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30/01/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.832


Laticínios negociam exclusão do FAF

As indústrias de laticínios discutem com o governo estadual a possibilidade de exclusão do chamado Fator de Ajuste de Fruição (FAF) na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na avaliação das empresas, as regras de cálculo do incentivo fiscal, na prática, não aliviam a carga tributária do segmento e tornam os produtos lácteos gaúchos menos competitivos frente aos processados em outros estados. Após reunião com lideranças do setor na quinta-feira passada (26), a Secretaria da Fazenda (Sefaz) promete divulgar, em 20 de fevereiro, um relatório sobre os reflexos do FAF na cadeia do leite ao longo de 2022. 

A expectativa das indústrias é que os dados sirvam de base para o avanço nas negociações. Instituído em 2021 pelos decretos 56.116 e 56.117, o FAF é um percentual gradativo aplicado aos créditos presumidos concedidos pelo Estado nas aquisições de insumos. Para se beneficiar de 100% desses créditos, porém, as indústrias precisam comprar todas as matérias-primas de fornecedores localizados em território gaúcho. Segundo o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, a regra é desfavorável ao setor, já que muitos desses itens, como embalagens cartonadas de longa vida, não são fabricados no Rio Grande do Sul e têm de ser trazidos de outras regiões do país. “No caso do leite UHT, 50% da nossa produção vai para outros estados. Esse número já foi superior. Quando se tenta competir com outros estados para chegar a São Paulo, por exemplo, a embalagem tem um peso significativo no preço do leite”, explica. 

Na semana passada, a Sefaz apresentou às indústrias um levantamento sobre vendas, compra de insumos, aquisições de bens de capital e valor adicionado do setor lácteo. 

Segundo o Sindilat, a receita de vendas do segmento no Rio Grande do Sul atingiu R$ 16,87 bilhões no ano passado. A maior parte da produção foi destinada a outras unidades da federação (56,7%), enquanto as vendas internas totalizaram 41,3%, e as exportações, 2%. No período, as compras de insumos pelas indústrias somaram R$ 15,53 bilhões, um aumento de 4,8% na comparação o ano anterior. “Os dados reforçam o efeito (negativo) do fator de fruição na competitividade do setor”, diz Palharini. O executivo observa que, caso as regras do FAF não sejam flexibilizadas, a tendência é de aumento dos custos de produção do setor. 

De acordo com a sistemática de fruição escalonada, em janeiro deste ano, a parcela fixa de crédito presumido passa de 95% para 90%, e a parcela variável (condicionada à origem das compras de insumos da empresa) sobe de 5% para 10% -apartir de 2024, esses percentuais serão, respectivamente, de 85% e 15%. “Esse custo (de produção) acaba sendo dividido entre indústrias e produtores de leite. O consumidor não vai pagar R$ 0,02, R$ 0,03 ou até R$ 1 a mais por um produto fabricado no Rio Gramde do Sul”, afirma Palharini. (Correio do Povo)


Competitividade: competir ou vencer?

As margens de sua empresa, ou da empresa em que você atua, são competitivas?

Você já pensou que, muitas vezes, está em suas mãos melhorar (ou piorar) a competitividade do seu negócio? Se a empresa é sua ou não, a sua decisão é a decisão de quem está à frente da negociação e ela precisa ser assertiva! Não basta apenas ser competitivo, é preciso ter a melhor estratégia.

E você já se perguntou em que você se baseia para tomar as melhores decisões na sua rotina? Como sabe se está ou não fazendo um bom negócio? Como saber se está tomando a melhor decisão? O seu negócio está vencendo ou apenas competindo, caminhando de lado?

O seu conhecimento de mercado, sua formação na cadeia de lácteos e experiência o guiam em sua tomada de decisão... Mas, será que você consegue projetar todos os cenários, em um mercado altamente dinâmico e competitivo? Você tem a mão todas as variáveis? E, caso tenha, as utiliza estrategicamente?

A cadeia de lácteos tem uma característica que torna cada decisão ainda mais importante do que em outros ambientes de negócios: seu valor agregado elevado.

Para você e sua empresa, qual é o valor de uma decisão 1% melhor? E se for 1% pior, quanto te custa? A competitividade do laticínio melhoraria muito com o resultado financeiro de uma decisão sua que seja 1% melhor, certo?

