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09/11/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de novembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.020


Reinauguração da Suport D Leite: Uma nova fase de sucesso e inovação

A empresa com sede no Rio Grande do Sul, atua no ramo da bovinocultura de leite com serviços de análises, consultorias e desenvolvimento de novos produtos. 

A Suport D Leite, uma startup inovadora com base na Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, está orgulhosamente anunciando sua reinauguração em um novo local. Com um histórico notável de inovação e sucesso, a Suport D Leite está preparada para uma nova fase de crescimento e realizações.A fundadora da Suport D Leite, Denize da Rosa Fraga, expressou sua gratidão a todos que apoiaram a empresa desde o começo, até o sucesso que atingiu hoje. Ela compartilhou suas expectativas para o futuro, destacando o compromisso contínuo da empresa com seu propósito e essência, independentemente do tamanho da organização. "O processo de mudança de local na Suport D Leite é um marco significativo para nós. Nas próximas semanas, muitas novidades virão, estou ansiosa para todas as realizações que o futuro reserva e estou profundamente grata a todos que confiaram em nosso trabalho desde o início.", afirma a médica veterinária, doutora especializada em bovinocultura de leite. Sob a liderança de Denize, a Suport D Leite é reconhecida por sua inovação no setor agropecuário. A startup se destaca através do SuporTest Antibiograma, que oferece soluções para práticas agrícolas sustentáveis e tratamento eficaz de mastite em vacas leiteiras. 

 

SUPORTEST ANTIBIOGRAMA NA PRÁTICA:
A mastite, doença na glândula mamária de vacas, geralmente causada por infecções bacterianas, ocorre com frequência no Brasil. Cerca de 15%, das mais de 16 milhões de vacas de leite do Brasil, terão algum problema de saúde na glândula mamária durante a lactação e precisarão de tratamento com antibióticos. Além deste índice, todas elas devem passar por um tratamento com antibióticos antes de entrar no período seco, ou seja, antes de parir e iniciar a próxima lactação.

O teste é capaz de indicar o antibiótico mais eficaz, evitando desperdício de recursos e tempo, através dele produtores não precisam mais se deslocar até a cidade, pois com o suporte do kit, todas essas etapas podem ser realizadas na fazenda através do aplicativo, garantindo uma produção de leite de maior qualidade.

O Suportest Antibiograma é o primeiro produto que leva um teste de antibióticos para o campo. Nossa missão é proporcionar eficiência, economia e qualidade para os produtores rurais.

A EXPANSÃO:
Recentemente, a Suport D Leite também agregou um sócio investidor, o que permitirá à startup expandir ainda mais sua presença e aprimorar sua gestão. “Estou extremamente empolgado em me unir à Suport D Leite como sócio investidor. Acredito firmemente no potencial dessa empresa para impactar positivamente o setor agropecuário e promover práticas sustentáveis. Estou ansioso para colaborar e impulsionar nossa expansão internacional até 2025. Juntos, alcançaremos novos patamares de sucesso e inovação.", pontua Dante Maurício Tissot, Diretor da Dubai Alimentos.

A Suport D Leite conquistou neste ano um lugar de destaque como a única startup brasileira selecionada para participar do programa de aceleração Innovations in Sustainability 2023, realizado pela Village Capital em parceria com a Unilever. Esse programa visa capacitar empreendedores com foco em soluções relacionadas a práticas agrícolas sustentáveis, descarbonização e reciclagem.

SOBRE A SUPORT D LEITE:
Criada em 2021 pela médica veterinária Denize da Rosa Fraga, uma profissional com uma paixão enraizada na produção de leite que em 2018, foi diagnosticada com câncer de mama. Diante da possibilidade de não conseguir amamentar sua filha, Denize recorreu a fórmulas lácteas desenvolvidas com leite de vaca. Essa experiência pessoal a inspirou a pensar nas dificuldades que outras mães enfrentam para acessar essas fórmulas. A partir desse ponto de virada em sua vida, Denize concebeu um projeto para aprimorar a cadeia de leite na região. Com sua formação como doutora especializada em bovinocultura de leite e sua experiência na produção e pesquisa, ela criou um projeto para fornecer análises de qualidade do leite para produtores locais, ajudando a melhorar o manejo, a qualidade do leite e impactando positivamente a vida das pessoas que dependem desse alimento vital. O trabalho visa garantir que o leite que chega aos consumidores seja o melhor possível, independentemente da fonte. A empresa já recebeu reconhecimento através de várias premiações, destacando-se na Batalha das Startups na Expofest Ijuí 2022, Campotech Fenamilho 2023 e Startup Day SebraeX Ijuí.

