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03/05/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.892


Lançamento da Fenasul Expoleite evidencia esforços de parceiros para promoção do setor
 
Autoridades e entidades participantes da feira esperam recordes de público no evento que ocorre de 17 a 21 de maio
 
A 17ª Fenasul e 44ª Expoleite foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (3/5), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Autoridades e representantes das entidades promotoras e apoiadoras estiveram presentes no café da manhã, no Parque de Exposições Assis Brasil, local da feira. O evento, que vai ocorrer entre entre 17 e 21 de maio, contará com mais de 500 animais inscritos entre as raças Holandesa, Jersey, Gir, Girolando e búfalas leiteiras, coelhos, cavalos e gado de corte.
 
A Fenasul Expoleite é uma realização da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e da Prefeitura de Esteio.
 
Para o secretário da Agricultura, Giovani Feltes, a Fenasul Expoleite tem um significado do ponto de vista cultural, social e histórico já consolidado aqui no Estado do Rio Grande do Sul. “Mais do que valorizar a produção leiteira e sua qualidade, mais do que reconhecer a excelência do trabalho daqueles que trabalham no campo, é fundamental comemorar, trocar experiências e compartilhar com a sociedade a importância e relevância de todo um setor produtivo. O Estado tem sido parceiro de todas as atividades setoriais e aqui será o momento de exortar aqueles que produzem, mas também os que consomem, pela reconhecida excelência do nosso agro”, ressaltou.
 
O presidente da Gadolando, Marcos Tang, afirmou, em seu discurso, que todos estão trabalhando para que o evento tenha um recorde de público e faça a integração entre o campo e a cidade. “As feiras servem para mostrar que um depende do outro”, enfatizou, colocando que apesar das dificuldades que o produtor de leite enfrenta, ele tem matrizes com produções excelentes, vitalidade e morfologia para viver muito. Segundo Tang, o setor leiteiro está chegando em uma feira depois de três anos adversos de condições climáticas. “Quem saiu não significa que fosse inoperante, e lamentamos muito, mas quem ficou tem conhecimento e trabalha com genética de ponta. Hoje, é possível produzir com uma vaca o que antes precisava de três e se vê isso no melhoramento genético e na condução deste animal” pontuou.
 
A programação da Fenasul Expoleite terá entrada gratuita e contará com uma intensa programação, como Concurso Leiteiro e Avaliação Morfológica das raças de gado de leite. No dia 19 de maio, a Câmara Setorial do Leite realizará uma reunião direto da feira. O evento contará também com rodeio, multifeira de Esteio com a participação de 32 agroindústrias familiares, seminários técnicos promovidos pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), além de Feira de Terneiros da Farsul com a venda de 500 animais, entre outras atrações.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou do evento.
 
 As informações são da SEAPI, adaptadas pelo Sindilat


Pesquisa aponta que salário médio caiu 6,9% no Brasil em 2022

O salário médio diminuiu em 6,9% em 2022 no Brasil. Conforme um levantamento divulgado pelo Comitê de Oxford para Alívio da Fome (Oxfam) no domingo (30), o número representa queda maior do que o recuo médio de 3,19% registrado em 50 países monitorados. O relatório é baseado em dados da Organização Internacional do Trabalho, além de agências governamentais de estatísticas.Outro ponto registrado pela Oxfam é que, enquanto os trabalhadores viram os valores dos contracheques caírem, os diretores executivos (CEOs) mais bem pagos receberam aumentos de 9% em seus salários. A Oxfam destaca, ainda, que, no Brasil, acionistas de empresas tiveram incremento de 23,8% (US$ 27,3 bilhões), de modo que acumularam US$ 33,8 bilhões.

No caso da Suécia, a balança pendeu ainda mais para os privilegiados. Lá, a redução da remuneração da classe trabalhadora foi de 10%. Estados Unidos e Reino Unido igualaram-se, com uma porcentagem de 3,2%, mas têm diferenças quanto aos mais abastados. No caso dos EUA, os cem principais CEOs ganharam US$ 24 milhões, em média, no ano passado, quantia 15% maior do que a registrada em 2021. No Reino Unido, o montante foi de US$ 5 milhões, ficando 4,4% acima do atingido no ano anterior.Tais cifras, para efeito de comparação, mostram que um trabalhador dos Estados Unidos teria que se manter em atividade durante 413 anos para conquistar o que o CEO no topo da cadeia recebe em um ano. No caso britânico, o que se nota é que os presidentes de companhias ganham o equivalente a 140 vezes o valor do salário médio dos assalariados.

 organização não governamental adotou como referência dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para fazer os cálculos. Uma das constatações, que instigam a pensar no contexto de desigualdades sociais, é o corte médio de US$ 685 na conta de um bilhão de trabalhadores de 50 países, que acabaria significando uma perda coletiva de US$ 746 bilhões em salários reais, caso os salários tivessem sido reajustados pela inflação.

Na África do Sul, o rendimento dos CEOs não foi tanto, mas a disparidade entre o que eles e os trabalhadores da base embolsaram também é expressiva. Os executivos ampliaram em 13% os salários, somando US$ 800 mil, em média, ao fim de 2022, o que correspondeu a 43 vezes o salário médio dos trabalhadores.

Outro dado que ajuda compreender a dinâmica socioeconômica do país africano concerne aos títulos e ações de empresas. O 1% mais rico concentra 95% dos papéis, proporção que cai para 54% nos Estados Unidos.

Outra informação do relatório diz respeito aos dividendos pagos a acionistas, que alcançaram patamar recorde, após alta de 10%. O total foi de US$ 1,56 trilhão, conforme menciona o documento da Oxfam, que também compilou informações sobre a condição das mulheres na base do mercado de trabalho.

A conclusão é de que a jornada mensal de mulheres e meninas tem, pelo menos, 380 bilhões de horas de atividades de cuidado não remuneradas, o que prova que certos estereótipos de gênero, como a função de se responsabilizar, de forma central, pela criação dos filhos, ainda pesam sobre elas. Com frequência, assinala a Oxfam, trabalhadoras acabam encurtando seus expedientes ou mesmo abandonam os empregos por causa dessas atividades. Além disso, também enfrentam discriminação, assédio e recebem salários mais baixos do que os homens.

Um exemplo que ilustra a forma como o mercado de trabalho trata as trabalhadoras é o dos Estados Unidos. Metade das mulheres negras de lá recebe menos de US$ 15 por hora, em troca de sua força de trabalho.

O coordenador de Justiça Social e Econômica da Oxfam, Jefferson Nascimento, complementa as colocações da entidade com um dado relacionado ao assunto, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março deste ano. Segundo o órgão, as trabalhadoras do país recebem um salário 22% menor do que os trabalhadores do gênero masculino.

— Até a pandemia, até 2020, havia uma tendência de diminuição da diferença de remuneração entre homens e mulheres, que foi revertida. Tem vários fatores por trás disso. A maior parte do desemprego é de mulheres, a maior taxa de trabalhadores informais é entre mulheres. A gente sabe que o trabalho informal paga, em média, menos do que o trabalho formalizado. Então, de alguma maneira, a precarização do trabalho, esses instrumentos que a incentivam, como a reforma trabalhista de 2017, criaram as condições para que houvesse esse aumento de diferença — diz Jefferson.

Uma das direções apontadas pela Oxfam como solução para os problemas elencados no relatório é tributar devida e proporcionalmente a parcela mais rica em todos os países. A ONG lembra, por exemplo, que os impostos sobre a renda de dividendos e ações caíram de 61%, em 1980, para 42% na atualidade, um dado relevante para a discussão, já que é a partir da cobrança desses encargos que se pode ampliar as verbas públicas em áreas como saúde e educação.O coordenador da Oxfam, observa que, no Brasil, os acionistas receberam, em 2022, cerca de US$ 34 bilhões, que é quase um terço do que todos os países emergentes distribuíram em dividendos no período. E também se aproxima do valor referente ao que trabalhadoras e trabalhadores do país tiveram em cortes de salários.

Para Jefferson, essa margem de lucro entregue aos acionistas deve ser uma das partes que compõem a discussão em torno da reforma tributária, tendo em vista a possibilidade de contrapartida à sociedade que se pode abrir. Ele explica que, no Brasil, a obrigação não se aplica à pessoa física e salienta que a medida já conta com aprovação de ampla parcela da população.

— É um tema que se conecta com esse debate que está se tendo no Brasil, nesse momento, no âmbito da reforma tributária. A gente está debatendo no Congresso Nacional, focando, principalmente agora, no imposto sobre o consumo. Mas, em um segundo momento, e isso tem sido dito no Congresso, se pretende trabalhar com reforma do imposto sobre bens e patrimônio, e é fundamental falar também sobre o retorno da tributação sobre lucros e dividendos — diz. (Zero Hora)

Italac desenvolve linha de produtos para intolerantes em conjunto com supermercados

Italac - A categoria de alimentos sem lactose vem ganhando cada vez mais espaço no cenário mundial e, consequentemente, nas gôndolas dos supermercados no Brasil. Além de oferecer produtos específicos para quem tem diagnóstico de intolerância à lactose, cada vez mais pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável optam por itens que atendem esse perfil de consumidor.

Em 2021, uma pesquisa da Euromonitor Internacional mostrou o crescimento de US$1,2 bilhões desta categoria no mercado brasileiro, e expectativa para atingir  US$1,3 bilhões no ano seguinte. O estudo também revelou que o lançamento de produtos sem lactose em todo o mundo alcançou US$ 10,8 bilhões em 2021, mostrando um cenário de oportunidades para a indústria.

Desenvolvimento com supermercadistas

Já nos supermercados do Brasil, a Italac é uma das marcas reconhecidas na indústria pelo portfólio de produtos sem lactose presente em diversas redes do país. De acordo com Andreia Alvares, gerente de marketing da Italac, a marca desenvolve sua linha sem lactose nos pontos de venda junto aos supermercadistas. “Evidenciamos os principais benefícios do produto, seu crescimento de participação na categoria de Leites, e o foco está nos consumidores com intolerância e os que buscam a sensação de bem-estar e leveza ao consumir leite”, explica.

Para a executiva, a categoria de produtos sem lactose já tem um público formado, que conhece e vai a procura dos produtos, mas as redes de supermercados tem papel importante neste trabalho. “Muitas redes estão realizando um excelente trabalho criando seções exclusivas para produtos separados por zero  lactose, zero açúcar, sem glúten, entre outros”, destaca a gerente de marketing da Italac.

Desafio na inovação de produtos

Segundo Andreia, o desafio que esta categoria enfrenta no mercado brasileiro está na inovação de produtos porque é necessário investir em pesquisas, equipamentos e processos. “Hoje é muito importante atender às expectativas dos consumidores, não só para atender uma demanda de mercado, mas para aumentar a relação de proximidade, mostrando o cuidado da marca com a saúde e bem-estar dos consumidores”, diz a gerente de marketing da Italac. (Super Varejo via Terra Viva)


Jogo Rápido

Sindilat participa da segunda rodada do Diálogos Setoriais
(Sefaz) sobre os laticínios gaúchos, a segunda rodada do programa Diálogos Setoriais contará com a participação de representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A live ocorrerá no dia 4 de maio, a partir das 9h, no canal da Sefaz no Youtube e se debruçará sobre os números contidos para o setor na edição número 06 da Revista RS 360, publicada no dia 20/04. Os números, com previsão de divulgação trimestral pelo Executivo Estadual, fazem parte do programa Diálogos Setoriais e se agregam como mais uma importante ferramenta para a análise e tomada de decisões com vistas ao crescimento do setor. Links: Revista RS 360 clique aqui. Site Receita.DOC clique aqui . Acompanhe a live clique aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 
 
 

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