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25/01/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de janeiro de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.829


Informativo Conjuntural Emater/RS
 
BOVINOCULTURA DE LEITE
Em diversos municípios, onde as áreas de forrageiras já se encontram significativamente afetadas pela falta de chuvas regulares, os produtores estão priorizando o consumo de alimentos volumosos de melhor qualidade pelas matrizes em lactação. Em alguns casos, há necessidade de aporte de ração como forma de evitar a queda expressiva na produção de leite ou para minimizar perda de escore corporal. Essas restrições de alimentos podem influenciar diretamente no potencial reprodutivo futuro e na idade ao primeiro parto das fêmeas jovens, além da ocorrência de parições de animais com baixo escore corporal, resultando no menor desenvolvimento dos terneiros. 
 
As temperaturas elevadas ao longo do dia causam grande estresse térmico às vacas leiteiras, aumentando a necessitando de mecanismos para mitigação do calor e umidade relativa do ar nos locais de criação. O consumo das reservas de feno está ocorrendo de forma antecipada, situação que pode ter reflexos no período de vazio forrageiro outonal para o qual os alimentos conservados são essenciais.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Uruguaiana, estima-se que a queda no volume de leite já está em 50% do esperado devido à redução na oferta e na qualidade das forrageiras. Em Santana do Livramento, há relatos da redução de 30% no volume diário de leite coletado por uma cooperativa local.
 
Na regional de Erechim, com a volta das chuvas, espera-se melhora na oferta de pastagens e na redução dos custos de produção do leite, uma vez que reduz o estresse térmico e o uso de alimentos conservados.
 
Na regional de Frederico Westphalen, o cenário de queda da produção de leite tende a se agravar devido à baixa ocorrência de chuvas e à manutenção das temperaturas altas.
 
Na regional de Ijuí, os produtores estão ofertando milho (planta inteira triturada) aos animais, mas, devido à sua baixa qualidade, ainda não supre as necessidades dos rebanhos em produção.
 
Na regional de Lajeado, os volumes de leite entregues para a indústria nos últimos meses sofreram redução, se comparados ao mesmo período de anos anteriores.
 
Na regional de Passo Fundo, os animais apresentam adequadas condições sanitárias e ainda mantêm o escore corporal, mas com necessidade de ajustes nas dietas.
 
Na regional de Pelotas, nos locais onde as chuvas ocorreram com bons volumes, a falta de pastagens deve reduzir. Onde não houve o retorno da umidade ao solo, os produtores estão em busca de alimentação alternativa para adequar a dieta dos rebanhos.
 
Na regional de Porto Alegre, os animais tiverem redução da condição corporal em função da estiagem. A chuva permitiu a realização da adubação em cobertura nas pastagens cultivadas, auxiliando a recuperação das pastagens e do campo nativo.
 
Na regional de Santa Maria, devido ao baixo desenvolvimento das pastagens em decorrência da falta de umidade e à pouca reserva de alimentos disponíveis para o rebanho leiteiro, estima-se que estão deixando de ser coletados 100 mil litros diariamente de leite na região.
 
Nas regionais de Santa Rosa e Soledade, apesar das chuvas e da redução da temperatura, o excesso de calor tem causado estresse térmico aos animais, impactando na produção diária de leite.
 
MILHO SILAGEM
A área estimada de cultivo de milho silagem é de 365.467 hectares, e a produtividade esperada inicialmente é de 37.857 kg/ha. Houve prosseguimento no corte de lavouras para ensilagem, e, no final do período, as chuvas favoreceram a retomada do plantio e lavouras em desenvolvimento e em fases reprodutivas. As perdas na produtividade permanecem mais acentuadas nas regiões Centro e Noroeste do Estado. A qualidade também é afetada; houve pequena proporção de grãos e massa vegetal excessivamente fibrosa e seca. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Aceguá, as chuvas em volumes adequados permitiram a retomada de semeadura de novas lavouras. As que chegaram na fase reprodutiva também foram beneficiadas. Contudo, há perdas de pequena escala, relacionadas com o menor porte das plantas, decorrente da falta de chuvas regulares nos meses de novembro e dezembro. Em Hulha Negra, estima-se que as lavouras destinadas à produção de silagem apresentam perdas de 35% devido aos efeitos da estiagem, sendo superiores às perdas estimadas para as lavouras de produção de grãos devido à maior proporção de híbridos de mais alto potencial produtivo e de maior sensibilidade ao estresse hídrico. As condições climáticas adversas para a aplicação de fertilizantes nitrogenados e para o controle de ervas daninhas também contribuíram para os prejuízos observados. Na Fronteira Oeste, os produtores de leite, em São Gabriel e em Manoel Viana, realizaram a ensilagem de lavouras onde se confirmou a quebra devido à estiagem. Na de Frederico Westphalen, as perdas aproximam-se de 40%; 75% das lavouras foram colhidas; e 25% estão prontas para corte. Ainda devem ser implantados aproximadamente cinco mil hectares de milho silagem após a colheita do milho grão. Na de Santa Maria, foram colhidos 45% dos cultivos, e o rendimento obtido é de aproximadamente 20.000 kg/ha, abaixo da previsão inicial de 32.000 kg/ha. Na de Santa Rosa, 80% dos cultivos foram colhidos, e a produtividade é próxima a 25.000 kg/ha, abaixo da expectativa inicial de 35.000 kg/ha. (Emater)
 
 


Petrobras aumenta preço da gasolina em 7,5% para distribuidoras

A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço médio de venda da gasolina nas refinarias para as distribuidoras de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro a partir de quarta-feira (25). Esse é o primeiro reajuste de 2023, assim como o primeiro aumento nos preços no novo governo.

O aumento de R$ 0,23 por litro em média corresponde a uma alta de 7,47% na cotação da gasolina.

De acordo com a estatal, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.

A companhia disse em nota que o aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

A política de preços alinhada ao exterior é alvo de críticas do governo à empresa. O indicado pelo presidente Lula à presidência da companhia, Jean Paul Prates, ainda não assumiu o cargo. (Valor Econômico)

Valor de referência do leite a ser pago em janeiro é divulgado pelo Conseleite/MT

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Novembro de 2022 a ser pago em Dezembro de 2022 e para o leite entregue no mês de Dezembro de 2022 a ser pago em Janeiro de 2023.

Em Janeiro de 2023 a Câmara Técnica concluiu os estudos que resultaram na atualização dos custos de produção dos produtores e das indústrias. Dessa forma, em janeiro e fevereiro de 2023 serão divulgados os resultados dos valores de referência para a matéria-prima leite com e sem revisão.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.

Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural 

As informações são do Conseleite-MT.


Jogo Rápido 

É AMANHÃ: SETOR DO LEITE EM DEBATE
Venha assistir e participar da live DIÁLOGOS SETORIAIS que será transmitida pelo canal do YouTube da Secretaria da Fazenda. Dia 26/01/2023 às 9h os representantes estarão, em conjunto com Auditores da Receita Estadual, analisando e comentando os INDICADORES ECONÔMICOS do leite. Agende-se e participe pelo canal do YouTube da Secretaria da Fazenda. Essa é uma grande oportunidade para ficar bem atualizado sobre o que vem acontecendo com o nosso setor e discutir alternativas! Os indicadores apresentados na live estão disponíveis na Revista Digital RS 360, na edição nº 03, que pode ser acessada através do site Receita.Doc ou clicando aqui. (SEFAZ RS)


 
 
 

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