CONVITE REINAUGURAÇÃO:
A Suport D Leite convida a todos os interessados, membros da imprensa, parceiros e amigos para prestigiarem a nossa emocionante reinauguração no novo local. Estamos entusiasmados em compartilhar esse momento significativo e esperamos contar com sua presença para celebrar conosco. Venha conhecer mais sobre nossa história, nossos produtos inovadores e nossa visão para o futuro. Sua presença será muito apreciada e contribuirá para tornar esse evento ainda mais especial.

Data: 11 de novembro de 2023 - Sábado
Horário: 9h30min
Local: Rua Bento Gonçalves, 456 - Sala 02 - Ijuí/RS

As informações são da Suport D Leite


Setores de proteína animal e indústria eletroeletrônica pedem extinção do FAF

A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo promoveu, no final da tarde desta quarta-feira (8), audiência pública para debater norma da política fiscal do governo estadual. O tema ‘a efetividade da implantação, os impactos e os resultados do Fator de Ajuste de Fruição (FAF)”, foi proposto pelo deputado Prof. Claudio Branchieri (Podemos), que presidiu o encontro no Espaço da Convergência.Estabelecido por decreto do Executivo em janeiro de 2022, o FAF é um percentual gradativo aplicado sobre os créditos presumidos - aplicados no ICMS - para incentivar aquisições de produtos do mercado interno e promover o desenvolvimento da economia gaúcha. Representantes dos setores de proteína animal, lácteo e eletroeletrônico que participaram do debate, criticaram a medida e pediram a extinção.

 

Proteína animal
José Eduardo dos Santos, da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), informou que o setor já apresentou análise ao Grupo de Trabalho (GT) Proteína Animal, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que vem estudando a eficácia do FAF em promover o crescimento. “O governo deve anunciar um pacote até o final de novembro para ajudar o setor e deve incluir extinção permanente do FAF”, apostou. Desde 1º de julho deste ano, com vigência até 31 de dezembro, o governador suspendeu a aplicação da regra para o setor de proteína animal.

A indústria de laticínios e derivados também acredita no fim da medida. Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS, lembrou que o setor é um dos atingidos, pois precisa comprar fora do estado embalagens tipo tetrapak e de determinados queijos. “ Com a retirada do FAF em julho, já tivemos alívio”, disse.

Eletroeletrônica
Para Antônio Costa Sobrinho, da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) - Regional RS, a medida só aumentou a burocracia. O setor precisa trazer de fora do estado equipamentos e insumos. Também da Associação, Jéssica Almeida, defendeu medidas protetivas para empresas locais e um sistema de fruição condicionada, a exemplo do que é aplicado na Alemanha.

Encaminhamento
O colegiado vai encaminhar à Casa Civil pedido para que o governo receba as lideranças dos setores produtivos, e propor nova audiência pública para ampliar o debate sobre o tema. O deputado Zé Nunes (PT) também participou do encontro. 

As informações são da ALRS

 

Estratégias sustentáveis e potenciais ganhos em eficiência e rentabilidade para a cadeia do leite

Dando continuidade ao segundo dia do Dairy Vision, as oportunidades a partir da agenda ambiental nortearam a discussão do painel. Alexandre Berndt, Chefe Geral da Embrapa Pecuária Sudeste, iniciou o painel abordando a pegada de carbono na pecuária de leite. 

Alexandre pontuou que a redução do desmatamento e o reflorestamento são fatores que irão gerar grande impacto para o meio ambiente, mas que o processo produtivo do leite deve ser reestruturado para produzir mais sustentavelmente, devido aos benefícios que isso proporciona, e afirma que essas soluções devem ser pautadas em tecnologia. “A eficiência do sistema de produção reduz a intensidade de emissão, e o segredo para isso é a adoção de tecnologias”, disse. 

