Pular para o conteúdo

16/06/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.924


Governo sinaliza ajuste no FAF para embalagens acartonadas

O governo do Estado deve excluir as embalagens acartonadas da base de redução tributária do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). A sinalização veio nesta quinta-feira (15/6) em reunião realizada com lideranças do setor de proteína animal em Porto Alegre (RS) e atende a pedido que vem sendo feito há meses pelo setor lácteo. Com isso, evita-se uma penalização tributária do setor já que o Estado não dispõe de empresas aptas a fornecer o insumo em solo gaúcho.
 
Presente ao encontro, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Guilherme Portella, lembrou que o pedido do setor contempla outros insumos sem produção no RS, como alguns itens plásticos e ingredientes para fabricação de queijos. Contudo, garante Portella, essa exceção já configura um precedente importante e grande avanço. “A medida atende as indústrias que beneficiam leite UHT, produto básico presente na mesa das famílias gaúchas, e outros alimentos que utilizam esse tipo de embalagem. Ficamos felizes pela sensibilidade do governo, representada nessa iniciativa, em um momento complexo para o nosso setor. Seguimos, contudo, aguardando posição similar sobre fermentos para produção de queijo, bem como embalagens termoencolhíveis e outros insumos que não possuem similar no Estado. A decisão é um avanço considerável depois de meses de reuniões e demonstra a preocupação do governador Eduardo Leite, seus secretários e também da bancada gaúcha com a competitividade da produção de leite do Estado”.
 
Adicionalmente, a expectativa dos dirigentes que estiveram no encontro é que demais medidas de ajustes tributários sejam anunciadas nos próximos dias como forma de equilibrar as disparidades tributárias da produção de lácteos entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Entendemos que o governo está sensível aos setores da produção. Porque sem essas medidas agravamos problemas de competitividade que dificultam nossa participação no mercado nacional, o que é indispensável para um setor que precisa vender 60% de sua produção em outros estados do Brasil. Sem dúvida, foi uma reunião de grandes avanços”, sinalizou Portella. Um novo encontro do GT da Proteína Animal será realizado no dia 17 de julho. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

Crédito da foto: Gustavo Carus/ Ascom Sedec


RS: Estado mantém vigilância sobre casos de febre maculosa

O Governo do Estado, por meio das secretarias da Saúde (SES) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), trabalha no monitoramento de casos da febre maculosa. A doença pode acometer humanos e outros animais e sua transmissão é dependente da picada de carrapatos vetores infectados. A enfermidade é causada por bactérias do gênero Rickettsia.
 

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (15), a SES e a Seapi reforçam que a forma potencialmente letal de Febre Maculosa nunca foi registrada no Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), entre  2007 e 2022, foram confirmados 17 casos de febre maculosa no RS, sem nenhum óbito. Até o momento, em 2023, não há confirmação de casos no Estado.

É importante ressaltar que no Brasil existem duas apresentações da febre maculosa. Uma delas, com alto potencial de letalidade, causada pela espécie Rickettsia rickettsii, e uma forma mais branda e não-letal, causada pela espécie Rickettsia parkeri.  A forma potencialmente letal tem sua ocorrência concentrada na região Sudeste do Brasil e, eventualmente, no Paraná. São Paulo concentra a grande maioria dos casos letais, no qual as pessoas apresentam febre e manchas hemorrágicas pelo corpo. Apesar de comum em quase todo o Brasil, o carrapato Amblyomma sculptum não é encontrado no RS, essencialmente, por questões climáticas.

No RS, a transmissão da febre maculosa não está associada ao carrapato-estrela (A. sculptum), mas a outras espécies de carrapatos do gênero Amblyomma, encontradas em animais silvestres e, ocasionalmente, em cães e gatos. Importante observar, ainda, que no Estado a Febre Maculosa não tem perfil de ocorrência em área urbana. A maior parte dos casos está está associada a pessoas que frequentaram áreas de mata densa, trabalhando ou fazendo atividades de caça e trilha.

Além disso, o carrapato bovino (Rhipicephalus microplus) não apresenta qualquer risco de transmissão de febre maculosa ao ser humano. O carrapato comum do cão nas áreas urbanas (Rhipicephalus sanguineus) também não tem sido considerado como vetor relevante de febre maculosa.

Para saber mais acesse a Nota Técnica - Febre Maculosa: Situação do Rio Grande do Sul em 2023, elaborada em conjunto pela SES e pela Seapi. (Saúde RS)

 

 

Queda de preços no mercado internacional ainda não atingiu consumidores, diz Centeno, do BCE

As quedas nos preços de matérias-primas, energia e produtos alimentícios no mercado internacional ainda precisam deixar sua marca sobre bens de consumo ou as taxas de juros terão que ser elevadas ainda mais, disse o membro do Conselho do Banco Central Europeu Mario Centeno nesta sexta-feira.

"A esmagadora maioria dos choques inflacionários, se não todos, já se reverteram", disse ele em coletiva de imprensa em Lisboa, acrescentando que os efeitos totais da reversão ainda não chegaram os consumidores finais.

Ele disse que se agentes econômicos falhar em transmitir essa queda dos preços, "isso colocará pressão adicional sobre a política monetária e prolongará o período de altas de juros".

O Banco Central Europeu elevou os custos de empréstimos da zona do euro para seu nível mais alto em 22 anos na quinta-feira e disse que a inflação alta quase garantiu outro movimento no próximo mês e provavelmente além disso também.

O BCE elevou os custos de empréstimos da zona do euro ao nível mais alto em 22 anos na quinta-feira e disse que a inflação elevada garante outro movimento no próximo mês e provavelmente depois também.

Embora a inflação permaneça alta, Centeno disse que as taxas de juros permanecerão em "território restritivo", acrescentando que espera que isso continue por algum tempo após o verão (no hemisfério norte). (Fonte: Reuters - Investing - br.investing.com)


Jogo Rápido

Frio, umidade e chuva previstos para os próximos sete dias no RS
Os próximos sete dias permanecerão frios, com umidade e chuva no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 24/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (16/6), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (17/6) e domingo (18/6), presença de uma massa de ar seco e frio manterá o tempo firme, com declínio das temperaturas e formação de geadas, especialmente no Planalto, Serra do Nordeste e Campos de Cima da Serra. Na segunda (19/6) e terça-feira (20/6), o ar frio seguirá predominando, e o ingresso de umidade deverá provocar chuvas isoladas na maioria das regiões. Na quarta-feira (21/6), a propagação de uma nova área de baixa pressão vai provocar chuva em todo o Rio Grande do Sul, com risco de tempestades isoladas. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 40 mm na maioria dos municípios da Metade Sul. No restante do Estado, os totais esperados deverão variar entre 50 e 80 mm, podendo superar 125 mm em diversas localidades da Serra do Nordeste e do Litoral Norte. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *