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Setores do leite e de proteínas animais reúnem-se com governador Eduardo Leite

O governador Eduardo Leite receberá, no dia 24 de abril, uma comitiva de representantes dos diferentes setores relacionados à produção de proteína animal. O encontro, agendado para 15h no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), foi uma solicitação conjunta encabeçada pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, de Economia, de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e pela Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa. Um dos proponentes da agenda, o deputado Zé Nunes, reforça que o momento é de ouvir o governador sobre os encaminhamentos a serem dados sobre a crise que atravessam os setores. O pleito ganhou eco em diferentes bancadas e contou com apoio de parlamentares a exemplo dos deputados Elton Weber e Luciano Silveira e, inclusive, de secretários de Estado, como o titular da pasta de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) acompanhará a agenda com integrantes da diretoria, que estarão ao lado de lideranças de outros setores. “Estamos enfraquecendo uma cadeia produtiva importante para o Rio Grande do Sul e na qual somos referência. Neste momento, a cadeia está se inviabilizando por um conjunto de fatores. Queremos que o governo diga o que pretende, que medidas deve tomar e se visa desativar medidas que já tomou”, frisou Nunes, lembrando que um dos pleito principais é pela suspensão do FAF.

A preocupação das lideranças é com o desinvestimento por parte de grandes grupos no Rio Grande do Sul, uma vez que projetos que uma hora estiveram em solo gaúcho já foram deslocados para outras unidades da federação. “Cada aviário, cada produtor de leite, cada matriz que sai de produção no Rio Grande do Sul aparece em outro estado”, alertou Nunes.

A ideia é que o encontro sirva como diálogo entre setor produtivo e governo e que lideranças entreguem ao governador suas principais pautas formalizadas. Entre os pontos a serem debatidos está a necessidade de políticas de estímulo à produção e abastecimento de milho e a liberação de fundos setoriais criados para estímulo à produção e que seguem com recursos congelados.

Foto: Carolina Jardine

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