Se a sua resposta for sim, eu tenho como te ajudar! Lembre-se: no jogo lácteo, o segundo colocado já é o primeiro menos competitivo em termos de rentabilidade, diferenciação, protagonismo e sustentabilidade do negócio.

Dia 22 de março realizaremos a 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, evento que é feito pelo time do MiIlkPoint Mercado, uma plataforma focada na inteligência do mercado de leite e seus derivados que traz a melhor informação, no menor tempo possível, para as decisões mais assertivas no seu negócio!

O Fórum MilkPoint Mercado é pensado e feito por um time com a expertise de quem atua há mais de 20 anos no setor e que vive o mercado lácteo no dia a dia. A principal plataforma de inteligência do mercado reúne seu time de especialistas + um time de palestrantes que também é especialista em suas áreas para traçarem juntos os cenários de mercado ao longo do evento.

Temos histórico — estamos na 14ª edição do evento — que comprova que aquilo que é dito no evento acontece ao longo do semestre! O que quer dizer que a sua empresa pode se tornar ainda mais competitiva participando do evento.

Traduzimos com assertividade as informações de mercado para direcionar as estratégias dos agentes da cadeia láctea. Iluminamos cenários e perspectivas dos melhores profissionais do leite brasileiro. Se você planeja atuar na cadeia leiteira no Brasil nos próximos anos, o evento que mais acerta previsões é seu lugar!

Você pode participar presencialmente, em Campinas, ou de onde preferir, online. Clique aqui, confira a programação completa e inscreva-se já com os valores especiais do 1º lote! Comece sendo competitivo já com o valor do ingresso!

E aí, vamos juntos buscar o melhor resultado para sua empresa?

Em parceria com o portal de notícias Milkpoint, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) terão direito a desconto na inscrição para participar do 14º Fórum MilkPoint Mercado. No primeiro lote, com vendas até 17 de fevereiro, o bônus é de 5% sobre R$ 600. Para os demais, será de 10%, sendo que o ingresso no segundo lote custa R$ 700 e no terceiro, R$ 800. INSCREVA-SE COM DESCONTO CLICANDO AQUI. (As informações são do Milkpoint e do Sindilat/RS) 

 
Cesta básica subiu o dobro da inflação em 10 anos; veja quanto aumentou cada alimento

Em 2022, a cesta básica de Porto Alegre custou 66,2% do salário mínimo líquido, valor que sobra após o desconto do INSS dos R$ 1.212. É o maior comprometimento em 17 anos. Os 13 produtos pesquisados somaram R$ 747. O levantamento foi enviado à coluna pelo Dieese. O motivo, claro, é o aumento dos preços dos alimentos, sucessivamente, bem acima da inflação média. 

Para se ter uma ideia, nos últimos 10 anos, o preço da cesta básica subiu 160,09% na capital gaúcha, segundo a pesquisa da economista-chefe do Dieese, Daniela Sandi. Foi o dobro da inflação. O INPC acumulado no período é de 80,51%. Daniela sempre ressalta que as famílias de renda menor são sempre as que mais sofrem quando a comida fica mais cara. O orçamento delas tem uma parcela maior comprometida com alimentação. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

A produção de leite de vaca subiu 1,9% em novembro de 2022
Os últimos dados divulgados pelo Observatório Europeu do Mercado de Leite de Vaca mostram que em novembro foram captadas 204 mil toneladas de leite a mais em relação ao mesmo mês de 2021, o que representa incremento de 1,9%. Somente dois países, entre os principais produtores, mostraram queda. São Itália, -3% e a Espanha, onde a redução foi mais acentuada, chegando a 4,5%. Os outros estados membros tiveram desempenhos positivos. A Irlanda com o maior crescimento (+7,4%), seguida pela Holanda (+5,1%) e Alemanha (+3,9%). Polônia e França tiveram crescimento menos acentuado, +2,5% e +1,1%, respectivamente. Apesar do crescimento de novembro de 2022, no acumulado do ano, o conjunto da União Europeia (UE) está com uma captação 0,1% menor do que a registrada no mesmo período de 2021. Alemanha, França, Itália e Espanha apresentam perdas acumuladas de -0,3%, -0,8%, -0,9% e -2,3%, respectivamente. Ficaram no campo positivo a Holanda (+0,9%) e a Irlanda (+0,7%). (Fonte: AgroNews Catilla y Leon – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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