de chuvas, houve bom estímulo de rebrote para as pastagens.

Na de Erechim, o rebanho apresenta condições sanitárias adequadas. Observou-se uma queda na produção de leite no município em relação ao mesmo mês do ano anterior, provavelmente devido à redução no fornecimento de alimentos concentrados.

Na de Passo Fundo, os animais mantêm o volume de produção e o escore corporal, associados à manutenção do estado sanitário. 

Na de Porto Alegre, o rebanho apresenta boa condição nutricional e corporal em virtude do clima chuvoso e quente, resultando em boa oferta forrageira. 

Na de Pelotas, a ocorrência de temperaturas mais amenas tem reduzido o estresse térmico dos animais, melhorando seu desempenho. Os produtores estão alertas para a incidência de mosca-dos chifres e berne, realizando controle do rebanho. 

Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro encontra-se em situação nutricional adequada como consequência da boa disponibilidade de pasto. 

Na de Santa Rosa, as oscilações dos volumes de chuva, nas últimas semanas, têm interferido na disponibilidade de alimentos frescos para os animais, havendo redução em algumas propriedades. (Emater adaptado SINDILAT)

Governo tem superávit primário de R$79 bi em janeiro e Tesouro vê chance menor de contingenciamento

O governo central registrou um superávit primário de 79,3 bilhões de reais em janeiro, mês em que as contas foram reforçadas por uma arrecadação recorde de receitas, mostraram dados do Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

O saldo positivo apurado no mês passado foi superior ao do mesmo mês de 2023, de 78,9 bilhões de reais. No período, as receitas cresceram 3% acima da inflação, enquanto as despesas tivera uma alta real de 6,8%.

Ao comentar os dados, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o resultado primário veio acima dos 67 bilhões de reais programados pelo governo para o mês, e que a diferença ajudará a absorver eventuais frustrações nos próximos meses.

Ele acrescentou que, do lado das receitas, a possibilidade de o governo ter que promover um bloqueio orçamentário ao fim do primeiro bimestre é "reduzida", mas que será preciso acompanhar também o resultado das despesas.

Segundo Ceron, a arrecadação de fevereiro está vindo em linha com o esperado.

"Isso cria boas perspectivas. Tem desafios ainda, a Receita Federal está avaliando os impactos e as compensações em função de eventual ajuste no caso da reoneração da folha, e isso será acomodado", disse.

O governo central compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social. O superávit primário de janeiro se deve a um resultado positivo nas contas de Tesouro e Banco Central, no valor de 96,0 bilhões de reais, contra um déficit de 16,7 bilhões de reais na conta da Previdência Social.

No mês passado, a arrecadação da União foi recorde, marcando o melhor resultado para qualquer mês, impulsionada por um aumento no recolhimento da tributação de fundos exclusivos e de outros tributos, que compensaram uma redução nos dividendos pagos pela Petrobras.

Já as despesas sofreram pressão do reajuste do salário mínimo, que impacta as despesas previdenciárias, e do maior gasto com benefícios sociais. (Valor Econômico via o globo)


Jogo Rápido

Março: como será o clima no Brasil?
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de março indica tendência de chuva abaixo da média em grande parte das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, sendo mais pontuais na Região Sudeste. Já em áreas do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a previsão indica total de chuva dentro ou ligeiramente acima da média. Considerando o prognóstico climático do Inmet para março de 2024 e seu possível impacto na safra de grãos 2023/24 para as diferentes regiões produtoras, vale destacar que a região do Matopiba (que engloba áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) apresentou aumento na umidade do solo devido ao retorno da chuva mais regular nos meses de janeiro e fevereiro/2024, beneficiando o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Para março/2024, a previsão de chuva abaixo da média em parte do Matopiba poderá restringir o desenvolvimento de parte das lavouras de primeira safra, bem como reduzir o ritmo de plantio do milho segunda safra. O mesmo cenário está previsto para grande parte da Região Centro-Oeste. Já nas regiões Sul e Sudeste, são previstos volumes de chuva acima da média para o mês de março/2024, que tendem a manter os níveis de água no solo elevados, favorecendo o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, além da colheita de parte das lavouras. Entretanto, no Rio Grande do Sul e na faixa oeste do Paraná e de Santa Catarina, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras, onde a previsão aponta chuva próxima ou ligeiramente abaixo da média, podendo afetar o desenvolvimento dos cultivos em estágios fenológicos de maior necessidade hídrica. As temperaturas devem ficar acima da média em praticamente todo o País, com valores acima de 25ºC. Porém, em áreas de Roraima, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo, a temperatura média pode chegar a 29ºC. Já em áreas pontuais do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Amazonas, são previstas temperaturas próximas da média. (As informações são do Inmet, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 

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