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26/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.669


Conseleite SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Maio de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Abril de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de  proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Por que as 100 maiores fazendas de leite do Brasil adotam práticas sustentáveis?

Anualmente, desde 2001, o MilkPoint realiza o levantamento das 100 maiores propriedades leiteiras do Brasil.  Além de traçar o perfil da produção de leite nacional e acompanhar a evolução do setor, este ano a iniciativa trouxe uma novidade, buscando entender como as 100 maiores fazendas de leite do país estão atuando em relação à sustentabilidade ambiental.

De acordo com o relatório do Top 100 2022, todas as fazendas que compõe o ranking aplicam pelo menos uma prática sustentável, sendo a ação mais comum o armazenamento de dejetos em esterqueiras e posterior utilização para adubação de pastagens e lavouras, presente em 87% das propriedades (Figura 1).

Figura 1. Adoção de medidas de sustentabilidade ambiental nas 100 maiores fazendas leiteiras do Brasil, de acordo com o Levantamento Top 100 2022.



Conforme observado na Figura 1, outras práticas sustentáveis como a utilização de fontes de energia alternativa, controle do consumo de água e armazenamento de água da chuva são predominantes entre os maiores produtores de leite do Brasil.

Questionados sobre as motivações para a adoção de ações de sustentabilidade ambiental, os Top 100 relataram que a própria preocupação ambiental é o fator predominante, com média de 4,68 das respostas. Em terceiro lugar, como fator motivacional foi constatado o “o retorno financeiro das ações,” com média de 4,4 das respostas. “Atender às tendências de consumo voltadas para a pauta” também  foi apontada pelos produtores Top 100, conforme demonstrado no Figura 2.

Figura 2. Fatores determinantes para adoção de medidas sustentáveis nas fazendas leiteiras e sua relevância para os 100 maiores produtores de leite do Brasil, segundo o Top 100 2022.



Os dados analisados nos mostram um claro e evidente cenário: além de atender as demandas de consumo, as práticas sustentáveis — quando bem utilizadas e geridas – são capazes de trazer retorno financeiro para as propriedades, ao passo que reduzem a necessidade de ‘’insumos externos,” como os fertilizantes e até mesmo atuam no gasto energético das fazendas, reduzindo os custos de energia elétrica com a utilização de fontes alternativas, por exemplo.

Para transformar as ações de sustentabilidade ambiental em estratégia de negócio o conhecimento é alicerce fundamental. Não basta saber superficialmente sobre o assunto, é necessário saber aplicar na prática os conceitos. (Milkpoint)





Rússia abre corredor para grãos da Ucrânia

A Rússia anunciou ontem que vai abrir um corredor humanitário para que navios com alimentos deixem a Ucrânia, informou a agência Reuters citando o vice-chanceler russo, Andrei Rudenko. Em troca, os russos receberam a promessa de suspensão de algumas das sanções impostas ao país.

Os portos ucranianos do Mar Negro estão bloqueados desde que a Rússia enviou suas tropas ao país, em 24 de fevereiro. De acordo com o governo da Ucrânia, há mais de 20 milhões de toneladas de grãos presas em silos no país.A barreira às exportações ucranianas tem acentuado a crescente crise internacional de oferta de alimentos. Somadas, Rússia e Ucrânia respondem por quase um terço das exportações globais de trigo e por cerca de 20% dos embarques de milho. A Ucrânia é também o maior produtor de óleo de girassol do mundo.

A notícia sobre a abertura do corredor para o escoamento dos grãos ucranianos pressionou as cotações de soja e trigo na bolsa de Chicago. Ontem, o contrato da soja para julho recuou 0,71% (12 centavos de dólar), a US$ 16,81 o bushel. Os papéis do trigo que também vencem em julho caíram 0,56%, a US$ 11,4825 por bushel.

