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24/07/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.950


Sindilat promove seminário sobre adequação às regras de rotulagem de alimentos
 

Para auxiliar as empresas do setor lácteo gaúcho na correta adequação às novas exigências das regras para a rotulagem de alimentos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) iniciou uma série de três encontros voltados a sanar dúvidas com relação às exigências contidas na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) número 429/2020 e na Instrução Normativa número 75/2020, da Anvisa.

Realizado em formato híbrido, o primeiro encontro aconteceu nesta segunda-feira, dia 24/07, e contou com a palestra de Giuliana de Moura Pereira, Engenheira de Alimentos, Engenheira de Segurança do Trabalho e Mestre em Engenharia de Produção. “As medidas implicam na padronização da tabela de informações nutricionais e na inclusão da rotulagem frontal de alto teor, apresentada em forma de lupa”, explica.

Na prática, as embalagens precisarão trazer o indicativo de altas concentrações em relação ao açúcar adicionado, a gordura saturada e ao sódio. Na tabela de informação nutricional, além da inclusão de novos elementos, agora é necessário informar os valores para a porção de 100 gramas. “A intenção dessas atualizações é auxiliar o consumidor a comparar e escolher os alimentos de acordo com as suas necessidades", destaca Giuliana. Ela salienta ainda que, para a tabela nutricional, serão permitidas apenas letras na cor preta e fundo branco, de forma a evitar contrastes que possam atrapalhar a legibilidade das informações, garantindo assim a padronização das informações.

As próximas etapas do seminário acontecem nas cidades de Frederico Westphalen e Passo Fundo. Nestes encontros as inscrições estarão abertas para todos os interessados e o formato será apenas presencial. “A intenção do Sindilat é promover a disseminação de informações sobre as regulamentações a fim de garantir que as empresas estejam adequadamente preparadas para atender às exigências legais, oferecendo aos consumidores as informações precisas sobre os alimentos comercializados”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Demanda fraca, carga tributária e juros altos: os principais problemas da indústria no 2º trimestre

Os empresários industriais consideraram que a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros elevados foram os principais problemas enfrentados no 2º trimestre deste ano. De acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a demanda interna insuficiente e as taxas de juros elevados aumentaram mais assinalações do que no 1º trimestre. Foram ouvidos 1.599 empresários entre 1º e 11 de julho.

De acordo com a economista Paula Verlangeiro, esses problemas explicam o fato de a indústria ter tido um desempenho pior em junho de 2023, na comparação com o mês anterior. Em junho, o emprego industrial caiu pelo nono mês consecutivo e a produção recuou 5,3 pontos. Ao sair de 51,6 pontos em maio para 46,3 pontos em junho, a produção cruzou a linha, que separa a queda da alta na produção. O índice varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores abaixo deste ponto representam queda.

A queda do emprego foi mais branda e menos disseminada para o mês do que nos anos anteriores. No caso da produção, foi diferente. O recuo foi mais intenso do que o esperado para o mês de junho. A queda desses indicadores vem em linha com a perda do ritmo de crescimento devido à política monetária”, explica Paula Verlangeiro.

Além disso, o percentual de empresários que reclamam da falta ou do alto custo da mão-de-obra qualificada e da competição desleal aumentou. No primeiro caso passou de 13,9% para 15,6% e no segundo de 14,8% para 15,5% entre o 1º e o 2º trimestre deste ano.

Preço das matérias-primas em queda
O indicador de evolução do preço de matérias-primas sofreu uma queda expressiva de 6,4 pontos, passando para 49,5 pontos. Essa é a primeira vez que esse indicador ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos na série histórica, o que indica preços de matérias-primas em queda.

Esse resultado ocorre após sucessivos recuos do indicador, que vinham ocorrendo gradualmente desde o primeiro trimestre de 2022. O índice mostra, portanto, que a questão das matérias-primas deixou de ser crítica.

Utilização da capacidade instalada ficou estável em junho
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou estável na passagem de maio para junho, mantendo-se em 69%. Avaliando a UCI nos últimos anos para o mês de junho, em 2021, o percentual foi de 71% e, em 2022, foi de 70%.  É o menor percentual para o mês nos últimos três anos.

Estoques encontram-se acima do planejado em junho
O índice de evolução do nível de estoques manteve-se em 51,3 pontos na passagem de maio para junho. O resultado acima da linha divisória de 50 pontos indica crescimento dos estoques frente ao mês anterior. Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques.

O índice do nível de estoque efetivo em relação ao planejado aumentou 1,3 ponto, registrando 52,6 pontos em junho. Com a alta, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o significa que o excesso de estoques se ampliou na passagem de maio para junho

Expectativas encontram-se elevadas em julho
Em julho de 2023, todos os índices de expectativas subiram e ficaram acima dos 50 pontos, o que sinaliza maior otimismo dos empresários para os próximos seis meses. O índice de expectativa de demanda registrou 55,6 pontos, o que representa aumento de 1 ponto frente a junho. O índice de expectativa de quantidade exportada apresentou aumento de 1,4 ponto, registrando 52,2 pontos.

O índice de expectativa de compras de matérias-primas foi de 53,5 pontos, resultado 0,8 ponto maior do que o do mês anterior. Já o índice de expectativa de número de empregados foi de 51,1 pontos, 0,4 ponto acima do mapeado em junho.

Estabilidade da intenção de investimento do empresário industrial
O índice de intenção de investimento apresentou estabilidade na passagem de junho para julho, com aumento de 0,1 ponto, para 54,1 pontos. O índice segue relativamente estável desde o fim de 2022, acima da média histórica de 51,5 pontos. (Fonte: Agência CNI)

Últimos dias: Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. 

O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. 

A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Importação de leite do Mercosul prejudica produção nacional
O Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul) defende desde o início do ano, a necessidade de implementação de políticas públicas que protejam a indústria leiteira frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor, principalmente no Mercosul. Recentemente, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou que o governo federal deverá tomar medidas para proteger a produção nacional. Acompanhe a reportagem de Graciela Caino. CLIQUE AQUI para acessar o vídeo. (Canal do Boi)


 
 
 

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