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04/04/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de abril de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.631 


SANTA CATARINA ELEVA ICMS DO LEITE DE 7% PARA 17%
 
Em Santa Catarina o leite era vendido com ICMS de 7% da indústria para os varejistas, e também de 7% na negociação dos pontos de varejo, como supermercados, para o consumidor final. O projeto aprovado no ano passado teve a participação de indústrias de leite e definiu aumento de ICMS nas duas operações. Pelo texto original, o ICMS passa para 17% a partir desta sexta-feira, 1º, tanto na venda das indústrias aos supermercados, quanto na transação do ponto de venda para o cliente.
 
O gerente de Fomento de Leite da Copérdia, Flávio Durante, comenta que esse aumento não impacta diretamente o produtor de leite. “O leite é um produto da Cesta Básica e é atribuído a ele 7% de ICMS e tem uma proposta que do Governo do Estado já passou pela Alesc para tributar o leite em 17%, no meu ponto de vista se nada for feito, a partir de 1º de Abril essa nova lei vai tributar o leite em 17% de ICMS, Mas vai tributar o leite na indústria, e diretamente não vai afetar o produtor”, explica Flávio.
 
“A indústria que vende o leite e os derivados com 7% de ICMS vai passar vender com 17% de ICMS, isso vai fazer com que o preço do leite ao consumidor fique muito elevado e logicamente vai interferir no consumo e indiretamente vai interferir também lá na produção, lá no produtor”, argumenta Flávio. “Então, no nosso ponto de vista não deveria ter esse aumento, o leite é um alimento da cesta básica e deveria manter o status atual de 7%, pois com a nova alíquota vai afetar o consumidor”, finaliza Flávio Durante.
 
A Secretaria da Fazenda informou que a intenção é tornar a produção do Estado mais competitiva, mas não informou ainda se haverá alta de preço ao consumidor final e de quanto vai ser. Mas como a alíquota ao consumidor hoje é de 12%, mas com descontos fica em 7%, o aumento para 17% significará alta superior a 13% ao consumidor, calcula a Associação Catarinense de Supermercados (Acats). (Rádio Rural)

MAPA vai regular mercado de alimentos feitos de planta e quer que o país seja referência global para o segmento
 
Afirmação foi feita durante painel sobre inovações na Expomeat, III Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal, em São Paulo.
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deu mais um importante passo em direção à consolidação do setor de proteínas alternativas brasileiro. Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, anunciou que o órgão vai regular o mercado de produtos feitos de plantas (plant-based). O objetivo é garantir as condições necessárias para a concorrência justa entre os alimentos de origem vegetal e seus análogos animais. 
 
A notícia chega pouco tempo depois da divulgação dos resultados da Tomada Pública de Subsídios, que recebeu entre os meses de junho e setembro do ano passado, contribuições da sociedade sobre diversos aspectos relacionados à regulação desse mercado. No total, foram recebidas 332 respostas, indicando, entre outros pontos, que consumidores e entidades do setor de alimentos enxergam benefícios na medida. “Temos plena convicção da coexistência das duas fontes (vegetal e animal). Ambas vão crescer e há espaço para ordenar esse mercado enquanto ele está crescendo”, disse. 
 
Para Alexandre Cabral, diretor de políticas públicas do The Good Food Institute Brasil, um marco regulatório adequado pode representar uma enorme vantagem para o surgimento de novos empreendimentos nacionais e atrair investimentos estrangeiros. “Um grande volume de investimento vem sendo destinado a empresas deste mercado no exterior e também no Brasil. O cenário é promissor e o momento é oportuno para políticas públicas pró-investimento. O Brasil pode sair na frente como um dos primeiros países a regular esses mercados, desenhando instrumentos que integrem suas políticas agrícola, científica, tecnológica e industrial.”, comenta. 
 
O GFI Brasil, em parceria com o Ital, desenvolveu um estudo regulatório com orientações sobre como o mercado de produtos feitos de planta pode ser normalizado. O documento ainda é confidencial, mas será lançado ao público ainda no primeiro semestre de 2022. (GFI Brasil)



 

12ª edição Fórum MilkPoint Mercado: é AMANHÃ, participe!
 
Amanhã começa a 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, com o tema “O mercado do leite se recuperando: o que esperar diante das incertezas mundiais?” em dois encontros online, nos dias 05 e 06 de abril, discutiremos relevantes pautas para todos os agentes do setor lácteo.
 