O metano entérico, dejetos e os alimentos formam  80% da pegada de carbono do leite. Berndt destacou três pilares tecnológicos para o balanço de carbono: 

Manipulação da fermentação: aditivos, rações e pastagens; 

Aumento da eficiência de produção: melhoramento genético, nutrição, reprodução, sanidade, bem estar, gestão 

 Ampliar a remoção de carbono: manejo de solo, utilização de ILPF 

“Cada estratégia de mitigação de carbono tem um potencial de redução de emissão e ganhos em produtividade”, finaliza ele. 

A segunda palestra do painel contou com Luis Fernando Laranja da Fonseca, Sócio Fundador na Guaraci Agropastoril e NoCarbon Milk, que abordou a sustentabilidade e as oportunidades para a indústria láctea.  Laranja enfatizou o grande problema climático que estamos vivendo e traçou alternativas. “Temos que transformar e redefinir os modelos produtivos, caso contrário, vamos a passos largos para uma catástrofe climática, e existem duas formas para transformar: por consciência ou por conveniência”, disse. 

As pessoas estão buscando alternativas sustentáveis, mas ainda existem poucas opções que englobam esses atributos. Laranja ainda fez uma provocação em forma de incentivo: “Há um claro desejo dos consumidores por produtos com atributos sustentáveis, e qual marca de leite está tentando capturar essa oportunidade?”, destacando a oportunidade de negócio existente. 

Fernanda Marcantonatos, Gerente Sr. De Sustentabilidade na dsm-firmenich e Carlos Saviani, Diretor Global de Sustentabilidade na dsm-firmenich, abordaram a jornada de sustentabilidade para o leite brasileiro, a mensuração e redução das pegadas ambientais.

Carlos relatou a importância do trabalho conjunto entre indústria e produção para solucionar juntos o problema das emissões de gases. “O desenvolvimento de projetos só é possível com participação ativa dos elos da cadeia, com seus compromissos e ações”, e destacou a importância de mensurar os dados de emissões, “A gente não consegue melhorar aquilo que não mede, e não consegue comunicar e nem se defender dos dados errados que circulam. Se a gente não falar qual é o nosso próprio número, fica difícil a gente se defender, né? Então é muito importante a gente entender qual realmente é a nossa pegada ambiental”, relata. Fernanda apresentou ainda a solução da DSM voltada a redução de emissão de carbono. 

Finalizando a manhã do segundo dia de Dairy Vision, Paul Myer, CEO da Athian Sustainable Livestock Systems (EUA), palestrou sobre o tema “Créditos de carbono podem ser um negócio relevante para o setor?”. 

Paul apontou que é importante mostrar para os consumidores a questão da sustentabilidade, mas também é muito importante construir processos eficientes para ter bons e consistentes resultados.

O palestrante também mostrou que o número de empresas comprometidas com a diminuição na emissão de gases de efeito estufa tem crescido nos últimos anos, porém, a resposta para resolver este problema está nos produtores, no campo. A partir disso, Paul exemplificou que a oportunidade de ganho financeiro na produção de leite ao cortar 30% da emissão de carbono é de aproximadamente 13 bilhões de dólares por ano, sendo que a melhor forma de mudar a realidade no campo é mostrando a real importância do problema aos produtores.

Paul também mostrou como o mercado de crédito de carbono já está atuando dentro do setor, onde a empresa Athian calcula a pegada de carbono da produção, mostra soluções para mitigar a emissão e busca empresas da cadeia de suprimentos que queiram auxiliar os produtores nessa solução através do crédito de carbono que será gerado com essa implementação, que deve antes de tudo fazer sentido ao produtor.

Por fim, o palestrante mostrou que o valor dos créditos depende muito da credibilidade do mercado, e que essa credibilidade está muito associada à transparência, ao fornecer dados científicos que comprovam essas reduções nas emissões de gases, fica mais fácil de garantir essa credibilidade ao mercado. 

As informações são do Milkpoint


Jogo Rápido

Aquisição de leite sobe 0,8% na comparação anual e 8,4% ante o trimestre anterior
A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal), no 3º trimestre de 2023, foi de 6,20 bilhões de litros. O valor correspondeu a um aumento de 0,8% em comparação ao 3º trimestre de 2022 e alta de 8,4% frente ao obtido no trimestre imediatamente anterior.  (IBGE)


 

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