As potências ocidentais vêm discutindo a abertura de “corredores seguros” para os embarques de grãos a partir dos portos da Ucrânia, mas esses corredores dependem do consentimento russo. “Temos afirmado repetidamente que uma solução para o problema alimentar requer uma abordagem abrangente, incluindo a suspensão dos embargos às exportações e transações financeiras russas”, disse Rudenko.

A Rússia também tem mantido contato com as Nações Unidas sobre o assunto, afirmou Rudenko, segundo a agência de notícias RIA. Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente de plantar minas à deriva no Mar Negro. A retirada dessas minas é essencial para a abertura dos corredores.

De acordo com a agência russa Interfax, Rudenko disse ainda que a utilização de navios ocidentais em uma eventual escolta de embarcações ucranianas que transportam grãos “exacerbaria seriamente a situação no Mar Negro”. A Grã-Bretanha disse na última terça-feira que não tem planos de enviar navios de guerra para ajudar a escoar as exportações de alimentos do porto de Odessa, que está bloqueado. O terminal é o mais importante de águas profundas da Ucrânia.

As negociações para aumentar o comércio de itens essenciais para a alimentação humana não se restringem aos grãos ucranianos. Vassily Nebenzia, embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas, afirmou ontem à Reuters que um funcionário do alto escalão da ONU deverá visitar Moscou nos próximos dias para discutir maneiras de destravar as vendas russas de fertilizantes ao exterior. Segundo o diplomata, as tratativas não têm relação com a abertura do corredor para escoar a produção agrícola da Ucrânia.

“Fertilizantes e grãos não fazem parte das sanções impostas aos russos, mas há problemas de logística, transporte, seguro, transferência bancária” [decorrentes dos embargos] que “nos impedem de exportar livremente”, disse Nebenzia. “Estamos preparados para exportar fertilizantes e grãos para o mercado mundial a partir de nossos portos”. (Valor Econômico)

Jogo Rápido 

Fiscais agropecuários aprovam indicativo de greve geral
Os auditores fiscais federais agropecuários aprovaram hoje, em assembleia extraordinária, o indicativo de greve da categoria, que pede ao governo federal reestruturação da carreira e aumento de salários. Com a decisão, a partir de amanhã, os servidores poderão parar de vez a qualquer momento.Segundo o Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), mais de 92% dos auditores que participaram da assembleia foram a favor do indicativo de greve. Mais cedo, ao ser questionado pelo Valor sobre a situação da categoria, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o momento não era "oportuno" para uma "pressão desenfreada" dos servidores, embora defenda o pleito. O presidente do Anffa, Janus Pablo, disse que a aprovação do indicativo de greve é um recado ao executivo federal. "Os auditores fiscais federais agropecuários querem reconhecimento do trabalho realizado e da relevância da carreira para o desempenho positivo do agronegócio brasileiro", disse em nota. Com a possibilidade de greve, os auditores agropecuários, que já estão em operação-padrão desde dezembro, vão intensificar a mobilização e esticar ao máximo os prazos para realização das atividades rotineiras. A medida é uma "advertência" que permite à categoria entrar em greve sem a necessidade de realizar nova assembleia, mas apenas fazer as comunicações necessárias ao governo no prazo determinado. Segundo o sindicato, os servidores "vão manter o ritmo normal de trabalho somente para as atividades que podem afetar diretamente o cidadão, como a liberação de cargas perecíveis e de animais domésticos para viagens". A mobilização também não deve atingir a realização de diagnóstico de doenças e pragas. Os auditores reclamam de "tratamento desigual" em relação a outras categorias, que foram incluídas em planos de reestruturação salarial. De acordo com o Anffa Sindical, a categoria está sem reajuste salarial desde 2017 e enfrenta um déficit de 1,6 mil servidores, além de excesso de horas extras e banco de horas que não podem ser convertidas em folgas pela carência de servidores. Atualmente, pouco mais de 2,5 mil profissionais estão em atividade no Ministério da Agricultura. (Valor Econômico)

 
 
 
 
 
 

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