Confira abaixo a programação completa do evento: 
 
Bloco 1. Cenário de mercado para 2022 (05/04)
 
  • 13h00-13h50 Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
  • 13h50-14h00 Abertura, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
  • 14h00-14h30 Ambiente econômico 2022, Luís Otávio Leal – Economista Banco Alfa 14h30-15h00 Consumo: como terminou 2021 e como começou 2022 - Mikael Quialheiro, Nielsen
  • 15h00-15h20 Cenário de mercado internacional: o que muda e pode mudar com a atual conjuntura política? - Andres Padilla – Rabobank
  • 15h20-15h50 Cenários para o mercado lácteo para 2022, Valter Galan. Sócio do MilkPoint Mercado
  • 15h50-16h20 Perguntas
  • 16h20-16h30 Break
 
Bloco 2. O futuro das relações indústria-produtor de leite (05/04)
 
  • 16h30-16h40 Abertura, Valter Galan, Sócio do MilkPoint Mercado
  • 16h40-17h00 É hora de repensar a nossa cadeia? Como as tendências de mercado e a tecnologia podem transformar a relação produtor indústria?, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
  • 17h00-17h40 Mesa redonda: qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão da indústria - Renê Machado - Nestlé, Cícero Hegg - Tirolez, José Antônio Bernardes - Embaré e Lutz Lima - Laticínio DaVaca
  • 17h40-18h10 Debates, perguntas, conclusões do primeiro dia
 
Bloco 3. O futuro das relações indústria -produtor de leite (06/04)
 
  • 13h00-13h50 Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
  • 13h50-14h00 Abertura, Vinicius Nardy, MilkPoint Mercado
  • 14h00-14h40 Mesa Redonda: Qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão do produtor - Roberto Jank Jr. - Agrindus, Geraldo Borges - Abraleite, Cássio Vinícius Vieira, Produtor de Leite
  • 14h40-15h10 A agenda de sustentabilidade e como ela pode afetar as relações entre os agentes da cadeia láctea, – Henrique Borges, Diretor de Compras Leite da Danone 15h10-15h40 Perguntas
  • 15h40-15h50 Break
 
Bloco 4. Novos produtos: onde cresce a cadeia láctea no Brasil? – Oferecimento Tetra Pak (06/04)

  • 15h50-16h00 Abertura, Juliana Santiago, MilkPoint Mercado
  • 16h00-16h30 Compostos lácteos: características e oportunidades de mercado - Gustavo Soares, Latté Foods
  • 16h30-16h45 E-commerce: oportunidades e desafios para a indústria do leite, Arthur Campos - Tetra Pak
  • 16h45-17h05 Caminhos para o crescimento na indústria do queijo – o caso da Queijos Ipanema - Raul Menocci, Ipanema
  • 17h05-17h25 Caminhos para o crescimento na indústria do queijo – o caso da Ultra Cheese, Edson Martins, Ultra Cheese
  • 17h25-18h00 Perguntas e Debate
  • 18h00-18h10 Encerramento
A 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado está imperdível! Não fez sua inscrição? Ainda dá tempo de participar, clique aqui e faça a sua inscrição! Se você planeja melhorar os resultados de seu negócio após um 2021 de tantas tempestades para os lácteos, não deixe de participar! 
 
DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição >> Adquira o seu ingresso clicando aqui.

Jogo Rápido 

IN obriga a contratar veterinário
Entra em vigor hoje a Instrução Normativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) que regulamenta a realização de eventos agropecuários no Rio Grande do Sul. A IN 29/2021 estabelece que os responsáveis técnicos por rodeios, leilões, exposições e feiras de animais devem ser veterinários com inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Eles também devem ser habilitados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e comprovar treinamentos no Serviço Veterinário Oficial. Eduardo Geyer, analista estadual agropecuário da Seção de Inspeção Sanitária em Eventos Agropecuários da secretaria, explica que o procedimento passa a ser adotado por exigência do próprio Mapa, no conjunto de medidas que possibilitaram que o Estado atingisse o status de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Segundo Geyer, esta certificação valorizou a pecuária estadual e elevou a qualidade e o aprimoramento dos mecanismos de fiscalização, defesa e vigilância sanitária animal. (Correio do Povo)

 

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