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05/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.654


Piracanjuba anuncia chegada ao mercado de nutrição infantil
 
Nova linha engorda o portfólio de 180 produtos vendidos pelo laticínio
 
A marca Piracanjuba, da Laticínios Bela Vista, anunciou hoje sua chegada ao mercado de nutrição infantil. A companhia vai investir na comercialização de dois produtos da nova linha Piracanjuba Excellence - um deles uma bebida pronta para o consumo destinada à idade pré-escolar e, o outro, um composto lácteo em versões lata e sachê. 
As bebidas foram desenvolvidas pela divisão científica da marca, a Piracanjuba Health & Nutrition, informa a companhia em nota. As composições têm mais de vinte vitaminas e minerais, entre outras matérias-primas na receita.
“Os produtos contam com o respaldo de estudos científicos, realizados pela Piracanjuba Health & Nutrition, e com o apoio de especialistas, seguindo as recomendações nutricionais de cada fase e com o rigor que a alimentação infantil requer”, afirma Lisiane Campos, gerente de marketing da marca, em nota. 
A empresa desenvolveu um site específico com o fim de apresentar os produtos aos profissionais de saúde e aos pais interessados. 
 
A linha chega para engordar o portfólio de 180 produtos vendidos pelo laticínio com as marcas Piracanjuba, Pirakids, LeitBom, ChocoBom e MeuBom. Além disso, a companhia tem parcerias com a produtora de amêndoas Almond Breeze e com a Nestlé — neste caso para produzir e comercializar os leites UHT Ninho e Molico. (Valor Econômico)


Projeto que regulamenta autocontrole é aprovado na Câmara
 
Autocontrole - Foi aprovado nesta terça-feira (3), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, o relatório do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) ao Projeto de Lei (PL 1293/21), que estabelece a fiscalização agropecuária por autocontrole.
 
Na prática, produtor e indústria se responsabilizam pelo cumprimento das normas determinadas pelo Estado nas atividades agropecuárias, em forma de autorregulação, aos moldes da Declaração de Imposto de Renda. Caso seja encontrada alguma desconformidade, toda a cadeia produtiva passará por fiscalização mais severa.
 
Ao defender o projeto, Lupion disse que a burocracia governamental não acompanhou o crescimento do setor, que hoje está travado por falta de fiscais para liberar plantas produtivas, insumos e procedimentos. “É um processo que, infelizmente, por falta de capital humano, o Estado não tem como manter. Nós estamos perdendo mercado por causa disso”.
 
Ele afirma que o projeto resolve a insuficiência de fiscais em muitas regiões, como o Paraná, onde há profissionais responsáveis por 30 municípios. “Os relatórios, os laudos, toda a documentação, precisará da chancela do poder público,” afirma o deputado.
 
O parlamentar citou, como exemplo, algo que acontece com a atividade de produção de frangos no norte do estado do Paraná. “Lá, o Ministério da Agricultura tem uma fiscal para cuidar de 60 municípios, algo em torno de 400 a 500 granjas. É humanamente impossível,” disse.
 
Programas de autocontrole
 
Produtores poderão aderir voluntariamente aos programas de autocontrole, por um protocolo privado de produção, com registros auditáveis de toda a cadeia – da matéria-prima ao produto final. Estão previstas ainda medidas de recolhimento de lotes que estejam em desconformidade com os padrões estabelecidos e com os procedimentos de autocorreção.
 
Para o presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), esse é um dos projetos mais importantes para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro. “Estamos falando de redução de custos de produção com garantia de qualidade porque de fato a burocracia engessa qualquer setor produtivo.”
 
A proposta atende um pedido antigo da agropecuária de inserir profissionais privados no acompanhamento diário dos processos, hoje sob responsabilidade de auditores federais fiscais agropecuários. No entanto, profissionais privados não poderão exercer atividades típicas dos auditores, apenas conferir o atendimento às normas estabelecidas pelo Estado.
 
Relator do projeto na Comissão de Agricultura (CAPADR), o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) ressaltou que “nossa legislação é da metade do século passado e é uma boa Lei, mas a burocracia ficou grande demais e dificultou a competitividade da indústria brasileira. Então, a proposta estabelece que a empresa faça o autocontrole.”
 
“Estamos ampliando e dando eco ao poder que o Brasil tem de produtividade, vendas e aberturas de mercados. A regulamentação desse projeto é um marco histórico para a agricultura brasileira,” finaliza a deputada Aline Sleutjes (PROS-PR). (Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária - FPA)
 
>> Acesse aqui o PL 1293/2021 
 

 
 

O agro também está no cais de Porto Alegre

O agronegócio também está, temporariamente, atracado no Cais Embarcadero, em Porto Alegre. Foi trazido pelas águas do South Summit, evento que segue até amanhã com o propósito de reunir pessoas, trocar ideias e buscar soluções movidas pelo espírito da inovação. Insumos que são imprescindíveis para uma atividade tocada a céu aberta e desafiada constantemente para ampliar o rendimento sem abrir mão da sustentabilidade (ambiental, econômica e social).

Na intensa programação de debates estão inseridos temas relevantes para o setor, em linha com o que o mercado tem demandado. É o caso da inovação na produção de alimentos sustentáveis, assunto que ganhou a Arena Stage no dia de ontem.

Em outro ponto, foram as estratégias para a produção de alimentos que ganharam espaço, com exemplos vindos de diferentes áreas: financeira, cooperativa e de pesquisa. Os dois exemplos colocados na vitrine foram o da Operação 365, programa voltado à melhoria das condições do solo, e o da plataforma SmartCoop.

- Melhorar o solo é preparar para o futuro e mitigar riscos relacionados às intempéries climáticas e ao estresse hídrico - afirmou em sua fala Irany SantAnna Junior, vice-presidente do Banrisul, que tem fomentado iniciativas do agro, como a Operação 365.

Tocada em parceria por Embrapa e cooperativas, combina a expertise de cada um. E é dessa relação de troca apresentada nos palcos de debates que surge um dos mais importantes ativos para a transformação necessária, que é a informação. (Zero Hora)

Jogo Rápido 

Uruguai – Exportações de lácteos, em abril, subiram em valor 
Exportações/UR – As exportações de lácteos se mantiveram em volume e subiram em valor em relação a abril do ano passado. Totalizaram 14.234 toneladas por US$ 53,88 milhões, ligeiramente abaixo das 14.352 exportadas em abril de 2021 por US$ 45,77 milhões. Em valor, houve aumento de 17,7%, segundo dados da Alfândega. A Argélia foi o principal destino dos lácteos uruguaios no mês passado, com 4.608 toneladas por US$ 17,9 milhões. Em segundo lugar se posicionou a China com 2.052 toneladas por US$ 7.433 milhões. No terceiro lugar ficou o Brasil, com 1.504 toneladas por US$ 6.782 milhões. Em abril, novamente, não foram exportados lácteos para a Rússia. A manteiga – o principal produto enviado para esse país – teve como principais destinos Brasil, Egito e África do Sul. Cabe destacar que nos quatro primeiros meses do ano, os embarques, em volume, cresceram 3,4% e 23% em faturamento, sendo 68.460 toneladas por US$ 251 milhões. Os principais destinos, assim como no mês passado foram: Argélia, China e Brasil.(Fonte: Blasina y Asociados News – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
 
 
 
 
 

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