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29/09/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.996


Turma lotada no 1º Curso de Formação em Qualidade do Leite promovido por Sindilat/RS e  Univates

Com as 40 vagas preenchidas, encerraram-se nesta sexta-feira (29/09), as aulas da 1ª turma do Programa de Formação em Qualidade do Leite. Voltado para a qualificação de laboratoristas, o curso foi oferecido em parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Univates. Com foco em profissionais das indústrias e agroindústrias, contou com 12 horas/aula, presenciais e on-line, nos turnos das manhãs e tarde, certificando todos os docentes ao final do período. 

Devido à grande procura, a segunda turma já tem data para as aulas: 27, 28 e 29 de novembro. Para encaminhar a inscrição, os candidatos devem manifestar interesse ao Sindilat/RS, que está organizando a lista de participantes, através do e-mail sindilat@sindilat.com.br. Os profissionais das empresas associadas ao sindicato seguirão tendo descontos nas inscrições. “Vamos seguir na mesma linha, capacitando os laboratoristas para as etapas de análise do leite a partir da recepção até os laboratórios”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reforçar o compromisso da entidade com ações de formação voltadas para o fortalecimento e desenvolvimento do setor lácteo gaúcho. 

Ao abrir o circuito de aulas da 1ª turma, o doutor em Engenharia e Ciência de Alimentos, Daniel Lehn, abordou as definições, legislações básicas para o beneficiamento de leite, composição físico-química, micro e macronutrientes, células somáticas, contagem bacteriana e fatores de risco para Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Ele reforçou, ainda, a importância do curso de capacitação no fortalecimento da cadeia produtiva. “Trocar experiências com as pessoas que estão no dia a dia do controle de qualidade desta matéria-prima  é fundamental para reforçar os elos para a consolidação de uma cadeia produtiva robusta tanto quanto ao que produz e quanto na garantia de confiança aos consumidores”, assina Lehn.

Ainda na manhã da quarta-feira (27/09), o especialista em Engenharia de Produção e gerente técnico do Laboratório de Qualidade do Leite da Univates, Anderso Stieven, trabalhou questões referentes à coleta, ao transporte e ao descarregamento. Já na parte da tarde, tratou sobre as legislações vigentes e suas aplicações da propriedade à indústria; Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite (RBQL), além das Instruções Normativas (INs) 76/2018, com enfoque CCS e CBT, e In 77/2018 focada em Boas Práticas Agropecuárias na Propriedade Leiteira (BPA-Leite). “A turma que fez esta formação tinha experiência, então pudemos fazer uma boa atualização, o que foi muito positivo, pois através da participação pudemos rever conceitos, agregando muito no conhecimento”, destaca.

Finalizando o primeiro dia de aula, a médica veterinária, mestre em Produtos de Origem Animal e consultora técnica em Qualidade do Sindilat/RS, Letícia Vieira, trabalhou diversos aspectos da Lei 14.835, conhecida como a Lei do Leite e suas regulamentações subsequentes. “A Lei do Leite é uma normativa do Rio Grande do Sul e que, de forma pioneira, promoveu a normatização do transporte do leite, fazendo com que os caminhões sejam identificados, com que o freteiro tenha um documento de controle próprio, entre outras obrigatoriedades, inclusive com previsão de responsabilização tanto para a indústria quanto para os freteiros”, assinala. A aula teve sequência na manhã de quinta-feira (28/09), incluindo informações sobre a formação e interpretação da média geométrica.  

A parte prática e presencial, ocorreu nesta sexta-feira (29/09) no laboratório da Univates, onde a turma foi conduzida nos estudos por Julia Spellmeier, mestre em química analítica e responsável técnica da unidade na área de físico-química, onde todos os alunos executaram no mínimo uma vez cada técnica de forma individual. “O curso tem uma proposta bem abrangente com temáticas voltadas à legislação, a pontos críticos de processo e também de controle de qualidade. É uma oportunidade de aperfeiçoamento e  atualização”, indica a professora.

Para Júlio Comin, profissional que atua na empresa Domilac, da cidade de São Domingos do Sul (RS), a formação foi uma forma de ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre as atividades desenvolvidas no dia a dia da produção leiteira. “Aqui eu estou aprendendo um pouco mais sobre a parte técnica, sobre processos de análises, procedimentos e detalhes diferentes. Estes conhecimentos sempre agregram”, aponta.


Foto: Divulgação Sindilat/RS

As informações são do SINDILAT/RS


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 29 de Setembro de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite Santa Catarina)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural nº 1782 – 28 set. 2023

BOVINOCULTURA DE LEITE
A semana foi marcada por dias chuvosos, que dificultaram as atividades nas propriedades devido ao acúmulo de barro. Apesar das pastagens de inverno estarem em fase final de ciclo e de apresentarem menor qualidade, houve oferta satisfatória de forragem, aliviando os custos de produção para os produtores que utilizam pastagens de forma eficiente. A implantação das lavouras de milho para silagem e das pastagens anuais de verão está atrasada em função da limitação de dias adequados para o plantio. A sanidade dos bovinos leiteiros se manteve satisfatória, sem restrições alimentares que afetem seu estado corporal. 

Em virtude do inverno menos rigoroso e do início da primavera, aumentou-se a aplicação de antiparasitários no rebanho como forma de prevenir infestações mais precoces de ectoparasitas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Bagé e Candiota, houve prejuízos, causados pelo granizo, principalmente nas instalações de ordenha e alimentação, além de problemas por falta de energia elétrica.

Em Hulha Negra, nos corredores de acesso às pastagens e salas de ordenha, os problemas foram bastante graves em razão do atolamento de animais no solo encharcado. Apesar das intempéries climáticas, as pastagens de azevém e trevos garantiram boa produtividade, minimizando os danos pelo pisoteio. 

Na de Erechim o rebanho está em bom estado sanitário.

Na de Passo Fundo, as chuvas excessivas, o aumento da umidade no solo e as amplitudes térmicas significativas estão causando estresse nos animais e aumentando o gasto calórico necessário para manter a produção de leite e a saúde corporal. 

Na de Pelotas, as intensas chuvas afetaram o manejo dos animais e a qualidade do leite. Muitas estradas ficaram intransitáveis, impossibilitando o transporte da produção. Muitas áreas de pastagens ficaram submersas, o que está impactando a nutrição dos animais e a produção de leite.

Na de Porto Alegre, apesar de as chuvas intensas terem contribuído para o crescimento das pastagens, ocasionaram o alagamento de áreas, restringindo o acesso dos animais. No entanto, o estado geral dos rebanhos é bom.

Na de Santa Maria, apesar do excesso de chuvas, o rebanho leiteiro mantém condições nutricionais adequadas. As chuvas intensas e dias nublados, desde o início de setembro, têm prejudicado o crescimento das pastagens, reduzindo a oferta de alimento para o rebanho. 

Na de Santa Rosa, as chuvas recentes garantiram o abastecimento adequado nos bebedouros, proporcionando boa oferta de água para o rebanho. Com a chegada da primavera, e considerando o inverno pouco rigoroso, a aplicação de antiparasitários no rebanho tem sido intensificada devido à previsão de um surto precoce de ectoparasitas. 

Na de Soledade, as fortes chuvas prejudicam o manejo do rebanho, impactando o pastoreio e a condução dos animais à sala de ordenha e às pastagens. A baixa luminosidade também reduz o crescimento das pastagens, e a umidade eleva a incidência de doenças nas lavouras de forragem (Emater/RS)


Jogo Rápido

Previsão de tempo estável no RS
A próxima semana terá pouca chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que indica o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 39/2023, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre hoje (29/9) e o domingo (01/10), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com sol, nebulosidade variável e temperaturas amenas em todo o Estado. Somente amanhã (30/9), poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas nos setores Leste e Nordeste do Rio Grande do Sul. Na segunda (02/10) e terça-feira (03/10), o tempo seco, com grande variação de nuvens, ainda vai predominar e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas. Na quarta-feira (04/10), a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerá a ocorrência de pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados na faixa Norte. Os volumes esperados deverão ser inferiores a 10 mm na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. No restante do estado as projeções indicam valores entre 15 e 35 mm, que poderão superar 50 mm no Alto Uruguai, Planalto, Campos de Cima da Serra, Serra do Nordeste e Litoral Norte. Veja como ficam as culturas de milho, arroz, feijão 1ª safra, trigo, aveia branca, canola, cevada e pastagens cultivadas:  Boletim Integrado Agrometeorológico 39/2023 (Seapi)


 

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